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Uroanálise: Coleta e Cultura de Urina

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Autora: Eduarda C.
Área de Estudo: Microbiologia
Propósito: Resumo rápido
Uroanálise
Introdução
Os exames com cultura da urina
são os mais frequentes na rotina
laboratorial de microbiologia e precisam
ser feitos respeitando uma série de
critérios rigorosos. É um tipo de exame
que permite identificar mais do que
afecções do sistema urinário, mas
também de ordem sistêmica.
Além de ter vantagens em
relação a sua facilidade de coleta e
manejo, também tem baixo custo, curto
período de realização e pode ser usado
para vários tipos de análise. Desde o
início, na coleta da amostra é preciso ter
cuidado específico, cada método de
coleta garante certo nível de assepsia e
contaminação (JOVILIANO, 2018).
Procedimento
Existem três formas de realizar
esse procedimento, o primeiro, por
micção espontânea, é o com maior risco
de contaminação, uma vez que a urina
tem contato com o meio externo, além
de haver a interferência dos canais
urinários, no sentido de que se a coleta
for feito a partir do primeiro jato de
micção o conteúdo da urina pode ter
interferência da uretra, quando colhido
do último jato pode ter material que
estava sedimentado na bexiga,
alterando as proporções e com isso o
diagnóstico, dessa forma, quando feita
coleta por micção espontânea
recomenda-se que seja realizada nos
jatos intermediários (FEITOSA, 2014).
A segunda forma de coleta se dá
por cateterismo vesical, que consiste em
introduzir a sonda pelo canal urinário até
a bexiga, é preciso desconsiderar o
volume inicial, pois este contém a
porção que estava na uretra ou vagina
(nas fêmeas) (FEITOSA, 2014).
A última forma, por cistocentese,
é a que propicia uma amostra mais
condizente com o estado do animal e
que sofre menor interferência do meio,
pois é realizada por meio de uma punção
com agulha fina diretamente na vesícula
urinária, viabilizando todo material
coletado. Assim, a interpretação precisa
considerar as informações do método de
coleta e o médico veterinário que for
fazer a análise precisa ter ciência das
interferências que elas podem ter
sofrido (FEITOSA, 2014).
Conservação
O material biológico deve ser
acondicionado em frasco previamente
esterilizado, para posterior fechamento
hermético, é recomendado que sua
análise seja feita em 40 minutos após a
coleta, no máximo duas horas, sendo
que as amostras precisam ser
conservadas em ambiente refrigerado
até a análise (FEITOSA, 2014).
Cultura
A preparação para cultura pode
ser feita em meio sólido em placa de
petri por esgotamento ou inundação,
sendo a inundação método mais simples
e usual.
A semeadura por indução
consiste em despejar sobre a placa de
petri certa quantidade urina e
movimentar a placa para que a micção
entre em contato com tod superfície,
caso haja muito líquido na placa pode se
retirar o excesso, após isso a cultura fica
em incubadora de 35 a 37ºC por sete
dias.
Os meios para esse tipo de
cultura são bastante variados e
dependem da disponibilidade financeira
do laboratório. Os mais recomendados
são Ágar Sangue e um meio seletivo
para bacilos Gram-negativos, mas pode
ser utilizado o meio geral CLED ou
seletivo para bactérias Gram-positivas
Ágar Colistina Ácido Nalidíxico (Ágar
CNA) (FRANCO, 2017).
Prossegue para a contagem de
colônias, coloração e identificação
microscópica, pelo padrão do
laboratório.
Referências
FEITOSA, Francisco Leydson
F..Semiologia Veterinária: A Arte do
Diagnóstico. São Paulo: Roca, e. 3, 2014.
ISBN 978-85-4120454-5
FRANCO, Vanessa Caxeta. Exame
Laboratorial da Urina e Urocultura: Uma
Visão Geral. São José do Rio Preto:[s.n],
2017. Disponível em:< https://www.cie
ncianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGE
NS/biblioteca-digital/microbiologia/avali
acoes_especificas/27-EXA.PDF>.Acesso
em 13 set. 2021.
JOVILIANO, Renata Dellalibera.
Uroanálise: Abordagens Gerais. São
Paulo:[s.n], 2018. Disponível
em:<https://azdoc.tips/documents/uroana
lise-5c14c5c53bd71 >.Acesso em: 13
set. 2021.

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