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Tema: Polinização, fecundação e formação do fruto; Origem, constituição e -germinação da semente; Comparação dos ciclos biológicos das plantas (clorofíceas até as angiospérmicas); A flor – é o principal órgão de reprodução dos vegetais. Flor completa ou hermafrodita. Polinização – é o processo de transferência de grãos de pólen do androceu (antera) para o gineceu (estigma) das flores, possibilitando a fecundação da flor e, posteriormente, o desenvolvimento do fruto. Tipos de polinização I. Polinização directa ou autopolinização – Quando os grãos de pólen caem da antera para o estigma da mesma flor. II. Polinização cruzada – quando os grãos de pólen caem da antera para o estigma da outra flor podendo ser da mesma planta ou não da mesma espécie. III. Anemofilia: Quando a polinização ocorre através do vento. É comum em plantas com flores pequenas e discretas. As flores possuem filetes longos e flexíveis que facilmente oscilam com o vento IV. Hidrofilia: Quando a polinização ocorre através da água. Geralmente está associada com plantas aquáticas. Pode ocorrer na superfície ou sob a água. Nesse tipo de polinização, o grão de pólen flua ou boia até encontrar o estigma. V. Entomofilia: Quando os insetos são os agentes polinizadores. Pode ser realizada por abelhas, moscas, besouros, borboletas e vespas. VI. Artificial - Este tipo de polinização, tem como agente polinizador o homem, que transporta os elementos reprodutores da flor consciente ou inconscientemente. Se consciente, os transportam com objectivos bem específicos, seja para cruzar plantas com o objetivo de adquirir melhorar a variedade das plantas. Agentes de polinização: A polinização geralmente, é efectuada pelos Insectos, vento e animais (aves, Beija-flor), que ao roçarem pelas anteras, transportam grãos de pólen, aderidos ao corpo, ate aos estigmas. Os agentes de polinização podem ser classificados em: i. Ornitofilia: Quando o pólen é transportado por aves. Nesse tipo de polinização destaca-se o beija-flor. ii. Quiropterofilia: Quando morcegos são agentes polinizadores. https://www.todamateria.com.br/abelhas/ Características da polinização Entomógama (feita por insectos). i. Presença de pétalas grandes, vistosas e perfumadas; ii. Nactários, ou seja, estrutura que produzem secreções açucaradas. A polinização cruzada, é observada em flores unissexuadas de onde ocorre o transplante dos grãos de pólen de uma flor masculina (do androceu) para o estigma da flor feminina. Durante a polinização, os grãos de pólen caem no estigma, ficando ai aderidos, pois o estigma é recoberto de uma secreção açucarada e oleosa. Quando as condições forem favoráveis, cada grão de pólen germina formando um tubo polínico, por onde passara a célula reprodutora masculina, que cresce graças as substancias nutritivas do estigma. Fecundação – é o processo da união das células germinativas masculinas e femininas dando origem ao ovo ou zigoto. Durante o crescimento do tubo polínico (gametófito ♂), o núcleo germinativo experimenta uma mitose, originando dois gâmetas masculinos desprovidos de organelos locomotores. Quando o tubo polínico atinge o ovário, penetra num óvulo através do micropilo e o núcleo vegetativo desorganiza-se. Ao entrar na micrópila e atingir o saco embrionário, o tubo polínico, que carrega os dois gâmetas masculinos e o núcleo vegetativo, adentra uma sinérgide (células auxiliares menores). Essa célula degenera-se e os gâmetas são descarregados. Um núcleo de um gâmeta masculino une-se com o núcleo da oosfera constituindo uma célula diplóide, o ovo ou zigoto e outro gâmeta masculino conjuga-se com os dois núcleos polares da célula central do saco embrionário germinativo (gametófito ♀) formando o núcleo triplóide da célula-mãe do albúmen ou célula-mãe do endosperma secundário. Dai a designação dupla fecundação. Esquema de polinização e fertilização nas Angiospérmicas Formação da Semente A semente é o óvulo fecundado e desenvolvido, sendo formada pelos tegumentos, o endosperma primário e o embrião. A partir do zigoto forma-se o embrião e um dos dois cotiledónes. A partir de núcleo 3n origina-se o tecido de reserva, endosperma secundário. A semente completa apresenta: Tegumento ou casca: possui duas camadas: testa (externa) tegmen (interna); Amêndoa; embrião e cotiledónes (um a dois) mais o endosperma. De acordo com os cotiledónes, o endosperma podem-se distinguir três tipos de sementes nas angiospermas. Sementes com apenas um cotiledónes, sem reserva, cuja função e reabsorver as substancias nutritivas do endosperma para garantir o desenvolvimento do embrião. Ex: trigo, milho, coco, Sementes com dói cotiledónes ricos em reservas, mas endospermas reduzido. Ex: feijão, amendoim. Sementes com dois cotiledónes sem reserva, mas endosperma muito desenvolvido, rico em amido e óleos. Ex: Semente de Ricinus. Corte transversal da semente de feijão Corte transversal da mente do milho Comparação dos ciclos biológicos das plantas (clorofíceas até as angiospérmicas); Numa abordagem comparativa de ciclos de vidas das várias espécies vegetais abaixo: Árvore Fruteira Após a observação dos vários ciclos conclui se que todas as plantas vasculares são oogâmicas, ou seja, possuem grandes oosferas imóveis e pequenos anterozoides/gametas, que nadam ou são conduzidos até a oosfera. Além disso, elas possuem ciclos nos quais duas fases (indivíduos) são apresentadas, uma haploide, o gametófito, e outra diploide (2n) - o esporófito. A essa característica do ciclo de vida, comum a todas as plantas, denominamos diplobionte: ocorrendo meiose na formação dos esporos. A unidade de organização biológica dos grupos de plantas considerados traduz-se por várias características, podendo destacar-se: A alternância de fases nucleares, consequência da complementaridade entre os fenómenos de meiose e de fecundação. A alternância de gerações (geração gametófito e geração esporófito) – seres haplodiplontes. A alternância de gerações é consequência da meiose pré-espórica. A meiose origina esporos (isosporos ou heterosporos) que ao germinarem, produzem gametófitos haplóides, onde se formam gâmetas que por fecundação originam o zigoto – inicio de uma geração esporófita. Relativamente às tendências evolutivas nos diferentes grupos de plantas, podem destacar-se alguns aspectos fundamentais: Desenvolvimento progressivo da diplofase e progressiva redução da haplofase, do que resulta na maior diversidade genética, possibilitando melhor capacidade de adaptação ao meio. Nas Briófitas, como os musgos. O gametófito é a planta adulta, vivendo o esporifito na dependência dele; Existe proteção de células reprodutoras, pois há anterídeos e arquegónios; A fecundação é dependente da água. Nas plantas vasculares sem semente como os Fetos A planta adulta pertence à geração esporófita, que é muito desenvolvida; A geração gametófita, embora fotossintética, é muito simples e tem curta duração; A maioria são isospóricas, mas em algumas surge pela primeira vez a heterosporia; A fecundação é dependente da água. Nas plantas vasculares com sementes: Há redução progressiva da geração esporófita, ficando os gametófitos dependentes dos esporófitos e protegidos por eles; Os grãos de pólen são dispersos pelo vento (Gimnospérmicas) ou, já num estado mais evoluído (Angiospérmicas), pelos animais, nomeadamente insectos; A fecundação é independente da água, pois existe uma estrutura, o tubo polínico, através da qual o gâmeta masculino chega à oosfera; A existência de sementes permite que o embriãose mantenha vivo ate que surjam condições propicias à continuação do seu desenvolvimento; As reservas de alimento que as sementes contem são utilizadas pelos embriões durante o inicio do desenvolvimento; Com o aparecimento da flor surge uma grande especialização ao nível dos mecanismos que asseguram um máximo de eficiência na troca de informação genética. Vários elementos conduziram à evolução do óvulo, entre os quais podemos citar: 1) Formação de um tegumento que envolve completamente o megasporângio, exceto a micrópila; 2) Redução do número de células-mães para uma por megasporângio; 3) Sobrevivência de apenas um dos quatro megásporos da tétrade; 4) Retenção do megásporo dentro do megasporângio; 5) Formação de um gametófito altamente reduzido no interior do megásporo (megametófito endospórico) 6) Desenvolvimento do embrião no interior do megagametófito Síntese Tema: Reino animal: Características gerais; Filos do reino animal: Animais acelomados: Filo Porífera. Espongiários (esponja): Características gerais; Reino animal: Características gerais Eucariontes: células com núcleo diferenciado, ou seja, envolvido por membrana; Heterótrofos por ingestão: necessitam ingerir outros seres vivos, pois não produzem o próprio alimento; Pluricelulares: corpo formado por muitas células com funções específicas; Aeróbicos: respiram o oxigénio que retiram do ar ou da água, conforme o meio em que vivem; A reprodução é sexuada, ou seja, envolve a união de gâmetas. Mas alguns invertebrados fazem de modo assexuada. Não possuem celulose e clorofila (aclorofilados), uma característica que os diferencia dos vegetais; Possuem tecidos e órgãos, com exceções dos filos mais simples como os Poríferos; Presença da blástula: esfera de células, oca, com líquido no interior. É a segunda fase de segmentação das células no desenvolvimento embrionário depois da formação do zigoto (mórula- blástula-gástrula-nêurula). Presença de Celoma, uma cavidade embrionária presente em todos os vertebrados, sendo que os platelmintos são pseudocelomados e os poríferos não possuem; https://www.todamateria.com.br/celulas-eucariontes/ https://www.todamateria.com.br/reproducao-sexuada/ https://www.todamateria.com.br/reproducao-assexuada/ https://www.todamateria.com.br/celoma/ A maioria dos animais tem simetria bilateral: duas metades do corpo simétricas. Também pode acontecer a simetria radial (vários planos longitudinais a partir do centro do corpo, exemplo: equinodermos) ou ainda ausência de simetria (esponjas). As esponjas (filo porífera), pela sua simplecidade anatómica, são muito diferentes de todos os outros animais. por isso, muito zoólogos formam com elas o sub-reino Parazoa, incluindo todos os outros filos no sub-reino Eumatozoa Animais acelomados, pseudocelomados e celomados. Animais Triblásticos diferenciam-se também por apresentar ou não cavidade corporal, alem da Cavidade digestória. Celoma: cavidade interna, preenchida por líquidos e que circunda o intestino e os demais órgãos. a) Animais Celomados apresentam uma cavidade totalmente revestida por Mesoderme. São os Moluscos, anelídeos, artrópodes, equinodermas e cardados. Os acelomados - não apresentam uma cavidade interna, mas este espaço está totalmente preenchido por um tecido de revestimento. Neles, todo espaço entre ectoderme e endodorme é preenchido por um tecido originado no mesoderma, a mesêquima b) Animais acelomados: os platelmintes (Tânia ou solitárias). c) Animais Pseudocelomados – apresentam uma cavidade corporal entre a mesoderma e endoderme chamada pseudoceloma. e são os Nematóides Filo Poríferos ( espongiários ou esponjas) Características gerais Os espongiários apresentam as seguintes características: São animais de corpo em forma de vaso; Corpo perfumado – com poros, canais e câmaras onde circula a agua; São animais aquáticos, a maioria marinhos; São sésseis (não se movem) e podem viver sozinhos ou em colónias; Apresentam simetria radiada ou assimétrica; Corpo constituído por: a) Epiderme; b) Camada de coanócitos a revestir as cavidades internas; c) Mesogleia entre as duas camadas anteriores; Esqueleto formado por espículas calcarias ou siliciosas, ou por fibras de esponjas, ou ainda pela associação de espículas e de esponjas; Ausência de verdadeiros tecidos e órgãos; Digestão intracelular; Entrada de oxigénio e eliminação das excreções por difusão directa; Reprodução assexuada ( brotamento e formação de gêmulas) e reprodução sexuada. Existem mais de 8000 espécies diferentes de esponjas descritas atualmente, as quais variam em cores e formatos Tipos de esponjas O corpo das esponjas apresenta diferentes organizações, sendo possível observar três tipos estruturais diferentes. Vejamos a seguir um pouco mais sobre esses três tipos de esponjas: I. Asconoide ou tipo Áscon: é o tipo mais simples, sendo observada uma parede fina, perfurada por poros, os quais se abrem na espongiocele. Esta se abre no ósculo. Normalmente, esponjas com essa estrutura tendem a ser pequenas. II. Siconoide ou tipo Sícon: possuem corpo mais complexo, havendo dobras nas paredes. Nesse grupo, os coanócitos não revestem a espongiocele, sendo observados em canais radiais. III. Leuconoide ou tipo Lêucon: tipo mais complexo de esponja, apresentando um grande grau de pregueamento do corpo. Possui diversos canais e, usualmente, o átrio desaparece ou se apresenta bem reduzido. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/colonia-uma-relacao-ecologica.htm
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