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O que é a Senacon A Secretaria Nacional do Consumidor – Senacon, criada pelo Decreto 7.738, de 28 de maio de 2012, tem suas atribuições estabelecidas no art. 106 do Código de Defesa do Consumidor e no art. 3º do Decreto n° 2.181/97. A atuação da Senacon concentra-se no planejamento, elaboração, coordenação e execução da Política Nacional das Relações de Consumo, com seguintes objetivos: (i) garantir a proteção e exercício dos direitos consumidores; (ii) promover a harmonização nas relações de consumo; e (iii) incentivar a integração e a atuação conjunta dos membros do SNDC. Dentre as ações estruturantes da Secretaria, destacam-se o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor – Sindec, as atividades da Escola Nacional de Defesa do Consumidor, as ações voltadas à proteção da Saúde e Segurança do Consumidor, a repressão às práticas infrativas e o aperfeiçoamento das políticas regulatórias. Com o objetivo de ampliar a efetividade da Política Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor, a atenção da Senacon está voltada à análise de questões que tenham repercussão nacional e interesse geral. A Secretaria também representa os interesses dos consumidores brasileiros e do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) junto a organizações internacionais, como Mercosul, Organização dos Estados Americanos (OEA), entre outras. DECRETO Nº 7.963, DE 15 DE MARÇO DE 2013 – Plano Nacional de Consumo e Cidadania – Câmara Nacional das Relações de Consumo Decreto 7.738, de 28 de maio de 2012 – Secretaria Nacional do Consumidor Artigos 4º e 5º CDC Princípios Confiança1. Veracidade das informações - dica de filme Jardineiro Fiel2. Isonomia que está atrelado ao equilíbrio contratual3. Transparência - Ex. Conar - Publicidade somente se denunciar- Uso abusivo do neuromarketing4. Exemplo: Medir papel higiênico, medir queijo = devolve dinheiro ou completa = porque tem a quebra de confiança Artigos 105 e 106 CDC – modelo a ser obedecido por órgãos públicos em geral quando da implementação e execução da Política Nacional de Defesa do Consumidor. O CDC como filosofia de defesa do consumidor ou como diretriz geral de defesa do consumidor, como sendo a coordenação da política jurídica de defesa e proteção do consumidor. A política adotada pelo CDC complementa-se com diversos diplomas legais, tratando de aspectos da defesa e proteção ao consumidor: (Agências reguladoras, mas dificilmente as agências entram no processo protegendo o consumidor e fiscalizando as cláusulas abusivas, por exemplo: A Anatel defendeu as operadoras de telefonia e não os consumidores) Saúde e vigilância sanitária;• Pesos e medidas, normalização e qualidade dos produtos;• Economia popular, usura, abuso do poder econômico, tutela ambiental do consumidor;• Política Nacional de Relações de Consumo segunda-feira, 2 de março de 2020 19:01 Página 1 de Consumidor Economia popular, usura, abuso do poder econômico, tutela ambiental do consumidor;• Preços e abastecimento; '' Quando não ocorre o crivo de produtos essenciais , não entra a questão de não poder levar tantas caixas de leite, isso é abusivo'' • Comercialização e publicidade;• Defesa do consumidor no mercado financeiro;• Defesa do consumidor no mercado de seguros;• Defesa do consumidor no mercado previdenciário;• Defesa do consumidor no mercado imobiliário;• Serviços públicos e turísticos.• Artigo 4º - objetivo da Política Nacional de Relações de Consumo é o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, as melhorias de sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, Princípios que norteiam a Política Nacional de Relações de Consumo Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo (hipossuficiência do consumidor na relação jurídica) Vulnerabilidade pode ser: Técnica ○ Econômica○ Jurídica○ Informacional○ • Não podemos confundir vulnerabilidade e hipossuficiência (este é um critério de inversão do ônus da prova em juízo, em duas hipóteses: ele não consegue prover ou os fatos alegados são tão conhecidos que nem precisa realizar a prova) • Vulnerabilidade é diferente de hipossuficiência• • Boa fé• Dignidade do Consumidor• Ação governamental por iniciativa direta, presença do Estado no mercado de consumo, garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho e por incentivo à criação e desenvolvimento de associações representativas dos interesses do consumidor. • Harmonização dos interesses dos participantes da relação de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com o desenvolvimento e tecnologia, com base na base na boa-fé e equilíbrio entre consumidores e fornecedores. • Educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto a seus direitos e deveres.• Incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de qualidade e segurança dos produtos e serviços.• Coibição e repressão eficientes dos abusos praticados no mercado de consumo (concorrência desleal, utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais, que possam causar prejuízos aos consumidores). • Racionalização e melhoria dos serviços públicos.• Estudo constante das modificações do mercado de consumo.• Página 2 de Consumidor Sistema Nacional de Defesa do Consumidor - SNDC Tutela administrativa do consumidor consistente no Poder de polícia instituído para atender os vários setores do Direito econômico. Decreto Federal nº 2181 de 20/03/97 (organização do SNDC). Além da proteção ao consumidor a nível administrativo, há que ser mencionado as leis que complementam a proteção relativa a esses direitos: Lei 7.347 de 24/07/85 - Lei de Ação Civil Pública - defesa por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, paisagístico e dá outras providências (de cunho processual). Lei 9.099 de 26/09/1995 - Lei dos Juizados Cíveis e Criminais. Nos últimos anos têm sido criados vários organismos públicos e privados, com a finalidade específica de defesa e proteção ao consumidor, projetando suas experiências entre demais, em âmbito nacional, discutindo e encaminhando propostas concretas, com a fim de aperfeiçoar a defesa dos consumidores. O consumidor é aquele que não dispõe de controle sobre os bens de produção, certamente submetendo-se ao poder de controle dos empresários (titulares dos bens de produção0, portanto, imprescindível uma política uma política nacional que defenda os consumidores através de instrumentos administrativos e de defesa, restabelecendo o equilíbrio entre consumidor e fornecedor - harmonia econômica. Ação governamental Estadual : PROCON's (Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor - Sistema Estadual de Proteção ao Consumidor) existentes praticamente em todos os estados da federação - órgão integrante do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, diretamente ligado à Secretaria do Estado de Defesa do Consumidor. 5. Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor diversos estados da federação contam com promotores públicos que se dedicam à defesa individual ou coletiva dos interesse e direitos dos consumidores, sendo que de forma coletiva poderão instaurar inquérito civil e a propositura da ação civil pública - Lei 7.347/85. Delegacias especializadas - polícia especializada nas investigações de delitos contra as relações de consumo. Juizados Especiais e Vara Especializadas - Juizados Especiais Cível e Criminal para processar e julgar os crimes ou infrações dos direitos do consumidor, varas especializadas em São Paulo, através de uma alteração no Código de Divisão Judiciária daquele estado. Federal: Secretaria de Direito Econômico e seu Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor; Comissão Permanente de Proteção e Defesa do Consumidor - todos pertencentes ao Ministério da Justiça. 6. Municipal: em alguns municípiosbrasileiros já foram criados órgãos especiais de defesa e proteção do consumidor.7. Setor privado: associações civis de defesa e proteção dos direitos do consumidor, prestando serviços relevantes, bem como pelo IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) - dedicado ao ajuizamento de ações coletivas na defesa do consumidor em juízo. Algumas empresas criaram departamentos de defesa do consumidor, como marketing empresarial e de defesa do consumidor. 8. Internacional: IOCU - Organização internacional dos consumidores, organização consultiva da ONU, com sede em Haia, congrega as associações civis de proteção e defesa do consumidor pelo mundo. 9. * artigo 170 CF/88 - propicia o livre mercado e a livre concorrência, contudo deve o estado intervir nos casos de Página 3 de Consumidor * artigo 170 CF/88 - propicia o livre mercado e a livre concorrência, contudo deve o estado intervir nos casos de abuso de poder econômico, protegendo os consumidores através de uma política defensiva e preventiva. Outras formas de intervenção preventiva: Marketing de defesa do consumidor pelas empresas que criam departamentos próprios;• Convenção coletiva de consumo - artigo 107 CDC;• Controle de qualidade e mecanismos de atendimento para as próprias empresas;• Material informativo emitidos pelos PROCON's, entidades privadas e pelos próprios fornecedores, diminuindo possíveis litígios consumeristas. • Bibliografia para consulta: Código de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto. Forense Universitária: 1999, 6º edição. José Geraldo Brito Filomeno. Manual de Direitos do Consumidor. Atlas: 2001, 5ª edição. Dos Direitos Básicos do Consumidor A variedade de normas que tutelam o consumidor, pertence não somente ao direito civil e comercial, como também ao direito administrativo, penal e processual, inclusive constitucional, pois estendeu a tutela desses direitos aos interesses denominados difusos, no que erigiu os consumidores à categoria de titulares de direitos constitucionais fundamentais – art. 5º, XXXII CF/88. Há grande dificuldade em delimitar-se o campo de atuação do designado direito do consumidor, levando a doutrina preponderante a entender que tudo atualmente está inserido como direito do consumidor: o direito à saúde e á segurança; o direito de defender-se da publicidade enganosa; o direito de exigir as qualidades e quantidades prometidas e pactuadas; o direito de informação sobre os produtos e serviços e suas características, sobre o conteúdo dos contratos e a respeito dos meios de proteção e defesa; o direito à liberdade de escolha e à igualdade na contratação; o direito de intervir no conteúdo do contrato; o direito de não submeter-se às cláusulas abusivas; o direito de reclamar judicialmente o descumprimento total ou parcial ou defeituoso dos contratos; o direito de requerer indenizações pelos danos e prejuízos causados pelos vícios dos produtos ou serviços; o direito de associar- se para defesa e proteção de seus interesses; o direito de voz e representação em todos os organismos que afetem diretamente seus interesses; o direito como usuário da prestação de serviços públicos e por fim a proteção ao meio ambiente. Artigo 4º CDC – Normas principiológicas ou narrativas * Caput – princípios da transparência e boa-fé * reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo – princípio da vulnerabilidade, da informação. * ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: princípio da liberdade de escolha e da intervenção estatal nas relações jurídicas privadas a) por iniciativa direta; b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; c) pela presença do Estado no mercado de consumo; d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho. * harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores – princípios da igualdade (formal e material), boa-fé, informação Página 4 de Consumidor relações entre consumidores e fornecedores – princípios da igualdade (formal e material), boa-fé, informação (veracidade e transparência) * educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo – princípio da informação (veracidade e transparência) * incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo – princípio da confiança e da segurança. * coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores; * racionalização e melhoria dos serviços públicos – princípios da adequação e da continuidade * estudo constante das modificações do mercado de consumo. Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros: I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente; II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor. Artigo 6º CDC - Para a implementação dos direitos básicos do consumidor devem ser observadas as seguintes recomendações internacionais: Aperfeiçoamento da defesa dos consumidores, ampliando e facilitando o acesso à justiça;• Massificação da educação do consumidor, através de uma abertura de novas frentes de divulgação no sistema educacional formal, dividindo e multiplicando experiências educativas; • Esforços para alcançar a melhoria da qualidade de produtos de alimentação e nutrição, voltado à saúde e segurança dos consumidores, bem como à fiscalização do cumprimento dessas obrigações; • Do consumo sustentável e do desenvolvimento sustentado: o desenvolvimento de um país deve ser analisado nos limites e possibilidades de desenvolvimento e nos hábitos de consumo da população, avaliando-se em especial os níveis de sustentação ambiental. "uma sociedade com hábitos de consumo racionais e sustentáveis estará melhor preparada para definir estratégias de desenvolvimento com os princípios ambientais". (in Revista Consumidores e Desarrollo, Santiago - Chile, 1996, p. 4) • Guile lipovestky - a moda dita• Direitos essenciais previstos no artigo 6º CDC: Proteção da vida, saúde e segurança: em decorrência de tal direito, o Código elenca normas que exigem, informações específicas sobre os riscos de produtos e serviços que poderão colocar em risco a integridade física dos consumidores e terceiros não envolvidos na relação de consumo - ver artigos 8º a 17º do CDC. Além das informações específicas são os fornecedores obrigados a retirar de circulação e comercialização produtos que possam causar danos irreversíveis aos consumidores, informando as autoridades públicas e inclusive, ressarcindo os consumidores ou terceiros que tenham sofrido prejuízo pelo simples fato de terem colocado à disposição produtos 10. Página 5 de Consumidor consumidores ou terceiros que tenham sofrido prejuízo pelo simplesfato de terem colocado à disposição produtos ou serviços perigosos. Educação do consumidor: educação formal no ensino particular ou público, levando conhecimento e noções básicas dos serviços administrativos de defesa dos direitos dos consumidores, bem como a forma de conservação dos produtos (alimentos, remédios), a reciclagem (consumo sustentável); educação informal de responsabilidade dos fornecedores, através de controle da qualidade e de seus serviços de informação ao consumidor, serviço de marketing; informação através dos órgão públicos e associações de defesa dos consumidores (entidades privadas) através de material lúdico, informativos, livretos ou cartilhas, encontros ou simpósios. 11. Informação sobre produtos e serviços: detalhamento expresso das especificações corretas da qualidade, quantidade, composição, características, preço, riscos que apresentem, sendo este aspecto obrigação de fornecedores de produtos e serviços (dever de informar). 12. Publicidade enganosa e abusiva, práticas comerciais condenáveis: proteção conferida ao consumidor (ver artigos 30 a 38 do CDC), em especial com o Código trata da oferta vinculante (artigos 30 a 35 do CDC) e da publicidade enganosa e da publicidade abusiva (artigos 36 a 38 do CDC), bem como condenando as práticas de condutas comercias (Seções IV, V, VI do Capítulo V do CDC). 13. Instituto Alana Tcc = acabar com a publicidade de cerveja- Cláusulas contratuais abusivas: objetivo de amparar o consumidor contra os contratos, em espacial os "contratos de adesão", podendo conter cláusulas iníquas e abusivas. O conteúdo das regras e imposições aos contratos de consumo está previsto nos artigos 46 a 54 do CDC. 14. Preservação e reparação de danos individuais e coletivos e acesso à justiça: oportunidade de os consumidores fazerem valer os seus direitos e interesses, sobretudo de natureza coletiva, mediante órgãos administrativos, instituições particulares e Ministério Público, entidade com legitimidade processual para buscar a tutela jurisdicional dos consumidores, sem prejuízo das demandas individuais de cada consumidor. O trabalho preventivo fica a cargo dos órgãos governamentais (PROCON's) e associações ou entidades privadas de defesa dos consumidores, como também pelos próprios fornecedores que têm a obrigação de informar as condições dos produtos e serviços a disposição dos consumidores. 15. Inversão do ônus da prova: aliada à culpa objetiva, advinda da responsabilidade objetiva adotada pelo CDC (Teoria do Risco), o consumidor ao sofrer um prejuízo ou acidente de consumo, não estará obrigado a provar a ação, o dano e o nexo de causalidade decorrente do ato danoso praticado pelo fornecedor, havendo, portanto, uma inversão no ônus da prova, competente ao fornecedor fazer prova em contrário às alegações do consumidor. 16. Participação dos consumidores na formulação de políticas que os afetem: tal dispositivo do CDC sofreu o veto presidencial, sendo que o seu objetivo era o de se dar a oportunidade de participação das entidades representativas dos consumidores nas discussões de projetos de lei de interesse dos consumidores. No entanto foi suprimido do texto original, situação que podemos julgar como afronta ao princípio democrático de nosso Estado. 17. Prestação de serviços públicos: o Poder Público ao prestar serviços públicos mediante o pagamento de tarifas ou preços públicos pelos consumidores, está adstrito às normas consumeristas (ver artigo 22 do CDC). 18. Artigo 7º CDC - Fontes dos direitos do consumidor O Direito do Consumidor cuida-se de um microssistema jurídico, pois convive com outros institutos preexistentes dentro do próprio Código de Defesa do Consumidor, bem como cria um enforque próprio tais como os vícios redibitórios, responsabilidade civil, teoria geral dos contratos e tutela coletiva dos consumidores, portanto o que ocorre com o direito consumerista é uma sistematização dos demais ramos do Direito (penal, civil, administrativo e parte do processual) diretamente adaptados aos direitos dos consumidores. São fontes do direito do consumidor: Os tratados e convenções internacionais de que o Brasil seja signatário;• Página 6 de Consumidor Os tratados e convenções internacionais de que o Brasil seja signatário;• Leis ordinárias internas;• Regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes;• Princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade.• Bibliografia para consulta: Código de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto. Forense Universitária: 1999, 6ª edição. José Geraldo Brito Filomeno. Manual de Direitos do Consumidor. Atlas: 2001, 5ª edição. Claudia Lima Marques. Manual de Direito do Consumidor. Editora Revista dos Tribunais. 2007. Antônio Carlos Efing. Fundamentos do Direito das Relações de Consumo. Ed. Juruá: 20004, 2ª Ed. Qualidade de Produtos e Serviços, da Prevenção e da Reparação dos Danos 1. Da Proteção à Saúde e Segurança Art. 8° CDC - Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito. Em se tratando de produto industrial, ao fabricante cabe prestar as informações a que se refere este artigo, através de impressos apropriados que devam acompanhar o produto – princípio da informação – veracidade e transparência. Art. 9°CDC - O fornecedor de produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à saúde ou segurança deverá informar, de maneira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou periculosidade, sem prejuízo da adoção de outras medidas cabíveis em cada caso concreto – retirada do produto de circulação e conseqüente reparação dos danos causados aos consumidores ou mesmo o “recall”. Art. 10 CDC - O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança. § 1° O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários. “RECALL” § 2° Os anúncios publicitários a que se refere o parágrafo anterior serão veiculados na imprensa, rádio e televisão, às expensas do fornecedor do produto ou serviço. § 3° Sempre que tiverem conhecimento de periculosidade de produtos ou serviços à saúde ou segurança dos consumidores, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão informá-los a respeito. 2. Tipologia das Imperfeições – VER: Antônio Carlos Efing. Fundamentos do Direito das Relações de Consumo – Consumo e Sustentabilidade. Páginas 171-177. Bibliografia para consulta: Código de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto. Forense Universitária: 1999, 6ª edição. José Geraldo Brito Filomeno. Manual de Direitos do Consumidor. Atlas: 2001, 5ª edição. Antônio Carlos Efing. Fundamentos do Direito das Relações de Consumo – Consumo e Sustentabilidade. Ed. Juruá: 2011, 3ª Ed. Curso de direito do consumidor – Rizzatto Nunes – Editora Saraiva – 2007. Página 7 de Consumidor Página 8 de Consumidor
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