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Sistema Nacional de Defesa do Consumidor

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Sistema Nacional de Defesa do 
Consumidor
APRESENTAÇÃO
O Código de Defesa do Consumidor instituiu um Sistema Nacional de Defesa do Consumidor 
(SNDC) com o objetivo de articular com órgãos públicos e privados que tem o dever de proteger 
o consumidor. Viabiliza a Política Nacional das Relações de Consumo que tem por objetivo o 
atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, sua saúde e sua 
segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem 
como a transparência e a harmonia das relações de consumo. Veremos nesta Unidade de 
Aprendizagem os órgãos que atuam na tutela do consumidor e as suas atribuições. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a Política Nacional das Relações de Consumo.•
Definir o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.•
Explicar as atribuições dos órgãos e das entidades de proteção e de defesa do consumidor.•
DESAFIO
Conforme o artigo 105 do CDC, integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor 
(SNDC), os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e entidades privadas de 
defesa do consumidor. O PROCON, Programa de Proteção e Defesa do Consumidor atua em 
todo o país com um grande objetivo de coibir práticas abusivas contra o consumidor.
Clique nas seguintes manchetes de jornal:
 
Cada uma das manchetes apresenta a atuação do PROCON. Identifique, a partir do Código de 
Defesa do Consumidor, quais os artigos legais que embasaram a atuação do orgão.
INFOGRÁFICO
Clique no Infográfico que o Sistema Nacional das Relações de Consumo viabilizou e organizou 
a defesa e a proteção do consumidor.
CONTEÚDO DO LIVRO
O Código de Defesa do Consumidor instituiu um Sistema Nacional de Defesa do Consumidor 
(SNDC) com o objetivo de articular com órgãos públicos e privados no dever de proteger o 
consumidor. Para conhecer mais sobre o assunto, leia o capítulo Sistema Nacional de Defesa do 
Consumidor do livro "Direito do Consumidor".
Boa Leitura.
Conteúdo:
DIREITO DO 
CONSUMIDOR
Gustavo 
Santanna 
SISTEMA 
NACIONAL DE 
DEFESA DO 
CONSUMIDOR
4
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
• Reconhecer a Política Nacional das Relações de Consumo.
• Definir o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. 
• Explicar as atribuições dos órgãos e das entidades de proteção e de defesa 
do consumidor.
INTRODUÇÃO
O Código de Defesa do Consumidor instituiu um Sistema Nacional de Defesa 
do Consumidor (SNDC) com o objetivo de articular com órgãos públicos e 
privados que tem o dever de proteger o consumidor. É através desse Sistema 
que se viabiliza a Política Nacional das Relações de Consumo, que tem por 
objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à 
sua dignidade, sua saúde e sua segurança, a proteção de seus interesses 
econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência 
e a harmonia das relações de consumo. Veremos nesta Unidade de 
Aprendizagem os órgãos que atuam na tutela do consumidor e as suas 
atribuições.
DA POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO
O artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor previu que a Política Nacional 
das Relações de Consumo teria como objetivo atender às necessidades dos 
consumidores, garantindo os direitos desses através do atendimento de 
alguns princípios. Já no artigo 5o do mesmo diploma legal, restou determinado 
que para o cumprimento desta Política Nacional das Relações de consumo 
fosse executada, o Poder Público contaria com alguns instrumentos:
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo 
o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua 
dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, 
a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia 
das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de 
consumo;
II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:
5
a) por iniciativa direta;
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações 
representativas;
c) pela presença do Estado no mercado de consumo;
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de 
qualidade, segurança, durabilidade e desempenho.
III - harmonização dos interesses dos participantes das relações 
de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a 
necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a 
viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da 
Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações 
entre consumidores e fornecedores;
IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos 
seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo;
V - incentivo à criação, pelos fornecedores, de meios eficientes de 
controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de 
mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo;
VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no 
mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida 
de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos 
distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores;
VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos;
VIII - estudo constante das modificações do mercado de consumo.
Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, 
contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:
I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor 
carente;
II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no 
âmbito do Ministério Público;
III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de 
consumidores vítimas de infrações penais de consumo;
IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas 
Especializadas para a solução de litígios de consumo;
V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações 
de Defesa do Consumidor.
6
Assim, com o fim de executar a Política Nacional das Relações de Consumo, 
o próprio Código de Defesa do Consumidor instituiu o Sistema Nacional de 
Defesa do Consumidor, previsto inicialmente nos artigos 105 e 106 do Código 
de Defesa do Consumidor e, posteriormente, regulamentado pelo Decreto no 
2.181/97:
A Lei 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor) não se contentou em 
estipular direitos em favor do consumidor. Foi além e instituiu um Sistema 
Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), com o objetivo de possibilitar a 
articulação dos órgãos públicos e privados que possuem a atribuição e o 
dever de tutelar o consumidor, obtendo-se a almejada eficácia social da lei. 
(BESSA, 2014, p. 429)
DO SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR
O artigo 105 do Código de Defesa do Consumidor prevê que: “integram o 
Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), os órgãos federais, 
estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de 
defesa do consumidor.” Assim, o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor 
congrega Procons, Ministério Público, Defensoria Pública, Delegacias de 
Defesa do Consumidor, Juizados Especiais Cíveis e Organizações Civis de 
defesa do consumidor, que atuam de forma articulada e integrada com a 
Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e se reúnem trimestralmente 
nas seguintes grandes associações.
Sistema Nacional de Defesa do Consumidor - SNDC
SAIBA
MAIS
A) Associação Brasileira de Procons: 
A Associação Brasileira de Procons – PROCONSBRASIL – criada em 17 de 
junho de 2009, tem por objetivo promover o fortalecimento dos Procons, 
por meio de ações que visem o aprimoramento e a consolidação da política 
nacional de proteção e defesa do consumidor. A associação realiza estudos a 
7
fim de elaborar propostasno sentido de aperfeiçoar a atuação dos Procons, 
bem como a legislação em matéria de proteção e defesa do consumidor.
Os Procons são órgãos estaduais e municipais de proteção e defesa do 
consumidor, criados especificamente para este fim, com competências, no 
âmbito de sua jurisdição, para exercer as atribuições estabelecidas pela Lei nº 
8.078, de 11 de setembro de 1990 e pelo Decreto nº 2.181/97. Os Procons 
são, portanto, os órgãos que atuam no âmbito local, atendendo diretamente 
os consumidores e monitorando o mercado de consumo local, tendo papel 
fundamental na execução da Política Nacional de Defesa do Consumidor.1 
Os Procons possuem grande função na defesa do consumidor, na medida 
em que, nos casos em que ocorrem violação das normas de proteção ao 
consumidor, ao Procon é autorizada a aplicação de sanções administrativas. 
Ademais, possibilita ao consumidor a resolução do problema através da via 
administrativa antes do ingresso com a demanda judicial.
O Procon, além de aplicação de sanções administrativas, também exerce 
importante trabalho de informação dos direitos do consumidor e de 
conciliação entre as partes. Normalmente, há um número telefônico para 
esclarecer dúvidas e oferecer informações aos interessados. Além disso, 
editam-se cartilhas sobre temas diversos de interesse do consumidor, 
tudo com o objetivo de atender ao dever de educar e informar o consumidor 
(art. 4o. IV, e art. 6o., II). Alguns Procons possuem páginas na internet para 
melhor orientar os consumidores, como é o caso da Fundação Procon de 
São Paulo (www.procon.sp.gov.br).
O consumidor lesado, antes de ajuizar ação, possui a alternativa de dirigir-
se ao Procon e formular uma reclamação perante o órgão por violação a 
norma de defesa do consumidor. (BENJAMIN, MARQUES, BESSA, 2014. p. 
438)
Neste sentido, o posicionamento do Superior Tribunal de Justiça:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM 
RECURSO ESPECIAL. PODER DE POLÍCIA. ARTS. 535 DO CPC, 51, 56 
E 57 DO CDC E 2º DA LEI 9.784/99. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. 
SÚMULA 284/STF. APLICAÇÃO DE MULTA PELO PROCON. POSSIBILIDADE. 
1 Disponível em: http://www.justica.gov.br/seus-direitos/consumidor/a-defesa-do-
consumidor-no-brasil/anexos/sistema-nacional-de-defesa-do-consumidor-sndc. Acesso 
em: 20/01/2017.
8
DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADA. (...) 3. “Sempre 
que condutas praticadas no mercado de consumo atingirem diretamente 
o interesse de consumidores, é legítima a atuação do Procon para aplicar 
as sanções administrativas previstas em lei, no regular exercício do poder 
de polícia que lhe foi conferido no âmbito do Sistema Nacional de Defesa 
do Consumidor. (...) 5. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp nº 
1.541.742/GO, Ministro Relator Mauro Campbell Marques, julgado em 
17/09/2015).
O Procon de São Paulo, por exemplo, já aplicou multa a quatro operadoras de 
telefonia móvel no valor de R$ 22.700.000,00 por promoverem quebra de 
contrato e bloqueio de internet em planos ilimitados2. E não haveria de se 
falar em incompetência do Procon por aplicar esse tipo de multa, em razão da 
existência da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), como bem já 
apontou a Corte da Cidadania, então vejamos:
PROCESSO CIVIL. CONSUMIDOR. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. MULTA 
APLICADA PELO PROCON. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA 
DE SIMILITUDE FÁTICA. NÃO CONHECIMENTO. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. 
DOSIMETRIA DA SANÇÃO. VALIDADE DA CDA. REEXAME DE MATÉRIA 
FÁTICA. SÚMULA 07/STJ. COMPETÊNCIA DO PROCON. ATUAÇÃO DA 
ANATEL. COMPATIBILIDADE
(...)
5. Sempre que condutas praticadas no mercado de consumo atingirem 
diretamente o interesse de consumidores, é legítima a atuação do Procon 
para aplicar as sanções administrativas previstas em lei, no regular 
exercício do poder de polícia que lhe foi conferido no âmbito do Sistema 
Nacional de Defesa do Consumidor. Tal atuação, no entanto, não exclui 
nem se confunde com o exercício da atividade regulatória setorial realizada 
pelas agências criadas por lei, cuja preocupação não se restringe à tutela 
particular do consumidor, mas abrange a execução do serviço público em 
seus vários aspectos, a exemplo da continuidade e universalização do 
serviço, da preservação do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de 
concessão e da modicidade tarifária.
6. No caso, a sanção da conduta não se referiu ao descumprimento do 
Plano Geral de Metas traçado pela ANATEL, mas guarda relação com a 
qualidade dos serviços prestados pela empresa de telefonia que, mesmo 
2 Disponível em: http://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/procon-sp-
multa-as-quatro-operadoras-de-telefonia-movel-em-227-milhoes-16518524. Acesso 
em: 20/10/2017.
9
após firmar compromisso, deixou de resolver a situação do consumidor 
prejudicado pela não instalação da linha telefônica.
7. Recurso conhecido em parte e não provido.
(Resp nº 1.138.591/RJ, Ministro Relator Castro Meira, julgado em 
22/09/2009).
Leonardo Roscoe Bessa (BENJAMIN, MARQUES, BESSA, 2014, p. 453) 
divide eventual conflito entre Procons e outros órgãos públicos de: vertical 
e horizontal. O primeiro decorrente do caso em que dois órgãos públicos que 
atuam diretamente na defesa do consumidor entendem por aplicar sanção 
em relação a determinada conduta do consumidor. O segundo (horizontal), 
quando órgãos com poder fiscalizatório (exercício do poder de polícia) 
que atuam em diversas áreas e indiretamente na defesa do consumidor 
(como ANATEL, ANVISA, Banco Central, etc.), autuam determinada infração 
praticada. O exemplo acima, por exemplo, seria caso de conflito horizontal.
Assim, resta clara a importância do Procon como órgão de apoio à defesa 
do consumidor, possibilitando um controle do mercado de consumo e 
viabilizando ao consumidor a via administrativa como forma de resolução 
de conflitos e a aplicação de sanções nos casos de violação das normas de 
proteção ao consumidor.
 
B) Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor: 
A Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor – MPCON – foi 
criada em 25 de maio de 2001, durante o 1º Encontro Nacional do Ministério 
Público do Consumidor e 1º Seminário de Integração DPDC/Ministério 
Público. Tem por objetivo congregar Procuradores de Justiça e da República 
e Promotores de Justiça com atuação na defesa do consumidor de todas as 
regiões do Brasil, por meio da atuação científica, técnica e pedagógica.
O Ministério Público do Consumidor é uma associação de âmbito nacional em 
que Promotores de Justiça e Procuradores de Justiça e da República atuam 
na defesa do consumidor de todas as regiões do Brasil. Considerando que 
o Ministério Público, neste caso, atua basicamente em interesses e direitos 
coletivos dos consumidores, há algumas atribuições e instrumentos que 
estão à sua disposição a fim de garantir esses direitos:
A Promotoria, para apurar qualquer notícia de lesão a direitos coletivos do 
consumidor, pode instaurar inquérito civil ou procedimento de investigação 
10
preliminar e realizar várias diligências investigatórias (...) Findas as 
investigações e havendo o Ministério Público (Promotor de Justiça ou 
Procurador da República) concluído, realmente, pela existência de ofensa 
a direito coletivo do consumidor, há, basicamente, dois caminhos a serem 
seguidos. O primeiro é convocar a empresa e sugerir a assinatura de um 
termo de ajustamento de conduta (TAC), com a previsão de multa em caso 
de descumprimento futuro (...) Caso a sugestão do Ministério Público não 
seja aceita, ajuíza-se ação coletiva para definir o assunto no âmbito do 
Poder Judiciário. (BENJAMIN, MARQUES, BESSA, 2014. p. 432-433)
Nunca é demais esquecer que o Ministério Público tem base constitucional no 
artigo 127, sendo instituição permanente, essencial à função jurisdicional do 
Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático 
e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Entre as funções 
institucionais do Ministério Público, encontra-sea de promover o inquérito 
civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, 
do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, incluindo-se, 
nesses últimos casos, os direitos dos consumidores.
C) Conselho Nacional de Defensores Públicos Gerais: 
O Conselho Nacional de Defensores Públicos Gerais, CONDEGE3, criado em 
31 de março de 2005, tem por objetivo atuar como órgão permanente de 
coordenação e articulação dos interesses comuns das defensorias públicas 
por meio da promoção e incentivo de práticas administrativas e de gestão 
voltadas ao aperfeiçoamento das defensorias públicas como instituição 
constitucional permanente e essencial à função jurisdicional do Estado. No 
âmbito desse Conselho foi criada a Comissão de Defesa do Consumidor4.
 
Sendo Instituição fundamental à função jurisdicional do Estado (artigo 134, 
da Constituição Federal), a Defensoria Pública orienta e exerce a defesa de 
pessoas necessitadas:
A Defensoria Pública atende aos consumidores lesados, que não possuem 
recursos suficientes para contratar advogado particular, incumbindo-lhe 
ajuizar ações para a defesa dos seus interesses individuais. 
3 http://www.condege.org.br/
4 site do Ministério da Justiça e Cidadania (Governo Federal), acessado em 20/01/2017. 
http://www.justica.gov.br/seus-direitos/consumidor/a-defesa-do-consumidor-no-brasil/
anexos/sistema-nacional-de-defesa-do-consumidor-sndc
11
Nos últimos anos, além do trabalho de tutela dos interesses individuais, 
a Defensoria Pública de diversos Estados tem se destacado na defesa 
coletiva dos consumidores, ajuizando ações civis públicas para resolver 
num único processo lesões a consumidores que se repetem e se 
multiplicam. (BENJAMIN, MARQUES, BESSA, 2014. p. 434)
No caso do Rio Grande do Sul, por exemplo, existe o NUDECONTU (núcleo de 
defesa do consumidor e tutelas coletivas) e em São Paulo o NUDECON (núcleo 
especializado de defesa do consumidor), ambos destinados especificamente 
a proteger o direito dos consumidores.
D) Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor: 
O Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor5 – FNECDC – 
é uma entidade civil, de caráter nacional, composta por diversas organizações 
da sociedade civil que atuam na defesa do consumidor. Com vistas a promover 
o fortalecimento do movimento de defesa do consumidor no Brasil, por meio 
da articulação das entidades civis no setor, o Fórum congrega, atualmente, 19 
organizações que, localizadas nos diversos estados da federação, contribuem 
para fortalecer a defesa do consumidor em âmbito nacional, dando vazão a 
demandas locais. As organizações compartilham de determinados princípios 
éticos, norteadores de sua atuação, quais sejam6: 
• Princípio da independência;
• Princípio da transparência e democracia;
• Princípio da solidariedade; e
• Princípio do compromisso social.
Essa pluralidade de entidades e organizações que integram o Sistema 
Nacional de Defesa do Consumidor é benéfico ao consumidor, como bem 
refere Cláudia Lima Marques:
Aqui a fragmentação da fiscalização é uma característica do SNDC, pois a 
incerteza sobre qual órgão, se federal, estadual ou municipal, se agência ou 
PROCON, atuará constitui uma das ameaças mais eficazes a desestimular 
atos abusivos por parte dos fornecedores. Não pode valer a pena causar 
dano ao consumidor, daí que a atuação de mais de um órgão também é 
possível. (BENJAMIN, MARQUES, MIRAGEM, 2013, p. 232)
5 http://www.forumdoconsumidor.org.br/
6 site do Ministério da Justiça e Cidadania (Governo Federal), acessado em 20/01/2017. 
http://www.justica.gov.br/seus-direitos/consumidor/a-defesa-do-consumidor-no-brasil/
anexos/sistema-nacional-de-defesa-do-consumidor-sndc
12
Este é, inclusive, o posicionamento da jurisprudência conforme decisão do 
Superior Tribunal de Justiça:
ADMINISTRATIVO. CONSUMIDOR. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. 
PLANO “NET VIRTUA”. CLÁUSULAS ABUSIVAS. TRANSFERÊNCIA 
DOS RISCOS DA ATIVIDADE AO CONSUMIDOR. PROCON. ATIVIDADE 
ADMINISTRATIVA DE ORDENAÇÃO. AUTORIZAÇÃO PARA APLICAÇÃO 
DE SANÇÕES VIOLADORAS DO CDC. CONTROLE DE LEGALIDADE E 
INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. ATIVIDADE NÃO 
EXCLUSIVA DO JUDICIÁRIO. FUNDAMENTAÇÃO SUCINTA. POSSIBILIDADE. 
DIVERGÊNCIA INCOGNOSCÍVEL. SÚMULA 83/STJ. REDUÇÃO DA 
PROPORCIONALIDADE DA MULTA ADMINISTRATIVA. SÚMULA 7/STJ. 
1. O Código de Defesa do Consumidor é zeloso quanto à preservação do 
equilíbrio contratual, da equidade contratual e, enfim, da justiça contratual, 
os quais não coexistem ante à existência de cláusulas abusivas. 2. O art. 51 
do CDC traz um rol meramente exemplificativo de cláusulas abusivas, num 
conceito aberto que permite o enquadramento de outras abusividades que 
atentem contra o equilíbrio entre as partes no contrato de consumo, de 
modo a preservar a boa-fé e a proteção do consumidor. 3. O Decreto nº 
2.181/1997 dispõe sobre a organização do Sistema Nacional de Defesa 
do Consumidor - SNDC e estabelece as normas gerais de aplicação das 
sanções administrativas, nos termos do Código de Defesa do Consumidor 
(Lei n. 8.078/1990). 4. O art. 4º do CDC (norma principiológica que 
anuncia as diretivas, as bases e as proposições do referido diploma) 
legitima, por seu inciso II, alínea “c”, a presença plural do Estado no 
mercado, tanto por meios de órgãos da administração pública voltados à 
defesa do consumidor (tais como o Departamento de Proteção e Defesa 
do Consumidor, os Procons estaduais e municipais), quanto por meio de 
órgãos clássicos (Defensorias Públicas do Estado e da União, Ministério 
Público Estadual e Federal, delegacias de polícia especializada, agências 
e autarquias fiscalizadoras, entre outros). (...) (Súmula 83/STJ). Recurso 
especial conhecido em parte e improvido. (REsp nº 1.279.622/MG, Ministro 
Relator Humberto Martins, julgado em 06/08/2015). Grifo meu.
Ao analisar a questão da pluralidade de órgãos e entidades que objetivam a 
defesa do consumidor, surge a questão relativa à possibilidade de mais de um 
desses órgãos de defesa do consumidor agirem ao mesmo tempo na defesa 
do consumidor contra as violações praticadas pelo fornecedor. A dúvida que 
fica é a seguinte: seria caso de bis in idem nas sanções aplicáveis por estes 
órgãos? O Superior Tribunal de Justiça já se manifestou no sentido de que não 
13
é razoável e lícito a aplicação de mais de uma sanção referente ao mesmo 
fato, por órgãos de defesa do consumidor distintos:
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. MANDADO DE 
SEGURANÇA. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 
535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS 
INSTAURADOS POR ÓRGÃOS FEDERAL E ESTADUAL DE PROTEÇÃO E 
DEFESA DO CONSUMIDOR. COMPETÊNCIA CONCORRENTE. APLICAÇÃO 
DE MULTAS PELA MESMA INFRAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PODER PUNITIVO 
DO ESTADO. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E DA LEGALIDADE. ARTIGO 
5º, PARÁGRAFO ÚNICO, DO DECRETO N. 2.181/97. 1(...) 3. No mérito, não 
assiste razão à recorrente, não obstante os órgãos de proteção e defesa do 
consumidor, que integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, 
serem autônomos e independentes quanto à fiscalização e controle do 
mercado de consumo, não se demonstra razoável e lícito a aplicação de 
sanções a fornecedor, decorrentes da mesma infração, por mais de uma 
autoridade consumerista, uma vez que tal conduta possibilitaria que 
todos os órgãos de defesa do consumidor existentes no País punissem o 
infrator, desvirtuando o poder punitivo do Estado. 4. Nos termos do artigo 
5º, parágrafo único, do Decreto nº 2.181/97: “Se instaurado mais de um 
processo administrativo por pessoas jurídicas de direito público distintas, 
para apuração de infração decorrente de um mesmo fato imputado ao 
mesmo fornecedor, eventual conflito de competência será dirimido pelo 
DPDC, que poderá ouvir a Comissão Nacional Permanente de Defesa do 
Consumidor - CNPDC, levando sempre em consideração a competência 
federativa para legislar sobre a respectiva atividade econômica.”5. Recurso 
especial não provido. (REsp nº 1.087.892/SP, Ministro Relator Benedito 
Gonçalves, julgado em 22/06/2010).
Além disso, o parágrafo único do artigo 5o do Decreto 2.181/97, que 
regulamentou o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, assim estabelece:
Art. 5º Qualquer entidade ou órgão da Administração Pública, federal, 
estadual e municipal, destinado à defesa dos interesses e direitos do 
consumidor, tem, no âmbito de suas respectivas competências, atribuição 
para apurar e punir infrações a este Decreto e à legislação das relações de 
consumo.
Parágrafo único. Se instaurado mais de um processo administrativo por 
pessoas jurídicas de direito público distintas, para apuração de infração 
14
decorrente de um mesmo fato imputado ao mesmo fornecedor, eventual 
conflito de competência será dirimido pela Secretaria Nacional do 
Consumidor, que poderá ouvir a Comissão Nacional Permanente de Defesa 
do Consumidor - CNPDC, levando sempre em consideração a competência 
federativa para legislar sobre a respectiva atividade econômica.
Assim, caberá à Secretaria Nacional do Consumidor solucionar o eventual 
conflito de competência entres órgãos e/ou entidades que objetivam a defesa 
do consumidor (conflito vertical, como já estudado) evitando-se o bis in idem 
na aplicação de sanção aos fornecedores. 
DA SECRETARIA NACIONAL DO CONSUMIDOR
O artigo 106 do Código de Defesa do Consumidor atribuiu à Secretaria 
Nacional do Consumidor – SENACON –, através do Departamento Nacional 
de Defesa do Consumidor, a coordenação do Sistema Nacional de Defesa do 
Consumidor e arrolou, nos incisos, as suas atribuições: 
Art. 106. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria 
Nacional de Direito Econômico (MJ) ou órgão federal que venha a substituí-
lo é organismo de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa 
do Consumidor, cabendo-lhe:
I - planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a política nacional de 
proteção ao consumidor;
II - receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou 
sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas 
jurídicas de direito público ou privado;
III - prestar aos consumidores orientação permanente sobre seus direitos 
e garantias;
IV - informar, conscientizar e motivar o consumidor através dos diferentes 
meios de comunicação;
V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a 
apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação 
vigente;
VI - representar ao Ministério Público competente, para fins de adoção de 
medidas processuais, no âmbito de suas atribuições;
15
VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem 
administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais 
dos consumidores;
VIII - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, Estados, do 
Distrito Federal e Municípios, bem como auxiliar a fiscalização de preços, 
abastecimento, quantidade e segurança de bens e serviços;
IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas 
especiais, a formação de entidades de defesa do consumidor pela 
população e pelos órgãos públicos estaduais e municipais;
XIII - desenvolver outras atividades compatíveis com suas finalidades.
Parágrafo único. Para a consecução de seus objetivos, o Departamento 
Nacional de Defesa do Consumidor poderá solicitar o concurso de órgãos e 
entidades de notória especialização técnico-científica.
A Secretaria Nacional do Consumidor atua no planejamento, elaboração, 
coordenação e execução da Política Nacional das Relações de Consumo, 
dirigida à análise de questões que tenham repercussão nacional e interesse 
geral, representando, ainda, os interesses dos consumidores brasileiros 
e do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor junto a organizações 
internacionais como o Mercosul, Organização dos Estados Americanos (OEA), 
entre outros7. 
As atribuições do Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, previstas 
nos incisos do artigo 106 do CDC, podem ser divididas em atribuições de 
caráter (a) político-institucional (incisos I e IV), (b) consultivo (incisos II e III) e (c) 
fiscalizador (incisos V a XII):
(...) a atribuição de fiscalização envolve o exercício do poder de polícia 
administrativo em inúmeras hipóteses, o que leva alguns autores a criticar 
a ênfase indicada às atribuições de fiscalização. Dentre as suas atribuições 
político-institucionais, estão o planejamento, elaboração e execução da 
política pública de defesa do consumidor sobre seus direitos. (...) Entre 
as atribuições de natureza consultiva, estão as de receber, analisar, 
avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas 
por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou 
privado, assim como de prestar aos consumidores orientação permanente 
7 Disponível em: https://www.consumidor.gov.br/pages/principal/senacon, acesso em 
20/01/2017.
16
sobre seus direitos e garantias (BENJAMIN, MARQUES, MIRAGEM, 2013, 
p. 1811-1812). Grifos meus. 
A Secretaria Nacional do Consumidor não possui caráter coercitivo 
em relação aos Procons estaduais e municipais (BENJAMIN, 
MARQUES, BESSA, 2014, p. 449).
FIQUE
ATENTO
17
REFERÊNCIAS 
BENJAMIN, Antonio Herman; MARQUES, Claudia Lima; MIRAGEM, Bruno. 
Comentários ao código de defesa do consumidor. 4.ed. São Paulo: Editora 
Revista dos Tribunais, 2013.
BENJAMIN, Antonio Herman; MARQUES, Claudia Lima; BESSA, Leonardo 
Roscoe. Manual de direito do consumidor. 6.ed. São Paulo: Editora Revista 
dos Tribunais, 2014.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
O Sistema Nacional de Defesa do Consumidor foi criado com o objetivo de articular com os 
órgãos públicos e privados de tutela consumerista, buscando realmente, a eficácia da lei do 
consumidor. Na Dica do Professor, vamos conhecer os objetivos e as atribuições do sistema.
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EXERCÍCIOS
1) Pode-se afirmar sobre o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC): 
A) 
O SNDC realiza reuniões semestrais juntamente com seus órgãos responsáveis.
B) 
Integram o SNDC os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais, e as 
entidades privadas de defesa do consumidor.
C) 
PROCON e PRODECON são exemplos de entidade privada.
D) 
O PROCON não está autorizado a fiscalizar os produtos e os serviços no mercado de 
consumo.
E) 
Os PROCONs estaduais são órgãos públicos de defesa dos consumidores, mas não 
integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.
2) O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de 
Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é o organismo de 
coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe: 
A) 
Requisitar ao Ministério Público documentos e peças importantes para fins de adoção de 
medidas administrativas.
B) 
Coordenar, elaborar e rever as regras da política estadual de proteção ao consumidor.
C) 
Incentivar a formação de entidades de defesa do consumidor pela população, vedada a 
participação de recursos financeiros.
D) 
Informar, conscientizar e motivar o consumidor através dos diferentes meios de 
comunicação.
E) 
Instaurar inquérito policial para apreciação de delito contra os consumidores, nos termos 
de sua atuação.
3) Assinale a alternativa que apresenta o teor do artigo 4o do CDC, que prevê que o 
legislador consumerista determine qual o escopo da Política Nacional das Relações de 
Consumo. 
A) 
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das 
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, sua saúde e sua segurança, a 
proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a 
transparência e a harmonia das relações de consumo.
B) 
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das 
necessidades dos consumidores, sem contudo interferir no interesse econômicodos 
fornecedores.
C) 
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo a proteção dos interesses 
econômicos dos consumidores, mas não se compromete com a melhoria da sua qualidade 
de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo.
D) 
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das 
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, contudo não é de sua 
competência a proteção da saúde e da segurança, os interesses econômicos, a melhoria da 
sua qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo.
E) 
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das 
necessidades dos consumidores e dos fornecedores, o respeito à sua dignidade, sua saúde e 
sua segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de 
vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo.
4) Assinale a alternativa que se coaduna com os princípios da Política Nacional das 
Relações de Consumo, dentre outros. 
A) 
Educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e 
deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo.
B) 
Operacionalização de estratégias voltadas à eficiência dos serviços públicos e privados.
C) 
Ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor por iniciativa 
indireta e primária.
D) 
Respeito à dignidade do consumidor, saúde e realidade setorial-econômica.
E) 
Compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento 
social e cultural, para viabilização dos princípios referentes à ordem econômica.
5) Segundo o artigo 5° do CDC: Para a execução da Política Nacional das Relações de 
Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos: 
A) 
Manutenção de assistência jurídica, integral e de baixo custo para o consumidor carente.
B) 
Instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito da Secretaria 
Nacional de Direito Econômico.
C) 
Criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas 
de infrações penais de consumo.
D) 
Criação de Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo referentes a 
grandes corporações.
E) 
Concessão de estímulos à criação e o desenvolvimento de empresas privadas 
especializadas em Defesa do Consumidor.
NA PRÁTICA
O PROCON, Programa de Proteção e Defesa do Consumidor, tem como principal atribuição 
aplicar, diretamente, penalidades às empresas que violam direitos do consumidor. Também atua 
garantindo a mediação de conflitos de consumidores insatisfeitos com os serviços ou os 
produtos disponibilizados pelo fornecedor.
Clique para ver as referências:
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SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Entidades de defesa do consumidor
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O PROCON e o Fenômeno da Desjudicialização
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Sistema Nacional de Defesa do Consumidor - SNDC
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Artigos 105 a 106 - Sistema Nacional de Defesa do Consumidor - CDC
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