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Bengala É um recurso auxiliar a marcha feita de alumínio leve ou madeira. É indicada para melhora do equilíbrio e estabilidade postural. Apesar de reduzirem a carga biomecânica sobre as articulações de MMII (membros inferiores), elas não são destinadas ao uso para descarga de peso restrito Prescrição da Bengala Na prescrição de auxiliar de marcha as bengalas podem ser a solução para quem precisa redistribuir o peso de um membro inferior fraco ou doloroso. Elas também aumentam a base de suporte e fornecem informação tátil ao usuário a respeito do piso para que este aumente o equilíbrio. Estrutura da Bengala 1) Empunhadura em c Mais barata, contudo, menos confortável. O vetor de força passa por trás da coluna da bengala, com maior sobrecarga para o punho 2) Empunhadura funcional Respeita a preensão e o ângulo natural do punho. O vetor de força passa pela coluna da bengala proporcionando melhor apoio. 3) Empunhadura feita sob molde Permite adaptação da pega para pessoas com comprometimento de mãos, como as pessoas com artrite reumatoide. 4) Base alargada com 3 ou 4 pontas Proporcionam suporte de base ampla com maior estabilidade. Quando utilizada em escadas ou rampas, o padrão de marcha fica mais lento. É indicada para pessoas com necessidade de estabilidade maior que a bengala simples. Quando da dispensação, deve ser realizada a mensuração da altura da bengala. O centro de base alargada é colocado a cerca de 15 cm da borda lateral dos dedos. Geralmente são usados dois marcos para a mensuração da altura: o trocanter maior e o ângulo do cotovelo. O topo da bengala deve estar aproximadamente na altura do trocanter maior e o cotovelo deve estar fletido em cerca de 20-30°. Devido as variações individuais na proporção entre o comprimento do corpo e dos membros, o grau de flexão do cotovelo geralmente é considerado o indicador mais importante da altura correta da bengala3. Importante Também devem ser realizadas orientações sobre a marcha quando da dispensação. O paciente deve ser orientado a iniciar a deambulação levando a perna lesionada à frente junto com a bengala e, em seguida, a outra perna. Ao subir escadas, colocar o pé do lado não afetado no primeiro degrau, seguido da bengala, e a perna afetada no mesmo degrau. E, para descer escadas, iniciar a deambulação posicionando a bengala e a perna sem lesão no degrau e, em seguida, posicionar a perna não lesionada no mesmo degrau.
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