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1 APG 20 O marido chega em casa aborrecido por não ter conseguido a vaga do emprego, pois foi reprovado no exame médico. A esposa indaga: - Que exame é esse? - Tive que assoprar em um tubo várias vezes depois de encher todo o pulmão. Parece que não consegui alcançar o resultado esperado e o médico me encaminhou para o pneumologista. 1. Estudar as vias aéreas inferiores e seu funcionamento 2. Compreender a mecânica respiratória 3. Entender a relação entre volume e capacidade respiratória Porção Respiratória TRÁQUEIA ➢ Se une com a laringe pela cartilagem cricóidea – cartilagem hialina em forma de C ➢ Formada por anéis cartilaginosos anterolaterais ➢ Ligamentos Anulares – união entre os anéis cartilaginosos ➢ Músculo Liso Traqueal ➢ Carina – Local da bifurcação dos brônquios direito e esquerdo 16 a 20 peças de cartilagens – impedem o colabamento da traqueia – sempre está aberta Epitélio respiratório – epitélio pseudoestratificado ciliado colunar Glândulas serosas Cartilagem + pericôndrio Estrutura da traqueia – anel cartilaginoso em forma de C A parte posterior é composta pela musculatura lisa e sua parede que se liga à parede anterior do esôfago Esse semicírculo permite que a traqueia se abra ou se feche conforme a necessidade BRÔNQUIO Brônquio Principal Direito – é mais verticalizado e de diâmetro maior Emite 3 ramos lobares ➢ Brônquio Lobar Superior ➢ Brônquio Lobar Médio ➢ Brônquio Lobar Inferior 2 Brônquio Principal Esquerda – mais horizontalizado e mais estreito Emite 2 ramos lobares ➢ Brônquio Lobar Superior ➢ Brônquio Lobar Inferior Traqueia -> Brônquios Principais Direito e Esquerdo -> Brônquios Segmentares Brônquio Fonte Principal -> Brônquios Lobares -> Brônquios Segmentares (em direção aos alvéolos) -> Brônquios Intrasegmentares (perde a composição cartilaginosa) -> bronquíolos (sem cartilagens) -> Sáculos Alveolares/Ductos Alveoláres Brônquios Intrasegmentares -> porção inicial dos alvéolos VASCULARIZAÇÃO DA TRAQUEIA Tronco Tireocervical (parte superior) Artérias Brônquicas Plexo Tiróideo Inferior – veias traqueias Veia Hemiázigo Veia ázigo Veias Brônquicas DRENAGEM LINFÁTICA DA TRAQUEIA Linfonodos Pré-Traqueias Linfonodos Paratraqueiais Linfonodos Traqueobronquiais Linfonodos Broncopulmonares Ducto Linfático Direito Ducto Torácico INVERVAÇÃO Simpático – Cadeias torácicas (T2-T4) Parassimpática – Nervo Vago (Nervo Laríngeo Recorrente) Plexo Pulmonar Anterior e Posterior 3 PULMÕES Os lados direito e esquerdo são anatomicamente diferentes Pulmão Direito – 3 lobos Lobo Superior Lobo Médio Lobo Inferior 2 Fissuras – Fissura Horizontal e Fissura Oblíqua Ilo Pulmonar: Impressões do coração, do diafragma, veia cava presentes no pulmão devido à proximidade das estruturas mediastinais PULMÃO ESQUERDO Lobo Superior – Língula Lobo Inferior Fissura Oblíqua Ilo Pulmonar: PULMÃO – GERAL Árvore Traqueo-Brônquica 4 SEGMENTAÇÃO PULMONAR: Pulmão Direito: Cada lobo recebe um brônquio segmentar PULMÃO ESQUERDO RELAÇÕES ANATOMICAS Pulmão Direito mais elevado superiormente Pleura Parietal – reveste a parede torácica Pleura Visceral – reveste o pulmão IRRIGAÇÃO ARTERIAL Primeiro, recebe sangue desoxigenado das artérias pulmonares direita e esquerda Troca gasosa nos sacos alveolares -> o sangue oxigena e volta através das veias pulmonares (as 4 veias pulmonares que desaguam no átrio esquerdo) DRENAGEM LINFÁTICA Linfonodos Traqueobronquiais Linfonodos Broncopulmonares 5 Linfonodos Intrapulmonares INERVAÇÃO Simpática (T2-T4) – atua na vasoconstrição Parassimpática – Nervo Vago – Vasodilatação Inervação sensitiva da pleura parietal – Nervos Intercostais T1 – T12 Músculos Inspiratórios – Diafragma, Intercostais Externos, Escalenos e Alar Nasal Músculos Expiratórios – Parede abdominal, intercostais Internos Traqueia -> Brônquios Fonte -> Brônquios Lobares -> Brônquios Segmentares -> bronquíolos terminais -> bronquíolos respiratórios -> sacos alveolares O parênquima pulmonar é composto por alvéolos e interstício O segmento funcional do pulmão envolve o brônquio segmentar e o segmento pulmonar correspondente, eles são independentes entre si O alvéolo é composto por Pneumócitos tipo 1 e 2 Tem como principal função servir de sítio primário para as trocas gasosas O pulmão tem 2 vascularizações: a pulmonar (que serve para a troca gasosa) e a brônquica (que nutre o parênquima pulmonar) Inervação – simpática e parassimpática Fluxo de ar de um locar de maior pressão para o de menor pressão 6 1. Volume, Capacidade Pulmonar e Mecânica Respiratória Mecânica Respiratória – várias estruturas relacionadas ➢ Mecânica Pulmonar – Estática e Dinâmica (analisar ele trabalhando) ➢ Mecânica da caixa torácica – costelas, diafragma, cavidade abdominal e músculos Principal função – trocas gasosas, O2 e CO2 Volumes e capacidade pulmonares estáticos Capacidade – 2 ou mais volumes Capacidade Total (CPT) – Volume total Volume corrente (VC) – respiração calma, que flui, volume que ta fluindo Capacidade Vital (CV) – O volume respiratório após uma respiração máxima (o máximo que eu expirei ou inspirei) Volume Residual (VR) – Quanto restou no pulmão após a capacidade vital máxima CPT = CV + VR Capacidade Residual Funcional (CRF) – é o que ficou no pulmão na expiração calma CRF = VR + VER Volume expiratório de reserva (VER) – é um gap entre o volume de reserva associado a capacidade residual funcionar. Capacidade Inspiratória – Volume Corrente + Volume Inspiratório de Reserva CVF – Capacidade vital forçada Técnicas de Medição desses volumes: Espirometria (não mede volume residual, VR, CRF e CTP), Diluição do Hélio – esse gás é insolúvel no sangue, logo a concentração vai estar igualada (concentração do gás) Pletismografia Corpórea – P X V: constante Determinantes do Volume Pulmonar Parênquima Pulmonar – propriedade elástica – complacência pulmonar (capacidade de distensão) A complacência acaba sendo maior quanto menos elástico eu tenho Muito Elástico = Complacência baixa (fibrose) Pouco Elástico = Complacência alta (enfisema pulmonar) Complacência da Caixa Torácica – parte muscular ➢ Volumes Expiratórios Forçados Capacidade Vital Forçada (CVF) VEF1 (1 segundo) Relação VEF1/CFV = 80% (normalidade, 8-% já foi expelido no 1° segundo) 7 Doença Restritiva – tanto VEF1 e a CVF estão baixas e o resultado da como bom Doença Obstrutiva – VEF1 baixa e a relação VEF1/CFV vai estar baixa Mecânica Dinâmica O ar não ‘’entra’’, tudo começa na contração do diafragma Inspiração: ➢ Diafragma – contração do diafragma ➢ Conteúdo Abdominal – pra baixo ➢ Costelas vão para cima e expandem➢ Processo Ativo Expansão da caixa torácica, cria uma pressão negativa e aí que o ar entra Processo Ativo – Diferença de pressão Expiração: ➢ Passivo – tenta normalizar a pressão negativa Surfactante – substância que reveste o alvéolo Alvéolo ➢ Reduz a tensão superficial -> reduzir a pressão colapsante ➢ Impede o colapso Lei de Laplace – fala que a pressão colapsante do alvéolo, será proporcional a tensão superficial e inversamente proporcional ao raio do alvéolo Raio grande, baixa pressão colapsante Raio pequeno e grande pressão colapsante Ciclo Respiratório 8 Dividido em 4 fases: ➢ A = Repouso ➢ B = Metade da Inspiração ➢ C = Fim da inspiração ➢ D = Metade da expiração Volume da Respiração Pressão Intraleural – ele é sempre negativo em uma situação normal, o que acontece é que no final da inspiração ele fica mais negativo Pressão alveolar – oscila bastante, ela começ em 0 e ai ela negativa, volta para o 0 no final da inspiração, na expiração ela positiva e ai volta para o zero Repouso: ➢ Pressão alveolar -> Atmosférica -> Zero ➢ Ausência de fluxo de ar ➢ Pressão intrapleural negativa Não tem fluxo de ar Inspiração inicia Início: ➢ Contração Diafragmática -> volume torácico aumenta e a pressão intrapleural diminui/fica mais negativa ➢ Pressão alveolar começa negativar também Na metade: ➢ Pressão Negativa ➢ Estímulo de Fluxo Entrada de ar No final: ➢ Pressão alveolar = pressão atmosférica Expiração Passivo: ➢ Pressão alveolar positiva ➢ Maior que a pressão atmosférica ➢ Saída de ar Ventilação, Perfusão e Relação V/Q Ventilação: O ato de mover o ar para dentro e fora dos pulmões Ventilação = FR x VC Ventilação alveolar – aonde acontece realmente as trocas gasosas Ventilação de via aérea - condução Composição dos gases: Distribuição da Ventilação: Volume é diferente de Ventilação Volume = região de maior volume é o ápice Ventilação = fluxo de entrada e saída de ar, as trocas gasosas Áreas mais ventiladas do pulmão = estão na base 9 Perfusão Pulmonar A perfusão pulmonar se refere a circulação pulmonar = a perfusão é o processo quando o sangue desoxigenado passa pelos pulmões e é oxigenado
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