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APG 20 - Mecânica Respiratória

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1º Período - Medicina Edith Coradi Bisognin 
Compreender a anatomia das vias aéreas inferiores 
Entender o funcionamento do sistema mecânico respiratório 
Compreender a relação volume X capacidade pulmonar e 
reconhecer os diferentes tipos de volumes e capacidades. 
 
Vias aéreas inferiores: traqueia, brônquios e pulmões 
Traqueia: 
 Formada por um tubo fibrocartilaginoso 
 Se estende da laringe até o tórax 
 Possui epitélio rico em cílios capaz de expulsar o muco contendo partículas 
indesejadas para a faringe, onde é expelido através do reflexo da tosse 
 Formada por anéis cartilaginosos em formato de C 
 Em sua parede posterior contém músculos traqueal e esofágico 
 Anéis anulares: ligam os anéis cartilaginosos 
 Irrigação: feita pelos ramos do tronco tireocervical 
 Drenagem venosa: plexo tireóideo inferior e veias traqueais, que drenam para a 
subclávia 
 Inervação: pode ser: 
simpática: feita pelo tronco simpático T2-T4; 
parassimpática: nervo vago e nervo laríngeo recorrente 
 
 1º Período - Medicina Edith Coradi Bisognin 
Brônquios: 
 Brônquio principal direito: possui 
maior diâmetro e geralmente é o 
mais acometido por corpos 
estranhos ou bronco aspiração. Se 
bifurca inferiormente em brônquio 
lobar superior, médio e inferior, os 
quais vão em direção aos 3 lobos 
presentes no pulmão direito. 
 Brônquio principal esquerdo: menor diâmetro, diminuindo as chances de ser 
acometido por fatores externos. Se divide em brônquio lobar superior e inferior, 
já que o pulmão esquerdo possui apenas 2 lobos. 
 Brônquios lobares: dão origem então aos brônquios segmentares, que continuam 
nos intrasegmentares e, por fim, nos bronquíolos e sáculos alveolares. 
 Irrigação arterial: parte inferior 
da traqueia e dos brônquios 
principais é feita por vasos 
diretos da aorta torácica, as 
artérias brônquicas. 
 Drenagem venosa: A irrigação 
arterial da parte inferior da 
traqueia e dos brônquios 
principais é feita por vasos 
diretos da aorta torácica, as 
artérias brônquicas 
 Drenagem linfática: feita pelos 
linfonodos traqueobronquiais e bronco pulmonares, que drenam para o ducto 
linfático direito e ducto torácico. 
 Inervação: é feita pelos plexos pulmonares anterior e posterior. 
 
Pulmões: 
 Realiza ventilação e 
hematose, permitindo a 
troca e difusão de gás 
carbônico e oxigênio. 
 Órgão intratorácico de 
estrutura macia, elástica 
e esponjosa 
 1º Período - Medicina Edith Coradi Bisognin 
 Separados em direito e esquerdo por uma estrutura denominada mediastino 
 Ambos os pulmões apresentam ápice e base 
 Pulmão direito: três lobos e duas fissuras; o lobo médio e o lobo superior 
direito são separados pela fissura horizontal; o lobo médio e o lobo inferior 
direito e separado pela fissura oblíqua. 
 Pulmão esquerdo: dois lobos separados pela fissura oblíqua esquerda; não 
possui lobo médio. 
 Cada pulmão pode ser dividido em faces, as quais são: 
Face mediastinal: formato côncavo e em contato com o mediastino e o hilo 
pulmonar; 
Face diafragmática: segmento apoiado no diafragma, correspondendo à base 
pulmonar; 
Face costal: em contato com as vértebras torácicas. 
 
 Hilo pulmonar: região de entrada da artéria pulmonar, veia pulmonar e 
brônquio principal. 
 Pleura: se divide em parietal e 
visceral, entre elas há o líquido 
pleural; o acúmulo de líquido 
corresponde ao derrame pleural. 
 Irrigação arterial pulmonar e pleural: 
é realizada pelas artérias brônquicas 
direita e esquerda. 
 Drenagem linfática: feita pelo plexo 
linfático pulmonar 
 Inervação: dos pulmões é através do nervo vago; já a inervação pleural 
ocorre através dos nervos intercostais e frênico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1º Período - Medicina Edith Coradi Bisognin 
 
Gradiente de pressão: a diferença de pressão é a responsável por estabelecer o 
fluxo do ar. 
Alvéolo pulmonar: unidade básica fisiológica responsável pelas trocas gasosas, 
consistindo em bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. Os alvéolos são 
compostos por células epitelial de dois tipos: 
 Tipo I: ocupa 97% da superfície do alvéolo e é o sítio primário da troca gasosa. 
 Tipo II: sintetizam o surfactante pulmonar, que reduz a tensão superficial e 
regenera a estrutura alveolar em casos de lesão. Quando ocorre a morte da célula 
I, as células II são capazes de se replicar e se diferenciar em células do tipo I, com 
objetivo de restaurar a estrutura alveolar normal. 
Trocas Gasosas: Ocorrem nos alvéolos por meio da densa rede que eles formam 
com os capilares, a chamada rede alvéolo-capilar; 
No Espaço Intersticial (composto por musculo liso, tecido conjuntivo, vasos linfáticos, 
capilares, entre outros...) encontramos os fibroblastos, responsáveis pela sintetização e 
secreção do colágeno e da elastina, os quais tem papel importante na formação da 
matriz e na fisiologia do pulmão. O colágeno é o principal componente estrutural do 
pulmão limitando a distensão pulmonar. A elastina é responsável pela retração elástica e o 
tecido conjuntivo forma a cartilagem que oferece suporte. 
Os alvéolos são recobertos por surfactantes, compostos de base lipídica que reduz a 
tensão superficial. 
Funções do surfactante: 
 Diminuição do trabalho respiratório pela redução das forças de tensão 
superficial 
 Evita colapso pulmonar e alveolar ao se interpor às moléculas de água na 
superfície alveolar 
 Estabilização dos alvéolos (evita atelectasia) 
Tensão superficial: Definida como a força de atração gerada pelas moléculas de 
água na interface ar/líquido, que diminui a área de superfície, tornando o pulmão mais 
 1º Período - Medicina Edith Coradi Bisognin 
difícil de insuflar. As propriedades de redução da tensão superficial e de anti-colapso do 
surfactante reduzem o trabalho da respiração e auxiliam na estabilização do alvéolo. 
 
Complacência pulmonar e elasticidade: A complacência pulmonar (CP) é a 
medida das propriedades elásticas do pulmão, servindo como um “cálculo” do quão 
facilmente o pulmão se distende. 
 Complacência pulmonar elevada = pulmão com distensibilidade elevada. 
 Baixa complacência pulmonar = pulmão que tem baixa distensibilidade. 
A complacência do pulmão humano muda de acordo com o volume pulmonar. 
Durante a respiração tranquila, os movimentos do evento respiratório são realizados, 
quase inteiramente, pelo diafragma. Durante a inspiração, a contração diafragmática puxa 
as superfícies pulmonares inferiores dos pulmões para baixo, e durante a expiração, o 
relaxamento desse músculo permite que a retração elástica dos pulmões, da parede 
torácica e das estruturas abdominais comprimem os pulmões e expelem o ar. Já, durante 
a respiração vigorosa, as forças elásticas não são suficientes para produzir a rápida 
expiração necessária, assim, a força extra é obtida, principalmente, pela contração da 
musculatura abdominal, capaz de empurrar o conteúdo abdominal para cima, contra a parte 
inferior do diafragma, comprimindo, e assim, os pulmões. 
 
 1º Período - Medicina Edith Coradi Bisognin 
 
Volume Pulmonar: 
Existem 4 tipos de volumes pulmonares que juntos resultam no volume máximo dos 
pulmões, ou seja, o nível máximo em que eles podem se expandir. 
 Volume corrente: é o volume de ar inspirado e expirado, em cada respiração 
normal, equivale a 500ml em um adulto. 
 Volume de reserva inspiratória: volume estra de ar que pode ser inspirado, que vai 
além do volume corrente normal, no momento de expiração forcada pode equivaler 
a cerca de 1.100ml 
 Volume residual: volume de ar que permanece nos pulmões, após a expiração 
forcada, corresponde a cerca de 1.200ml.
Capacidade Pulmonar: 
É determinada, durante os eventos do ciclo pulmonar, considerando dois ou mais volumes 
combinados. 
 Capacidade inspiratória: corresponde ao volume corrente + volume de reserva 
inspiratório; cerca de 3.500ml 
 Capacidade residual funcional: volume de reserva expiratório + volume residual, ou 
seja, é a quantia de arque permanece nos pulmões no final da expiração normal; 
 Capacidade Vital: Volume de reserva inspiratório + volume corrente + volume de 
reserva expiratório, ou seja, é a capacidade máxima de ar que os pulmões podem 
expelir após enchê-los em sua extensão máxima 
 Capacidade Pulmonar máxima: diz respeito ao volume máximo a que os pulmões 
podem ser expandidos com o maior esforço, cerca de 5.800ml que é igual a 
capacidade vital + volume residual. 
 
Referências: 
• DANGELO. J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2a ed.: São 
Paulo. Atheneu, 2005. 
 1º Período - Medicina Edith Coradi Bisognin 
• MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7a ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2014. 
• HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 
13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.

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