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1 APG 21 Troca Gasosa O oxigênio passa rapidamente através desta barreira de ar-sangue até o sangue nos vasos capilares. Da mesma forma, o dióxido de carbono passa do sangue para o interior dos alvéolos e é então expirado. Para permitir a absorção de oxigênio e liberação de dióxido de carbono, cerca de 5 a 8 litros de ar por minuto entram e saem dos pulmões e cerca de três décimos de litro de oxigênio são transferidos dos alvéolos para o sangue a cada minuto, mesmo quando a pessoa está em repouso. Ao mesmo tempo, um volume similar de dióxido de carbono passa do sangue para os alvéolos e é expirado. Três processos são essenciais para a transferência de oxigênio do ar exterior para o sangue passando pelos pulmões: ventilação, difusão e perfusão. • Ventilação é o processo pelo qual o ar entra e sai dos pulmões. • Difusão é o movimento espontâneo dos gases, sem o uso de energia ou esforço por parte do corpo, entre o gás nos alvéolos e o sangue nos vasos capilares dos pulmões. • Perfusão é o processo pelo qual o sistema cardiovascular bombeia o sangue pelos pulmões. Centro Respiratório – compõe por diversos grupos de neurônios localizados bilateralmente no bulbo e no tronco cerebral Localizado no tronco encefálico – bulbo, ponte e mesencéfalo Maior porção se localiza no bulbo 4 grupos neuronais – 3 de função primordial e 1 utilizado em momentos de apneia São grupo de neurônios 1 – Centro Dorsal – responsável pela inspiração, seja ela tranquila (sozinho) ou forçada (recebe ajuda) 2 - Grupo respiratório ventral – responsável pela inspiração forçada e pela expiração forçada. 3 - Centro pneumotáxico – responsável principalmente pelo controle da frequência e amplitude respiratória. Quimiorreceptor – nervo vago e glossofaríngeo -> levam ao bulbo Controlador Central -> Ponte, Medula e outras partes do cérebro Envia sinais constantemente para os músculos respiratórios Existe uma central de comando responsável por disparar estímulos para os nossos músculos respiratórios a cada segundo. Está no tronco encefálico, mas recebe várias influências supracorticais – córtex e hipotálamo 2 Controlador Central – dispositivo automático, envia o comando Efetor – músculos respiratórios, realiza o comando Sensores – avalia A central de regulação Tronco encefálico é responsável pela respiração automática, tanto a inspiração quanto a expiração Região Bulbar Conjunto de células nervosas especializadas disparam estímulos para que hajam contração da musculatura respiratória para garantir o fluxo de ar Esse tronco recebe a influencia do córtex e do bulbo – casos de ansiedade, as sensações são capazes de mudar a respiração O córtex pode modificar a forma como é feito esse comando para os efetores OS EFETORES Músculo intercostal externo e diafragma – principais Músculos respiratórios acessórios e músculo intercostal interno A musculatura é importante porque é preciso aumentar o diâmetro da caixa torácica, o que faz com que haja uma queda da pressão dentro da caixa torácica, ai acontece uma diferença de pressão e o ar entra nos pulmões O CONJUNTO DE SENSORES Quimiorreceptores – centrais e periféricos Receptores Pulmonares Outros Receptores 3 QUIOMIORRECEPTORES CENTRAIS É um dos quimiorreceptores mais importantes, fica localizado no sistema nervoso central Quando eu tenho H+ e Bicarbonato eles não conseguem atravessar a barreira hemato encefálica, os dois se unem para formar água e CO2 e esse CO2 consegue atravessar essa barreira, e ele consegue diminuir o pH do líquido cefalorraquidiano. A acidose nesse compartimento faz com que esse quimiorreceptores detecte e desenvolva estímulos no tronco para aumentar a frequência respiratória. Responsável por 70% da nossa regulação Voltar a homeostase QUIMIORRECEPTORES PERIFÉRICOS Responsáveis por 30% da regulação Ficam no bulbo carotídeo Esses fazem a leitura do pH e chegam o PO2 E PCO2 também – detectam mais variações do que o sistema central Busca colocar o pH, PO2 e PCO2 em normalidade OUTROS RECEPTORES Receptores musculares 4 INTEGRAÇÃO DAS INFORMAÇÕES Os pulmões tem seus receptores -> mandam receptores/informações para o tronco encefálico A musculatura estriada é capaz de mandar informações Receptores centrais e Periféricos – atuam tanto queda do PO2, aumento do PCO2 e queda do PH Centrais – atua no pH Todas essas informações em conjuntos são capazes de alterar o centro respiratório e respirar mais rápido ou mais lento e com variações de volumes RESPOSTA HIPERCAPNIA Aumenta o PCO2 o nosso centro respiratório começa a aumentar o nosso volume corrente, acaba respirando mais profundamente e acaba respirando mais frequentemente -> taquipneia e hiperpneia. PCO alto -> aumentar a frequência respiratória RESPOSTA A HOPIXEMIA Sensibiliza os quimiorreceptores periféricos PO2 cai -> aumentar a frequência respiratória e o volume corrente TRANSPORTE GASOSO 5 Alvéolos – estrutura fundamental das trocas gasosas (hematose) Entra O2 e sai CO2 -> renovação a cada ciclo respiratório O2 – se conecta preferencialmente à hemoglobina SATURAÇÃO pH na saturação: PO2 = Pressão parcial de O2 Saturação pH 7,2 = Acidemia, saturação baixa Essa acidemia faz com que a hemoglobina solte de forma mais fácil o O2 dentro dos tecidos, se ele libera mais O2 quer dizer que ele está menos saturado, saturação cai, quantidade de O2 menor. pH 7,6 = saturação alta Aumento do PCO2 O pH cai devido a grande quantidade de CO2 e ai a hemoglobina solta O2 mais rápido, curva a direita Temperatura na saturação: Febre = saturação cai quanto maior for a temperatura do paciente, desvio à direita E Hb entende a gravidade e busca dar mais O2 aos tecidos, facilitando a entrega tecidual diminuindo a quantidade armazenada. Efeitos da BGP na saturação: Molécula em que quando o paciente está grave se desloca a direita – a Hb buscar jogar mais O2 aos tecidos e saturação cai 6
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