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SINAIS VITAIS

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@jumorbeck 
↠ As medidas de temperatura, pulso, pressão arterial 
(PA), frequência respiratória e saturação de oxigênio são 
as mais frequentemente obtidas pelos profissionais de 
saúde. Como indicadores do estado de saúde, essas 
medidas indicam a eficiência das funções circulatória, 
respiratória, neural e endócrina do corpo. (POTTER & 
PERRY) 
↠ Devido à sua importância, são referidas como sinais 
vitais. (POTTER & PERRY) 
↠ A dor, um sintoma subjetivo, também é 
frequentemente chamada de o quinto sinal vital e medida 
juntamente com os demais. (POTTER & PERRY) 
 
1- Porque se mede a temperatura? Quais os locais 
no corpo em que se faz este procedimento? 
↠ A medição da temperatura do corpo é realizada com 
a finalidade de obter uma temperatura média 
representativa central dos tecidos corporais. (POTTER 
&PERRY) 
↠ Os locais que refletem temperaturas corpóreas são 
indicadores mais confiáveis da temperatura corpórea do 
que os locais que refletem a temperatura superficial. 
(POTTER &PERRY) 
↠ Mecanismos fisiológicos e comportamentais regulam o 
equilíbrio entre calor perdido e calor produzido, ou a 
termorregulação. (POTTER &PERRY) 
 Mecanismos que regulam a temperatura: 
➢ Hipotálamo; 
➢ Produção de calor; 
➢ Perda de calor; 
➢ Pele; 
➢ Controle comportamental. 
 (POTTER & PERRY) 
↠ A temperatura corpórea é a diferença entre a 
quantidade de calor produzido por processos do corpo e 
a quantidade de calor perdido para o ambiente externo. 
(POTTER & PERRY) 
Calor produzido – Calor perdido = Temperatura corpórea 
↠ Uma única temperatura nunca é normal para todas as 
pessoas. (POTTER & PERRY) 
↠ A temperatura corporal central, medida internamente, 
é de aproximadamente 37°C (98,6°F) e varia cerca de 
1°C ao longo do dia. (BATES, 12º ed.) 
↠ Embora o padrão-ouro de pesquisa para temperatura 
corporal central seja a temperatura do sangue na artéria 
pulmonar, a prática médica depende de medições não 
invasivas. (BATES, 12ª ed.) 
↠ Locais de aferir a temperatura: oral, retal, axilar, da 
membrana timpânica e da artéria temporal. (BATES, 12ª 
ed.) 
↠ As temperaturas da membrana timpânica e da artéria 
temporal usam termometria infravermelha. (BATES, 12ª 
ed.) 
LOCAIS DE AFERIÇÃO 
➢ Oral: 37ºC – leitura lenta, risco de contaminação 
por fluidos, não indicado para pacientes que não 
colaboram ou inconsciente. 
➢ Retal: 37,5ºC – maior precisão, método 
desagradável, risco de exposição a fluidos, risco 
de lesão, contra indicado para RN e pacientes 
com doença retal. 
➢ Axilar: 36,5ºC – local menos preciso, sudorese 
pode interferir. 
➢ Timpânica: 37ºC – aferição rápida, custo 
elevado, presença de cerume pode interferir na 
leitura. 
 
2- O que significa hipotermia e hipertemia? Existem 
variações de temperatura? Qual o significado? 
↠ Hipotermia: consiste em temperatura corporal 
anormalmente baixa, ou seja, abaixo de 35°C (95°F) 
(temperatura retal). (BATES, 12ª ed.) 
↠ A principal causa de hipotermia é a exposição ao frio. 
Os idosos são especialmente suscetíveis a hipotermia e, 
além disso, é menos provável que apresentem febre. 
(BATES, 12ª ed.) 
↠ Hipertermia: elevação da temperatura corporal acima 
do ponto de regulação térmica. (POTTER & PERRY) 
↠ Febre ou pirexia consiste em elevação da 
temperatura corporal. Hiperpirexia descreve a elevação 
extrema da temperatura (acima de 41,1°C). (BATES) 
Enquanto a febre é um deslocamento superior do ponto 
de ajuste hipotalâmico, a hipertermia resulta de uma 
sobrecarga dos mecanismos que fazem a 
termorregulação no organismo. (POTTER & PERRY) 
 @jumorbeck 
↠ A temperatura é mais baixa no início da manhã e mais 
alta na parte da tarde e à noite. As mulheres apresentam 
maior variação da temperatura normal do que os homens. 
(BATES) 
↠ Fatores que afetam a temperatura corpórea: idade, 
exercício, nível hormonal, ritmo circadiano, estresse, 
ambiente. 
3- Que significa frequência respiratória? Qual a 
importância de se observar? 
↠ A respiração é o mecanismo que o corpo utiliza para 
trocar os gases oxigênio e dióxido de carbono entre a 
atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células. 
(POTTER & PERRY) 
↠ Respiração envolve ventilação (circulação de gases 
para dentro e para fora dos pulmões), difusão 
(movimento do oxigênio e do dióxido de carbono entre 
os alvéolos e as hemácias e perfusão (distribuição das 
hemácias para os capilares pulmonares). (POTTER & 
PERRY) 
↠ Analisar a eficiência respiratória requer a integração da 
avaliação dos dados provenientes destes três processos. 
(POTTER & PERRY) 
↠ Avalie a ventilação determinando a frequência 
respiratória, a profundidade e o ritmo. Avalie a difusão e a 
perfusão determinando a saturação de oxigênio. 
(POTTER & PERRY) 
↠ O termo para o padrão normal de respiração tranquila 
é eupneia. A eupneia pode consistir em respiração 
superficial, profunda ou superficial -profunda combinada. 
(TORTORA, 14ª ed.) 
↠ Observe o movimento completo de inspiração e 
expiração quando contar a frequência respiratória. 
(POTTER & PERRY) 
Não permita que o paciente saiba que você está avaliando a 
respiração dele. Um paciente consciente desta avaliação pode 
alterar a frequência e a profundidade respiratória. (POTTER & 
PERRY) 
↠ Um padrão respiratório superficial (torácico), chamado 
de respiração costal, consiste em movimento ascendente 
e para fora do tórax decorrente da contração dos 
músculos intercostais externos. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ Um padrão respiratório profundo (abdominal), 
chamado de respiração diafragmática, consiste no 
movimento do abdome para fora decorrente da 
contração e da descida do diafragma. (TORTORA, 14ª ed.) 
 
Fatores que contribuem para a regulação da respiração 
incluem os seguintes: (TORTORA, 14ª ed.) 
➢ Temperatura. A elevação da temperatura 
corporal, como ocorre durante episódios de 
febre ou exercício muscular vigoroso, 
aumenta a frequência respiratória. A 
diminuição da temperatura corporal reduz a 
frequência respiratória. 
➢ Um estímulo frio repentino (como 
mergulhar em água fria) leva à apneia 
temporária, a ausência de respiração. 
➢ Dor. A dor súbita e intensa provoca breve 
apneia, mas a dor somática prolongada 
aumenta a frequência respiratória. 
➢ A dor visceral pode diminuir a frequência 
respiratória. 
➢ Estiramento do músculo esfíncter do ânus. 
Esta ação aumenta a frequência respiratória 
e, às vezes, é usada para estimular a 
respiração em um recém-nascido ou em 
uma pessoa que parou de respirar 
➢ Pressão arterial. Os barorreceptores 
caróticos e aórticos que detectam 
alterações na pressão arterial têm um 
pequeno efeito sobre a respiração. Um 
aumento súbito na pressão arterial diminui a 
frequência respiratória, e uma queda na 
pressão arterial aumenta a frequência 
respiratória. 
 
 
 @jumorbeck 
4- Existe variação de gênero? 
↠ A frequência respiratória varia de acordo com a idade. 
(POTTER & PERRY) 
 
↠ A variação usual da frequência respiratória declina ao 
longo da vida. (POTTER & PERRY) 
 
Na respiração normal, há um intervalo regular após cada ciclo 
respiratório. Bebês tendem a respirar de modo menos regular. 
O ritmo da respiração pode ser regular ou irregular. (POTTER 
& PERRY) 
5- Que significa pulso? Quais os locais do corpo em 
que devemos medir o pulso? 
↠ A expansão e a retração alternadas das artérias 
elásticas após cada sístole do ventrículo esquerdo cria 
uma onda de pressão móvel que é chamada pulso. O 
pulso é mais intenso nas artérias mais próximas do 
coração, torna-se mais fraco nas arteríolas e desaparece 
por completo nos capilares. O pulso pode ser palpado em 
qualquer artéria que se situe perto da superfície do corpo 
que possa ser comprimida contra um osso ou outra 
estrutura firme. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ A frequência de pulso normalmente é igual a 
frequência cardíaca, por volta de 70 a 80 bpm em 
repouso. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ Taquicardia é uma frequência cardíaca oude pulso 
acima de 100 bpm. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ Bradicardia é uma frequência cardíaca ou de pulso 
lenta (inferior a 50 bpm). Os atletas que treinam a 
resistência normalmente apresentam bradicardia. 
(TORTORA, 14ª ed.) 
↠ Alguns pontos de verificação do pulso arterial comuns: 
ESTRUTURA LOCALIZAÇÃO 
Artéria carótida comum Lateral à laringe (pregas 
vocais) 
Artéria braquial Face medial do músculo 
bíceps braquial 
Artéria femoral Inferior ao ligamento 
inguinal 
Artéria poplítea Posterior ao joelho 
Artéria radial Face lateral do punho 
Artéria dorsal do pé Superior ao dorso do pé 
 
 
 
6- Quais as características que devemos observar? 
↠ Frequência: é o número de pulsações, devem ser 
contadas durante um minuto; (POTTER & PERRY) 
 @jumorbeck 
↠ Amplitude: é o grau de enchimento da artéria (sístole 
e diástole), pode ser cheio ou filiforme (indica uma força 
insuficiente); (POTTER & PERRY) 
↠ Ritmo: é a sequência de pulsações, o normal é que 
elas ocorram em intervalos iguais. (POTTER & PERRY) 
➢ Forte e regular (rítmico): indica batimentos 
regulares com uma boa força de cada 
batimento. 
➢ Fraco e regular (rítmico): indica batimentos 
regulares, com uma força precária de cada 
batimento. 
➢ Irregular (arrítmico): indica que os batimentos 
ocorrem tanto fortes como fracos durante o 
período de mensuração. 
 
7- O que significa pressão arterial? Quais os fatores 
determinantes da pressão arterial? 
↠ A contração dos ventrículos produz a pressão arterial 
(PA), a pressão hidrostática exercida pelo sangue nas 
paredes de um vaso sanguíneo. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ A PA é determinada pelo débito cardíaco, volume de 
sangue e resistência vascular. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ A PA é mais alta na aorta e nas grandes artérias 
sistêmicas; em um adulto jovem em repouso, a PA sobe 
para cerca de 110 mmHg durante a sístole (contração 
ventricular) e cai para cerca de 70 mmHg durante a 
diástole (relaxamento ventricular). (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ Na prática clínica, o termo pressão arterial geralmente 
refere-se à pressão nas artérias produzida pelo ventrículo 
esquerdo durante a sístole e a pressão remanescente 
nas artérias quando o ventrículo está na diástole. A 
pressão arterial normalmente é aferida na artéria braquial 
do braço esquerdo. (TORTORA, 14ª ed.) 
 
↠ O aparelho utilizado para medir a pressão arterial é o 
esfigmomanômetro. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ O aparelho é constituído por uma braçadeira de 
borracha conectada a uma pera de borracha que é 
utilizada para insuflar a braçadeira e um medidor que 
registra a pressão na braçadeira. (TORTORA, 14ª ed.) 
COMO REALIZAR A AFERIÇÃO? 
↠ Com o braço apoiado em uma mesa de modo que 
esteja aproximadamente no mesmo nível do coração, a 
braçadeira do esfigmomanômetro é enrolada em torno 
de um braço nu. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ A braçadeira é insuflada e a pera de borracha é 
apertada até que a artéria braquial seja comprimida e o 
fluxo sanguíneo pare, cerca de 30 mmHg acima da 
pressão sistólica normal da pessoa. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ O examinador coloca um estetoscópio por baixo da 
braçadeira (sobre a artéria braquial) e esvazia lentamente 
a braçadeira. Quando a braçadeira é desinsuflada o 
suficiente para possibilitar que a artéria se abra, um jorro 
de sangue passa, resultando no primeiro som auscultado 
com o estetoscópio. Este som corresponde à pressão 
arterial sistólica (PAS), a força da pressão arterial nas 
paredes arteriais logo após a contração ventricular. 
(TORTORA, 14ª ed.) 
↠ Conforme a braçadeira é desinsuflada, os sons de 
repente se tornam muito fracos para serem ouvidos pelo 
estetoscópio. Este nível, chamado pressão arterial 
diastólica (PAD), representa a força exercida pelo sangue 
restante nas artérias durante o relaxamento ventricular. 
Em pressões abaixo da pressão arterial diastólica, os sons 
desaparecem por completo. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ Os vários sons auscultados durante a aferição da 
pressão arterial são chamados sons de Korotkoff. 
(TORTORA, 14ª ed.) 
Fatores que influenciam na pressão arterial: idade, 
estresse, etnia, sexo, variação diária, medicamentos, 
atividade e peso, tabagismo. (POTTER & PERRY, 8ª ed.) 
 
 
 @jumorbeck 
8- O que significa débito cardíaco? 
↠ O débito cardíaco (DC) é o volume de sangue ejetado 
pelo ventrículo esquerdo (ou ventrículo direito) na aorta 
(ou tronco pulmonar) a cada minuto. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ O débito cardíaco é igual ao volume sistólico (VS), o 
volume de sangue ejetado pelo ventrículo a cada 
contração, multiplicado pela frequência cardíaca (FC), a 
quantidade de batimentos cardíacos por minuto: 
(TORTORA, 14ª ed.) 
DC (ml/min) = VS (ml/batimento) × FC (batimentos/min) 
↠ Em um homem adulto típico em repouso, o volume 
sistólico é de 70 ml/batimento, em média, e a frequência 
cardíaca é de cerca de 75 bpm. Assim, o débito cardíaco 
médio é: (TORTORA, 14ª ed.) 
DC= 70 ml/batimento × 75 bpm 
= 5.250 ml/min 
= 5,25 l/min 
↠ A reserva cardíaca é a diferença entre o débito 
cardíaco máximo de uma pessoa e o débito cardíaco em 
repouso. A pessoa média tem uma reserva cardíaca de 
quatro ou cinco vezes o valor de repouso. (TORTORA, 
14ª ed.) 
↠ O débito cardíaco depende tanto da frequência 
cardíaca quanto do volume sistólico. Os ajustes na 
frequência cardíaca são importantes no controle a curto 
prazo do débito cardíaco e da pressão arterial. O nó 
sinoatrial (SA) inicia a contração e, se deixado por si só, 
estabeleceria uma frequência cardíaca constante de cerca 
de 100 bpm. No entanto, os tecidos exigem diferentes 
volumes de fluxo sanguíneo em condições distintas. 
(TORTORA, 14ª ed.) 
9- O que significa resistência vascular periférica? 
↠ A resistência vascular é a oposição ao fluxo sanguíneo 
em decorrência do atrito entre o sangue e as paredes 
dos vasos sanguíneos. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ A resistência vascular depende (1) do tamanho do 
lúmen do vaso sanguíneo (2), da viscosidade do sangue 
e (3) do comprimento total dos vasos sanguíneos. 
(TORTORA, 14ª ed.) 
1- Tamanho do lúmen. Quanto menor o lúmen de 
um vaso sanguíneo, maior é a sua resistência ao 
fluxo sanguíneo. A resistência é inversamente 
proporcional diâmetro (d) do lúmen do vaso 
sanguíneo elevado à quarta potência. A 
vasoconstrição estreita o lúmen, e a 
vasodilatação o amplia. Normalmente, as 
flutuações instantâneas no fluxo sanguíneo em 
um dado tecido são decorrentes da 
vasoconstrição e vasodilatação das arteríolas do 
tecido. 
2- Viscosidade do sangue. A viscosidade do sangue 
depende principalmente da proporção de 
eritrócitos em relação ao volume de plasma 
(líquido) e, em menor grau, da concentração de 
proteínas no plasma. Quanto maior a viscosidade 
do sangue, maior a resistência. Qualquer 
condição que aumente a viscosidade do sangue, 
como desidratação ou policitemia (contagem 
anormalmente elevada de eritrócitos), portanto, 
aumenta a pressão sanguínea. A depleção de 
proteínas plasmáticas e eritrócitos em 
decorrência da anemia ou hemorragia diminui a 
viscosidade e, assim, reduz a pressão sanguínea. 
3- Comprimento total dos vasos sanguíneos. A 
resistência ao fluxo sanguíneo em um vaso é 
diretamente proporcional ao comprimento 
deste vaso. Quanto mais longo o vaso, maior a 
resistência. 
↠ A resistência vascular sistêmica (RVS), também 
conhecida como resistência periférica total (RPT), 
refere-se a todas as resistências vasculares oferecidas 
pelos vasos sanguíneos sistêmicos. Os diâmetros das 
artérias e veias são grandes, de modo que sua resistência 
é muito pequena, porque a maior parte do sangue não 
entra em contato físico com as paredes do vaso 
sanguíneo. Os vasos menores – arteríolas, capilares e 
vênulas – contribuem com a maior parte da resistência. 
(TORTORA, 14ª ed.) 
↠ Uma função principal das arteríolas é controlar a RVS 
– e, por conseguinte, a pressão sanguínea e o fluxo 
sanguíneo para tecidos específicos – alterando seus 
diâmetros. (TORTORA, 14ª ed.) 
10- O queé pressão diastólica e sistólica? 
↠ A pressão arterial sistólica (PAS) é a maior pressão 
alcançada nas artérias durante a sístole e a pressão arterial 
diastólica (PAD) é a pressão arterial mais baixa durante a 
diástole. (TORTORA, 14ª ed.) 
↠ A diferença entre as pressões sistólica e diastólica é 
chamada pressão diferencial. Esta pressão, normalmente 
 @jumorbeck 
de cerca de 40 mmHg, fornece informações sobre a 
condição do sistema circulatório. Por exemplo, doenças 
como a aterosclerose e a persistência do canal arterial 
(PCA) aumentam muito a pressão diferencial. A razão 
normal entre as pressões sistólica, diastólica e diferencial 
é de aproximadamente 3:2:1. (TORTORA, 14ª ed.) 
Referências 
TORTORA. Princípios de Anatomia e Fisiologia. Disponível 
em: Minha Biblioteca, (14th edição). Grupo GEN, 2016. 
BICKLEY, L. S. Bates: Propedêutica Médica. 12. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 
POTTER & PERRY. Fundamentos de Enfermagem, 8º ed., 
Porto Alegra, Artmed, 2010.

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