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Disciplina : 		Economia
Tutor : 		
Coordenadora. 	
Aluno		R.A.: 
Com base no texto de Garcia (2006) e no texto "Negro sai, minério fica? Desenvolvimento e direitos humanos em choque" (2016) de Denise Gomes de Moura, Eliane dos Santos Luz, Raphael Machado e Rodrigo Farias Gontigio responda, com suas palavras, as questões abaixo:
O valor econômico da terra supera as questões de direitos humanos? 
Os órgãos competentes no governo atuaram de forma condizente com suas funções?
 Quais deveriam ser as ações do governo nessa situação?
 Como a relação da mineradora poderia ser melhorada em relação à comunidade? 
É possível realizar a exploração mineral de forma sustentável, respeitando os direitos das populações tradicionais? 
Se o trabalho da mineradora for realmente idôneo e legal, há motivos para o grupo quilombola reagir à implantação da mineradora? 
Que direito, na verdade, estaria sendo ferido? 
Houve desrespeito aos direitos humanos no trato da mineradora com os moradores da Comunidade Esperança?
No texto há a visão do povo do quilombola, onde para eles o que interessa é tão somente ter o espaço para eles plantarem a sua subsistência, assim como o local escolhido culturalmente para as reuniões do povo que é embaixo do umbuzeiro.
Existe a visão da mineradora, que quer o terreno para a extração do minério de ferro, que é a razão de sua existência, afinal uma mineradora vive da extração de minério, e pelos estudos realizados sem conhecimento da população local, a comunidade Esperança, o terreno é bastante rico em minério de ferro.
Há também a visão da administração da cidade, na figura do prefeito, que buscando um melhor desenvolvimento para o povo de sua cidade, inclusive da comunidade Esperança que também fazem parte da mesma, é completamente a favor de que haja a exploração do minério pela mineradora, com a finalidade do progresso chegar à cidade, com investimento em escolas, hospitais, empregos, etc.
Em minha opinião há os três tipos de conflitos, social porque há o risco da comunidade Esperança perder o seu espaço, culturalmente adorado; econômico, porque a mineradora atuando na região garantirá o seu interesse econômico, já que uma mineradora vive de exploração de minério e olhando pelo lado da cidade, também é interessante para economia local que haja a mineração, pois a cidade ficará com bastante dinheiro circulando em sua região; político, porque para o prefeito se conseguir melhorar a quantidade de emprego, escolas e hospitais, conseguirá o que todos os administradores devem trabalhar para conseguir, o progresso para a sua região, satisfazendo os seus eleitores e garantindo quem sabe uma reeleição.
0 conflito e de natureza social, econ6mico e político. Social pois se trata de um conflito territorial, onde de um lado estão os verdadeiros donos da terra por direito legal, moral e humano - quilombolas - e do outro a Mineradora. Este conflito e bem comum no país e atingem quilombolas e indígenas. Econômico, porque a região precisa se desenvolver e tudo leva a crer que a presenta da mineradora trará desenvolvimento econômico. Político, pois desde o início a intenção do líder do executivo no município bem como vereadores da região, tendenciosamente permitirem a construção de minas na comunidade quilombola, mesmo sabendo da existência de famílias ali, concedendo liberações tão rápidas de forma estranha.
	Há pelo menos 4 visões utilizadas pela mineradora e pelos quilombolas para a defesa de seus interesses.
Mineradora - já convenceu o prefeito a autorizar a extração de minério; através do poder econômico agilizou as devidas autorizações; através dos testes efetuados já tem a garantia da viabilidade da mina; já ofereceu os royalties à cidade.
Quilombolas - a legislação garante o espaço a eles; já estão no local há muito tempo, tratando-se de questão cultural; têm a advogada Tayná que briga por seus interesses; a questão através da imprensa ganhou visibilidade nacional.
Existem também, três pontos principais, primeiro a comunidade quilombola já está no local há muitos anos, tirando o seu sustento daquelas terras e toda estrutura cultural está montada ali; segundo a mineradora que clandestinamente já fizera estudo da terra e sabe que é um a excelente fonte de minério de ferro; e o prefeito que quer o progresso de sua cidade e tem uma grande chance nas mãos com a possibilidade da entrada dessa mineradora lá. Eu vejo que há possibilidade de resolver o conflito de maneira positiva para as três partes, se a prefeitura demarcasse uma parte da terra e garantisse o direito dos quilombolas nessa Quinta, permitindo a empresa se instalar e extrair, de forma que cuidasse de todo impacto ambiental, garantindo assim também o progresso com os royalties.
Bibliografia:
MOURA, D. G.; LUZ, E. S.; MACHADO, R.; GONTIGIO, R. F. Negro saí,
minério fica? Desenvolvimento e direitos humanos em choque. Escola Nacional de Administração Pública (ENAP): Casoteca de Gestão Pública. (http://www.enap.gov.br) Disponível em: http://casoteca .enap.gov.br/index.php? option=com_multicategories&view=article&id=178:negro-sai-minerio-fica desenvolvimento-economico-e-direitos-humanos-em- choque&catid=21:diversidade&ltemid=12
GARCIA, S. F. A. Preocupação com as Weltanschauung (W) dos participantes. ln. MARTINELLI, D. P.; GHISI, F (orgs). A. Negociação: aplicações práticas de uma abordagem sistêmica. São Paulo: Saraiva, 2006.
PINHEIRO, 1. A. Negociação e Arbitragem. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/ UFSC; Brasília: CAPES: UAB 2012.

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