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AD 2 Geografia na Educação 2_nota 10

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB 
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD 
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 2 – 2021.1 
DATA LIMITE DE ENTREGA – 28/05 
 
Disciplina: Geografia na Educação 2 
Coordenador: Lincoln Tavares Silva 
Aluno(a): Jacqueline Dias da Silva dos Santos 
Matr.: 19112080046 
Polo: Três Rios 
 
 
Cada questão possuí valor total de 2,5 pontos 
 
1ª Questão) Após a leitura do texto a seguir, extraído do “AS 
METRÓPOLES E A COVID-19: DOSSIÊ NACIONAL”, produzido pelo 
Observatório das Metrópoles, proporcione respostas ao que se pede: 
 
Na Região Metropolitana do Rio e Janeiro as políticas adotadas para 
enfrentamento da pandemia de COVID-19 passaram por duas estratégias 
básicas: evitar a propagação do vírus, através de medidas de isolamento social 
e atuar no reforço emergencial da rede de atendimento de saúde. “Fique em 
casa”, “Lave as mãos” e posteriormente “Use máscara sempre que sair de casa”, 
passaram a ser os motes básicos da política de prevenção. 
Entretanto, dada a condição de extrema desigualdade social das cidades 
brasileiras, faz-se necessário uma profunda/mais aprofundada sobre os limites 
dessas determinações, frente à condição de vida e moradia de uma parcela 
significativa da população, em especial da metrópole fluminense, com suas 
favelas e periferias. 
O enfrentamento à pandemia em espaços de alta densidade populacional 
e marcados por diversas fragilidades no atendimento de serviços básicos 
(inclusive no acesso à água) exige uma ação coordenada e efetiva do poder 
público para minimizar os riscos de contágio. É o caso das inúmeras favelas 
cariocas (que hoje abrigam quase 20% da população da cidade), mas também 
das ocupações, cortiços e conjuntos habitacionais. As ocupações na periferia 
seguem o mesmo padrão, com favelas espalhadas nos morros e beiras de rios, 
marcadas por graves vulnerabilidades sociais. Esses são espaços da cidade que 
demandam ações que considerem a precariedade de seus moradores e de suas 
demandas por sobrevivência, assim como as prementes necessidades. 
Neste sentido, vale lembrar que uma parcela significativa da população, 
em especial aquela moradora das áreas mais distantes da cidade e da 
metrópole, seguiu se deslocando em direção à periferia para garantir suas fontes 
de sustento, exigindo cuidados preventivos redobrados. Diante deste quadro, a 
questão sobre a qual buscamos refletir neste Dossiê é focada nas ações e 
omissões do poder público; como estas dialogam com as realidades locais; quais 
suas limitações e quais demandas se mantiveram invisibilizadas; e por fim, quais 
direitos sociais foram violados. 
Fonte: 
https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/wp-content/uploads/2020/07/ 
Dossi%C3%AA-N%C3%Bacleo-Rio-de-Janeiro_An%C3%A1lise-Local_Julho- 
2020.pdf, acesso em 01 de maio de 2021. 
 
Após a leitura do texto da pesquisa promovida pelo Observatório das 
Metrópoles e da aula 19 disponível em nosso livro didático da disciplina, 
identifique 3 condições geográficas típicas da ocupação socioespacial da 
Cidade do Rio de Janeiro e da Região Metropolitana que devem ser 
expostos em aulas sobre a Geografia, que envolvam estas localizações, 
para estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e da Educação 
de Jovens e Adultos. 
R: Dentre as condições geográficas típicas da ocupação socioespacial da cidade 
do Rio de Janeiro e da Região Metropolitana estão a favelização em ritmo 
crescente sem saneamento básico, falta de políticas integradas, principalmente, 
nas áreas de saúde e transportes e os altos índices de criminalidade. Essas 
condições podem ser expostas nas aulas de Geografia direcionada aos 
estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens 
e Adultos e eles devem ser estimulados a visitar museus e exposições que 
mostram a evolução da ocupação da cidade e do Estado do Rio de Janeiro, 
atavés de imagens como pinturas e fotos da época. Alguns estabelecimentos 
antigos como indústrias têxteis que se transformaram em shopping centers 
também podem receber visitações. Para o período de pandemia em que vivemos 
atualmente, a indicação de sites e museus de visitação online também podem 
contribuir para complementação do conteúdo, além de propor atividades que 
relacionem o contexto atual com os efeitos da ocupação socioespacial no Rio de 
Janeiro e na Região Metropolitana. 
 
2ª Questão) A região Amazônica ainda se apresenta como campo de disputas 
entre interesses baseados em lógicas distintas de organização social e 
ambiental. A reportagem a seguir, obtida junto ao Jornal El País, reflete bem este 
jogo de interesses que influenciam as formas pelas quais os agentes 
governamentais estabelecem as políticas de gestão das comunidades, do 
https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/wp-content/uploads/2020/07/Dossi%C3%AA-N%C3%BAcleo-Rio-de-Janeiro_An%C3%A1lise-Local_Julho-2020.pdf
https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/wp-content/uploads/2020/07/Dossi%C3%AA-N%C3%BAcleo-Rio-de-Janeiro_An%C3%A1lise-Local_Julho-2020.pdf
https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/wp-content/uploads/2020/07/Dossi%C3%AA-N%C3%BAcleo-Rio-de-Janeiro_An%C3%A1lise-Local_Julho-2020.pdf
território, das riquezas e do patrimônio socioambiental da Região. Leia a 
reportagem e identifique o que se pede após a leitura da mesma. 
 
Renca: Temer revoga polêmico decreto que ameaça reservas da 
Amazônia 
Governo recua na proposta de abrir a região, entre Pará e Amapá, para 
exploração de mineradoras 
Alta de desmatamento na floresta amazônica era consequência inexorável 
 
O presidente Michel Temer bem que tentou abrir a Reserva Nacional de Cobre e 
Associados (Renca), na floresta amazônica, para a exploração das mineradoras 
a toque de caixa. Mas, a reação de ambientalistas e da comunidade internacional 
foi tão grande que ele precisou voltar atrás, pelo menos por enquanto. Nesta 
segunda-feira o Governo anunciou a extinção total do decreto que previa a 
abertura da Renca, situada entre os Estados do Pará e Amapá, para a entrada 
de empresas de mineração que cobiçavam ouro, cobre e outros tesouros na 
região, que alcança o tamanho da Dinamarca. A decisão deve ser publicada 
nesta terça-feira, 26 de setembro, no Diário Oficial, como apurou o repórter 
Afonso Benites,em Brasília. 
 
Apesar do recuo, nos bastidores já se sabe que o Governo não descarta voltar 
a debater o fim da reserva no futuro. Foi assim com a reserva Jamanxim, no 
Pará, que seria extinta, mas a decisão foi abortada diante da pressão geral, 
incluindo a marcação cerrada da modelo Gisele Bündchen, forte ativista 
ambiental. Um novo projeto acabou voltando para a Câmara, agora com 
propostas de cortes ainda maiores para a Jamanxim. 
 
Neste momento, contudo, Temer decidiu ceder à pressão pelo fim do decreto da 
Renca. O decreto já havia sido suspenso por 120 dias no dia primeiro de 
setembro, após o alvoroço criado pela medida anunciada, inicialmente, no dia 
23 de agosto. Apesar do nome, a Renca contempla nove reservas ambientais e 
indígenas, que seriam impactadas caso o Governo liberasse a área para a 
entrada de empresas privadas. A grita foi tão grande, incluindo dos povos 
indígenas que ali residem, como os Wajãpi, que o Governo chegou a reeditar o 
decreto com garantias de que essas regiões seriam preservadas. Mas de nada 
adiantou. Desde que o decreto foi suspenso, o Governo havia prometido 
audiências públicas para garantir a participação da sociedade nas decisões que 
assegurassem a preservação das áreas protegidas. Só houve tempo para uma 
audiência na Câmara. Uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) 
chegou a ser criada na semana passada para debater o assunto. 
 
Até o Rock in Rio jogou contra as ambições do Governo. Diversos artistas se 
manifestaram contra a extinção da Renca. A cantora AliceKeys chegou a levar 
uma liderança indígena, Sônia Guajajara, para protestar no palco, pressionando 
senadores a trabalhar pela revogação do decreto de Temer. "Existe uma guerra 
contra a Amazônia. O governo quer colocar à venda uma área grande de 
https://brasil.elpais.com/tag/michel_temer/a
reserva mineral. Senadores, vocês têm a chance de evitar isso na votação que 
vai haver (um decreto pela extinção, de autoria do senador Randolfo Rodrigues 
(Rede-AP) seria votado, mas foi adiado). E nós estaremos de olho. Não existe 
plano B.” Até Gisele Bündchen marcou presença para falar da proteção da 
Amazônia na abertura do festival. Emocionou-se ao falar do assunto, dando 
mais força à mensagem ambientalista. 
 
Fora do Brasil, porém, europeus já se movimentavam preocupados com os 
destinos da Renca. A União Europeia já estudava uma cobrança ao Governo 
brasileiro questionando as decisões tomadas em prol da mineração que 
atingiam compromissos assumidos pelo Brasil sobre preservação ambiental. 
 
 
“Ninguém nunca reclamou” 
 
Numa entrevista coletiva com a imprensa estrangeira há duas semanas, o 
ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, chegou a dizer que o 
Governo tinha ciência de pelo menos 3.000 garimpeiros ilegais trabalhando na 
área da Renca, além de pistas de pouso. “Ninguém nunca reclamou, ninguém 
nunca assumiu uma indignação com esse quadro”, afirmou na ocasião. 
 
O garimpo ilegal, no entanto, foi denunciado diversas vezes por ONGs e 
entidades que atuam na região, mas a fiscalização para coibir a atividade nunca 
foi feita. O presidente Michel Temer chegou a sustentar que a abertura da 
Renca ao setor privado tentava legalizar o que já acontece de maneira 
clandestina. “O que há é uma regularização da exploração que se faz naquela 
região. Nada mais do que isso. É de uma singeleza ímpar”, chegou a dizer 
Temer, quando questionado sobre a Renca. Nilo D'Ávila, coordenador de 
campanhas do movimento Greenpeace, entende que garimpo é impossível de 
ser legalizado. “Eles estão ali tirando uma riqueza nacional para uso próprio, 
sem nenhuma autorização. Como se pode legalizar algo sem calcular o impacto 
que é causado e sem saber em quais condições, nem como se pode recuperar 
o que for desmatado”, questiona. 
 
Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), do Ministério 
de Minas e Energias, apenas 25% dos 46.450 quilômetros quadrados da Renca 
pode ser, por lei, explorada – a projeção não confere com os dados do instituto 
Imazon, que estima em apenas 10,5% disponíveis para a exploração. Na área 
restante, onde estão as unidades de conservação além das duas reservas 
indígenas, ficaria vedada qualquer tipo de exploração. Mas, essa proposta é 
incompatível com o projeto de conservação, avalia Michel de Souza, coordenador 
de Políticas Públicas do WWF-Brasil. “Se abrir a Renca, haverá desmatamento 
inevitavelmente, mesmo que se sigam as melhores regras mundiais de 
exploração mineral. Como você vai escoar? Como abrir rodovias, levar máquinas 
pesadas para a floresta, equipamentos necessários para a extração de 
minérios?”, pergunta ele. 
 
Uma reportagem do jornal O Globo desta segunda revela que, apesar de 
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/16/opinion/1505584656_670044.html
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/16/opinion/1505584656_670044.html
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/08/31/e-de-uma-singeleza-impar-diz-temer-na-china-sobre-decreto-da-renca.htm
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/
assegurar que as áreas protegidas não seriam alcançadas pela mineração, o 
Governo sabia de antemão que para liberar a exploração teria de mexer na 
legislação ambiental. De outra forma, não seria possível entregar o que se 
promete para as empresas interessadas na mineração nesse trecho da floresta 
amazônica. 
 
Reserva da ditadura 
 
A Renca foi criada em 1984, no final da ditadura militar, e previa que somente a Companhia 
de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), uma empresa pública pertencente ao 
Ministério de Minas e Energia, podia fazer pesquisa geológica para avaliar as ocorrências 
de minérios na área. Na prática, pouco se pesquisou para dar viabilidade comercial a esse 
trecho. Em contrapartida, avançaram as áreas protegidas ali. Caso das terras Wajãpi, 
demarcadas em 1996. Metade do território habitado por este povo indígena está dentro da 
Renca. 
 
Nas redes sociais, o senador Randolfe Rodrigues celebrou o fim do decreto. 
“Quero agradecer a imensa solidariedade de artistas, de intelectuais, da 
comunidade internacionais e de todos que se mobilizaram em defesa da 
Amazônia e do Brasil”, disse ele. Apesar da celebração, é fato que o Governo 
trabalha a favor de um forte política de incentivo à mineração no país, que vai 
cobrando espaço cada vez maior neste Governo. No fim de julho, o presidente 
Temer já havia anunciado medidas que favorecem o setor de mineração. Entre 
elas, estão a criação de uma agência reguladora e alterações no valor das 
alíquotas da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), o royalty 
cobrado das empresas que atuam no setor. A expectativa é que a medida eleve 
a arrecadação com royalties em 80% e também a participação da mineração no 
Produto Interno Bruto (PIB) dos atuais 4% para 6%. 
 
Com uma popularidade em baixa e a ansiedade de ver a economia ganhar 
impulso, é certo que o assunto deve voltar à baila em breve, apesar do barulho 
de ambientalistas e até das lágrimas de Gisele. 
 
Fonte: 
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/25/politica/1506372008_097256.html, 
acesso em 25-09-2017. 
 
 
A) Após a leitura da reportagem, identifique dois aspectos que caracterizam bem 
o jogo de interesses socioeconômicos e socioculturais confrontantes, no que diz 
respeito a situação de ocupação do espaço amazônico presentes no texto em 
relação a: 
A-1) Grupos ou comunidades que disputam a posse e utilização do território 
abordado na reportagem; 
R: Empresários da mineração e o Governo Federal com interesses econômicos de um 
lado e, do outro, a favor da preservação do meio ambiente e da cultura nativa, 
ambientalistas e os povos indígenas que residem nas reservas próximas às áreas de 
exploração de minerais. 
A-2) Diferentes impactos causados pela atividade econômica que se pretendia 
adotar na RENCA; 
R: Os impactos ambientais são vários e causariam danos diversos, dentre os quais estão 
o desequilíbrio dos ecossistemas da região, a redução da biodiversidade, 
contaminação do solo e das águas por conta do uso de produtos químicos utilizados 
no processo de mineração. Quanto aos povos que vivem no entorno, estes podem ser 
afetados de forma negativa no que diz respeito à saúde, sua subsistência através da 
caça e da pesca, a relação que possuem com a natureza e que faz parte de sua cultura. 
As atividades mineradoras são as que mais impactam o meio ambiente, uma vez 
que necessita de extensa região para extração de produtos, montagem de 
maquinários, entre outros processos. Desse modo, compreende-se que a 
atividade gera o desequilíbrio dos ecossistemas da região, redução da 
biodiversidade e competição entre nichos ecológicos de regiões vizinhas à 
explorada.29 
B) Em tempos de disseminação de COVID-19, aponte um impacto sobre as 
comunidades locais e nações indígenas pode ser causado pela entrada de 
interesses de exploração econômica nos seus territórios? 
R: Além da destruição do meio ambiente na região em que esses povos residem, há um 
grande risco de epidemias e a própria COVID-19 que podem se disseminar rapidamente 
em territórios isolados e com difícil acesso a tratamentos de saúde, causando no pior 
dos cenários um genocídio dessas populações. 
 
3ª Questão) Leia a reportagem e busque apresentar respostas com base 
nos textos existentes nas aulas e disciplina. 
 
Atualizada em 26/04 às 11h01 
 
Jornal do Brasil adaptada 
 
Rede de esgoto e coleta de lixo 
 
Mostrandoas contradições e as desigualdades que coexistem no país, os dados 
da Pnad (Pesquisa Nacional de Domicílios Contínua) evidenciam que a 
proporção de domicílios em que o escoamento do esgoto era feito pela rede 
geral ou fossa ligada à rede, em 2017, foi bem diferente entre as grandes regiões 
do Brasil. 
Segundo o levantamento, este percentual na Região Sudeste chegava a 88,9%; 
era de 65,9% no Sul; 52,8% no Centro-Oeste; e 45,1% no Nordeste. Na Região 
http://www.jb.com.br.br/
Norte, apenas 20,3% dos endereços tinham escoamento de esgoto pela rede 
geral ou fossa interligada à rede. 
Para Maria Lúcia Vieira, o esgotamento sanitário “manteve-se praticamente 
estável, mas permanece a questão estrutural com diferenças expressivas entre 
as entre regiões e os estados”, disse. 
Já a coleta direta do lixo pelos serviços de limpeza beneficiava no ano passado 
82,9% dos domicílios brasileiros, o equivalente a 57,8 milhões de moradias. Em 
7,9% dos casos (5,5 milhões de lares), o lixo era coletado em caçamba de 
serviço de limpeza e, em 7,9% (5,5 milhões de endereços), queimado na 
propriedade. 
“Embora este comportamento também registre diferenças entre as regiões, no 
Norte e no Nordeste este percentual não chega a 70%, porque lá o percentual 
de queima de lixo na propriedade ainda é muito alto”, disse Maria Lúcia, 
lembrando que, no Norte, 18,2% do lixo e no Nordeste 16% “são queimados na 
própria residência”. 
 
Fonte: 
http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_matia=901792&din 
amico=1&preview=1, acesso em 24 de setembro de 2018 
 
 
Após a leitura, identifique e explique dois aspectos que caracterizam as 
disparidades regionais da situação apresentada na reportagem e apresente outro 
tipo de desigualdade regional que persiste no Brasil, indicando pelo menos uma 
de suas características. 
 
R: Após a leitura da reportagem é possível relacionar algumas das desigualdades 
regionais que estão ligadas a questão da rede de esgoto e coleta de lixo, duas delas 
ligadas às diferentes regiões brasileiras, como a desigualdade econômica que impacta 
negativamente populações menos favorecidas e que tem influência direta na distribuição 
de água potável e no tratamento do esgoto. Outro tipo de desigualdade que pode ser 
identificado tomando como base as diferenças mencionadas é a desigualdade de acesso 
a higiene que impacta nas medidas de prevenção e favorecem a disseminação de doenças 
(como exemplo, a pandemia da Covid-19) em regiões mais pobres. 
 
 
4ª Questão) No texto existente no resumo da aula 17 (O Brasil globalizado) 
do material didático da disciplina, podemos observar uma análise breve da 
evolução econômica brasileira até o final da década de 1990, no caminho 
de sua inserção na economia global. 
 
 
RESUMO 
 
 
No final da década de 1970, em função do capitalismo, o mundo mergulhou em 
mais uma crise e, para sair dela, passou a implementar idéias neoliberais, que 
visavam ao completo afastamento do Estado como investidor e gerenciador 
dos setores estratégicos dos países. 
O Brasil passou a implementar a política neoliberal nos anos 1990, e, também 
aqui, seus ditames foram colocados em prática, tais como o incentivo às 
privatizações, a eliminação dos monopólios estatais em setores estratégicos, a 
maior atração aos investimentos externos e a flexibilização cada vez maior das 
relações trabalhistas. 
No final da década, os resultados dessa política macroeconômica só vieram 
provar a sua fragilidade, pelo menos do ponto de vista social. O Brasil conseguiu 
aprofundar ainda mais as desigualdades existentes entre os mais ricos e os mais 
pobres. Para provar isso, basta ver os dados: no nosso país, os 10% mais ricos 
detêm 50% da renda nacional. 
 
 
Indique pelo menos três aspectos presentes no RESUMO apresentado que, 
demonstrando uma retomada neoliberal de inserção de nosso país na 
globalização, neste momento, se encontram novamente sendo vividos no 
cenário socioeconômico brasileiro. 
R: A flexibilização das leis e relações trabalhistas com o exemplo das discussões 
acerca das reformas tributária, trabalhista e previdenciária que tiveram impacto 
no aumento do desemprego, a privatização dos serviços públicos como foi 
cogitado no atual governo no que diz ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a 
discussão em torno do auxílio emergencial com a PEC emergencial para o ajuste 
fiscal e o controle das despesas públicas. 
 
 
Referências Bibliográficas: 
 
DE BRITO REIS, Carla. Geografia na Educação 2. v. 2 e 3. Rio de Janeiro: 
Fundação CECIERJ, 2014.

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