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TECNOLOGIATECNOLOGIA GRÁFICAGRÁFICA Me. Vanessa da S i lva Cardoso IN IC IAR introdução Introdução Quando o designer trabalha com materiais impressos – dependendo da dinâmica da agência ou do escritório – a sua tarefa pode se estender para a preparação dos arquivos para impressão e acompanhamento grá�co. Conhecer os processos, tecnologias e atores envolvidos evitam problemas para o designer e garantem melhores resultados �nais dos produtos impressos. Ao longo desta unidade, vamos nos debruçar sobre a etapa de pré- impressão. Você conhecerá os fundamentos, os tipos de arquivos para impressão e preparação de imagens e de cores. Também vamos estudar alguns processos de impressão e as matrizes utilizada em cada tipo de reprodução, suas características e usos e a in�uência no resultado �nal. A pré-impressão é a primeira etapa depois que o trabalho sai do escritório de design ou da agência de publicidade. Segundo André Villas- Boas (2010), são quatro as grandes etapas para todos os tipos de impressão: Projetação; Pré-impressão; Impressão; Acabamento. Essas etapas, ainda conforme Villas-Boas (2010), envolvem outros processos especí�cos e vários atores antes que o produto �nal chegue ao cliente (alguns desses processos são feitos nas agências de publicidade ou no escritório de design; outras, na grá�ca, podendo haver um terceiro prestador de serviço em algumas etapas conhecidos como birôs), como apresentado a seguir: Fluxo do Trabalho Grá�coFluxo do Trabalho Grá�co Projetação – é a etapa de desenvolvimento do projeto de design ou da comunicação. Essa parte termina com o fechamento de arquivos e envio para a grá�ca como veremos mais adiante. Pré-impressão – até recentemente, era o setor da grá�ca ou um birô autônomo cuja função era a produção de fotolitos e, por vezes, a digitalização e o tratamento de imagens. Com o advento dos processos informatizados, a pré-impressão mudou sua função, pois o fotolito não tem mais a mesma utilização. Impressão – é a parte na qual as matrizes são colocadas na máquina, o produto grá�co é impresso com ajustes e há o acompanhamento dos operadores. Acabamento – pode ser feito na grá�ca ou em empresas especializadas. Inclui tudo o que é feito após a impressão e antes do empacotamento e expedição dos impressos: cortes, re�le, aplicação de vernizes e revestimentos, grampeamento, encadernação etc. Originais e Pré-impressão Para compreender os processos executados na etapa de pré-impressão, se faz necessário entender as características de cada original. Conforme Daniele Luigli (2019), não faz muito tempo, os layouts produzidos pelas agências e escritórios eram basicamente físicos. Os designers usavam instrumentos e técnicas manuais, as fotogra�as eram analéogicas e todo o processo era demorado e bastante técnico. Hoje, o que predomina são os meios digitais da criação até boa etapa do processo de manufatura dos produtos impressos. Atualmente, a escolha de um tipo de original em relação a outro diz mais respeito a escolhas estéticas e de conceito do projeto do que das limitações de reprodução de uma determinada imagem. Um desenho que tenha contornos de�nidos e um alto contraste entre áreas coloridas, com uma cor física em cada área, recebe o nome de original a traço ou arte a traço. Os originais nos quais percebemos uma variação suave de tons - como luzes e sombras, texturas e profundidades - damos o nome de meios-tons (VILLAS-BOAS, 2012). Imagem em Meio-tom A impressão de original a traço – pela característica de alto contraste entre linhas e áreas de cor – é relativamente simples de ser reproduzida. Já em uma imagem com meios-tons, é preciso simular a variação tonal por meio de pequenos pontos, o que é um pouco mais complicado. Segundo Villas-Boas (2010), esses pequenos pontos podem ser utilizados em formatos variados obtendo-se bons resultados na reprodução da variação tonal. Os pontos podem ter as seguintes formas: Elipse - dependendo do tipo de equipamento de impressão, pode gerar ótimos resultados para se reproduzir peles claras e mais escuras. Redondo - mais usado em máquinas rotativas para trabalhos com alta tiragem. Quadrado - padrão da maioria dos programas grá�cos de computador. Só é possível entender esses pontos como um tom contínuo pela capacidade que nosso olho tem de misturar os pontos a uma certa distância. Qualquer que seja a forma dos pontos, eles podem simular a variação natural da cor e das formas e, quando organizados numa rede, recebem o nome de retícula (VILLAS-BOAS, 2010). Um dos principais problemas que as retículas podem apresentar na impressão é a variação da forma e do tamanho do ponto. A esses problemas, damos o nome de ganho de ponto. O ganho de ponto pode causar entupimento de retícula, perda de detalhes, escurecimento das imagens, problemas de legibilidade, falta de contraste etc. Não há como evitar o ganho de ponto, mas é possível minimizar seus efeitos tratando as imagens, usando papéis menos absorventes e lineatura adequada (VILLAS-BOAS, 2010). A lineatura diz respeito à quantidade de pontos que uma imagem contém no espaço de uma polegada. O padrão da indústria grá�ca �ca entre 150 e 200 linhas por polegada, mas pode variar de acordo com o tipo de papel (para evitar excessivo ganho de ponto) e grau de detalhamento que a matriz de impressão permite (FERNANDES, 2003 apud LUIGLI, 2019). Imagens Coloridas As retículas podem reproduzir imagens fotográ�cas realistas em vários processos de impressão. Para enxergar esses pontos utiliza-se uma lente de aumento pro�ssional denominada conta-�os (Figura 2.1). De acordo com Ambrose e Harris (2012), para produzir imagens coloridas em um material impresso, estas precisam ser divididas em três – tricromática (ciano, magenta e amarelo), acrescidas de preto – que quando impressas formam quase todas as cores. Essas cores de impressão primárias – referente ao modo de cor que chamamos de Figura 2.1 - Conta-�o utilizado para enxergar os pontos de uma retícula. Fonte: Markus Spiske / Unsplash. síntese ou de subtrativas – são conhecidas pela sigla CMYK na qual C é o ciano; M, o magenta; Y, o amarelo; e K, o preto. O modo CMYK também é conhecido como escala europeia que determina que cada rede de pontos (retícula) de cada cor será impressa em ângulos predeterminados conforme a Figura 2.2. As imagens para impressão devem sempre ser convertidas para a escala europeia antes de serem enviadas para a impressão, pois o modo que as cores são apresentadas em monitores e nas telas de modo geral não é compatível com a saída de impressão. Figura 2.2 - Retícula da escala europeia e os ângulos de cada cor. Fonte: Adaptada de Ambrose e Harris (2012). saiba mais Saiba mais De acordo com o site Sala 7 design, o K da escala europeia vem da palavra inglesa key cujo signi�cado é chave. Isso porque o preto de�ne o tom das cores (mais escuras ou mais claras). Fonte: Andrade (2016). ACESSAR https://sala7design.com.br/2016/06/falando-sobre-cores-entenda-o-que-e-cmyk-rgb-e-pantone.html Antônio Collaro (2012) menciona que as experiências de Isaac Newton revelaram que a luz do sol, chamada de luz branca, ao passar através de um prisma de vidro, é dividida e as cores predominantes que se percebe são: Vermelho - Red em inglês; Verde - Green em inglês; Azul - Blue em inglês; Dos termos em inglês, nasceu a sigla RGB para denominar a síntese aditiva das cores. Aditivas porque ao somar todas as radiações, observamos, como resultado, a luz branca (COLLARO, 2012). O modo de cor RGB é capaz de produzir cores com mais luminosidade do que o modo de cor CMYK que é limitado pelas características físicas dos pigmentos. Por esse motivo, como relata David Bann (2010), nas etapas do trabalho grá�co, desde o layout até a peça pronta, as cores aparecem de maneiras diferentes. Para resolver esse problema, é utilizado o processo de gerenciamento de cores. Gerenciamento de Cores Para gerenciar as cores nas diferentesetapas do processo de impressão, o International Color Consortium (ICC) criou padrões que de�niram a estrutura que deve funcionar em todas as plataformas para per�s de cores. Dessa forma, pode-se preservar as cores em várias máquinas. Os formatos de imagem mais comuns ( a saber: TIFF e JPEG) podem conter per�s de cores incorporados. O padrão ICC facilita a troca de informações entre os dispositivos de saída. Os per�s ICC são bastante usados na conversão de RBG para CMYK. Softwares de edição, como o Photoshop e o Indesign, disponibilizam os per�s ICC para os designers gerenciar as cores das imagens em seus processos (BANN, 2010). Fechamento de Arquivo Quando o layout está pronto, o designer deve fechar o arquivo, ou seja, preparar o arquivo para impressão. Isso evita problemas como troca de fonte. Segundo Bann (2010), atualmente, os arquivos em PDF (Portable Document Format) são padrão na visualização e na impressão de arquivos antes feitos em outros programas. As fontes são incorporadas aos PDFs, evitando, assim, problemas de licença ou de troca de fontes quando forem para a grá�ca. O PDF/x é considerado mais con�ável que o PDF comum, pois limita as informações no arquivo deixando apenas o necessário para a gravação das matrizes. Para que tudo corra bem na impressão, Bann (2010) orienta que o arquivo receba algumas marcas, ou seja, elementos grá�cos que serão impressos e que auxiliam a impressão e o acabamento, mas não aparecem na peça �nalizada. Segundo o autor, as marcas principais são: Marcas de corte – linhas �nas com pelo menos 3 mm de comprimento que indicam o local do corte do impresso em suas dimensões �nais. Marcas de dobra – linhas �nas tracejadas que indicam onde as dobras devem ser feitas. Marcas de registro – orientam a posição de cada cor para que, sobrepostas, elas formem a cor desejada. Barra de controle (ou tira de controle ou tira de cor) – são barras coloridas para que o grá�co possa avaliar a quantidade de tinta e a intensidade da umidade, por exemplo, durante o processo de impressão. Sangramento (ou sangrias) – linhas �nas com pelo menos 3 mm de comprimento que determina a área até onde o elemento sangrado será impresso. Uma imagem sangrada é aquela que ultrapassa o limite da folha e sofre cortes durante o acabamento. Ela é utilizada para se evitar que apareça o fundo do papel nas bordas – como uma linha �na ao redor da imagem – após o corte no formato �nal do material tirando a sensação de que a imagem ultrapassa a margem do papel. Na Figura 2.3, a imagem recebeu todas as marcações para impressão. Mesmo depois do arquivo fechado para a impressão, pode acontecer problemas que comprometem a qualidade do impresso. Por esse motivo, de acordo com Luigli (2019), existe o processo de pré-impressão. Esse setor é responsável pela "confecção e avaliação de testes e produção das matrizes que serão insumos para o processo de impressão" (LUIGLI, 2019, p. 79). O processo de avaliação e de teste envolve a análise dos arquivos em PDF e a confecção das provas de impressão para testar imagens, cores e outros (LUIGLI, 2019). Provas de Impressão Quando o layout está pronto, o designer deve fechar o arquivo, ou seja, preparar o arquivo para impressão. Isso evita problemas como troca de fonte. Para evitar qualquer problema no original, antes da gravação de matrizes ou da impressão, é feita uma prova de impressão, ou seja, um protótipo do trabalho a ser impresso a partir de um arquivo digital que Figura 2.3 - Imagem pronta para impressão com marcações Fonte: Adaptada de Mark Harpur / Unsplash. serve como guia tanto ao cliente quanto ao impressor. Existem vários tipos de prova, as mais relevantes de acordo com artigo do site Futura Press (2016) são: Provas de layout - usadas para veri�car diagramação e ortogra�a, normalmente em preto e branco e em papel comum. Provas de imposição - também em P&B, usadas na veri�cação da imposição de páginas. Provas de cor - tornam possível conferir o gerenciamento das cores de imagens e outros erros, sendo a referência de cores para a produção. A prova de cor pode ser de dois tipos: prelo – reproduz o processo de impressão tradicional, com uma matriz semelhante ao fotolito , sendo mais �el, portanto, à impressão o�set, porém, de modo mais caro e trabalhoso – e a prova digital que, atualmente, é a mais usada, feita em equipamento de alta de�nição calibrado para que o seu per�l seja o mesmo da impressora o�set, resultando em uma prova impressão mais precisa. Prova eletrônica (soft proof) - Em alguns casos, devido à distância e o tempo, utiliza-se a prova eletrônica em PDF. Esta serve para conferir o layout, as imagens e as paginações. Essa prova, contudo, não serve como prova de cor, pois os monitores apresentam variações e não são calibrados com os monitores da grá�ca. Matrizes para Impressão Toda a impressão se origina de matrizes feitas a partir de um original. As matrizes podem ser físicas ou virtuais. As virtuais derivam de processos digitais ou híbridos (VILLAS-BOAS, 2012). As matrizes físicas se originam de processos mecânicos e, conforme Luigli (2019), são objetos palpáveis, que podem, ainda, serem classi�cadas como: relevográ�cas, encavográ�cas e permeográ�cas. Cada uma delas tem características próprias e é aplicada em diferentes processos: As matrizes relevográ�cas são aquelas que apresentam a imagem em relevo mais alto em relação aos espaços negativos (sem impressão), com se fosse um carimbo. As planográ�cas apresentam tanto a imagem quanto o espaço negativo no mesmo plano, alterando-se apenas a receptividade de cada uma dessas áreas para a tinta. Esse é o conceito que �cará mais claro quando falarmos de impressão o�set. As matrizes encavográ�cas são aquelas que apresentam a imagem em baixo-relevo em relação ao espaço vazio. Finalmente, as matrizes permeográ�cos são as que apresentam a imagem e o espaço negativo no mesmo plano, porém somente permite a passagem da tinta na área da imagem (LUIGLI, 2019, p. 86, grifos do autor). As matrizes recebem diversos nomes de acordo com o processo, com o material ou com seu aspecto físico: chapa (o�set), cilindro ou forma (rotogravura), tela (serigra�a), borracha (�exogra�a), rama e cliché (tipogra�a) (VILLAS-BOAS, 2012). Produção das Chapas As chapas o�set podem produzidas pelo método fotográ�co, com a utilização de fotolitos, ou por gravação digital, com a utilização do processo CtP (Computer to Plate) (VILLAS-BOAS, 2010). Segundo Villas-Boas (2012), as chapas são produzidas dentro das próprias grá�cas para �ns de adequação aos maquinários. A aparência da chapa pode variar de acordo com o grau de sensibilidade, com os produtos químicos utilizados e com o modelo da impressora. As chapas têm coloração diferentes de acordo com as especi�cações técnicas. Elas podem ser: acinzentadas, azuladas, esverdeadas ou amareladas. Atualmente, a popularização e a agilidade do processo CtP vêm tornando o fotolito um processo obsoleto, mas é importante que se conheça todos os processos: Fotogravura - utiliza fotolitos e as chapas, no geral, são de alumínio. Tem custo relativamente baixo e já está embutido no orçamento cobrado pela grá�ca. É produzida em um equipamento chamado gravadora ou prensa de contato que, colocado sob o fotolito, adere a ele por vácuo. Depois, é feita a gravação, ou seja, a exposição à luz para que as imagens do fotolito passem para a chapa. Deve-se observar o tempo adequado de exposição para evitar problemas com meios-tons. Após a gravação (ou sensibilização), é feita a revelação, que é quando a chapa recebe um banho com reagentes para formar as imagens e as contraformas. Dependendo do fotolito, a chapa pode ser negativa ou positiva (que é o tipo mais comum de fotolito) (VILLAS-BOAS, 2012). CtP - Computer to Plate (produção digital de chapas) - processo no qual as chapas virgens são gravadas diretamente do arquivo digital por meio de feixes de laser direcionado pelo computador usandoo equipamento denominado Plateseter. Não exige formatação especí�ca dos arquivos, apenas cuidados normais de saída de impressão (VILLAS-BOAS, 2012). CtPress - Computer to Press - é um tipo especí�co de CtP usado nas impressões em o�set digital. Nesse processo, as matrizes (formadas por �nas camadas de silicone) são produzidas na própria impressora e na chapa especial para esse tipo de impressão (VILLAS-BOAS, 2012). Cada tipo de matriz é adequado a um ou mais tipos de impressão. Nos próximos tópicos, trataremos dos processos de impressão que utilizam matrizes do tipo planográ�cas, relevográ�cas e permeográ�cas. praticar Vamos Praticar As matrizes de impressão contêm elementos que servem como indicações que são transmitidas para a folha na hora da impressão. Essas marcas, porém, não aparecem no produto �nal após etapa de acabamento (VILLAS-BOAS, 2010). Para que servem essas indicações e em qual etapa do processo de impressão elas devem ser inseridas? VILLAS-BOAS, André. Produção grá�ca para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010. a) Para não haver confusão sobre qual trabalho está sendo impresso. Elas são inseridas pouco antes da entrada de máquina direto na chapa. b) Para especi�car o tipo de retícula para que o operador saiba em qual máquina o trabalho deve ser feito. A informação é inserida na revelação do fotolito. c) Para indicar o tamanho da “boca de máquina” para que o formato certo seja inserido na impressora. São inseridas quando da gravação das matrizes. d) Para orientar o sentido da impressão para que seja ousado o sentido da �bra do papel evitando rasgos. São inseridas no processo de impressão e retiradas no acabamento e) Para facilitar a operação durante e após a impressão, alinhar as cores, para orientar o corte da sangra, por exemplo. São inseridas durante o processo de fechamento de arquivo. O sistema planográ�co recebe esse nome, pois sua matriz é plana não havendo diferença entre a área com e sem imagem. A impressão acontece pelo processo de repelência entre a água e a gordura (COLLARO, 2012). Dentre os processos de impressão planográ�ca, destacamos a impressão o�set, um dos tipos mais utilizadas de impressão, principalmente em papel, e os processos eletrográ�cos, sendo que alguns desses últimos já caíram em desuso com o avanço da tecnologia. Impressão o�set A impressão o�set é uma evolução da impressão litográ�ca. A litogra�a surgiu em 1796 e se baseava na repulsão entre materiais gordurosos e água (COLLARO, 2012). Processos de Impressão -Processos de Impressão - Impressão Planográ�caImpressão Planográ�ca O processo logo �cou popular pela boa qualidade de impressão que proporciona e foi aperfeiçoado como a�rma Villas-Boas (2012): Quando criada, em �ns do século 18, a litogra�a se utilizava de uma matriz de pedra polida sobre a qual o papel era pressionado, com os elementos para reprodução registrados na pedra por substâncias gordurosas. Quando a pedra era umedecida, áreas gordurosas repeliam a água e recebiam a tinta, também gordurosa e viscosa, de forma a permitir a reprodução [...]. A água das demais áreas impediam que a tinta se espalhasse. [...] Anos mais tarde, já no século 19, a matriz litográ�ca passou a ser feita em metal, podendo assim assumir a forma cilíndrica e tornando o processo rotativo, dando origem a litogra�a industrial. [...] No entanto, era um processo de aplicação trabalhosa, pois se utilizava da impressão direta – ou seja, o suporte tinha contato direto com a matriz. Não é difícil imaginar os problemas que o contato direto do papel com a chapa metálica umedecida causava. [...] era comum as cópias se deslocarem e mesmo colarem umas às outras. [...]. A solução [...] só foi adotada no início do século 20: a conversão da impressão direta em indireta, inserindo-se um elemento que �ltrasse o excesso de água e tinta entre a matriz e o papel. Nessas máquinas aperfeiçoadas, o mecanismo foi logo conhecido como o�set litography – ou, simplesmente, o�set. Nascia, então, um outro processo de impressão (VILLAS-BOAS, 2012, p. 62-63). Dentro desse novo processo criado, destacamos seis elementos básicos, conforme Villas-Boas (2012): chapa; blanqueta; suporte; o cilindro de pressão; a tinta; a água. O processo de impressão, conforme Luigli (2019), envolve cinco etapas: a geração das matrizes; a umidi�cação das áreas negativas da matriz pelos rolos de molhagem; a passagem da matriz pelos rolos que foram entintados para reunir a tinta nas áreas da imagem (lipo�lia); o contato da matriz com a blanqueta, que é entintada nas áreas a serem impressas, e, por �m, a blanqueta é pressionada contra o papel imprimindo a imagem. Apesar da qualidade de impressão, o o�set é bastante instável exigindo ajustes e cuidados frequentes com o nível de umidade e de tinta. Os problemas que podem surgir ao longo do processo de impressão são: falhas e borrões; variações na tonalidade das cores ao longo da impressão; decalcagem - ou seja, a imagem de uma folha úmida mancha ou cola no verso da folha seguinte ocasionado pelo excesso de tinta. As máquinas de o�set são capazes de produzir de 4 a 15 mil impressos por hora, quando alimentadas por folhas individuais, ou até 45 mil cópias por hora, se alimentadas por bobinas contínuas de papel (COLLARO, 2012). O�set Planas As impressoras o�set podem ser planas ou rotativas. A diferença entre elas é que as planas utilizam folhas soltas de papel e as rotativas usam bobinas. Esta, entretanto, é apenas a parte mais visível entre os dois tipos de impressoras que têm peculiaridades no que diz respeito à velocidade da impressão nos papéis com os quais cada uma trabalha, à qualidade do resultado e aos custos. As rotativas são utilizadas para altas tiragens enquanto as máquinas planas são apropriadas para tiragens médias e pequenas. A maior parte dos projetos de design grá�co usa máquinas planas. Conforme Villas-Boas (2012), as máquinas planas podem ser de pequeno, médio e grande porte: Pequeno o�set (multilith) – são máquinas planas de mesa que produzem materiais de baixo custo em formatos ofício e duplo ofício; não imprimem meios-tons ou áreas chapadas acima de 1 cm²; podem imprimir monocromias ou bicromias muito simples. 1. Máquinas de ¼ de folha de última geração – formato médio de folha 52 x 36 cm, imprimem em policromia que alcançam velocidades relativamente altas com boa qualidade de impressão, equipadas com controle informatizado. Uma das vantagens é a velocidade no acerto de máquina reduzindo os custos. Combina tiragens baixas a custos competitivos com a qualidade da impressão o�set, funcionando assim como alternativa à impressão digital. 2. Meia-folha e grande porte – A diferença consiste no tamanho do papel. Enquanto a de meia folha precisa de pré-corte, a de grande porte elimina essa etapa. Além disso, a de grande porte tem uma qualidade de impressão excelente em grandes tiragens e pouca necessidade de ajustes de máquina durante o processo, ao contrário da meia-folha. Utilizadas principalmente em design promocional, mas, também, são uma alternativa para produção Figura 2.4 - Impressora plana Fonte: Bank Phrom / Unsplash. de livros de curta tiragem. Algumas máquinas de grande porte imprimem nos dois lados, mas não são tão comuns. Impressão Eletrográ�ica Eletrográ�cos são todos os processos que envolvem eletricidade estática ao transferir o pigmento da matriz para o suporte. Esses pigmentos são produzidos em pó ou líquido com carga eletrostática e são chamados de toner. Diferem dos processos digitais tanto em mecanismos quanto em insumos. Eletrogra�ia O termo eletrogra�a também é utilizado para denominar os processos eletrográ�cos em geral. A eletrogra�a também conhecida com Eletrofax, marca registrada da RCA que desenvolveu essa variação do processo. A eletrogra�a foi muito utilizada por birôs de grá�ca rápida para a execução de trabalhos de médio porte devido ao custo-benefício para projetos com grande quantidade de texto e urgênciade prazos. A partir da década de 1990, o processo passou a ser aplicado em plotters eletrostáticos na produção de banners, displays e painéis competindo com os plotters a jato de tinta (VILLAS-BOAS, 2012). O que faz a diferença na eletrogra�a é o tratamento do papel. Nesse processo, segundo Villas-Boas (2012): O papel eletrostático recebe dois tratamentos. O primeiro transforma em condutor de eletricidade para permitir a dissipação das cargas eletrostáticas que ocorreram durante a impressão. A segunda é um revestimento à base principalmente de óxido de zinco o que o torna fotossensível. O processo se dá a partir da exposição do papel à luz e do re�exo da imagem do original carregando eletrostaticamente apenas aquela áreas que serão reproduzidas. O toner adere a essas áreas, de�nindo a imagem no papel. Ela então é �xada em de�nitivo por efeito térmico (o que se torna dispensável quando do uso de toner líquido) (VILLAS-BOAS, 2012, p. 84). Xerogra�ia A xerogra�a é um processo eletrográ�co que, conforme Villas-Boas (2012), foi amplamente utilizado nos anos 1990 em tiragens pequenas de monocromias. Principalmente para pequenos livros e brochuras. A xerogra�a foi sendo abandonada como processo de impressão industrial que apresenta maior �delidade de reprodução, velocidade e qualidade dos impressos. Termotransferência Sublimática A passagem de uma matéria do estado sólido direto para o gasoso é chamada de sublimação. Na impressão por sublimação (dye sublimation ou transfer sublimático), é a tinta que passa do estado sólido para o gasoso, por meio do aumento de temperatura e de pressão, e �xa no suporte. Esse processo pode ser feito de maneira direta – na qual o �lme de tinta passa para o papel – ou indireta que necessita do papel sublimático impresso. Nesse processo, também, existem as máquinas planas ou rotativas (LUIGLI, 2019). praticar Vamos Praticar O processo planográ�co, conforme Luigli (2019), é conhecido por utilizar matrizes em que tanto as áreas que receberão tinta quanto as que não receberão estão no mesmo plano, ou seja, não utilizam nem baixo e nem alto- relevo. Das alternativas a seguir, qual corresponde a uma das diferenças entre os processos diretos e indiretos na impressão planográ�ca? Qual a vantagem do processo indireto em relação ao direto? LUIGLI, Daniele. Produção publicitária impressa. Curitiba: InterSaberes, 2019. a) O processo direto elimina a necessidade de matriz, porém, não permite a correção de algum erro durante o processo. Na impressão indireta, as correções são mais rápidas e mais baratas. b) A impressão direta é feita diretamente do computador, porém, a qualidade do resultado impresso é inferior ao processo indireto. c) Na impressão direta, o papel entra em contato direto com a matriz entintada; já na indireta, a matriz passa a tinta para o cilindro revestido de borracha tendo como vantagem eliminar o excesso de tinta e o atrito do papel com a matriz metálica. d) A impressão direta utiliza rolos revestidos com borracha o que deixa a impressão mais lenta. O processo de impressão indireta utiliza cilindros o que agiliza o trabalho. e) Na impressão direta, a tinta é aplicada diretamente na matriz o que confere uma qualidade muito superior, porém, o processo indireto é muito mais barato se comparar o tempo do trabalho e o valor das matrizes. Como vimos anteriormente, a impressão permeográ�ca é aquela que utiliza matrizes com características semelhantes às planográ�cas, mas que só permitem a passagem da tinta na área da imagem (LUIGLI 2019). Serigra�ia (silk-screen) De acordo com Collaro (2012), a serigra�a é um processo milenar utilizado por chineses e japoneses na impressão de tecidos. Atualmente, é usada como forma de arte ou em trabalhos com os mais variados materiais, inclusive, os tridimensionais. Outra vantagem desse tipo de impressão, conforme destaca Villas-Boas (2012), é a grande variedade de texturas, de densidades e de tintas gerando resultados diferenciados que podem ser opacos, transparentes, com relevos, foscos, brilhosos, cintilantes, aveludados ou emborrachados. Processos de Impressão -Processos de Impressão - Impressão Permeográ�caImpressão Permeográ�ca O processo consiste em aplicar um líquido fotossensível sobre uma tela de nylon e sensibilizar com a luz as áreas nas quais não têm imagens, vedando a trama e deixando passar a tinta nas áreas que queremos com a imagem a ser impressa (COLLARO, 2012). Luigli (2019) resume esse processo da seguinte maneira: a tela já gravada é posicionada na mesa (ou no berço de serigra�a) sobre o suporte; aplica- se a tinta sobre a tela com o auxílio do rodo; a tinta passa pela parte não emulsionada e imprime a imagem no suporte e, como complementa Villas-Boas (2012), cada cor impressa necessita de uma tinta e uma tela diferentes. Embora seja possível imprimir meios-tons e policromias utilizando equipamentos de última geração, com exceção da impressão em tecidos, muitos fornecedores que trabalham junto à área do design ainda trabalham com semiautomáticos e manuais mais adequados para artes a traço. A qualidade do produto �nal depende da densidade da trama do nylon ou do poliéster – quanto menor a trama, mais detalhada e precisa pode ser a impressão; quanto mais aberta a trama, menor a de�nição que será obtida. Além disso, são fatores determinantes para a qualidade da impressão: o equipamento, a quali�cação da mão de obra e o original (VILLAS-BOAS, 2012). A impressão por serigra�a pode ser feita com equipamentos simples (apenas uma tela e uma mesa de luz) ou equipamentos mais so�sticados dos quais fala Villas-Boas (2012). Os equipamentos rotativos são amplamente utilizados na impressão de tecidos, mas as novas máquinas permitem o uso em outros suportes. Nesses equipamentos mais atuais, ao invés de nylon se usa a trama de níquel, que pode ser moldada em formato cilíndrico. A tinta �ca dentro do cilindro e é transferida para o suporte por pressão de rodos, raclas ou varetas, também localizadas dentro do cilindro. A serigra�a rotativa permite o processo híbrido (associado ao o�set e a �exogra�a), direcionadas ao uso de cores especiais ou de efeito só obtidos por meio da serigra�a. Esse recurso é usado em grandes tiragens e projetos especiais (VILLAS-BOAS, 2012). praticar Vamos Praticar “No design grá�co, o que determina a escolha pela serigra�a é, em geral, a pequena tiragem e/ou o suporte no qual será feita a impressão, dada a versatilidade do processo”. VILLAS-BOAS, André. Produção Grá�ca para Designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.p.85 saiba mais Saiba mais O processo de serigra�a, de acordo com Luigli (2019, p. 99), também é conhecido como silk-screen por causa do material originalmente utilizado na confecção das matrizes (silk = seda, screen = tela em inglês). Atualmente, as telas mais usadas são de nylon e de poliéster presas a um bastidor de madeira ou metal. Esse processo era originalmente artesanal, usado na gravura e, mais tarde, passou a ter aplicações industriais. Nos dias de hoje, a serigra�a ainda é utilizada tanto de maneira artesanal quanto industrial. ASS I ST IR Considerando o processo serigrá�co, escolha a alternativa que traz fatores que estão diretamente relacionados com a qualidade da reprodução. a) A densidade da trama do nylon ou do poliéster utilizado na tela e a qualidade da mão de obra utilizada. b) O tipo de substrato e a umidade do ar determinam a qualidade e a durabilidade da impressão. c) A qualidade da tinta, mais viscosa ou mais aguada, vai determinar o tipo de cobertura e, consequentemente, a qualidade da reprodução. d) O tipo de retícula utilizado, pois a serigra�a não pode reproduzir policromia, apenas artes a traço. e) O uso do plotter de corte eletrônico que permite produção de telas de melhor qualidade e emulsões mais resistentes à luz. As matrizes relevográ�cas são aquelas que apresentam a imagem em relevo mais alto em relação aos espaços negativos (sem impressão),com se fosse um carimbo (LUIGLI, 2019). Nessa categoria, está incluída a tipogra�a que, atualmente, é utilizada com �ns artísticos ou como resgate da memória da imprensa. Outro processo também considerado relevográ�co é a �exogra�a que é aplicada em grande escala, mas é um processo igualmente simples como o carimbo (LUIGLI, 2019). Flexogra�ia A �exogra�a é um processo de impressão direta e rotativa. Por ser um processo simples, tem baixo custo de produção e o produto �nal tem qualidade também baixa, apresentando falhas e borrões nos impressos (LUIGLI, 2019). Processos de Impressão -Processos de Impressão - Impressão Relevográ�caImpressão Relevográ�ca O processo de produção de matrizes evoluiu em termo de materiais: antes era utilizada a borracha e, atualmente, se utiliza o fotopolímero fotossensível, como a lâmina de fotolito, com processo de gravação semelhante conforme apresenta Luigli 2019: A gravação do fotopolímero é semelhante à do fotolito – uma camada de polímero viscoso é coberta pela arte-�nal invertida na cor preta e exposta a luz. As áreas expostas à luz endurecem, enquanto as protegidas pela cor preta permanecem líquidas e são lavadas. (LUIGLI, 2019, p.95) Ao �nal da gravação, temos uma imagem em alto-relevo acentuado. Com a matriz pronta, a impressão é feita, conforme Luigli (2012), nas seguintes etapas: a matriz reveste o cilindro no equipamento de impressão; o cilindro é pressionado contra a almofada umedecida com a tinta (um cilindro macio e entintado); o substrato passa entre os dois cilindros fazendo a impressão da parte em relevo da matriz. (FERNANDES, 2003 apud LUIGLI, 2019) Flexogra�ia Rudimentar Empregada principalmente em embalagens de estocagem ou transporte de produtos grandes ou em produtos de baixo valor de mercado. Em alguns casos, as matrizes são confeccionadas com recorte e colagem manual. Nos processos rudimentares, os problemas saltam aos olhos: alto índice de squash, falhas nos chapados, contornos altamente irregulares, além da limitação a monocromias, emendas visíveis. Flexogra�ia Convencional Esse tipo de �exogra�a ainda tem espaço no mercado com aplicação em embalagens de grande tiragem que não exijam muita qualidade como: produtos de limpeza, produtos descartáveis, alimentícios e sacolas plásticas, tendo desempenho razoável para suportes irregulares, �exíveis ou tridimensionais. Possui baixa qualidade em artes de meio-traço devido ao ganho de ponto ser muito grande. Também tem desempenho ruim com originais muito detalhados. As máquinas convencionais podem imprimir até 12 cores ao mesmo tempo, o que é um enorme ganho em produtividade, e utilizam pigmentos de anilina ou tintas a base de água ou álcool. Esse tipo de tinta diminui a durabilidade do impresso (VILLAS- BOAS, 2012). Um dos principais problemas que ocorrem na �exogra�a é o chamado squash – que consiste no excesso de tinta nos contornos da forma e falhas na sua parte interna – e está diretamente relacionado com a qualidade da impressora. Nos processos convencionais, podem ser usados alguns recursos – como caso do trapping e da sobreimpressão – para melhorar a qualidade da impressão. Segundo Ambrose e Harris (2009), o recurso de trapping é utilizado para garantir o registro dos elementos justapostos evitando o Figura 2.5 - Exemplo de impressão com squash Fonte: Silva (2019) aparecimento de espaços em branco. O trapping pode ocorrer por sobreposição (overprint) ou reserva de cor (knockouts). No trapping por overprint, a imagem que �ca em cima recebe um contorno maior para sobrepor a camada abaixo; enquanto que no trapping por knockouts, o desenho da camada de baixo tem um contorno maior para que a camada que vier a seguir tenha um encaixe facilitado. Flexogra�ia de Última Geração A última geração do processo de �exogra�a está diretamente ligada ao desenvolvimento das matrizes – com alta precisão nos ângulos dos relevos e a substituição das borrachas planas pelas cilíndricas, conhecidas como sleeves ou camisas –, das tintas e dos equipamentos. Essas inovações permitiram uma melhor resolução das imagens impressas em meio-tom e policromia e diminuem o ganho de ponto e o squash. Finalmente, o uso de suportes menores em polímeros e outras simpli�cações no mecanismo, excluindo o cilindro tinteiro, por exemplo, permitindo o usa das tintas U.V. para diminuir a evaporação dos pigmentos com re�exos na densidade da impressão (VILLAS-BOAS, 2012). praticar Vamos Praticar Devido à sua �exibilidade, a impressão por �exogra�a, de acordo com Villas- Boas (2010), tem como desvantagem uma instabilidade causada pela rotação do cilindro e pela própria movimentação dos mecanismos de impressão. Prevendo esses contratempos, utiliza-se o trapping como recurso para layout. Esse recurso consiste em: VILLAS-BOAS, André. Produção Grá�ca para Designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010. a) Reduzir a lineatura, sem meios-tons nem gradientes. b) Incluir sobreposição de tintas quando houver encontro de cores diferentes nos limites dos elementos grá�cos. c) Vazar os fundos escuros quando houver elementos pequenos mais claros para encaixe perfeito. d) Eliminar grandes chapados, que tendem a ter falhas, devido à má distribuição da tinta. e) Eliminar serifa das fontes com corpos pequenos. indicações Material Complementar LIVRO Mestres da Serigra�ia: Técnicas e Segredos dos Melhores Artistas Internacionais da Impressão Serigrá�ica Editora: GG Autores: Dolly Demoratti, John Z. Komurki e Luca Bendandi ISBN: 9788584521289 Comentário: Se você se interessou pelo tópico sobre serigra�a e tiver interesse em testar as técnicas discutidas aqui, leia esse guia prático sobre o processo. Ele contempla desde a compra dos materiais, a preparação das matrizes até a impressão e acabamentos. A obra traz exemplos de trabalhos de serígrafos experientes e renomados com dicas dos mestres. conclusão Conclusão Ao �m dessa unidade – que aborda conhecimentos sobre pré-impressão, matrizes e sobre os processos de impressão conhecidos como impressão planográ�ca, permeográ�ca e �exográ�ca – você pôde ampliar sua visão acerca dos temas levantados e re�etir a respeito das escolhas que o designer deve fazer em projetos de comunicação grá�ca impressa. Ao longo dos tópicos você aprendeu sobre: tipos de originais e a adequação para cada tipo de impresso; gerenciamento de cores e imagens; preparação e fechamento de arquivos para impressão; para que serve e como funciona a pré-impressão; tipos, características e processos de confecção de matrizes; processo de impressão como o�set, serigra�a, eletrogra�a e �exogra�a, suas características, adequações, vantagens e desvantagens. referências Referências Bibliográ�cas AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Dicionário visual de design grá�co. Trad. Edson Furmankiewicz. Porto Alegre: Bookman, 2009. AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Fundamentos do design criativo. Trad. Aline Evers. Porto Alegre: Bookman, 2012. ANDRADE, Felipe. Falando sobre cores: entenda o que é CMYK, RGB e pantone. 2016. Disponível em: <https://sala7design.com.br/2016/06/falando-sobre-cores-entenda-o- que-e-cmyk-rgb-e-pantone.html>. Acesso em: 17 ago. 2019. BANN, David. Novo manual de produção grá�ca. Trad. Aline Grodt. Porto Alegre: Bookman, 2010. COLLARO, Antônio Celso. Produção grá�ca: arte e técnica da direção de arte. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. LUIGLI, Daniele. Produção publicitária impressa. Curitiba: InterSaberes, 2019. PROVA DE. Prova de Impressão: por que é necessária?. Disponível em: <https://www.futuraexpress.com.br/blog/prova-de-impressao-por-que-e- necessaria/> Acesso em: 21 jul. 2019. VILLAS-BOAS, André. Produção grá�ca para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010. IMPRIMIR https://sala7design.com.br/2016/06/falando-sobre-cores-entenda-o-que-e-cmyk-rgb-e-pantone.html https://www.futuraexpress.com.br/blog/prova-de-impressao-por-que-e-necessaria/
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