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Aula 4 - Procedimentos de Enfermagem - Sistema Digestório

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Procedimentos Complexos de 
Enfermagem
Prof ª Mariana
Introdução
• A equipe de enfermagem é um dos pilares para a 
diferenciar o atendimento prestado aos usuários dos 
serviços de saúde, e para tanto se faz necessário à 
busca contínua pela excelência técnica que permita 
uma prática consistente e segura para o profissional 
e para o usuário.
• O ato de cuidar tem como objetivo reduzir ou 
eliminar o sofrimento do cliente enquanto passa por 
um tratamento, e embora haja evolução na 
tecnologia e na ciência, a assistência à saúde ainda 
possui o potencial de causar danos. 
Procedimentos de Enfermagem no Sistema 
Digestório 
Sondagem Nasogástrica (SNG)
É a introdução de uma sonda no estômago 
através da boca ou nariz.
Indicações:
• Alimentação e medicação para pacientes 
impossibilitados de deglutir.
• Drenar conteúdo gástrico para evitar 
distensão.
• Lavagem gástrica para drenagem de 
substâncias tóxicas e nos casos de hemorragia.
• Preparo pré-operatório para determinadas 
cirurgias.
Material
Bandeja:
• Sonda nasogástrica de Levine 
n.º 14 a 16 para mulheres e 
n.º 16 a 18 para homens.( 
Existem sondas de 10 a 22)
• Lubrificante: xylocaína gel.
• Seringa de 20 ml com bico.
• Esparadrapo ou micropore.
• Gaze.
• Estetoscópio.
• Copo com água.
• Luva de procedimento.
• Toalha de rosto.
Procedimento
• Orientar o paciente e preparar o ambiente.
• Lavar as mãos e separar o material e lavá-lo ao quarto.
• Colocar o paciente em posição de Fowler ou decúbito dorsal.
• Proteger o tórax com a toalha e calçar as luvas.
• Medir o comprimento da sonda: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e daí até o 
apêndice xifóide. Marcar com uma pequena tira de esparadrapo.
• Lubrificar a sonda com xilocaína (10 cm).
• Introduzir a sonda por uma das narinas, sem forçar para não ferir.
• Parar quando sentir obstáculo (em torno de 10 cm), a partir daí flexionar a cabeça e 
pedir para o paciente deglutir. Pode oferecer um pouco de água. Introduzir a sonda 
até a marca do esparadrapo.
• Testar a localização da sonda: 1 º Adaptar uma seringa vazia na sonda e aspirar, se 
retornar suco gástrico, é indicativo da localidade correta.
• 2º Injetar ar em torno de 10 ml pela sonda, com auxílio de uma seringa (quantidade de 
ar varia de acordo com a idade) e auscultar com estetoscópio posicionado sobre a 
região epigástrica, se ouvir um som borbulhante, significa que está no estômago.
• Retirar a oleosidade do nariz e fixar a sonda com esparadrapo ou micropore.
• Retirar as luvas. Organizar o material. Lavar as mãos.
• Anotar o procedimento no prontuário.
Ausculta Epigástrica
Fixações da sonda
Lavagem Gástrica
• É a introdução de líquido 
(soro fisiológico 
principalmente) através de 
SNG para lavagem gástrica.
• Indicações:
• Eliminar do estômago 
substâncias tóxicas ou 
irritantes.
• Estancar hemorragia 
gástrica ou esofágica através 
da introdução de soro 
gelado.
Material:
• Seringa de 50 ml ou equipo de soro.
• Frasco de solução prescrita (se for fazer lavagem com 
frasco de soro) 
• Suporte de soro.
• Cuba rim com solução (se for utilizar lavagem com seringa) 
• Gazes.
• Toalha.
• Balde.
• Luva de procedimento.
• Extensão de borracha.
• Saco plástico para lixo.
Procedimento:
• Procurar acalmar o paciente explicando-lhe o procedimento.
• Proteger o tórax com toalha e calçar as luvas.
• Colocar a extensão de borracha na sonda. Adaptar à extremidade da 
borracha, a seringa ou o equipo conectado à solução.
• Introduzir a solução devagar fazendo pequena pressão no frasco de soro 
quando parar o gotejamento.
• Deixar refluir o líquido por sifonagem. Virar a extremidade da sonda 
dentro do balde ou deixar o frasco de soro conectado ao equipo, em 
nível mais baixo (retirar todo o ar do frasco para permitir melhor 
sucção).
• Repetir o procedimento quantas vezes for necessário.
• Medir o volume introduzido e o volume drenado, observando o aspecto, 
cor e odor.
• Retirar a sonda e desprezá-la em saco plástico. Retirar as luvas.
• Organizar o material. Lavar as mãos
• Anotar o procedimento e as observações no prontuário.
SONDA DE SENGSTAKEN –
BLAKEMORE
Indicada em casos de hemorragias de varizes do 
esôfago, hemorragias de fundo varicoso, combinação 
de hemorragias de varizes do esôfago e do fundo 
varicoso.
Alimentação por Sonda
• É o método empregado para introduzir 
alimentos no trato gastrintestinal, por meio 
de sonda nasogástrica, nasoentérica e 
gastrostomia.
• Indicações:
• Após cirurgias da boca, esôfago, estômago 
e outras;
• Para pacientes inconscientes;
• Para pacientes debilitados e com 
impossibilidade de deglutir.
Alimentação por gavagem (por sonda 
nasogástrica)
• Suporte de soro; 
• Frasco de alimentação com equipo próprio na 
cor azul;
• Seringa de 20 ml com bico ou seringa azul;
• Copo com água filtrada. 
Procedimento(SNG) 
• Preparar o paciente, o material e o ambiente;
• Elevar a cabeceira da cama, se não houver contraindicação;
• Dobrar a extremidade da sonda antes de adaptar a seringa ou equipo. 
Se o alimento vier em copo, introduzi-lo pela seringa desconectando 
a seringa do êmbolo de tal forma que faça uma espécie de funil;
• Introduzir o alimento vagarosamente, evitando deixar entrar ar na 
sonda;
• Desconectar a seringa da sonda;
• Introduzir água pela seringa o suficiente para lavar a sonda (10 a 
20ml) dependendo da idade do paciente;
• Fechar a sonda;
• Deixar o paciente confortável, em Fowler ou decúbito lateral 
esquerdo;
• Lavar as mãos; Anotar o cuidado prestado.
Observações
• Se a finalidade da sonda for alimentação, deixá-
la fechada e abri-la somente na gavagem.
• Se a finalidade for drenagem, deixá-la aberta, 
adaptada a uma extensão de borracha e esta a 
um frasco coletor. Deve também observar e 
anotar o volume e a característica do líquido 
drenado.
• Manter o paciente na posição de Fowler após a 
sondagem, se for possível.
Alimentação por sonda nasoenteral
(SNE)
• É a administração de alimentos por 
uma sonda especial (DOBBHOFF) que 
passa pelo estômago e chega ao 
duodeno. A introdução desta sonda é 
atribuição exclusiva do enfermeiro.
• A sonda nasoenteral tem 
comprimento variável de 50 a 150 cm, 
e diâmetro médio interno de 1,6mm e 
externo de 4 mm, com marcas 
numéricas ao longo de sua extensão, 
facilitando posicionamentos, 
maleáveis, com fio-guia metálico e 
flexível, radiopaca. 
• RX-4 hs
Material:
• Frasco com alimento (que pode ser preparado 
no próprio hospital ou comprado já contendo 
os requisitos básicos)
• Equipo próprio ou de bomba de infusão
• Frasco contendo água limpa (filtrada) 
• Bomba de infusão (de preferência)
Procedimento:
• Lavar as mãos e preparar o material
• Elevar a cabeceira da cama, senão houver 
contraindicação, ou colocar o paciente em decúbito 
lateral direito.
• Conectar o equipo a sonda e controlar o gotejamento 
manualmente se não houver bomba de infusão.
• Regular o fluxo para 60 a 100 ml/hora, ou conforme 
padronização da instituição, pois se for infundido 
rapidamente, pode ocorrer diarreia e cólica
• Infundir água filtrada para lavar a sonda após a 
introdução da dieta (+ 2 horas)
• Fechar a sonda. Lavar as mãos
• Anotar no prontuário
Observações
• Observar rigorosamente o gotejamento, pois a sonda pode obstruir 
facilmente, dependendo do tipo de dieta utilizada. Ao terminar a dieta, 
desconectar o equipo e lavar a sonda imediatamente para evitar 
obstrução.
• Testar o posicionamento da sonda nasogástrica e nasoenteral antes de 
administrar a dieta. Observar a fixação correta da sonda.
• Realizar higiene oral freqüente.
• Oferecer pequena porção da dieta por via oral, se não houver 
contraindicação, para que o paciente possa sentir o sabor, e ministrar o 
restante pela sonda (este procedimento é recomendado nas dietas para 
sondas nasogástricas e gastrostomias). Oferecer a dieta à temperatura 
ambiente, o aquecimento prévio deve ser cuidadoso.
• Verificar o tipo de dieta, o volume, o aspecto, oodor, antes de 
administrá-la. Verificar se há estase gástrica antes da gavagem ou da 
alimentação por gastrostomia.
Como evitar obstrução da sonda 
nasoenteral?
Por ser muito fina, a sonda 
pode entupir-se facilmente, 
impossibilitando a 
administração da dieta 
enteral.
• Em adultos injetar, com 
uma seringa, 20 ml de 
água filtrada, fervida e fria 
na sonda, antes e após a 
administração da dieta ou 
de medicamento;
Que tipo de dieta pode passar pela 
sonda?
• Dieta caseira: é uma dieta preparada na casa com alimentos 
em sua forma natural (leite, mel, açúcar, óleos vegetais, caldo 
de carne, farinhas, ovo, etc.) O volume a ser administrado 
deve ser liquidificada e passado na peneira, coada de 5 a 7 
vezes, devido ao risco de obstrução da sonda. É necessária 
uma adequada combinação de alimentos para que a dieta 
esteja completa e equilibrada. Portanto, orientada pelo (a) 
nutricionista.
• Dieta industrializada: é uma dieta pronta, balanceada, 
possuindo todos os nutrientes necessários. Pode ser 
apresentada sob a forma de pó, que deverá ser diluído com 
água, ou sob a forma líquida, pronta para ser administrada. O 
nutricionista indicará a dieta mais adequada à sua situação.
Retirada da SNG:
• Calçar luvas
• Fechar a sonda
• Envolver a sonda com gaze e puxá-la 
firmemente
• Desprezar a sonda em um saco plástico, não 
deixar no lixo do paciente.
Alimentação por gastrostomia:
• Definição: É a introdução de alimentos 
líquidos ou pastosos diretamente no 
estômago por meio de tubo de silicone 
introduzido através da parede abdominal.
Material:
• Recipiente com alimento
• Seringa de 20 ou 50 ml
• Copo com água
• Luva de procedimento
Gastrostomia
Procedimento:
• Lavar as mãos e explicar ao paciente o que será feito
• Preparar o material
• Elevar a cabeceira da cama, calçar as luvas de procedimentos
• Comprimir a sonda com os dedos polegar e indicador da mão 
não dominante e retirar o tampão com a mão dominante
• Adaptar o corpo da seringa como funil, e introduzir o 
alimento vagarosamente
• Introduzir água (20 a 30 ml) para lavar a sonda após o término 
da introdução do alimento
• Fechar a sonda com o tampão próprio
• Retirar as luvas. Deixar o paciente confortável
• Lavar as mãos
• Anotar no prontuário
Jejunostomia
É um procedimento cirúrgico 
que permite o acesso direto ao 
jejuno.(intestino). Este método 
pode ser usado quando é 
preciso evitar a passagem do 
alimento pelo estomago. 
Alimentação: Mesmo 
procedimento que a 
gastrostomia.
Quais os cuidados com a 
gastrostomia ou a jejunostomia?
• A sonda é presa à parede do abdômen, mas é 
útil fixá-la com fita adesiva hipoalergênica ou 
esparadrapo para evitar trações e 
deslocamentos acidentais. Seguir as 
orientações do enfermeiro quanto ao 
curativo. Em caso de deslocamento, 
vazamento ao redor da sonda ou dor no 
momento da administração da dieta, 
comunicar o Enfermeiro.
Nutrição Parenteral
Administração, por via 
endovenosa, de nutrientes 
como glicose e proteínas, 
bem como água, 
eletrólitos, sais minerais e 
vitaminas, possibilitando, a 
manutenção da 
homeostase, uma vez que 
as calorias e os 
aminoácidos são supridos. 
Tem como finalidade 
complementar ou 
substituir a alimentação 
oral ou enteral.
As vias de administração da NP 
podem ser duas:
• Periférica: utilizam-se somente 
soluções hipoosmolares, 
hipoconcentradas e lipídeos.
• Central: via mais utilizada, na qual 
é feita a infusões de soluções 
hipertônicas de glicose e proteínas, 
vitaminas, dentre outros. 
Geralmente realiza-se a canulação
da veia subclávia, por via 
infraclavicular, para se ter acesso à 
veia cava superior, devendo 
posicionar o cateter no átrio 
direito.
Indicações....
• Terapia de apoio, complementando 
as necessidades nutricionais de 
pacientes nos quais a via enteral não 
é capaz de suprir.
• Recém-nascidos prematuros, que 
possuem ainda um sistema digestivo 
imaturo, incapaz de processar o leite 
materno que modo que o mesmo 
atenda às suas necessidades;
• Pacientes que passaram por 
cirurgias gastrointestinais de grande 
porte
• Insuficiência hepática;
• Insuficiência renal aguda, etc.
Enema
Parecer Coren/SP 032/2010
• É a introdução de líquido no 
intestino através do ânus ou 
boca de colostomia.
• Finalidades:
• Aliviar a constipação facilitando 
a eliminação das fezes.
• Remover o sangue no caso de 
melena.
• Preparar para cirurgia e exames.
• Administrar medicamentos.
Tipos:
• Lavagem intestinal ou enteróclise ou enteroclisma: é a 
introdução de grande volume de líquido, geralmente 1000 a 
2000 ml, utilizando para isto um irrigador.
• Clister: é a introdução de líquido de 150 a 500 ml feita com 
material industrializado, utilizando o próprio frasco ou 
conectando a sonda.
• Protóclise: também chamada de Murphy, é a lavagem feita 
gota a gota, ou seja, o frasco de solução é conectado ao equipo 
e este à sonda.
• Soluções mais usadas (para 1000 ml) - Soro fisiológico ou água 
morna acrescidos de: Glicerina: 20 ml, Vaselina: 20 ml ou 
solução pronta
Procedimento
Explicar ao paciente o que será feito. Lavar as mãos
• Preparar o material (no posto): Frasco de solução pronta ( Clister 500 ml ou 1000 ml)
• Equipo de soro e sonda retal nº 18 ou 20 . Lubrificante para sonda
• Papel higiênico. Gazes. Saco plástico.Luvas de procedimento
• Lençol (forro). Comadre. Colocar o biombo se necessário.
• Colocar a bandeja na mesa de cabeceira e a comadre na cadeira.
• Colocar o forro sob o paciente. Colocar o paciente em posição de Sims (DLE).
• Montar o equipo de soro à sonda retal, retirar o ar do circuito.
• Pendurar o frasco no suporte de soro. Calçar as luvas.
• Lubrificar a 5 cm da ponta da sonda, utilizando uma gaze.
• Pegar a sonda com a gaze, afastar a prega interglútea e introduzir 6 a 10 cm, no caso de 
adulto.
• Abrir a pinça do equipo e deixar correr a solução. Fechar a pinçar, quando a solução estiver 
acabando, impedindo a entrada de ar.
• Retirar a sonda e desprezá-la no saco plástico. Colocar a comadre ou encaminhá-lo para o 
banheiro.
• Desprezar o conteúdo fecal no vaso sanitário, observando o volume e o aspecto.
• Retirar as luvas. Organizar o material.
• Fazer higiene íntima para o paciente acamado. Lavar as mãos.
• Anotar o procedimento e as observações no prontuário.
Observação:
• Nunca forçar a introdução da sonda, pois pode estar 
dobrada ou ocorrer contratura muscular do reto.
• Orientar para que a solução fique pelo menos 10 minutos 
antes de oferecer a comadre.
• A posição Genupeitoral tem sido mais eficiente que a Sims, 
pois o líquido chega ao cólon.
• Se o paciente for ao sanitário sozinho, pedir para não dar 
descarga antes do efeito da lavagem ser verificado.
• Observar o estado geral do paciente, principalmente 
aqueles que recebem lavagem com freqüência.
• No caso de refluxo do líquido pelo ânus ao infundir a 
solução, tentar introduzir um pouco mais a sonda, se o 
problema persistir, o reto pode conter fezes endurecidas 
(fecalomas) sendo necessário à retirada manual
Termos Técnicos
• Afagia: incapacidade para deglutir.
• Disfagia: dificuldade para deglutir.
• Polifagia: aumento do apetite.
• Anorexia ou inapetência: falta de apetite.
• Polidipsia: aumento da necessidade de beber água.
• Língua saburrosa: esbranquiçada com pontos brancos.
• Língua hiperemiada: muito vermelha.
• Sialorréia: aumento da secreção salivar.
• Halitose: mau hálito.
• Êmese: vômito.
• Náuseas: enjôo, vontade vomitar.
• Regurgitação: volta do alimento digerido à boca, pouco 
depois de deglutido.
• Eructação: arroto.
Termos Técnicos
• Dispepsia: digestão difícil.
• Azia ou pirose: sensação de ardor estomacal e azedume na garganta.
• Hematêmese: vômito com sangue.
• Melena: fezes escuras como “borra de café” decorrente de hemorragia 
alta.
• Abdômen timpânico: distensão do intestino por gases com sonoridade 
exagerada à percussão.
• Flatos: saída de gases pelo ânus.
• Flatulência: distensão abdominaldevido acúmulo de gases no intestino.
• Fecaloma: fezes endurecidas.
• Diarreia: evacuação líquida e abundante.
• Disenteria: evacuação líquida e constante, com muco ou sangue 
acompanhada de cólicas e dores abdominais.
• Constipação ou obstipação intestinal: prisão de ventre.
• Enterorragia: hemorragia intestinal (sangue vivo nas fezes).
• Tenesmo: sensação dolorosa na região anal devido esforço para evacuar.
Dúvidas??

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