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Aula DIP - Infecção HIV-AIDS

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DIP – Prof: Lúcio Caparelli – 10/08/21 Cindy Chagas 103 C
INFECÇÃO PELO HIV/AIDS
Conceito:
• HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. 
• Causador da AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável por 
defender o organismo de doenças. 
• As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA 
dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, 
rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
AIDS - Histórico 
• 1981 
CDC - EUA - MMWR 5/6/1981 
Relato de 5 casos de pneumonia por Pneumocystis jirovecii em adultos 
jovens homossexuais, em Los Angeles. 
CDC - MMWR 3/7/1981 
Relato de 26 casos de sarcoma de Kaposi em adultos jovens homossexuais, 
nas cidades de New York, Los Angeles e San Francisco.
 • 1983 
Isolamento do HIV-1 
Paciente na França 
Equipe do Prof. Luc Montaigner
Etiologia I 
• O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. 
• Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: 
  Período de incubação prolongado antes do surgimento dos 
sintomas da doença; 
 Infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão 
do sistema imune.
Etiologia II 
• Retrovírus são vírus caracterizados por causarem doença de evolução 
crônica, longa latência clínica e replicação viral persistente 
•São constituídos por duas cópias de RNA 
•Os HIV constituem o gênero Lentivirus, com dois tipos biológicos: HIV-1 e 
HIV-2
Etiologia III 
• O genoma (RNA) dos HIV é envolvido por
estruturas formadas por lipídios e proteínas, e a
partícula viral apresenta espículas formadas por
glicoproteínas 
• Os vírus contêm enzimas necessárias à sua
multiplicação intracelular: transcriptase reversa,
integrase, proteinase. 
• O HIV-1 é o vírus mais frequentemente isolado em
todos os países. O HIV-2 é praticamente restrito à
África e causa um quadro clínico mais benigno. 
Etiologia IV
Etiologia V
Transmissão 
• Sexual 
• Sexo anal, vaginal ou oral receptivo. 
• Sexo anal ou vaginal insertivo. 
• Úlceras genitais (aumenta o risco em 5 vezes). 
• Sangue 
• Transfusões. 
• Compartilhamento de seringas. 
• Acidentes com instrumentos não esterilizados. 
• Congênita
Dados Epidemiológicos 
• 2020 – 920.000 vivendo com HIV no Brasil, 89% diagnosticadas e 77% em 
tratamento. 
• As pessoas em tratamento e com carga viral indetectável não 
transmitem o HIV por via sexual. 
• A maior concentração de casos de Aids está entre os jovens, de 25 a 39 
anos, de ambos os sexos. 
• Sexo masculino = 52,4%; Sexo feminino = 48,4% do total de casos. 
• Há queda na detecção do HIV no Brasil a partir de 2012
HIV no Mundo 
História Natural e Resposta Imune
 
História Natural Pós-TARV
Infecção pelo HIV – Fase Aguda 
• 40% a 60% dos pacientes apresentam uma síndrome mononucleose 
símile. (Síndrome retroviral aguda) 
• O quadro clínico inicia cerca de 15 dias após o contágio. 
• A sintomatologia, se presente, dura cerca de duas semanas. 
• Na fase aguda podem ocorrer neuropatias, meningoencefalite viral, 
pneumonia por P. jiroveci.
• Nos primeiros cinco a dez dias que precedem a viremia a infecção não 
pode ser detectada (fase eclipse). 
• Os anticorpos contra o HIV só aparecem 30 a 60 dias após o início da fase
aguda 
• Este período é conhecido como janela imunológica 
• No entanto, a carga viral atinge 100.000 a 1 milhão de cópias por ml de 
sangue 
• O nível de CD4 diminui 
• Após 6 a 10 semanas, o paciente passa à fase crônica.
Infecção pelo HIV – Fase Crônica 
• A maioria dos pacientes permanece sem sintomatologia por 8 a 10 anos 
(latência). 
• Neste período, a quantidade de vírus circulante diminui. 
• A multiplicação dos vírus nos tecidos linfoides permanece, estimando-se a
produção diária de 10 bilhões de partículas virais. 
• Os anticorpos contra o HIV ficam em nível elevado. 
• Alguns pacientes permanecem com linfadenomegalia persistente. 
• Na evolução de 8 a 10 anos podem ocorrer quadros de candidíase oral, 
zoster, língua pilosa, herpes labial e genital recorrente, tuberculose 
pulmonar, sobretudo quando CD4 fica abaixo de 500 células/mm3 sangue.
Diagnóstico da Infecção pelo HIV
• Os ensaios de 3ª geração permitem a detecção de IgM e IgG. 
• Os ensaios de 4ª geração permitem a detecção combinada de antígeno
e anticorpo, reduzindo o período da janela imunológica. 
• Testes complementares convencionais - Western blot (WB), Imunoblot (IB) 
e Imunoblot rápido (IBR) são menos sensíveis que os imunoensaios de 3ª e 4ª
geração, podendo produzir resultados falsos não-reagentes. 
 
• Testes moleculares (TM) são os mais eficazes para confirmação 
diagnóstica, por permitirem o diagnóstico de infecções recentes e/ou 
agudas. 
• ATENÇÃO: Há indivíduos chamados controladores de elite que mantém a 
viremia em um nível baixo e até indetectável em testes moleculares, Nestes
casos, o diagnóstico só pode ser realizado com a utilização de um teste 
convencional (WB ou IB)
HIV – Diagnóstico na fase crônica 
• Pessoas na fase crônica da infecção são identificadas por qualquer 
combinação de testes iniciais (3ª ou 4ª geração), seguidos pela realização 
de um teste complementar (WB, IB ou TM).
Diagnóstico do HIV - Testes Rápidos (TR) 
• São imunoensaios simples com resultados em até 30 minutos. 
• Devem ser preferencialmente realizados na forma presencial e em 
ambiente não laboratorial. 
• Pode ser feito em amostra de sangue total obtida por punção digital ou 
amostra de fluido oral.
TR – Recomendações para uso 
• Parcerias de pessoas vivendo com HIV; 
• Acidentes biológicos ocupacionais; 
• Gestantes que não tenham sido testadas durante o pré-natal ou cuja 
idade gestacional não assegure o recebimento do resultado do teste antes
do parto; 
• Parturientes e puérperas que não tenham sido testadas durante o pré-
natal; 
• Abortamento espontâneo; 
• Pessoas em situação de violência sexual; 
• Pacientes com diagnóstico de tuberculose ou hepatite viral; 
• Outras situações especiais.
Diagnóstico do HIV – Fluxograma 1
 
Diagnóstico do HIV – Fluxograma 2
Diagnóstico do HIV – Fluxograma 3
Diagnóstico do HIV – Fluxograma 4
Diagnóstico do HIV – Fluxograma 5
Diagnóstico do HIV – Fluxograma 6 
Tratamento - TARV 
• Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa: Abacavir (ABC), 
Didanosina (ddI), Lamivudina (3TC), Tenofovir (TDF), Emtricitabina (FTC) e 
Zidovudina (AZT). 
• Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa: Efavirenz (EFZ), 
Nevirapina (NVP) e Etavirina (ETR). 
• Inibidores da Protease: Atazanavir (ATV), Darunavir (DRV), Fosamprenavir 
(FPV), Lopinavir (LPV), Nelfinavir (NFV), Ritonavir (RTV), Saqunavir (SQV) e 
Tiprinavir (TPV). 
• Inibidores da Integrase: Dolutegravir (DTG) e Raltegravir (RAL). 
• Inibidores de Fusão: Enfuvirtida (T20). 
• Inibidores de Entrada: Maraviroc (MRV).
Tratamento Inicial Preferencial 
Baixos Níveis de Viremia 
Falha Virológica 
• Carga viral detectável após seis meses do início ou modificação da TARV.
• Carga viral detectável em indivíduos em TARV que mantinham carga viral
indetectável. 
• Causas da falha virológica: 
Baixa adesão ao tratamento; 
Esquema inadequado; 
Fatores farmacológicos; 
Resistência viral.
Teste de Genotipagem 
• Possibilita escolha de esquemas antirretrovirais com maior chance de 
supressão viral, com base na identificação de mutações de resistência. 
• Previne trocas desnecessárias de antirretrovirais. 
• Previne toxicidade de medicamentos inativos. 
• Melhora a relação custo-efetividade do tratamento.
Critérios para realização: 
• Falha virológica confirmada em dois exames consecutivos de carga viral 
realizados no intervalo de quatro semanas entre eles; 
Carga viral de HIV > 500 cópias/ml; 
Uso regular de TARV por pelo menos seis meses.
Transmissão vertical 
• Gestante em trabalho de parto sem exame prévio deve realizar dois 
testes rápidos em forma sequencial; 
• Iniciar quimioprofilaxia com Zidovudina (AZT) IV na parturiente até o 
clampeamento do cordão umbilical, e no recém-nascido; 
• Proceder à suspensãoda lactação; 
• Notificar a ocorrência ao Núcleo de Vigilância Epidemiológica da 
maternidade ou do município.
Profilaxia Pós-Exposição (PEP) 
Violência sexual; 
Relação sexual desprotegida; 
Acidente ocupacional. 
• Trata-se de uma urgência médica, que deve ser iniciada o mais rápido 
possível - preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição e 
no máximo em até 72 horas. A duração da PEP é de 28 dias e a pessoa 
deve ser acompanhada pela equipe de saúde. 
• A indicação ou não de PEP irá depender do status sorológico para HIV da
pessoa exposta, que deve sempre ser avaliado por meio de testes rápidos 
(TR) em situações de exposições consideradas de risco.
PEP – Tipo de Material Biológico
PEP – Tipo de Exposição 
PEP – Esquema Preferencial 
Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) 
• A PrEP consiste na tomada diária de um comprimido que impede que o 
vírus causador da aids infecte o organismo, antes de a pessoa ter contato 
com o vírus; 
• É a combinação de dois medicamentos: tenofovir + entricitabina; 
• Começa a fazer efeito após sete dias de uso para relação anal e 20 dias 
para relação vaginal. 
• Está indicada para pessoas que tenham maior chance de entrar em 
contato com o HIV. 
Prevenção Combinada

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