Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

RESUMO DO CONTO “O PIROTÉCNICO ZACARIAS”
	 “O Pirotécnico Zacarias” de Murilo Rubião, tendo como gênero realismo fantástico, é um conto narrado por um narrador-protagonista que logo no inicio do conto, começa a questionar a morte do pirotécnico Zacarias, mas só algumas estrofes depois, é dito que na verdade ele é o Zacarias, e que ele estaria questionando sua própria morte, enquanto ainda está vivo. Ele cita algumas situações com seus conhecidos ao encontrá-los: se assustam ou fogem, impossibilitando-o de explicar o que aconteceu. 
	O narrador-protagonista começa então a narrar como aconteceu sua morte: em uma noite, ele estava voltando de uma festa e foi atropelado. Nesse meio-tempo, ele começa a ter flashbacks de quando era criança, e só se despertou quando ouviu o que os jovens que o atropelou começam a discutir sobre o que fazer com o corpo.
	Nenhuma proposta foi convidativa para o narrador, e já saturado de tantas sugestões “absurdas” (indignado após sugerirem jogá-lo de um precipício), ele interfere a discussão e então argumenta seu destino com o grupo (totalmente confiante de suas habilidades persuasivas).
	Por fim, chegam a uma decisão: continuariam a farrar o resto da noite. Zacarias pegou as roupas de um dos jovens que havia desmaiado devido à situação, e ele ainda conseguiu uma acompanhante! 
Ao amanhecer, o pirotécnico e os breves amigos precisaram tomar caminhos diferentes, e são separados, deixando o Zacarias desolado, pois os mesmos foram as únicas testemunhas presentes na noite em que faleceu. 
	O conto nos deixa intrigados com a situação do protagonista, ele vive a questionar sua existência, como vivo, e como defunto. Apesar do acontecido, percebemos em alguns trechos sua apreciação por estar morto, tendo em vista os novos sentimentos que sentira, provocando uma grande ironia no fato de se sentir “vivo” mesmo estando morto. Assim como outras obras do gênero fantástico, é normal nos depararmos com histórias que invalidam a lógica e a racionalidade, mas mesmo com essas situações “absurdas, irreais”, o conto nos faz refletir muito sobre nossa existência e sobre nossa condição humana, juntamente com a incapacidade de modificar nossa realidade.

Mais conteúdos dessa disciplina