Buscar

INFRAESTRUTURA E SOLDAGEM EM PRÓTESE FIXA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Infraestrutura e Soldagem em Prótese Parcial Fixa 
 
Após realizarmos a moldagem de trabalho e vazarmos em gesso iremos encaminhar esse 
modelo para o técnico. Após essa moldagem de trabalho não podemos fazer alterações no 
preparo, pois qualquer modificação irá afetar o resultado final, já que a peça protética vai ser 
feita em cima do modelo de trabalho. 
Nessa fase de laboratório são necessários alguns ajustes: Adequação biológica, adequação 
funcional e adequação estética. 
Essas adequações são consequências das etapas anteriores, por esse motivo é necessário que 
não haja alteração dimensional no material de moldagem, não haja alteração dimensional no 
gesso, pois isso levará a uma imprecisão na montagem dos modelos em articulador, 
ocasionando em dificuldades técnicas nas fases laboratoriais (enceramento, inclusão e 
fundição). 
 
 
➢ Fases do protocolo clínico em prótese fixa após os procedimentos de moldagem de trabalho 
 
1. Enceramento: Fazer o isolamento do modelo de trabalho e em cima dele construir o padrão em cera 
2. Fundição: Com o padrão de cera pronto, iremos construir o conduto de 
alimentação (sprue) que deve ter uma câmara de compensação (bolinha ao 
longo do canal de alimentação) para aumentar a pressão da liga metálica ao 
substituir o padrão de cera, evitando problemas de fundição das bordas 
Para essa fundição usamos a técnica da cera perdida que é feita da seguinte forma: 
Construção do padrão de cera semelhante à restauração final ➔ Modelo vazado em revestimento refratário ➔ A cera 
é vaporizada usando um forno elétrico ➔ Modelo é vazado ficando oco e em seguida preenchido com a liga metálica 
3. Análise dos retentores (infra-estrutura): Devemos avaliar se as superfícies não possuem irregularidades, ou 
seja, superfícies pontiagudas, com falta de material e afins; forma adequada; ângulos arredondados exceto 
nas áreas de limite da cerâmica; espessura adequada (0,3-0,5mm para impedir que a estrutura flexione, pois 
cargas mais forte levarão à uma fratura do revestimento estético); adaptação marginal; proteção (adaptação 
interna e vedamento cervical para impedir exposição da linha de cimentação); deve ter características que 
impeçam a oxidação do metal. Toda essa análise será feita fora da boca e também no ajuste clínico dentro da 
boca. Fora da boca veremos a qualidade da fundição, adaptação marginal e extensão cervical, adequando a 
Cimentar 
ou repetir 
Identificar e 
corrigir 
imperfeições 
Ajustes 
Clínicos 
1. Enceramento 
2. Fundição 
3. Análise dos retentores e pônticos 
4. Soldagem 
5. Remontagem 
6. Seleção da cor 
7. Aplicação da porcelana 
8. Prova clínica da porcelana 
9. Aplicação do glaze 
10. Cimentação temporária 
11. Cimentação “definitiva” 
12. Controle pós-cimentação 
 
infraestrutura ao sistema estomatognático; já no ajuste clínico veremos os contatos internos e interproximais, 
adaptação marginal na boca, análise dos pônticos, radiografia proximal, oclusão (espaço para aplicação da 
cerâmica sem haver esquemia/pressão do rebordo) e a estética/harmonia na boca do paciente. 
Espessuras: 
Metal → mínimo de 0,3-0,5mm 
Porcelana → região cervical mínimo de 0,7mm, vestíbulo-incisal mínimo de 1,2mm e oclusal mínimo de 1,7mm 
4. Soldagem: etapa em que iremos unir partes metálicas que estão separadas, com isso pegaremos conectores 
que estão fundidos e iremos soldar unindo os dois extremos, em seguida verificamos sua adaptação na boca 
do paciente. Como não podemos soldar dentro da boca do paciente iremos unir as duas partes usando uma 
resina acrílica na técnica do pincel, em seguida removemos da boca e fazemos uma inclusão para que não saia 
nada da posição, em seguida faremos a remoção da resina acrílica e adicionamos a solda nos contatos 
proximais, seguida de decapagem e jateamento de toda a peça 
Essa solda odontológica deve ser resistente à corrosão, possuir temperatura de fusão mais baixa que a liga 
metálica da infraestrutura, ausência de formação de sulcos e possuir dureza suficiente. 
5. Remontagem: Isolamos a infraestrutura, passamos resina acrílica e fazemos as marcações do registro oclusal 
para saber o espaço possível de utilizar a cerâmica. Com isso iremos pegar uma moldeira, colocar alginato e 
levar ao local onde está a infraestrutura, fazendo assim uma moldagem de transferência. Com isso a 
infraestrutura se “fixará” ao alginato, na parte inferior da infraestrutura colocaremos uma broca velha e 
preencheremos com RAAQ (vai parecer um pino de troquel, vai servir pra “fixar” e servir de suporte no modelo 
de gesso sobre o qual será aplicada a cerâmica) e em seguida vazaremos todo o conjunto em gesso 
6. Aplicação da porcelana na cor selecionada anteriormente 
7. Prova clínica da porcelana 
8. Aplicação do glaze, para aumentar a proximidade com um dente natural

Continue navegando