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LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
 
 
 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO: INTEGRAÇÃO ESCOLA X COMUNIDADE (PE:IEC) 
 
 
 
 
 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E 
A COMUNIDADE 
DÊNIS GUILHERME DE OLIVEIRA 
RA: 0568558 
 
 
 
 
 
POLO SÃO LEOPOLDO-RS 
2021 
2 
 
DÊNIS GUILHERME DE OLIVEIRA 
RA: 0568558 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
 
 
PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE 
 
 
 
Projeto apresentado à Universidade Paulista – UNIP 
do curso de Licenciatura em História, como um dos 
requisitos para a obtenção da nota na disciplina 
Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade. 
 
 
 
 
 
 
POLO SÃO LEOPOLDO-RS 
2021 
3 
 
Sumário 
• Introdução ..................................................................................... 4 
• Objetivos ....................................................................................... 5 
• Justificativa .................................................................................. 6 
• E por onde começar? .................................................................. 7 
• Conclusão .................................................................................... 9 
• Bibliografia ................................................................................. 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Introdução 
 
 
 Foi realizado um projeto de observação de funcionamento da relação entre 
o Colégio São Luís, escola privada de administração religiosa (católica) da 
cidade São Leopoldo no Rio Grande do Sul e sua comunidade escolar, tendo 
como objetivo analisar possíveis intervenções que seriam necessárias para um 
melhor aproveitamento desta convivência. 
 Este projeto foca sua teoria na questão do isolamento elitista que as 
crianças acabam sofrendo dentro destas escolas, seja ele de forma proposital 
ou mesmo estrutural e involuntária. Como observado na primeira parte desta 
pesquisa, estes alunos por crescerem em um ambiente muito uniforme, onde 
poucos “diferentes” tem acesso, acabam por acreditar que a sua realidade é a 
da maioria e saem das escolas com crenças distorcidas de sociedade. 
 Partindo da intenção de mudar o futuro, temos que abordar temas sociais 
de forma prática na fonte de formação de caráter, com integração nas séries 
iniciais, colocando mais diversidade nas salas de aula, lado a lado. Se for 
normal um “Pai nosso” antes da aula, um “Ogum, rogai por nós” também tem 
de ser. Temos de acostumar nossos alunos aquilo que o Brasil mais tem que é 
a diversidade, pois o desconhecimento gera preconceitos que não podem mais 
fazer parte da formação das nossas futuras gerações. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Objetivos 
 
 
 Este projeto tem como pretensão iniciar uma série de pequenas novas 
rotinas escolares em parceria com grupos de pais e associações culturais, para 
trazer para rotina da escola um pouco mais de diversidade. A ideia é ter 
apresentações artísticas, exibição de filmes, palestras e aulas com professores 
convidados para falar sobre culturas, religiões, diversidade e inclusão. Em 
paralelo o foco do projeto é ir aproximando pessoas excluídas deste ambiente, 
para que passem aos poucos a ocupar mais espaços na escola, aproveitando 
os mesmos contatos usados para obtenção de parceria nas atividades 
supracitadas, podem ser desenvolvidas permutas ou indicações de postulantes 
a vagas tanto para bolsas de estudo quanto para vagas de trabalho, o que vai 
aumentar a variedade de pessoas a fazer parte da formação dos jovens da 
escola, principal finalidade deste projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Justificativa 
 
 
 O que justifica esta ideia de projeto é necessidade urgente de uma inversão 
de rota na sociedade, onde adultos trazem na base do seu caráter o 
pensamento formado de que é natural ser cristão, branco e heterossexual. Na 
sua visão distorcida de certo e errado, tudo que não está dentro da sua cartilha, 
faz parte do que deve ser mudado e até combatido. 
 É exatamente neste ponto que entra esse trabalho, pois se intervirmos e 
colocarmos na rotina desde a infância que não existem errados ou inimigos, 
mas apenas características e diferenças entre pessoas que fazem parte de uma 
mesma sociedade, poderemos formar toda uma nova geração de adultos e 
finalmente combater de forma produtiva os preconceitos estruturais que tanto 
atrapalham o desenvolvimento do nosso país. 
 Quanto ao motivo da escolha deste tema, pessoalmente escolhi, por ter 
vivido a experiência de me descobrir preconceituoso, mesmo sempre achando 
que não era e ficar chocado ao perceber o quanto se pode sustentar esse 
sistema sem ter nenhuma intenção de fazê-lo. 
 Busco agora aprender todos os dias um pouco mais sobre o tema e ao 
mesmo tempo fazer com que mais pessoas entendam e se posicionem contra 
toda a forma de preconceito. 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
E por onde começar? 
 
 A filósofa e escritora Djamila Ribeiro, em seu livro “Pequeno Manual 
Antirracista” (2019), traz de forma bem direta e simples pequenas atitudes que 
podem ser tomadas por cada um de nós como forma de autoeducação contra 
o preconceito racial estrutural que trazemos da formação na infância, lendo seu 
trabalho acredito que seria bem possível começar a implantar essas pequenas 
ideias de mudança já a partir das séries iniciais da escola. Professores 
poderiam começar a implantar ideias de valorização das diferenças e aumento 
da autoestima nos membros de minorias com incentivo a maior exposição de 
suas culturas, e estímulo a posições de liderança em grupos estudantis, para 
que passe ser normal para todos os envolvidos desde cedo esse tipo de rotina. 
 Em contrapartida será extremamente necessária a participação da 
comunidade escolar, começando com os pais que deveram ser envolvidos em 
uma verdadeira reciclagem de pensamento (provavelmente em muitos casos 
forçada), para que não haja uma resistência oposta aos estímulos recebidos na 
escola. Também poderá ser usada nesta empreitada a grande variedade 
cultural e social que a posição centralizada desta escola proporciona, pois 
facilita acesso e contato com templos religiosos e associações culturais, 
membros de associações de bairros e representantes de grupos de minorias 
para que os mesmos sejam usados através de parcerias, para palestras, 
treinamentos, fornecimento de material didático e humano no qual pode ser 
baseado o nosso trabalho. 
 Podemos começar de forma simples, em aulas de história, explicando 
formação do preconceito, a violência por trás da formação da estrutura social 
atual. Em seguida língua portuguesa poderia trabalhar a origem das palavras 
de cunho racial que mais são faladas no dia a dia e estimular uma mudança 
pelo constrangimento. São muitas as formas de começar e não somente racial, 
teremos de intensificar a participação das meninas da liderança dos trabalhos 
escolares, o ensino religioso realmente ensinando religiões e não somente 
“pregando cristianismo”. Uma ação multidisciplinar iniciada com apoio do setor 
de orientação escolar para melhor direcionamento das ações. 
8 
 
 Em uma segunda onda, começaremos a trabalhar a participação dos pais, 
em trabalhos escolares e atividades, onde igualmente a diversidade seja 
inserida, com mães na liderança, cultura negra, indígena ou de outras etnias 
sendo inseridas as apresentações, palestras dos convidados explicando com 
detalhes os problemas causados as crianças pelos preconceitos dos pais etc. 
Coisas assim podem começar a colocar mais pais no apoio ao trabalho em 
casa também. 
 E mais adiante, a ideia é começar a incluir no currículo da escola a educação 
da diversidade mesmo, com o ensino da igualdade, com a maior inclusão de 
alunos das minorias (essa com certeza seria a maior dificuldade), com 
professoresespecializados no assunto e preparados para lidar preconceito e 
combatê-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Conclusão 
 
 
 Revisando o texto do projeto recém escrito já sinto de cara o quão utópico 
ele pode ser. Afinal em um período como o atual, onde somos uma sociedade 
abertamente preconceituosa como nunca antes foi possível ver. 
 Atualmente milhares de brasileiros tem disposição para sentar-se em frente 
a um dispositivo eletrônico e preencher um cadastro em site de notícias onde 
leu que um negro, uma mulher ou um Homossexual foi violentamente agredido 
ou morto, para simplesmente justificar a atitude do agressor, ou culpar a vítima. 
Pessoas gastam o seu tempo pesquisando a vida da pessoa que sofreu o 
abuso em busca de uma mancha que sirva para explicar o que motivou ao 
“coitado” do homem branco hétero a perder a calma. 
 A ideia de mudança é espalhada por livros como os da Djamila Ribeiro, ou 
atitudes como da pedagoga Fernanda Oliveira de São Leopoldo, que em seu 
período de férias criou um trabalho para ensinar jovens sobre história da cultura 
negra e até uma “Afroteca” (Biblioteca composta essencialmente por autores 
negros) com ajuda de suas filhas, isso já é um exemplo de como se pode 
começar um trabalho pelas bordas. 
 Percebo que por todos esses motivos seria muito difícil que tivesse êxito na 
implantação de um projeto destes, ainda mais em uma escola particular de 
administração cristã, mas pelos mesmos motivos, sei que imperativo que cada 
vez mais ideias de mudança sejam colocadas nas mesas de discussão para 
que esse tipo de barreira seja aos poucos derrubada pela fadiga da estrutura 
que o mantém. 
 
 
 
 
 
10 
 
Referências Bibliográficas 
 
1. Pequeno Manual Antirracista – Ribeiro, Dijamila (2019) Companhia 
das Letras; 
2. https://noticiapreta.com.br/professora-ensina-cultura-afro-
brasileira-para-criancas-negras-em-sua-casa/ 
3. https://www.saoleopoldo.rs.gov.br/ 
4. http://www.colsaoluis.com.br/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://noticiapreta.com.br/professora-ensina-cultura-afro-brasileira-para-criancas-negras-em-sua-casa/
https://noticiapreta.com.br/professora-ensina-cultura-afro-brasileira-para-criancas-negras-em-sua-casa/
https://www.saoleopoldo.rs.gov.br/
http://www.colsaoluis.com.br/
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