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AULA 5

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AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECNOLOGIAS DE 
INFORMAÇÃO E 
COMUNICAÇÃO PARA O 
ENSINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Aline Alvares Machado 
 
 
 
 
2 
TEMA 1 – CONCEITO DE EDUCOMUNICAÇÃO 
Novos tempos exigem novas formas de ensinar. Freinet (1974) afirma a 
necessidade de permitir ao estudante que se expresse da forma mais livre 
possível, por diferentes linguagens e meios, ressaltando que cada época tem seus 
meios e linguagens que lhe são característicos. 
Ainda para esse pedagogo, a liberdade de expressão seria não o fim, mas 
o meio pelo qual os estudantes aprenderiam. Ou seja, por meio da produção 
textual, por exemplo, é que as crianças compreenderiam, a língua, as ciências, a 
história e as demais áreas do conhecimento (Freinet, 1974). 
Para Martín-Barbero (1998), o ato comunicativo é quase sempre visto e 
conduzido, nos ambientes educacionais, sob a perspectiva instrumental. Nessa 
perspectiva instrumental do uso da comunicação, a criação de um jornal escolar, 
por exemplo, seria uma ação planejada pelo professor, com o objetivo expresso 
de fazer com que os estudantes o alimentassem com conteúdos predeterminados 
pelo professor, como, por exemplo, textos, fotos ou vídeos de um determinado 
assunto, por exemplo, a economia brasileira. 
Para esse estudioso, a educação e a comunicação, no ato educativo como 
um todo, não se relacionam da forma como deveriam. Para o autor, os sistemas 
comunicativos da atualidade são bastante complexos, e a educação deve estar 
inserida nesse contexto de múltiplas formas. Esses complexos sistemas 
comunicativos são compostos por múltiplos atores e meios de comunicação, e 
Martín-Barbero se refere a eles como ecossistemas comunicativos. 
O autor explica que o ecossistema comunicativo é um contexto difuso e 
descentralizado no qual a educação e a comunicação estão imersas. Difuso, 
porque é constituído de uma mistura de saberes e linguagens interconectados, 
que circulam em diferentes meios de comunicação; o termo descentralizado se 
refere ao fato de que a educação não está mais centrada no livro, na escola e na 
figura do professor, transmissor de saberes, o que contribuiria para a mudança, 
ou “descentralização” do protagonismo da ação educativa – da escola e do livro 
didático (por meio dos professores), para diferentes dispositivos midiáticos, cujo 
uso é protagonizado pelos estudantes. 
Salvatierra (s.d.) afirma que “o termo ecossistema comunicativo coloca em 
discussão não só a estrutura conservadora da educação, mas também a 
 
 
3 
concepção da comunicação”. Para a autora, essa concepção muda toda a forma 
de ler, entender e interpretar o mundo e as coisas ao seu redor. 
Considerando os ecossistemas comunicativos como uma dinâmica social 
presente nas escolas de todos os níveis, a Educomunicação surge como uma 
prática que permite ampliar o diálogo em todos os âmbitos da instituição escolar. 
No Portal Educação Integral, a Educomunicação é definida como: 
um conceito que propõe a democratização do conhecimento a partir de 
uma lógica aberta, dialógica e criativa em que não prevalecem 
hierarquias, ou seja, todas as pessoas envolvidas no fluxo da informação 
são produtoras de cultura, independentemente de sua função 
operacional no ambiente escolar (Educação Integral, 2018). 
Ribeiro (s.d.) define também a Educomunicação como “um conjunto de 
ações voltadas a criar e fortalecer ecossistemas comunicativos em espaços 
educativos”, o que significa que a educomunicação visa problematizar a educação 
e a comunicação, com vistas à formação ética e crítica dos cidadãos em relação 
a toda e qualquer ação comunicativa. 
O uso das TDIC potencializou a ação comunicativa como um todo ao redor 
do mundo. A tecnologia de transmissão de informações via satélite é 
extremamente rápida e bastante benéfica, se pensarmos em informações que 
salvam vidas – como um alerta de tempestade, por exemplo. A onda crescente 
nas telecomunicações transformou todos os âmbitos da sociedade, mas, 
obviamente, mudou a relação das pessoas com a informação, sejam elas 
produtoras de informação ou consumidoras. 
Por outro lado, é preciso ter claro, como já foi dito anteriormente, que a 
adoção pura e simples de novas tecnologias da informação no ambiente escolar 
não transforma as relações de ensino e aprendizagem, visto que a abordagem 
tradicional já se utiliza de diferentes meios de comunicação para validar seus 
saberes e práticas. Trata-se de uma nova postura frente à informação que está 
acontecendo e que está disponível no ambiente escolar, além de uma nova 
postura ante as relações comunicativas nesse ambiente. 
Uma ação de educomunicação, portanto, perpassa a dimensão do currículo 
e da sala de aula, mas é muito mais do que isso. Isso porque uma instituição que 
se utiliza da educomunicação como sua principal prática educativa precisa, 
coletivamente, pensar e ressignificar, sempre que for o caso, todas as relações 
comunicativas nesse ambiente: professor-aluno e aluno-professor; professor-
professor; professor-pedagogos e vice-versa; professor-família e vice-versa; entre 
 
 
4 
estudantes; indo além de ações pontuais e do uso instrumental dos meios de 
comunicação, e das TDIC como ferramentas de comunicação. 
Portanto, as TDIC assumem, nas práticas educomunicativas, um papel 
fundamental, mas que vai além da relação instrumental. 
Em relação à prática comunicativa em geral, no ambiente escolar, as TDIC, 
e em especial o computador, são vistas muitas vezes como um instrumento para 
“facilitar” o que o professor já fazia, por exemplo, um computador utilizado com 
um projetor de multimídia, para passar slides, em lugar de “passar a matéria” no 
quadro negro. Mas as TDIC, na verdade, possuem potencial para transformar 
completamente as relações e a comunicação de todos os atores da ação 
educativa – estudantes e suas famílias, professores, coordenadores pedagógicos, 
diretores. Isso porque as novas tecnologias mudam a forma como as relações são 
mediadas, alterando profundamente a forma de as pessoas se relacionarem na 
sociedade – o que inclui a perspectiva escolar. 
Mesmo a parte administrativa das instituições escolares já vem sofrendo 
mudanças em sua estrutura comunicativa ao longo dos últimos anos, que 
ultrapassam a perspectiva dos documentos oficiais, como a emissão de históricos 
escolares e boletins. A própria comunicação com as famílias dos estudantes, 
outrora totalmente “analógica”, feita apenas via agenda escolar de papel, vem 
passando por modificações e sendo gradativamente substituída, ao menos em 
grandes redes particulares, por softwares ou aplicativos que permitem a 
comunicação mais direta, rápida e ágil entre a instituição e as famílias. Em muitos 
casos, as famílias também podem dar feedbacks via aplicativo, os quais fazem o 
registro da conversa, que passa a ter o mesmo valor do “bilhete assinado no 
caderno”. Essa troca de informações ágil e direta entre os interessados também 
é parte de uma política educomunicativa dentro da escola, tornando os processos 
de informação mais claros, acessíveis e participativos. 
TEMA 2 – A EDUCAÇÃO PARA A SEGURANÇA NOS TEMPOS DE INTERNET 
A Educomunicação como estratégia de transformação das práticas 
escolares se apropria das TDIC de maneira praticamente indissociável, nos dias 
atuais. 
 
 
 
5 
Figura 1 – Educomunicação 
 
Créditos: Macrovector/Shutterstock. 
Isso porque muitos dos veículos de comunicação já migraram para o meio 
digital, através da internet: os grandes jornais do país já praticamente não circulam 
mais em papel, pois o maior consumo é pela internet, incluindo assinaturas on-
line; as rádios têm perdido espaço para os programas on-line e os podcasts; 
mesmo as TVs já possuem serviços que permitem, mediante assinatura ou não, 
assistir a sua programação de forma discrônica – não é preciso mais se preocupar 
em perder um capítulo da série ou da novela; livros,revistas e outras mídias que 
em meio físico eram mais estáticas também ganharam espaço digital e se 
transformaram: no caso dos livros, com links, realidade aumentada e interfaces 
com outras mídias; já as publicações como revistas também podem se aglomerar 
em portais de periódicos de um mesmo assunto, incluindo “conteúdos exclusivos” 
em suas versões on-line para assinantes. 
Além da transformação sofrida pelos veículos de comunicação que já 
existiam, outros surgiram e tomaram corpo, como as redes sociais, que 
recentemente começaram a ter seu valor reconhecido como meios de informação 
e comunicação. Outro meio que merece destaque é o blog, que consiste em uma 
página pessoal de opinião, informação e muitas vezes, conhecimento – bem 
 
 
6 
diferente de seu surgimento, quando estava mais relacionado com um “diário 
pessoal on-line”. 
Para além disso, agregadores de conteúdos também são importantes 
meios de comunicação, como portais de vídeos que hospedam gratuitamente o 
conteúdo de seus usuários, os quais possuem milhares de seguidores, que 
acompanham suas postagens periódicas, assim como nos blogs, mas no formato 
de vídeos. 
Todos esses meios são largamente utilizados pelas crianças e 
adolescentes fora dos contextos de aprendizagem formal, com maior ou menor 
facilidade e critério de uso e senso crítico, do que depende a idade e a formação 
cultural do usuário. E existem, ainda, instituições de ensino que criam e se utilizam 
de recursos próprios, padronizados, ditos “institucionais”, para incrementar seus 
sistemas comunicativos, com sistemas e aplicativos para comunicação entre 
estudantes, famílias e professores, além da própria equipe gestora da escola – 
embora, via de regra, esta seja uma prática mais administrativa do que para a livre 
comunicação entre os envolvidos. 
Diante desse cenário, se as escolas adotam uma prática educomunicativa, 
enriquecendo e aprofundando seus ecossistemas comunicativos, conforme 
proposto por Martín-Barbero, isso se dará quase que inevitavelmente utilizando 
um ou mais canais digitais de comunicação. 
É necessário que a escola e seus professores, diretores e todo o corpo 
técnico e pedagógico estejam abertos a discutir e aprender sobre as formas de 
utilizar a comunicação, em especial pelos meios digitais. 
Claro que com isso contribui o acesso aos dispositivos eletrônicos e à rede 
de internet, que, como sabemos, não é uniforme em todo o território nacional, e 
nem mesmo dentro de uma comunidade. Portanto, o aprofundamento das 
relações comunicativas no âmbito da escola, permeadas de tecnologias, pode 
esbarrar em algumas situações técnicas, muitas vezes difíceis de serem 
superadas. Porém, o acesso quase universal já permite que algumas estratégias 
educomunicativas sejam pensadas exclusivamente para esses canais. 
Junto com o crescente uso das TDIC na escola, principalmente com 
finalidade pedagógica, surge uma nova necessidade, que é abordar a questão da 
informação para o uso da internet e seus recursos. Essas informações vão desde 
o uso de linguagem adequada e seleção dos meios de comunicação até a leitura 
 
 
7 
crítica dos conteúdos desses meios e segurança na internet, e são básicas para 
a boa convivência no ciberespaço. 
O ciberespaço tem por característica ser aberto, plural, sem conexão com 
o tempo real e de acesso amplo. Todos, e qualquer um, podem produzir 
informação e publicar livremente, o que não significa que toda a informação e todo 
o serviço colocado à disposição é de qualidade. Lidar com esse fenômeno é 
complexo e influencia a relação da escola e das famílias envolvidas com as TDIC. 
Nesse sentido, faz-se importante salientar alguns aspectos do uso dos 
meios digitais, dos quais três serão discutidos na sequência: etiqueta na internet, 
ou netiqueta, bullying e segurança em redes sociais. 
Etiqueta na internet, ou Netiqueta, possui ênfase nas interações dos 
usuários, não apenas, mas principalmente, nas redes sociais. A linguagem 
extremamente informal adotada na maioria das vezes nos recursos digitais, por 
exemplo, é algo a ser pensado, e o ambiente escolar, por meio da 
educomunicação, pode favorecer essa reflexão. 
Ainda nesse aspecto, é comum observar em comentários de notícias de 
grandes portais de informação, ou em fotos e links de redes sociais, comentários 
desrespeitosos, maldosos e contendo calúnias e ameaças, direcionados para 
pessoas famosas e também para pessoas comuns, em um nível de agressividade 
que dificilmente veríamos em alguém pessoalmente. Isso porque muitas vezes as 
pessoas se sentem “protegidas” atrás das telas, e com uma falsa sensação de 
impunidade, o que já vem se mostrando ilusório. Dispositivos legais, como o 
Marco Civil da Internet no Brasil (Lei n. 12.965/2014) e a Lei n. 12.737/2012, que 
tipifica atos como a invasão de computadores e o uso de informações privadas, 
são demonstrações de que já há um amplo reconhecimento pela sociedade 
brasileira e suas instituições políticas de que a liberdade de expressão não pode 
ser confundida com atos ofensivos, discriminatórios ou vexatórios. 
As práticas educomunicativas na escola trazem a reflexão sobre a forma 
de se relacionar nos meios digitais, na prática, tanto na linguagem utilizada quanto 
no conteúdo nas interações resultantes de uma dada prática. Por exemplo, no 
caso de um blog criado pelos estudantes, a linguagem para a escrita do seu 
conteúdo será em função de vários fatores, de acordo com o próprio conteúdo, 
faixa etária, entre outros aspectos; além disso, as interações resultantes de um 
dado texto desse blog podem ser favoráveis ou negativas, e é necessário que os 
estudantes avaliem e diferenciem o comentário negativo, ou crítica, do comentário 
 
 
8 
realmente ofensivo, sendo essa postura refletida na leitura de outras mídias e no 
próprio comportamento. 
O bullying é um problema que não está restrito, nem mesmo surgiu com os 
meios digitais. Porém, a facilidade na circulação de informações potencializou 
esse grave problema, criando situações extremamente constrangedoras não 
apenas para crianças, mas também, em alguns casos, para estudantes do Ensino 
Superior, e resultando na criação do termo cyberbullying. Não necessariamente 
relacionados, mas que também acontece nas práticas de bullying virtual, são os 
casos de chamado linchamento virtual, em que uma pessoa é foco de uma 
quantidade muito grande de comentários maldosos, tendo parte de sua vida 
seriamente afetada por essa ação. 
Figura 2 – Cyberbullying 
 
Créditos: Nadia Snopek/Shutterstock 
A ideia da educomunicação seria justamente voltar os olhos para essas 
práticas, infelizmente ainda muito comuns em escolas em várias partes do mundo, 
e, por meio da informação e do uso adequado dos meios de comunicação, evitar 
esses casos, que geram constrangimentos momentâneos e até permanentes em 
algumas pessoas. 
A segurança nas redes sociais se relaciona diretamente com os dois 
grandes temas citados acima, visto que muitas vezes são essas redes as 
utilizadas como meio principal de comunicação. Não raro, escolas mantêm perfis 
em redes sociais populares, inclusive divulgando informações importantes, como 
 
 
9 
calendários, festividades e outros. Isso acontece porque as redes sociais 
costumam provocar um alto nível de engajamento com os usuários, sendo uma 
boa ferramenta educomunicativa. No entanto, é importante que os envolvidos 
nessas ferramentas, sejam administradores de escolas, famílias, estudantes ou 
professores, tomem consciência do alcance dessas publicações e dos riscos que 
podem correr. 
É necessário que a instituição escolar se ocupe de documentos como 
autorizações de uso de imagem, por exemplo, e é extremamente importante que 
os estudantes também saibam das consequências da veiculação não autorizada 
da imagem de uma pessoa, que podem ir desde a reprovação da família na 
divulgação da imagem de um menor de idade atécolocar a segurança pessoal de 
alguém em risco, sejam eles estudantes ou profissionais da instituição. 
Por isso, é importante ter espaço aberto constantemente para a discussão 
desses aspectos, que devem incluir ainda orientações que ajudem os jovens no 
autocuidado e na própria segurança on-line. Ideias básicas e até aparentemente 
um pouco óbvias para usuários mais experientes, como criar uma senha segura, 
não divulgar fotos constrangedoras ou íntimas próprias e de terceiros em redes 
sociais e aplicativos de comunicação pessoal, não publicar comentários ofensivos, 
ou identificar links suspeitos, mesmo que tenham sido enviados por amigos, por 
exemplo, devem ser pautas das discussões com os estudantes. 
O Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI (www.cgi.br), que tem como 
uma de suas funções o estabelecimento de diretrizes para um bom uso da 
internet, possui muitos materiais que podem auxiliar as instituições a tornarem o 
uso das redes mais seguro e confiável. 
Figura 3 – Comitê Gestor da Internet 
 
 
 
 
 
http://www.cgibr/
 
 
10 
TEMA 3 – A EDUCAÇÃO PARA A INFORMAÇÃO NOS TEMPOS DE INTERNET 
É preciso superar o uso técnico dos meios digitais, indo para além do uso 
dos meios eletrônicos ou dos próprios meios de comunicação como meros 
instrumentos, promovendo uma ação educomunicativa de fato, assim como é 
urgente perceber a necessidade de realizar a leitura crítica dos meios de 
comunicação, seja em seu conteúdo ou em sua estrutura. 
A descentralização do conhecimento em relação ao professor e ao livro 
didático, proposta pela Educomunicação, leva à busca por informações relevantes 
em outros meios, que podem ser desde jornais de grande circulação impressos, 
programas de televisão e vídeos em redes de compartilhamento até páginas e 
blogs de áreas do conhecimento específicas, como a Política, a Medicina, ou a 
Arquitetura, por exemplo. 
Porém, assim como as TDIC e os meios de comunicação não são meros 
instrumentos, as técnicas e tecnologias também não são elementos isolados do 
contexto social. 
A teoria de que os artefatos tecnológicos possuem um sistema de ideias 
encerrado em seu desenvolvimento não é algo novo. Se acompanharmos o 
desenvolvimento das TDIC, que hoje são utilizadas diariamente e despontam 
como produto de um alto conhecimento, tais como a transmissão de dados via 
satélite, o sistema bluetooth, e a própria internet, perceberemos que elas foram 
desenvolvidas com interesse estritamente político: vencer a 2ª Guerra Mundial e, 
posteriormente, disparar na corrida da Guerra Fria. Sobre isso, Langdon Winner 
(1986) afirma que o que importa não é a tecnologia em si, mas sim o contexto 
socioeconômico no qual ela se desenvolveu e está inserida. 
Assim, é fundamental que todos no sistema educomunicativo percebam 
que sua linguagem, assim como os meios que usam para se comunicar, possuem 
em si um significado político, o que implica alinhamentos e posicionamentos que 
nem sempre ficam muito claros para os espectadores. Não é incomum que 
grandes veículos de comunicação, atualmente, se declarem alinhados, ou não, 
com um governante, ou com determinadas ideias políticas ou econômicas, o que 
demonstra uma evolução por parte da mídia de grande porte. Porém, observa-se 
que no Brasil isso não acontece na maioria das vezes, e o povo, acreditando num 
jornalismo supostamente isento, nem sempre faz a crítica necessária em sua 
leitura, e nem sempre dispõe de conhecimentos suficientes para tanto. 
 
 
11 
Também há o fenômeno das notícias falsas, ou fake news, que ganhou 
bastante evidência após o pleito eleitoral que levou Donald Trump à presidência 
dos Estados Unidos em novembro de 2016. Naquele país, os próprios assessores 
do candidato chegaram a criar diversos boatos, favorecendo o então candidato, e 
que foram disseminados para grande parte da população, principalmente com a 
ajuda das redes sociais. 
Figura 4 – Fake news 
 
 
 
Crédito: Solgas/Shutterstock. 
Por isso, é essencial que todos os atores do processo educomunicativo 
saibam reconhecer uma notícia falsa, com procedimentos simples que podem ir 
da verificação do link até a leitura na página original da suposta notícia – não raro, 
elas contêm erros e inconsistências de datas, além de outras notícias duvidosas 
(Sali, 2017). 
O assustador nesse fenômeno, porém, é que as notícias falsas têm, muitas 
vezes, um alcance muito maior do que notícias verdadeiras, porque geralmente 
contêm um apelo emocional muito forte, e por isso levam a um compartilhamento 
maior e mais rápido do que notícias verdadeiras. 
Existe ainda um mercado em formação por trás das fake news. Grandes 
portais de comunicação têm mostrado que existem empresas que se dedicam a 
manipular conteúdos verdadeiros, transformando-os em informações 
sensacionalistas, que chamam a atenção do público e que muitas vezes distorcem 
o seu conteúdo ou o entendimento sobre ele (Maia, 2017), o que endossa a visão 
 
 
12 
de Winner (1986) sobre a existência de uma intencionalidade permanente na 
geração de informações, também na produção de notícias. 
Educar para a informação pressupõe, ainda, que, além de interpretar os 
grandes veículos de comunicação, os estudantes saibam identificar informação 
de qualidade na internet. Para tal, os estudantes precisam, necessariamente, 
aprender como realizar uma busca de informações na internet, o que passa pela 
ortografia, mas também por conceitos relativamente simples de pesquisa, como a 
pesquisa booleana. Saber que existe a possibilidade de selecionar e filtrar 
resultados, por exemplo, além de conhecer diferentes plataformas de pesquisa, 
são conceitos relativamente simples que auxiliam a encontrar boas fontes de 
informação, e que também podem auxiliar no desenvolvimento de uma 
comunicação mais plena e segura. 
A linguagem é, para Bakhtin, viva, estando sujeita às mesmas mudanças a 
que todo ser vivo está: há palavras e linguagens que nascem, que se modificam 
(na forma de escrever e na interpretação), e linguagens que morrem (Amaral, 
2007). Isso deve ser considerado para que o sistema comunicativo na instituição 
escolar seja valorizado pelos estudantes, e uma das formas mais naturais para 
isso ocorra é incorporando as palavras e linguagens às quais esses estudantes 
estão habituados, ao mesmo tempo em que se acrescentam novas formas de se 
comunicar. Dentro dessa perspectiva é que podem ser entendidos os 
multiletramentos na Educomunicação, que também são parte essencial do 
processo de educação para a informação. 
Pensando nesse sentido, no contexto da comunicação social com as TDIC, 
a internet proporcionou a criação e expansão rápida de novas formas de 
comunicação, e um exemplo disso são os chamados memes. Segundo o 
dicionário Priberam, os memes correspondem a toda “imagem, informação ou 
ideia que se espalha rapidamente através da internet, correspondendo geralmente 
à reutilização ou alteração humorística ou satírica de uma imagem” (Priberam, 
2008-2013). Utilizados em sátiras de notícias reais, situações políticas, 
econômicas e do cotidiano, esse tipo de linguagem associa humor e linguagem 
gráfica, de modo semelhante às charges, porém, pressupõe quase sempre o uso 
exclusivo de imagens prontas, feitas por terceiros, ou que se baseiem em uma 
situação completamente diversa daquela à qual se refere a sátira contida na 
legenda da imagem. Tão importante quanto saber ler esse tipo de linguagem, 
 
 
13 
contextualizando-o, é que os estudantes possam utilizá-la de forma a enriquecer 
a linguagem no ecossistema comunicativo escolar de forma apropriada. 
Figura 5 – Exemplo de meme relacionado à alta do dólar 
 
 
 
 
 
TEMA 4 – O JORNAL ELETRÔNICO ESCOLAR E A CONSTRUÇÃO DE 
DIFERENTES GÊNEROS TEXTUAIS 
Precursor do jornal escolar, o pedagogo Celéstin Freinet afirmava que o 
jornal escolar deve ser um elemento ativo de uma nova pedagogia (1974). Com 
essa técnica,Freinet acreditava que o texto escrito adquire para a criança um 
novo significado, pois deixava de ser escrito para um professor corrigi-lo, ou ser 
algo que interessa apenas à criança autora: uma vez que esse texto será 
publicado em um meio de comunicação, deve ser algo que interesse às outras 
crianças, e não apenas a si própria. 
O método Freinet de construção de um jornal escolar é uma das primeiras 
ferramentas de Educomunicação, já que pressupõe uma grande liberdade de 
construção de textos, de organização da publicação e de seleção de temas por 
parte dos estudantes. Conforme vemos em sua obra, O jornal escolar: 
o nosso jornal escolar é, antes de mais nada, uma recolha de textos 
livres de crianças, expressão fiel dos principais interesses da classe em 
seu meio ambiente. Se a classe é uma classe rica, inserida em um meio 
escolar e social fecundo, o jornal escolar será variado, terá profundidade 
e originalidade. Caso contrário, a sua dispersão e a sua insuficiência 
serão o próprio reflexo das insuficiências do meio (Freinet, 1974). 
Para o teórico, as crianças pequenas, desde a educação infantil, podem 
realizar produções de jornais escolares, dentro das possibilidades da faixa etária 
– com mediação de adultos escribas para o registro de textos e leitores para a 
reprodução dos textos aos outros estudantes; maior uso de linguagens não 
 
 
14 
verbais, que proporcionem autonomia no uso desse meio de comunicação e 
registro para as crianças; entre outros. 
Para as turmas que, no Brasil, correspondem ao Ensino Fundamental 1, 
essas práticas já devem contemplar a escrita de textos, mas privilegiando a forma 
livre de registro. Apenas no Ensino Fundamental 2, Freinet sugere o 
direcionamento para diferentes gêneros jornalísticos: notícia, editorial, 
reportagem, opinião, entrevista, resenha e outros. Assim, para a além da 
construção de textos significativos e o exercício da criatividade, essas crianças 
estarão em contato com a produção de gêneros textuais diferentes. 
As TDIC possibilitaram uma mudança no paradigma da produção do jornal 
escolar, com a possibilidade da construção de jornais eletrônicos. Entre as 
principais mudanças nesse sentido, destacam-se a redução no tempo e no custo 
da produção dos jornais escolares, que não raro eram dificuldades enfrentadas 
pelos profissionais das escolas. Agora, obviamente, ainda se esbarra em 
problemas infraestruturais, como a disponibilidade de computadores e de internet 
para a escola e para a comunidade escolar. 
Além disso, as TDIC proporcionam maior visibilidade ao material produzido, 
pois um jornal eletrônico necessariamente estará à disposição na web, 
independente de uma tiragem impressa limitada. Todos os professores da escola, 
estudantes, funcionários e famílias podem ter acesso ao material, e, na 
perspectiva de enriquecimento do sistema comunicativo, todos os elementos da 
comunidade escolar devem ser convidados a participar periodicamente da 
publicação. 
 
 
 
15 
Figura 6 – Jornal eletrônico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Créditos: Liravega/Shutterstock. 
Importante salientar que o jornal escolar se utiliza da língua escrita, mas 
não precisa nem deve ser um meio utilizado apenas pelos professores de língua 
portuguesa no contexto escolar, pois não se trata do ensino de língua, e sim de 
aprender a comunicar o que pensa, sente, lê, ouve e sabe, por meio de uma 
publicação que faça sentido para o ambiente no qual o estudante, ou os demais 
atores do jornal estão inseridos, e não apenas para si mesmo. 
Os provedores gratuitos de blogs são opções interessantes, quando a 
instituição escolar ou sua mantenedora não dispõe de uma plataforma específica 
para o trabalho. Nesse caso, é extremamente aconselhável que um professor, ou 
um grupo de professores seja responsável pela revisão e publicação dos materiais 
submetidos ao jornal, já que, como uma página da web que carrega, por vezes, o 
nome de uma instituição, além de imagens de estudantes e funcionários, alguns 
cuidados devem ser tomados, principalmente em relação à linguagem e ao teor 
de algumas publicações. 
TEMA 5 – A RÁDIO ESCOLAR EM TEMPOS DE INTERNET 
A rádio escolar é uma ferramenta que possibilita que os estudantes se 
tornem protagonistas da ação comunicativa e exercitem, além da linguagem 
 
 
16 
escrita, também a oralidade e oratória, fortalecendo, ainda, as relações sociais e 
favorecendo a colaboração, a interação produtiva entre os pares, a criatividade e 
o enriquecimento do vocabulário. 
Assim como outros meios de comunicação, o rádio sofreu modificações 
com o surgimento e a popularização da internet. Se, assim como outros meios de 
comunicação, sua produção se tornou mais fácil, do ponto de vista técnico, as 
TDIC também proporcionaram mudanças no seu conteúdo. 
Os podcasts têm sido um meio cada vez mais popular de utilizar a 
linguagem do rádio na internet. Segundo o dicionário Priberam (2008-2013), 
podcast é uma junção das palavras em inglês [i]Pod (marca registrada americana) 
e [broad]cast (transmissão). O conceito consiste em um conteúdo de som, em 
geral, uma gravação de voz em formato semelhante a um programa de rádio, 
publicado com periodicidade regular, que fica hospedado em um site na internet 
e que pode ser ouvido tanto on-line como pode ser baixado e ouvido sem o uso 
da internet posteriormente em diferentes locais e equipamentos, como em outro 
computador, no celular ou no rádio do carro, por exemplo. 
Os materiais e técnicas utilizados para o desenvolvimento de uma rádio 
escolar nos moldes tradicionais, com transmissão ao vivo, são diferentes daqueles 
requeridos para a construção de um podcast, mas um pouco semelhantes ao 
processo de construção de programas de rádio escolar gravados. É necessário 
que os estudantes e os professores que conduzem a prática tenham a sua 
disposição dispositivos que consigam fazer a captação de som com relativa 
qualidade, além de um ambiente com isolamento acústico suficiente para que a 
gravação possua uma qualidade razoável. Também é essencial que o grupo que 
realiza a rádio escolar tenha conhecimentos básicos em softwares de edição de 
som, sendo o Audacity um dos mais conhecidos. Esse software é bastante 
utilizado no meio educacional por ser open source, totalmente gratuito e por 
funcionar em diferentes sistemas operacionais, além de ser intuitivo para usuários 
leigos e possuir alguns recursos e filtros interessantes para aqueles que já 
possuem algum conhecimento, respondendo bem à demanda de uma rádio 
escolar. 
Uma vez produzido o programa, os estudantes podem optar por divulgá-lo 
pelo sistema de som da escola, caso exista, e também por divulgá-lo na internet, 
criando uma página para o projeto e divulgando para os interessados. 
 
 
17 
A grande diferença do podcast para publicações de áudio convencionais 
em blogs está no fato de que os podcasts devem ser “assinados” por seus 
usuários, para que recebam as atualizações dos programas em seus feeds RSS. 
Assim como os servidores de blogs e de páginas gratuitas, os podcasts também 
possuem servidores em que é possível se cadastrar gratuitamente para a criação 
de um podcast sem custos. Alguns desses provedores são ferramentas para 
dispositivos móveis, como por exemplo o SoundCloud e o Spotfy. Ao disponibilizar 
o conteúdo nesses aplicativos, usuários de todo o mundo podem acessar o canal 
criado pelo grupo, a exemplo das páginas da web e de serviços de vídeo já 
bastante difundidos, como o Youtube – que também dispõe de ferramentas para 
a criação de podcasts. Quando um usuário acessa o conteúdo do canal e se 
interessa por ele, é possível optar por “assinar” o canal e ser notificado a cada 
atualização em seu computador ou outro dispositivo conectado. 
Assim, a divulgação do canal produzido pela escola é fundamental na 
perspectiva da produção de podcasts no ambiente escolar, com vistas ao 
enriquecimento do ecossistemacomunicativo e da prática Educomunicativa. 
 
 
18 
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