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DOENÇAS DA LARINGE

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Aula 2 – Prof. Thiago Vale 23 de setembro de 2021 
 
 Luana Christie de Castro Medeiros 
 
• Exame de laringoscopia – principal exame feito pelo 
otorrinolaringologista. 
➢ É feito para diagnosticar doenças da laringe. 
➢ Antes era feito através desse espelho de Garcia. 
• Principal função da laringe é proteger as vias aéreas. 
 
• Observar vibração das cordas vocais, ambas precisam “se 
mexer”, vibrar. 
• Se isso não acontecer, pode ter dificuldade para deglutir e 
falar. Comum em pacientes por complicação de AVC. 
 
• Edema na região posterior da laringe, sem pus, sem 
feridas, sem catarro. 
• Queixas de pigarro, com suspeição de DRGE ou alergia. 
• Não é uma alteração patológica grave. 
 
• Cricotireoidostomia – entre a cartilagem tireoide e 
cricóide faz-se uma abertura para inserção do tubo 
orotraqueal. 
• Traqueostomia – mais invasivo, porque precisa afastar os 
músculos para poder chegar na traqueia, que fica abaixo 
da laringe. 
 
• Laringofaringe protege a abertura da laringe, que apesar 
de ser uma estrutura muito pequena, é muito importante. 
• Laringe = do grego “gaita” (instrumento musical) = É um 
tubo de cartilagem com função de vocalizar o som e 
proteger a via aérea. 
• Une a laringofaringe até a traqueia. 
• Começa na epiglote e termina acima do primeiro anel 
traqueal, localizada no centro do pescoço. 
• Apresenta por volta de 5 cm nos adultos. 
• Formada por 9 cartilagens, - 3 pares e 3 impares. 
• Vários ligamentos e músculos fazem parte da laringe 
 
Aula 2 – Prof. Thiago Vale 23 de setembro de 2021 
 
 Luana Christie de Castro Medeiros 
• Grandes vasos: artéria carótida e veia jugular interna 
passam lateralmente à cartilagem tireoide. 
• Pomo de adão: proeminência da cartilagem tireóidea no 
homem. Protege a laringe, como se fosse um escudo. 
• A glândula tireóidea protege a lateral da traqueia e da 
cartilagem cricóide. 
• Anterolateralmente: músculos infra hioide e platisma. 
• Lateral: lobos da glândula tireoide e artéria carótida 
externa. 
• Posterior: parede da laringofaringe. 
• Superior: base da língua e Valécula. 
• Inferior: traqueia. 
OBS: modificações evolucionárias: a laringe, mais do que a 
faringe, precisa de uma coordenação neuromuscular entre os 
sistemas respiratório e digestório. A laringe foi um órgão 
essencial para essa evolução, pois ela é um órgão que faz essa 
separação de sistemas. 
• Protege e “faz” a voz -> é um esfíncter para proteção de 
traqueia e pulmões e faz a vocalização. 
• Função vital: esfíncter, função biológica: vocalização. 
 
• O osso hioide não é considerado da laringe. 
• Cartilagem tireoide (impar), é a principal, pois protege e 
engloba toda a laringe. 
• Cartilagem epiglote (impar) – faz parte da laringe e 
faringe, em formato de folha, protege a abertura da laringe 
na deglutição. 
• Cartilagem cricóide (impar) – fica em baixo da tireoide, é 
a menorzinha, como se fosse o primeiro anel traqueal. 
Protege a região posterior da laringe. 
 
• Cartilagem aritenoide (par) – fica fixada logo em cima da 
cricóide, faz movimentos que são importantes para as 
pregas vocais (ligamento vocal onde se prende o músculo 
vocal). Parece um chapéu de bruxo. 
• Cartilagem corniculada (par) – fica em cima das 
cartilagens aritenoides. Também fazem movimentos para 
vocalização. 
• Cartilagem cuneiforme (par) – são muito pequenas, 
muito difícil de ver. Também fazem movimentos para 
vocalização. 
 
Representação das cartilagens pares. 
• 3 partes: 
➢ Vestíbulo da laringe ou supraglote – é a cavidade de 
cima da glote, onde tem o Ádito da laringe que é a 
entrada da laringe, onde começa a laringe. 
➢ Ventrículo – região da glote; 
➢ Infraglote – cavidade de baixo da glote. 
Aula 2 – Prof. Thiago Vale 23 de setembro de 2021 
 
 Luana Christie de Castro Medeiros 
 
• É o aparelho vocal, propriamente dito. É o órgão 
especialista em fazer a fonação (formação do som). 
➢ A voz envolve mais coisas, como língua, movimentos 
dos lábios. 
• Compreende as pregas vocais e o ventrículo. 
 
• Essa seta de cima mostra a cartilagem aritenoide. 
• Prega ariepiglote = união da epiglote com a cartilagem 
aritenoide. Função: proteção da glote. 
• Existem pregas auxiliares que se chamam de pregas 
vestibulares, ajudam as pregas vocais a se movimentarem 
e a fazer o som da forma correta. As pregas vestibulares 
são essa penúltima seta. 
 
• Rima glótica = espaço entre as duas pregas vocais e por 
onde passar o ar. 
• Valécula é o espaço entre a cartilagem epiglote e a base da 
língua. 
OBS: 
• Supraglote é onde tem a prega vestibular; 
• Glote: ventrículo e prega vocal. 
 
• As cartilagens não são fixas, elas se esticam, contraem e 
puxam justamente por causa dos movimentos desses 
músculos. O epitélio também influencia. 
• A tireoide pode subir anteriormente e baixando 
inferiormente. 
• As aritenoides podem se aproximar (movimento de 
medialização) e podem lateralizar (rodam). Quando elas 
rodam o ligamento vocal vai para o centro e carrega o 
músculo vocal tireoaritenoideo5, que o músculo principal 
(intrínseco e se liga a cartilagem aritenoide e vai até a 
cartilagem tireoide). 
• Tem o músculo vocal direito e esquerdo e formam a corda 
vocal. 
• Por causa da movimentação desses músculos e cartilagens 
é possível fazer vários tipos de vozes e padrões de vozes. 
• A Laringe, através de diversos mecanismos que incluem 
ações musculares, altera as dimensões das suas 
diferentes cavidades, ajustando-se às suas diferentes 
funções: respiração, fonação, deglutição ou fechamento 
forçado. 
• Com exceção das pregas vocais, todo interior da laringe é 
revestido por epitélio colunar pseudoestratificado ciliado. 
• É importante porque produz muco e contem cílios que 
fazem a limpeza da via aérea. 
• Pregas vocais: várias camadas de diferentes tecidos com 
propriedades biomecânicas e vibratórias diferentes. 
 
Aula 2 – Prof. Thiago Vale 23 de setembro de 2021 
 
 Luana Christie de Castro Medeiros 
1 – Epitélio escamosa estratificado não queratinizado – 
parecido com o da pele, feito para aguentar impactos para 
proteger a via aérea e para “bater” com a outra prega, que não 
deixa de ser um impacto. É o epitélio mais externo da prega 
vocal e tem capacidade vibratória muito grande porque possui 
a lâmina própria; 
2 – Lâmina própria – função vibratória, é como se fosse o 
tecido conjuntivo embaixo do epitélio, compreende ácido 
hialurônico, colágeno, ou seja, coisas que dão ao tecido a 
capacidade vibratória e tem 3 camadas: 
➢ Camada superficial; 
➢ Intermediária; 
➢ Profunda; 
3 – Músculo – músculo vocal tireoaritenoideo. 
 
• Exame: estroboscopia faz um estudo da vibração das 
cordas vocais e de seu epitélio. 
• O ar tem dois fluxos principais que fazem o ar encostar 
nas cordas vocais e vibrarem: 
➢ Um fluxo central; 
➢ Um fluxo periférico. 
 
• Ciclo glótico: movimento de abdução e adução das cordas 
vocais: 
➢ A – Fase fechada, terminando a inspiração e 
começando a expiração. 
➢ B – Fluxo de ar começa a pressionar as cordas vocais; 
➢ C – Abrem-se as partes inferiores das cordas vocais; 
➢ D – Abre-se a rima glótica. 
➢ E – Separação da rima glótica. 
➢ F – Vácuo deixado pela abertura das cordas vocais 
começa a aproximar a região inferior das pregas 
vocais. 
➢ G e H – fechamento das cordas vocais. 
• O ciclo se repete em 1 segundo cerca de 100 ou 150 vezes. 
• Mulher – consegue ter a frequência da voz mais elevada 
(300 vezes), aguda. 
• Homem – voz mais grave, frequência em torno de 120-150. 
• Frequência: quantas vezes faz o ciclo glótico em 1 
segundo. 
OBS: paciente com doenças pulmonares pode ter uma 
rouquidão de origem pulmonar porque o pulmão do paciente 
não tem mais força suficiente para expirar o ar e vibrar as 
cordas voais. 
• A inervação motora e sensitiva da laringe é providenciada 
por 2 ramificações do X par craniano (vago) através do: 
➢ Nervo laríngeo superior – o seu ramo externo enerva 
o músculoconstritor inferior da faringe e o músculo 
cricotireoideo, o seu ramo interno é principalmente 
sensitivo, sendo responsável pela inervação laríngea 
até ao nível das pregas vocais. 
➢ Nervo laríngeo recorrente – é responsável pela 
sensibilidade laríngea abaixo do nível das cordas 
vocais e pela inervação motora de todos os músculos 
intrínsecos (responsáveis pela fonação) da laringe. 
OBS: Importante para as cirurgias de tireoide, pois quando vai 
descolar a tireoide pode acontecer de tocar no nervo laríngeo 
recorrente, ou até de cortá-lo, o que provoca paralização das 
cordas vocais, ou diminuir sua vibração. 
 
 
Aula 2 – Prof. Thiago Vale 23 de setembro de 2021 
 
 Luana Christie de Castro Medeiros 
 
• Laringite aguda – caracterizada por uma inflamação, não 
necessariamente infecção, hiperemia, edema. Causada 
por DRGE, alergias, infecções virais, substâncias tóxicas, 
etc. 
• Doenças das pregas vocais – doenças localizadas das 
pregas vocais: 
➢ Nódulo vocal – proeminência geralmente bilateral, 
chamado popularmente de calo, causado por 
encontro traumático das duas pregas vocais, comum 
em pessoas que forçam muito a voz, ou que falam 
muito. Não é maligna. Tem uma rouquidão. 
➢ Pólipo – diferente do nódulo, se forma devido a 
alguma alteração da mucosa/epitélio da prega vocal. 
É uma bolsinha, que pode ser de sangue, glandular, 
que impede as pregas vocais de se juntarem. Tem 
uma rouquidão mais pronunciada do que do nódulo. 
OBS: adução é a junção das pregas, e a abdução é a separação 
das pregas. 
• Alteração da prega vocal no fumante – laringite crônica 
porque a nicotina e o tabaco são substancias irritativas 
para a laringe e vias aéreas de uma forma geral. Ocorre 
edema de Reinke que faz o paciente ficar com uma voz 
grave – início de uma neoplasia. 
• Laringites agudas; 
• Laringites crônicas – caso do tabagista; 
• Laringites infecciosas - difteria; 
• Laringes não infecciosas – causadas por alergias, DRGE; 
• Carcinoma escamocelular; 
• Papilomatose laríngea – HPV. 
• Disfonias congênitas: 
➢ Paralisias, laringocele (bolsa dentro da laringe). 
• Doenças benignas das pregas vocais: 
➢ Nódulos, pólipos, cistos, granulomas – formam 
caroços ou feridas nas pregas vocais, mas que são 
benignas. 
• Distúrbios da muda vocal – alteração da anatomia das 
cartilagens durante a transição da infância para a 
adolescência, a cartilagem se alonga e os músculos 
também, e aí o indivíduo “não sabe” como usar as pregas 
vocais. Comum dos 12 aos 17 anos, onde precisa de 
fonoterapia, tratamento muitas vezes.

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