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Clara: Impacto para o estudante 
 
Eletiva e Projeto de Vida mudaram a minha vida a partir do momento em que eu soube que eu 
precisava traçar um plano e que eu tinha muito mais chances de alcançar o meu projeto de 
vida com disciplinas que aprimorariam o meu conhecimento. 
Então, o Projeto de Vida me faz traçar planos e as Eletivas me fazem aprimorar os meus 
conhecimentos para alcançar o meu projeto de vida. 
Eu faço aula de Eletivas desde 2017, portanto, desde o 9º ano. 
Eu pretendo fazer faculdade de História para ser professora. 
Então, eu acho que as Eletivas que eu escolho são sempre voltadas para isso, para aprimorar 
meus conhecimentos sobre essa área. 
A Eletiva que mais me marcou, de todas que eu já participei, foi a "@The Sound of History¬", 
que é "O Som da História". 
E, nessa eletiva, a gente pegava músicas, letras de músicas brasileiras e internacionais para 
retratar momentos históricos da nossa humanidade. 
Então, a gente viu músicas como "A Rosa de Hiroshima", que foi escrita por Vinícius de Moraes 
e interpretada por Ney Matogrosso, que fazia uma alusão às bombas atômicas da Segunda 
Guerra Mundial. 
Então, isso trouxe muito conhecimento, porque, às vezes, a gente escuta uma música e não 
pensa no que ela tanto representa, mas tem um significado muito maior.  
Nas Eletivas, a gente usa muito a prática. 
A gente pratica muito o ato de ser protagonista. 
Então, quando estou na Eletiva, eu tenho a capacidade de ler a música com mais tempo, eu 
tenho um espaço muito maior, onde eu posso aprimorar os meus conhecimentos, eu posso 
ler, reler, entender, perguntar muito mais, porque, nas disciplinas normais, nos horários 
normais de aula, o professor tem um cronograma a seguir e precisa estar sempre dentro 
daquilo. 
E, nas aulas de Eletivas, ele tem um pouco mais de liberdade para trabalhar esses conteúdos, 
ele pode aprofundar muito mais. 
Tanto que, aspectos da Segunda Guerra que eu nunca havia trabalhado na sala, eu aprendi nas 
aulas de Eletivas. 
Nas Eletivas, a gente assiste a documentários, a gente trabalha várias coisas muito mais 
práticas, muito mais dinâmicas. 
Os conhecimentos que eu adquiri de Segunda Guerra na Eletiva, eu consegui utilizar em outras 
partes, como, por exemplo, Língua Portuguesa, que, para escrever uma redação, você precisa 
de temas históricos para fazer uma boa redação. 
Consegui usar temas que eu tinha trabalhado na Eletiva para escrever redações. 
Sociologia, Filosofia, tudo muito interligado. 
E a Eletiva é essencial para você, realmente, ter mais conhecimento, mais aprofundamento 
naquilo que você está falando, que você está escrevendo. 
A que eu estou participando agora é a "Que Mundo é Esse?" e é voltada para a Olimpíada 
Nacional de História no Brasil. 
E ela dava um tempo para a gente responder às questões. 
A gente tinha mais tempo para conversar, para discutir as questões, para ver qual valia mais 
ponto, para ver as tarefas também. 
Então, ela é sempre mais voltada para uma coisa dinâmica. 
É sempre uma dinâmica, a Eletiva é muito dinâmica e dá muita liberdade para o aluno e para o 
professor também. 
Uma relação interpessoal é criada ali dentro, um precisa ajudar o outro. 
Então, eu vejo, por mim e pelos meus colegas, que a gente está na mesma Eletiva, na Eletiva 
em que estou agora, a gente precisava responder questões, então, um ajudando o outro, um 
sentando ao lado do outro e respondendo, se um errava, o outro tentava ver onde tinha 
errado. 
Então, a gente aprende muito a ter protagonismo, muito a ser parceiro mesmo, a ter um 
companheirismo para que tudo saia como planejado. 
Então, a gente tem uma relação muito boa e muito bonita com a Eletiva, a gente aprende e 
gera muitas amizades com os professores, com os outros colegas. 
E acaba sendo essencial para a nossa formação mesmo. 
Eu acho que eu me tornei muito mais autônoma a partir do momento em que eu consegui ver 
que a Eletiva era essencial para a concretização do meu projeto de vida, que eu precisava 
escolher com consciência e precisava escolher uma que realmente tivesse a ver com o meu 
projeto de vida. 
Muitas chamaram a minha atenção, muitas foram: "Nossa, meu Deus! Eu preciso entrar 
nessa"!  
Mas, aí, parei e falei: "OK, essa aqui tem muito mais a ver com o meu projeto de vida, eu 
preciso disso para aprimorar os meus conhecimentos". 
Educação é a única coisa que transforma o mundo.  
Então, eu acho que, a partir do momento que você ensina para alguém aquilo que você sabe, 
você está passando o seu conhecimento para muito além do que você imagina. 
Eu pretendo dar aula, primeiro, para escolas normais, escolas estaduais, porque foi onde eu 
comecei a ter esse sonho, então, acho que eu preciso muito ajudar pessoas, como eu também 
fui ajudada pelos meus professores. 
E, depois, eu pretendo fazer mestrado, doutorado em áreas da História que eu gosto bastante.

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