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Ocultar opções de resposta Pergunta 1 -- /1 Leia o trecho a seguir: “Existem várias versões sobre o horário das refeições no Brasil colonial. Ao que se sabe, até os anos 1920, tinha-se por hábito acordar cedo e tomar um ‘quebra-jejum’, que nada mais era que a congonha, erva com que se fazia uma espécie de chá, ou mesmo a jacuba, uma infusão de água sobre farinha de milho e rapadura. Almoçava-se, até essa data, por volta das 8 ou 9 horas da manhã, e jantava-se às 13 ou 14 horas. Às 20 horas, era servida a ceia.” Fonte: SILVA, P. Farinha, feijão e carne seca: um tripé culinário no Brasil colonial. São Paulo: Editora Senac, 2005, p. 27. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a cultura e historicidade brasileira, pode-se afirmar que as refeições seguiam uma base de horário e composição, porque: cada região possuía seu costume, mas todas tinham o hábito de consumir a jacuba, de influência africana. os horários e nomenclaturas das refeições eram bem parecidos com os atuais, sendo o jantar a última refeição. as refeições tinham influência francesa, uma vez que foram os franceses que conceberam o café da manhã, também denominado de café. Resposta correta a alimentação diária era composta de três a quatro refeições, dependendo da classe social, e suas nomenclaturas tiveram influência portuguesa. Incorreta: estes mudavam conforme a classe social. Nas casas nobres, por exemplo, cada uma possuía seu próprio horário de refeições e na realeza Dom Pedro II tomava água com açúcar no desjejum. Pergunta 2 -- /1 Leia o trecho a seguir: “Os hábitos sóbrios do imperador não eram a tônica da corte, que, evidentemente, adorava os requintes aos moldes franceses. Começou nessa época o hábito de usar a palavra ‘menu’ para os ‘cardápios’ que eram servidos à mesa dos cerimoniais, assim como escrever em francês o nome dos pratos, embora boa parte deles fosse de origem portuguesa e brasileira. Assim, entrées eram as entradas; potages, as sopas; consommés, os caldos; poissons, os peixes; dindons, os perus.” Ocultar opções de resposta Fonte: FREIXA, D.; CHAVES, G. Gastronomia no Brasil e no mundo. 3. ed. Rio de Janeiro: Senac Editoras, 2015. p. 202. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a contribuição de Portugal em nossas mesas, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) A influência francesa sempre agradou os portugueses, por mais que estes estivessem em guerra com Napoleão. II. ( ) A alimentação no Brasil colonial recebeu influências relativas à batata, manteiga e chá franceses. III. ( ) Champagnes franceses foram introduzidos no Brasil somente após Dom João VI liberar a entrada de produtos importados nos portos. IV. ( ) No final do século XIX, falar, comer e agir como um francês era considerado valoroso à alta sociedade. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Resposta corretaV, F, V, V. F, V, F, V. V, F, F, F. F, V, V, F. F, F, V, V. Pergunta 3 -- /1 Leia o trecho a seguir: “O pão é um objeto de luxo: usa-se em seu lugar a farinha de milho, e serve-se esta última ora em pequenas cestinhas ou pratos, ora sobre a própria toalha, disposta em montes simétricos. Cada conviva salpica com farinha o feijão ou outros alimentos, aos quais se adiciona salsa, e faz-se assim uma espécie de pasta: mas, quando se come carne assada, cada vez que se leva um pedaço à boca, junta-se uma colher de farinha, e, com uma destreza inimitável, arremessa-se a colherada sem deixar cair um só grão.” Fonte: SILVA, P. Farinha, feijão e carne seca: um tripé culinário no Brasil colonial. São Paulo: Editora Senac, 2005. p. 27-28. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a contribuição de Portugal para nossas mesas, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Comer o pão de mandioca, o beiju, se tornou costume e muitos portugueses achavam seu consumo mais interessante, uma vez que o beiju era mais leve e barato que o trigo. Porque: Ocultar opções de resposta Ocultar opções de resposta II. A farinha de trigo era ingrediente caro e de difícil acesso, já que não havia trigo no Brasil. Somente os mais nobres consumiam pão, visto que sua matéria prima era a farinha de trigo vinda de Portugal. A seguir, assinale a alternativa correta: As asserções I e II são proposições falsas. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Resposta correta As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Pergunta 4 -- /1 Leia o trecho a seguir: “A procura do ouro, na metade do século XVII, na região de São Paulo, Minas e parte do Centro-Oeste, abriu caminhos em direção ao interior. Para sobreviver às longas viagens, os aventureiros bandeirantes que se embrenhavam pelas matas adaptaram-se aos alimentos dos nativos. Também foram obrigados ao plantio de roças de milho, banana, mandioca e feijão. Assim se formou a cozinha paulista, que influenciaria a mineira durante o período do ouro. Essa culinária se fundiu a outra, a dos tropeiros, comerciantes que transitavam entre as regiões Sul e Sudeste, levando toda sorte de mantimentos.” Fonte: FREIXA, D.; CHAVES, G. Gastronomia no Brasil e no mundo. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2012, p. 179. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os bandeirantes e os tropeiros, pode-se afirmar que eles foram responsáveis pela origem de vários pratos típicos do sudeste brasileiro, porque: Resposta correta alimentavam-se dos ingredientes que transportavam em suas viagens e do que plantavam e colhiam no caminho, além de preparar suas próprias refeições, que se tornaram parte da culinária típica. levavam consigo escravos africanos para ajudarem com o carregamento, o cuidado com as mulas e para produzir as refeições. Daí surgiram pratos como o cuscuz paulista, de influência africana. Ocultar opções de resposta alimentavam-se nas cozinhas dos ranchos, que eram abastecidos pelos portugueses. A comida era uma fusão dos ingredientes locais com comidas típicas portuguesas. transportavam produtos que não existiam na região sudeste, advindos dos portos e do sul do país, além de cozinhar para os nobres, tornando sua culinária conhecida em toda região. era comum em sua refeição o consumo de mate, farinha de mandioca, melaço de cana, caruru e pão de ló. Pergunta 5 -- /1 Leia o trecho a seguir: “A impressão lógica é que o escravo teve alimentação relacionada com sua atividade essencial. Escravos dos engenhos de açúcar, escravos das fazendas de gado, escravos da mineração, escravos dos cafezais, escravos urbanos, não deveriam ter a mesma dieta. [...] Tal não se verificou. A base era idêntica, e apenas a incidência de alguma carne ou pescado para dar gosto distinguia os regimes.” Fonte: CASCUDO, L. História da alimentação no Brasil. 3. ed., São Paulo: Global, 2004, p. 202. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a cozinha afro-brasileira, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. A alimentação dos escravos era mantida em todas as regiões do Brasil à base de farinha de mandioca, feijão preto e carne seca. Esses mesmos alimentos eram consumidos diariamente. Porque: II. Era costume que os senhores tratassem os escravos com uma base alimentar nutritiva. Isto não dava-se por uma preocupação do senhor, mas sim para que os escravos pudessem resistir ao trabalho árduo. A seguir, assinale a alternativa correta: Resposta corretaA asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. As asserçõesI e II são proposições falsas, e a II é uma justificativa correta da I. Ocultar opções de resposta Pergunta 6 -- Leia o trecho a seguir: “A doçaria de rua aí desenvolveu-se como em nenhuma cidade brasileira, estabelecendo-se verdadeira guerra civil entre o bolo de tabuleiro e o doce feito em casa. [...] Mas o legítimo doce ou quitute de tabuleiro foi o das negras forras. O das negras doceiras. Doce feito ou preparado por elas. Por elas próprias enfeitado com flor de papel azul ou encarnado. E recortado em forma de corações, de cavalinhos, de passarinhos, de peixes, de galinhas [...]. Arrumado por cima de folhinhas frescas de banana. E dentro de tabuleiros enormes, quase litúrgicos, forrados de toalhas alvas como pano de missa.” Fonte: FREYRE, G. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 48. ed. São Paulo: Global, 2003, p. 543. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a cozinha afro-brasileira, pode-se afirmar que a comida de rua tem seu início nos tabuleiros das baianas, porque: as negras sempre venderam seus quitutes africanos, de início em seus rituais do candomblé e, depois, nas ruas. as negras vendiam de tudo: acaçás, abarás, angus, farnéis, vatapás, canjicas, virados. Sua influência vinha, principalmente, dos índios, portugueses, africanos e franceses. as baianas começaram vendendo os doces feitos nas casas-grandes, onde aprenderam o ofício, e essa prática acontece até hoje. Alimentos salgados eram comercializados em restaurantes e lanchonetes. Resposta correta as negras vendiam quitutes, uma mistura da cultura indígena, portuguesa e africana, de início para seus senhores e, mais tarde, para seu próprio sustento. as negras começaram a vender seus quitutes nas ruas da Bahia após sua libertação. Essa foi a maneira de sustento que encontraram em meio à cidade. Pergunta 7 -- /1 Leia o trecho a seguir: Ocultar opções de resposta “Tudo se processou através do escravo ou do ‘administrado’ cujo braço possante era ‘a só riqueza, o único objeto a que tendiam as ambições dos colonizadores’. Até que essa riqueza se foi corrompendo sob os efeitos disgênicos do novo regime de vida. O trabalho sedentário e contínuo, as doenças adquiridas ao contato dos brancos, ou pela adoção, forçada ou espontânea, dos seus costumes, a sífilis, a bexiga, a disenteria, os catarros foram dando cabo dos índios: do seu sangue, da sua vitalidade, da sua energia.” Fonte: FREYRE, G. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 48. ed. São Paulo: Global, 2003, p. 227. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a cozinha afro-brasileira, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Os portugueses utilizavam, cruelmente, a mão de obra escrava indígena para trabalhos braçais, como cortar e transportar o pau-brasil. Os índios foram escolhidos para o trabalho escravo, mas essa foi uma escolha frustrada. Porque: II. Os indígenas possuíam um sistema imunológico que não estava preparado para as doenças europeias, o que fez com que os portugueses optassem pela desumana utilização de mão de obra escrava de africanos. A seguir, assinale a alternativa correta: As asserções I e II são proposições falsas. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Resposta correta As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Pergunta 8 -- /1 Leia o trecho a seguir: “Tamanha é a sensação de realidade que transmitem os quadros de Debret, que temos a impressão de reviver hoje os aromas do passado. O comércio acontecia nas ruas, nas praças, nos pátios das igrejas de muitas cidades do Brasil, onde o povo podia usufruir de comidas e bebidas rápidas e gostosas. Na verdade, essas vendedoras são precursoras das barracas que hoje vendem churrasquinhos, milho-verde-cozido, cachorro- quente, água de coco e doces nas ruas das cidades.” Fonte: FREIXA, D.; CHAVES, G. Gastronomia no Brasil e no mundo. 3.ed. Rio de Janeiro: Senac Editoras, 2015, p. 197. Ocultar opções de resposta Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a cultura e historicidade do Brasil, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O francês Jean-Baptiste Debret foi o maior cronista visual do século XIX; retratava, principalmente, cenas do Rio de Janeiro, em que mostrava as baianas que vendiam seus quitutes nas ruas. Porque: II. Boa parte das baianas eram escravas livres ou “escravas de ganho”, que vendiam acarajés, quindins, bolos de canjica, pão de ló, verduras, legumes, banha, azeite de dendê, etc. A seguir, assinale a alternativa correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. Resposta correta As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Pergunta 9 -- /1 Leia o trecho a seguir: “Os peixes das mais diversas qualidades, pescados por vários métodos, constituíam o segundo alimento básico da brasílica gente, geralmente consumido moqueado, isto é, assado e defumado numa trempe de madeira.” Fonte: FERNANDES, C. Viagem Gastronômica através do Brasil. 3. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2002, p. 14. Embora existissem, na época do descobrimento, muitas tribos indígenas diferentes das encontradas nos dias de hoje, a base da alimentação era semelhante em se tratando da biodisponibilidade que a terra oferecia. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a alimentação indígena, analise as afirmações a seguir. I. Caçar era papel do homem nas tribos indígenas, visto que eram eles quem traziam as carnes de caça, os peixes e repteis. II. Os homens eram responsáveis por cozinhar suas caças, ao passo que a mulher cuidava dos filhos. III. Depois da mandioca, o segundo alimento base do cotidiano indígena é o peixe. IV. Um método muito utilizado pelo índio é o moquém, um tipo de assado feito em um buraco no chão com brasas, com trempes sob elas, e carne envolta de folhas de bananeira por cima. Está correto apenas o que se afirma em: Ocultar opções de resposta I, III e IV. I, II e III. II e IV. I, II e IV. Resposta corretaI e III. Pergunta 10 -- /1 Leia o trecho a seguir: “Os índios conheciam também o milho [...] apreciavam a batata-doce, a abóbora, o feijão, o amendoim, o pinhão, a castanha-do-pará, o cacau, o cará, a serralha, além do palmito, consumido cru ou cozido. [...] Goiabas, abacaxis, cajás, araçás, maracujás, mamões, pitombas, umbus e cajus eram colhidos no pé e complementavam a alimentação diária dos índios. Com elas faziam sucos e bebidas fermentadas. Existia, ainda, um tipo de banana nativa, a banana-da-terra (ou pacova), preparada cozida ou em forma de mingau. As variedades de bananas que temos atualmente vieram da África.” Fonte: FREIXA, D.; CHAVES, G. Gastronomia no Brasil e no mundo. 3. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2015, p. 172. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre cultura e historicidade, analise os alimentos disponíveis a seguir e associe-os com suas respectivas características. 1) Compota. 2) Banana-da-terra. 3) Inhame. 4) Feijão. 5) Palmito. ( ) Alimento que pode ser consumido de várias formas, seja assado, frito, grelhado ou mesmo comercializado como chips em algumas cidades e capitais brasileiras. ( ) Alimento que foi trazido pelos africanos e confundido com a mandioca pelos portugueses. ( ) Caiu no gosto do nobre e também fazia parte da refeição dos menos abastados, juntamente com a farinha e a carne seca. ( ) É um tipo de conserva que foi introduzida no Brasil pelosportugueses. ( ) Alimento muito apreciado pelos descobridores e, nos dias atuais, sua extração e manejo tiveram de ser legalmente restritos. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Ocultar opções de resposta 2, 3, 5, 1, 4. 1, 2, 3, 5, 4. Resposta correta2, 3, 4, 1, 5. 4, 3, 2, 1, 5. 1, 2, 5, 4, 3
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