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Atividade Farmacologia da Tireoide

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Atividade – Farmacologia da Tireoide 
01) Descreva o objetivo do artigo PRINCIPAIS INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS NA PRÁTICA CLÍNICA EM 
TESTES DE FUNÇÃO TIREOIDIANA: uma revisão clássica de literatura. 
O objetivo principal do artigo é manifesta um conhecimento farmacológico voltado a patologia Tireoide. 
Em tese literária, vemos a abordagem de três pontos cruciais no artigo, como a introdução do fármaco 
para destruir a patologia, o desenvolvimento da passagem e abordagem do medicamento sobre a 
patologia e a conclusão que delimita o fim, mas com pontos de exceções de resistências 
medicamentosas. Em momento introdutivo, no artigo mencionasse “Com a introdução de novos 
agentes, diagnósticos e drogas, é crescente a lista de tais atividades onde alguns fármacos provocam 
hipotireoidismo ou hipertireoidismo.” Mediante a essa introdução, vemos que com o passar dos anos 
surgiram novos agentes patológicos, novos diagnósticos para as patologias e o aprimoramento de novos 
fármacos para as determinadas patologias, mas com esses avanços tecnológicos, observamos 
metabolicamente que os fármacos estão com um efeito retardado e de difícil absolvição num certo 
grau. Em pratica de desenvolvimento, observamos que essa difícil adesão e adentramento do fármaco 
no organismo pode resultar em perdas ou crescimento descontrolado. Um derivado dessa perda é 
hipotireoidismo que é a perca e mau funcionamento da glandular da tireoide na produção dos 
hormônios necessários e quando descreve-se crescimento estamos falando de Hipertireoidismo que é o 
aumento excessivo de hormonal na tireoide. Em momento conclusivo, vendo o que foi abordado nesse 
pequeno trecho da bibliografia, observamos que com o passar dos anos fica mais difícil introduzir um 
novo método curativo, seja ele farmacológico ou não farmacológico, fica levianamente complicado ter a 
curar 100% da doença, pois sempre vai ter 1% para recomeçamos o estudo e continuar avançando até 
chegar à onde queremos. 
02) Descreva a fisiologia Tireoidiana. 
A glândula tireoide é estimulada pelo eixo hipotálamo/hipófise e tem por função primária metabolizar o 
iodeto, induzindo a produção de TSH. Produz triiodotironina (T3) e tiroxina(T4), essenciais à 
homeostase de todos os indivíduos e calcitonina, responsável pelo metabolismo do cálcio. Os 
hormônios tireoidianos são utilizados pelo organismo, como reguladores do crescimento, onde a 
tireoide participa do metabolismo e desenvolvimento de todos os tecidos, atuando em importantes 
órgãos como coração, cérebro, fígado e rins, nas alterações de peso, regulação de ciclos menstruais, 
fertilidade, memória, concentração, humor e equilíbrio emocional 
03) Qual a diferença entre Hipo e Hipertireoidismo? 
Hipotireoidismo classificasse como a principal disfunção associada a essa glândula, acometendo 
principalmente pacientes do sexo feminino a partir de 35 anos de idade. Conforme sua origem e causas 
podem ser classificadas em: hipotireoidismo primário, originando-se pela disfunção na própria tireoide; 
o hipotireoidismo secundário, caracterizado por uma síndrome hipofisária onde ocorre diminuição na 
secreção de TSH; e o hipotireoidismo terciário, caracterizado por alterações na secreção do hormônio 
liberador de tireotrofina (TRH). Estas duas últimas disfunções enquadram-se em hipotireoidismo 
central, ocorrendo em menos de 5% dos casos diagnosticados. 
Hipertireoidismo é caracterizado pelo aumento da síntese e liberação dos hormônios tireoidianos pela 
glândula tireoide. Os vários sintomas apresentados podem ser observados através do diagnóstico 
clínico por níveis hormonais apresentados pelos pacientes. Fica evidente nos jovens, a perda de peso, o 
bócio que ocorre tanto no hipertireoidismo (Doença de Graves) como no hipotireoidismo (Tireoidite de 
Hashimoto) e pode ser uni, multinodular ou difuso, deficiência de iodo, tumores malignos e benignos, 
além dos sintomas secundários como taquicardia e ansiedade. No idoso, predomina a fibrilação arterial, 
o edema e dispnéia. A confirmação clínica da disfunção tireoidiana ocorre através dos testes séricos de 
TSH e hormônios tireoidianos 
04) Quais os principais testes realizados na prática clínica para identificar alguma disfunção na tireoide? 
O TSH (hormônio estimulador da tireoide) é padrão ouro para testes de função tireoidiana, 
apresentando 98% de sensibilidade e 92% de especificidade nos valores de perfil diagnóstico. O TSH é 
dividido em quatro estágios de teste como: primeira geração que apresenta sensibilidade de 75% e 
especificidade de 90%. Segunda geração eleva esse diagnóstico, por apresentarem respectivas 
sensibilidade e especificidade de 96% e 93%. Terceira geração sofre pouca modificação na certeza 
diagnóstica comparada aos de segunda geração, com sensibilidade de 97% e especificidade de 93%, 
permitindo o diagnóstico em 18 minutos. Quarta geração está disponível, mas não aumentam a 
acurácia diagnóstica, tornando os ensaios de terceira geração rotineiramente utilizados. 
5) No artigo, ele demonstra vários fármacos usados na prática clínica que podem afetara atividade da 
tireoide. Quais são eles e como afetam a função? 
Os glicocorticoides são medicamentos extremamente importantes na prática clínica, são muito 
utilizados na terapia de doenças reumáticas e inflamatórias, demonstrando atividade imunossupressora 
e anti-inflamatória. Quantidades fisiológicas, associadas à administração medicamentosa de 
glicocorticoides, promovem a função tireoidiana, demonstrando efeitos múltiplos e variáveis na função 
e nos níveis séricos dos hormônios tireoidianos, dependendo da sua metragem posológica do corticoide 
e da via de administração. Entretanto, seu uso é constantemente limitado, por demonstrar várias 
reações adversas. 
Os agentes iodados são primordiais na síntese dos hormônios tireoidianos. A recomendação de 
consumo diário pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 150μg. Na tireoide, ele ocorre em 
glândulas com atividade autônomas ativadas pelo TSH, promovendo a saturação do iodo e permitindo 
ao tecido independente, a síntese e liberação de elevadas quantidades de hormônios tireoidianos. Em 
regiões com suficiência de iodo é baixa a incidência patológica (3,1%). Nos pacientes com doença de 
Graves, elevadas administrações de iodo possivelmente resultam em tireotóxicos ou crise tireotóxica. 
O Propanolol é um agente betabloqueador adrenérgico, regularmente utilizado na intervenção de 
arritmias cardíacas, angina, hipertensão arterial e na terapia adjuvante da tireotóxicos. Descrevem-se 
ações discretas dessa droga associadas ao bloqueio periférico de T4 para T3, diminuindo a atividade da 
enzima 5’desiodase tipo I, inalterado os níveis séricos do TSH. Tal finalidade está associada às doses de 
propranolol maiores que 160 mg/dia 
O ácido acetilsalicílico (AAS) é um fármaco frequentemente administrado, causador de mudanças 
consideráveis nos padrões de função tireoidiana e competem nos sítios de ligação dos hormônios 
tireoidianos e nas ligações entre a TBG e TTR (transtirretina). Mudanças nos testes de função da tireóide 
também são registradas em pacientes tratados com salicilatos, apresentando o hipermetabolismo. 
 
A metformina é uma biguanida empregada na terapia do diabetes mellitus, em pacientes 
insulinorresistentes e na síndrome de ovários policísticos. Em pacientes que apresentaram 
hipotireoidismo, houve redução da concentração sérica do TSH após a administração da metformina, 
inclusive com necessidade de ajuste da dose de T4 livre, indicando a supressão direta de liberação TSH. 
06) Descreva os mecanismos de ação das classes de fármacos que são util izados atualmente para 
disfunções da tireoide: 
Levotiroxina 
Ela é indicada como terapia de reposição ou suplementação hormonal em pacientes com 
hipotireoidismo de qualquer etiologia (exceto no hipotireoidismo transitório, durante a fase de 
recuperação de tireoidite subaguda). Nesta categoria incluem-se:cretinismo, mixedema e 
hipotireoidismo comum em pacientes de qualquer idade (crianças, adultos e idosos) ou fase (por 
exemplo, gravidez); hipotireoidismo primário resultante de déficit funcional; atrofia primária da 
tireoide; ablação total ou parcial da glândula tireoide, com ou sem bócio; hipotireoidismo secundário 
(hipofisário) ou terciário (hipotalâmico). 
Supressão do TSH hipofisário no tratamento ou prevenção dos vários tipos de bócios eutireoidianos, 
inclusive nódulos tireoidianos, tireoidite linfocítica subaguda ou crônica (tireoidite de Hashimoto) e 
carcinomas foliculares e papilares, tireotrópico-dependentes da tireoide. 
Propiltiouracil 
Propiltiouracila comprimidos é indicado para o tratamento clínico do hipertireoidismo 
Pode também ser usado para melhorar o hipertireoidismo na preparação para a tireoidectómica 
subtotal ou terapia com iodo recomendável. 
Obs: Propiltiouracila é contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade ao 
Propiltiouracila ou a qualquer componente da fórmula, e no período de amamentação, uma vez que o 
fármaco é excretado no leite materno

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