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ESTAGIO UNIVESP

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Prévia do material em texto

33
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO (UNIVESP)
Licenciatura em Pedagogia
ROSIANE DE FÁTIMA TOMAZ
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - DOCÊNCIA
CACONDE – SP
2021
ROSIANE DE FÁTIMA TOMAZ – R.A. 1802849
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - DOCÊNCIA
Relatório das atividades desenvolvidas como requisito para aprovação na disciplina Estágio Supervisionado em Ensino Fundamental Anos Iniciais - Docência, do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo.
CACONDE – SP
2021
CONTROLE DE CARGA HORÁRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Identificação:
	Nome do Estagiário:
	Rosiane de Fátima Tomaz
	RA UNIVESP:
	1802849
	Curso:
	Pedagogia
	Polo:
	Caconde - SP
	COMPONENTE:
	Estágio Supervisionado em Ensino Fundamental Anos Iniciais- Docência
	SEMESTRE/ANO
	7º semestre de 2021
	INSTITUIÇÕES EM QUE REALIZOU O ESTÁGIO:
EMEB Professor Moacyr Lopes de Carvalho
	CARGA
HORÁRIA
	1. Observação do espaço escolar
	10h/a
	2. Análise do projeto Político Pedagógico e Plano de aula
	10h/a
	3. Entrevistas com os componentes da escola
	15h/a
	4. Observação da prática pedagógica
	20h/a
	5. Elaboração do plano de aula
	15h/a
	6. Regência
	20h/a
	7. Escrita e conclusão do estágio
	10h/a
	TOTAL DA CARGA HORÁRIA CUMPRIDA
	100 horas
Tabela de composição da carga horária para o Componente curricular “Estágio Supervisionado - Docência”
	 
Nº
	 
Composição da Carga Horária
	Carga horária prevista
	Observação
	 
1
	Identificação e visitas autorizadas da instituição (infraestrutura física, organização administrativa, relações com a comunidade e projeto pedagógico), para registro das dependências
	10
	Descrição compõe o Relatório Final
	2
	Leitura de projeto pedagógico e regulamentos
	10
	Registro faz parte do Relatório final
	3
	Entrevistas com representantes de todos os segmentos que compõem o coletivo da instituição
	05
	Registro faz parte do Relatório final
	4
	Participação em reuniões
	05
	Registro faz parte do Relatório final
	5
	Observação de práticas pedagógicas em sala de aula
	30
	Registro faz parte do Relatório final
	6
	Participação de atividades da Prática Pedagógica e com auxílio do professor da sala
	20
	Registro faz parte do Relatório final
	7
	Regência de atividades, respeitando a integridade do Projeto Político Pedagógico da Unidade Educativa e seus Planos de Ensino
	10
	Registro faz parte do Relatório final
	8
	Elaboração do Relatório Final de acordo com as orientações - 10 (horas)
	10 ou 20 (quando algumas das atividades não podem ser realizada)
	Relacionar com as disciplinas cursadas
Detalhar no relatório as atividades realizadas e a carga horária
	 
	TOTAL DE CARGA HORÁRIA POR COMPONENTE
	100 horas
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS – DOCÊNCIA
Ficha de identificação
Nome: Rosiane de Fátima Tomaz .
RA: 1802849.
Licenciatura: Pedagogia. 
Polo: Caconde/ SP.
Supervisor/Diretor de estágio (na escola): Vanessa Gomes
Período de estágio: 22/07/20 à 19/08/20.
Local do estágio: EMEB Professor Moacyr Lopes de Carvalho.
 Endereço: Rua Barão do Rio Branco nº 753 – Centro.
Fone: (19) 3663-1891.
Cidade: Divinolândia.
Estado: SP.
E-mail: escolamoacyrlopes@gmail.com
Sumário
1. Introdução	8
2. Caracterização da escola-campo de Estágio	10
3. Atividades desenvolvidas	13
3.1 Plano de aula	18
3.2 Fundamentação teórica e justificativa do plano de aula	21
3.3 Avaliação	22
4. Comentários e conclusão	24
Referências	26
Apêndice	28
				
1. Introdução 
O estágio supervisionado pode ser compreendido como um componente curricular essencial para realizar o confronto da teoria ensinada na universidade com a prática vivenciada no cotidiano das escolas. A partir do estágio, o futuro professor e pedagogo pode refletir sobre a realidade escolar e analisar as ligações existentes entre a escola e as teorias pedagógicas estudadas no processo de formação acadêmica.
É necessário ressaltar a importância do estágio supervisionado, pois, por meio dele, o futuro Pedagogo, pode analisar e reformular diversos aspectos ao confrontar com a realidade, bem como tem a possibilidade de compreender a carreira docente e decidir sobre ela, voltando-se para uma visão ampla do que é ser professor. O estágio supervisionado é um momento propício para o autoconhecimento da profissão docente e reconhecimento profissional.
O presente estágio foi realizado no contexto da pandemia mundial do vírus COVID-19, portanto, as instituições de ensino suspenderam as aulas presenciais e o ensino foi adaptado para ser ofertado à distância. Desta forma, os professores elaboram suas atividades e encaminham aos alunos, que assistem às vídeo-aulas, realizam suas tarefas e retornam para os docentes corrigirem, além disso, alguns dias na semana também são realizadas vídeo-chamadas tendo em vista uma aproximação maior entre professor-aluno.
A situação é desafiadora para a educação, então, neste ano de 2021, governadores de muitos estados optaram pela volta às aulas presenciais, com algumas determinações. Contudo, na escola onde o presente estágio foi realizado, as aulas continuam na modalidade remota.
Nessas perspectivas, foi realizado o presente relatório, a fim de reunir discussões e reflexões sobre as experiências vivenciadas no período de XXXXX, na escola municipal EMEB Professor Moacyr Lopes de Carvalho, que está localizada na rua Barão do Rio Branco, nº 753, no bairro central da cidade de Divinolândia – SP. 
A instituição conta com 384 alunos matriculados e atende salas de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, perante a direção de Vanessa Gomes e coordenação de Magali de Paula Bucci. Em relação à observação das práticas pedagógicas e docência, foram realizadas na turma de 1º ano que é atribuída à professora Rita Ferreira, no período vespertino.
O trabalho está dividido em três etapas, sendo elas: caracterização da escola, a qual não foi observada com a presença de alunos e participantes do ambiente, portanto há um breve panorama de identificação da instituição, descrevendo a infraestrutura física, organização administrativa e demais detalhes; na segunda etapa são feitas a descrição das práticas pedagógicas e as considerações sobre o processo de ensino-aprendizagem dos alunos, que ainda se dá em ambiente virtual; e a terceira etapa é constituída pela conclusão da prática efetuada.
Este estágio supervisionado proporcionou várias reflexões mediante a situação atual e as novas formas de fazer com que o conhecimento chegue aos alunos e que estes compreendam e construam seus novos saberes, com o auxílio de seus pais, que atualmente necessitam de participar diretamente e assiduamente deste processo.
2. Caracterização da escola-campo de Estágio
Meu estágio supervisionado em Educação Infantil foi realizado na escola EMEB Professor Moacyr Lopes de Carvalho, localizada na rua Barão do Rio Branco, número 753, no bairro central da cidade de Divinolândia – SP. A escola faz parte da rede municipal de ensino e, embora seja localizada em uma região urbana, atende alunos da zona rural também.
A escola possui, aproximadamente 384 alunos, divididos da seguinte maneira, 207 matriculados na educação infantil e 177 no ensino fundamental (1º e 2º ano), do total de alunos, aproximadamente 10 necessitam de uma educação especial.
A instituição possui diversas adaptações visando a inclusão de deficientes físicos, como rampas de acesso, chão demarcado, banheiros para pessoas com deficiência, etc. A escola é pequena, mas possui um pátio amplo, banheiros, refeitórios, cozinha, salas de aula, biblioteca, sala de informática, brinquedoteca, sala de vídeo, sala de professores, diretoria e secretaria.
Em relação à qualidade da infraestrutura da escola, há um mobiliário adequado para ser utilizado e bons materiais e recursos pedagógicos. 
Perante a direção de Vanessa Gomes, a escola possui uma gestão administrativaque tem em vista o bem estar dos alunos e professores, bem como uma organização curricular que abranja as diversidades que compõem o ambiente e a aprendizagem.
Conforme já foi mencionado, as instituições de ensino tiveram suas aulas suspensas por tempo indeterminado, devido a pandemia de COVID-19, sendo assim, os alunos e professores tem realizado as atividades escolares na modalidade remota. Portanto, para realizar este estágio, agendei uma visita no espaço escolar e pude contar com a companhia da coordenadora pedagógica e da diretora da escola, posteriormente entrei em contato com a docente Rita Ferreira, que atua na sala de 1º ano, do período vespertino.
A docente me adicionou ao grupo de whatsapp composto pelos responsáveis de seus alunos, assim, pude acompanhar as atividades a serem desenvolvidas, bem como auxiliar pais e alunos em suas dificuldades. Nesse contexto, é relevante destacar que o relacionamento da escola com a família, se antes já era de extrema importância, agora é imprescindível, uma vez que os responsáveis precisam estar em constante comunicação com a escola para receberem as atividades propostas, bem como para auxiliarem as crianças em sua resolução.
Destarte, a tecnologia se faz muito importante, cumprindo o papel de “aproximar” as pessoas e propagar o conhecimento, desta forma, deve-se considerar a importância da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem. Essa foi uma experiência muito singular, pois devido ao contexto, pude fazer observações muito distintas das feitas em Estágios anteriores, no qual interagia diretamente com os alunos, mas ainda assim, foi um momento enriquecedor para se refletir na escola além de uma instituição física.
A participação das reuniões e entrevistas se sucedera respeitando as medidas preventivas de isolamento social. Os professores continuam se reunindo com a diretora para discutir e elaborar novas formas de ministrar as aulas para que haja um melhor aproveitamento da aprendizagem, consequentemente um rendimento maior. Entende-se que a situação atual é um desafio para todos os envolvidos no processo de aprendizagem, portanto os educadores tem buscado continuamente a melhor forma de fazer o ensino remoto acontecer de forma efetiva.
Ao entrevistar a diretora compreendi que a escola deve ser um ambiente acolhedor para o aluno, onde este deve cumprir regras, porém, também ter voz ativa, podendo reivindicar e expor seu ponto de vista para que professores e gestores possam melhorar ou mudar em sua atuação visando facilitar o processo de aprendizagem e a convivência entre todos. A escola é organizada através de um Projeto Político Pedagógico que visa um bom funcionamento da instituição, de um modo geral.
A diretora relatou que sempre está presente no cotidiano da escola para compreender suas dificuldades e auxiliar os professores no que for preciso, também mantém contato direto com os alunos para que estes sintam-se seguros. Como todos entraram de quarentena, a gestora explica que está sempre compartilhando vídeos nas redes sociais, onde deixa mensagens de força e prosperidade, demonstrando que a escola está empenhada em continuar suas aulas, ainda que remotas, oferecendo apoio e buscando aproximar os pais e os próprios alunos da escola.
Muitos discentes estão sofrendo com a falta de recursos tecnológicos para realização das atividades, dessa forma, os professores estão elaborando os conteúdos de forma mais didática e imprimindo para que os responsáveis possam buscar na secretaria da escola.
Durante a entrevista foi analisado o Projeto Político Pedagógico (PPP) que é elaborado em conjunto com gestores, professores e a secretaria da educação, o qual esclareceu o que a diretora relatou sobre os princípios da gestão escolar. 
O PPP tem o propósito de desenvolver: atitude de curiosidade, reflexão e crítica frente ao conhecimento e interpretações da realidade; competência para utilizar de forma crítica e criativa as diversas formas de linguagem matemática, artística, científica e outras, demonstrando domínio das diversas disciplinas apresentadas; compreensão dos fenômenos e processos naturais, desenvolvendo o respeito ao ambiente, à vida, à saúde; capacidade de selecionar, organizar e relacionar dados e informações representadas de diversas formas, usando-as para resolver situações-problemas que necessitem de decisões; atitude de autovalorização, cuidado e responsabilidade individual e coletiva em relação à vida e à saúde; autonomia, solidariedade e responsabilidade nos processos de desenvolvimentos individuais e em grupo.
Além disso, são realizadas reuniões com os professores em que são analisados os relatórios individuais dos alunos e da sala; reunião geral e individual de pais para orientações e conhecimento do desenvolvimento do aluno; reforços, quando os resultados apresentados diagnosticarem necessidade de um apoio maior; acompanhamento do processo de atendimento a alunos por psicopedagogos e recuperação processual.
Ao entrevistar a docente, percebe-se que as dificuldades aumentaram com a pandemia, ela relatou que os alunos estão acostumados com atividades lúdicas, em grupo e muitas vezes ao ar livre. A elaboração de atividades virtuais que mantenham os alunos interessados se tornou um grande desafio, pois ainda há uma falta de materiais tecnológicos e acesso à internet, tanto para os professores, como para os alunos, tornando mais complicada a realização das atividades.
As aulas estão sendo enviadas em um grupo online onde pais e professores têm acesso, compartilham as tarefas e discutem como e o que deve ser feito, esclarecendo dúvidas frequentes.
Os professores estão se reunindo com a direção para discutirem e elaborarem aulas que facilitem o acesso e compreensão dos alunos. Para os alunos que não detém de acesso a internet, a diretora propôs a impressão de todas as atividades, diante disso, os pais tem livre acesso à escola para recolherem o material e levar aos seus filhos. A diretora também compreende que esse não é um método totalmente eficaz para se realizar uma aprendizagem, mas que no momento atual é o que foi mais viável.
3. Atividades desenvolvidas
Iniciei meu Estágio Supervisionado em Ensino Fundamental Anos Iniciais – Docência na escola EMEB Professor Moacyr Lopes de Carvalho, no dia XXXXXX, na turma de 1º ano do Ensino Fundamental da docente Rita Ferreira, a qual acompanhei durante todo o período de Estágio (até tal dia CCCCCCCCCC).
Considerando o contexto da pandemia mundial de COVID-19, a qual tem como medida de prevenção o isolamento social, a fim de evitar a propagação do vírus, muitas das atividades sociais tiveram de ser adaptadas ou até mesmo interrompidas.
Nessas perspectivas, o modo de oferta de ensino da maioria das escolas e universidades teve de ser adequado, deixando de ser presencial e passando a ser integralmente online. Sendo assim, as instituições físicas permanecem fechadas por tempo indeterminado e os funcionários, por sua vez, continuam fazendo home office.
Portanto, para realizar este Estágio Supervisionado, agendei com certa antecedência uma visita ao espaço físico da escola. Estive na instituição durante alguns dias, conforme consta em minha ficha de presença; no primeiro dia, me apresentei à diretora e coordenadora pedagógica, que me receberam muito bem e elas se disponibilizaram a me acompanhar durante todos os dias em que lá estive.
Realizei a identificação da infraestrutura física da escola, analisei o PPP (Projeto Político Pedagógico) e as gestoras foram muito esclarecedoras quanto ao processo de construção do mesmo, enfatizando que sempre são feitas modificações nele, a fim de adequá-lo às demandas da escola.
A coordenadora pedagógica me designou para acompanhar a turma de 1º ano da professora Rita, para cumprir com a carga horária de observação de práticas pedagógicas em sala de aula (ambiente virtual) e aproveitei a oportunidade para entrevistar as duas (entrevista em apêndice).
A docente, se encarregou de me adicionar ao grupo da sua turma, no aplicativo WhatsApp, que era o meio utilizado paraencaminhar e receber as atividades dos alunos, bem como para demais comunicações. Para finalizar minha visita à instituição, a professora me apresentou as apostilas que eram utilizadas como material didático e me explicou como estava ministrando o conteúdo.
Também pude participar da elaboração do plano de aula e das atividades. A professora está constantemente pesquisando e estudando formas de apresentar o conteúdo, considerando despertar o interesse do aluno para a construção de seu próprio conhecimento, mas não deixando de levar em conta a situação do responsável também, pois este que irá auxiliar e mediar o processo entre professor e aluno.
A pedagoga reflete na necessidade de se pensar não só na compreensão de seu aluno sobre determinada atividade proposta ou conteúdo apresentado, mas também na de seu responsável, que irá acompanhar de perto e ter contato direto com o aprendizado do discente. Ela considera isso um desafio, levando em conta que muitos dos responsáveis não estão preparados ou adequados para ajudar seus filhos, o que consequentemente resulta em um baixo rendimento.
A docente gravava vídeos diariamente para explicar as tarefas bem como para se comunicar com os alunos, desta forma, ela os introduzia com a data, o nome da escola, a cidade e questionava sobre o clima, em seguida fazia a chamada com todos os nomes acompanhados das fotos de seus alunos. 
Considero a chamada muito importante, mesmo na modalidade de ensino remoto, pois aproxima os alunos de seus colegas, que nesse ano não tiveram sequer a chance de se conhecerem pessoalmente. Antes de explicar as atividades, a docente ainda apresentava uma música do alfabeto e dos numerais.
Observei que os alunos estavam aprendendo sobre o Alfabeto, realizando atividades que pediam para que eles fizessem a distinção entre vogais e consoantes, bem como aprendendo os sons das letras o que é um passo muito importante para a alfabetização. Eles também estavam aprendendo sobre ordem alfabética e aprendendo a reconhecer as letras maiúsculas e minúsculas. 
Contemplando as habilidades da BNCC: (EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos; (EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras; (EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato impressa e cursiva, maiúscula e minúscula; (EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
Observei que a professora também estava apresentando o nome próprio aos alunos bem como trabalhando os gêneros textuais, através da leitura e interpretação de cantigas, parlendas e histórias em quadrinhos. 
Utilizando do último gênero textual, a professora propôs uma atividade em que os educandos criassem sua própria história em quadrinhos, inspirando-se no que foi apresentado em aula. Gostei muito do resultado, pois embora os alunos tivessem de contar com a ajuda de seus pais para expressarem o que tinham em mente, pude notar que cada criança pôde falar sobre algo que era de seu interesse, manifestando suas ideias.
Além do que foi especificado nos gêneros textuais, estavam sendo trabalhados com os alunos demais gêneros, tendo em vista a interpretação de texto oral, que possibilita a construção da compreensão global do texto lido, unificação e relação de informações implícitas e explicitas.
Conforme as habilidades da BNCC: (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representações dos sons da fala; (EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, quadrinhos, parlendas, cantigas, considerando a situação comunicativa, e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização a sua finalidade; (EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cantigas, quadrinhos, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema, assunto, finalidade do texto; (EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo da página; (EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegase com a ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, calendários, convites, receitas, instruções, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e a relacionando sua forma de organização a sua finalidade.
Além disso, os alunos estavam aprendendo sobre encontros vocálicos e estavam sendo introduzidos às sílabas. Sobre esta observação refleti que é muito importante que os alunos tomem consciência dos sons da fala em palavras, sílabas e fonemas, pois depois disso eles podem apropriar das formas, nome e dos sons de cada letra. Essa associação entre letras e sons é imprescindível para o processo de alfabetização, mas precisa ir além, já que só ler uma frase não é de fato entendê-la, portanto são necessárias diferentes estratégias para consolidar a compreensão.
Tudo o que foi passado condiz com as seguintes habilidades da BNCC: (EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais; (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala; (EF01LP06) Segmentar oralmente em sílabas.
Em relação aos conteúdos da disciplina de Matemática, os alunos estavam aprendendo sobre os números, especificadamente reconhecendo os números no contexto diário, por meio da indicação de quantidade, de ordem ou indicação de código para organização de informações. 
Durante o período em que observei a turma, pude notar também que fizeram várias atividades de quantificação de elementos de uma coleção, por meio de estimativas, um a um, pareamento ou outros argumentos e comparação. Também notei que estavam vendo as medidas de comprimento, sendo elas de massa e de capacidade, portanto foram feitas atividades de comparações e unidades de medida não convencionais.
Além disso, os alunos também estavam começando a aprender as noções de adição e subtração simples, e percebi que os exercícios para trabalhar este conteúdo eram quase sempre de situações problemas. Portanto, os alunos fizeram várias atividades com problemas envolvendo diferentes significados da adição e subtração, como: juntar, acrescentar, separar e retirar.
Todo o conteúdo trabalhado estava conforme o previsto nas habilidades da BNCC: (EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em que os números indicam contagem em ordem; (EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos; (EF01MA15) Comparar comprimentos, capacidades ou massas, utilizando termos como mais alto, mais baixo, mais comprido, mais grosso, mais fino, mais pesado, mais leve, cabe mais, cabe menos, entre outros, para ordenar objetos de uso cotidiano; (EF01MA06) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los em procedimentos de cálculo para resolver; (EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração, envolvendo números de até dois algarismos, com os significados de juntar, acrescentar, separar e retirar, com o suporte de imagens e ou/ material manipulável, utilizando estratégias e formas de registro pessoal.
Tendo recebido as atividades diárias, os responsáveis enviavam fotos das atividades concluídas ou até mesmo gravavam a execução das tarefas, para que a docente pudesse também acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. 
A professora sempre pedia um feedback dos responsáveis, questionando-os sobre as dificuldades apresentadas pelos alunos e os métodos utilizados para orientar os discentes na realização das atividades. Também é importante ressaltar que ela fazia algumas sugestões, durante seus vídeos, de formas lúdicas para os responsáveis ensinarem as crianças.
As observações e entrevistas que compuseram este referido estágio, possibilitaram reflexões sobre o desenvolvimento e aprendizado dos alunos na pandemia e seus desafios. Deacordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), a intervenção do educador precisa, então, garantir que o aluno conheça o objetivo da atividade, situe-se em relação a tarefa, reconheça os problemas que surgem, e que seja capaz de resolvê-los. 
Nessas perspectivas, percebe-se o quão importante é a relação entre professor e aluno para a aprendizagem e socialização; fazendo-se necessário a reflexão sobre a elaboração de atividades para que se alcance os objetivos propostos, considerando o contexto em que estamos inseridos, para que assim, o docente possa intervir nessas realidades e transformá-las, tornando-as mais acessíveis e compreensivas para o dsicente.
Considerando as observações realizadas, foi possível elaborar uma atividade, levando também em conta o papel dos responsáveis como mediadores no processo de aprendizagem dos alunos. A atividade proposta a esta referida turma foi o “Quebra-cabeça silábico com nomes próprios”, tendo em vista os conteúdos que já vinham sendo trabalhados sobre as sílabas.
Primeiramente gravei um vídeo-aula explicando aos responsáveis e alunos que estava em uma experiência de docência no Estágio Supervisionado, portanto, gostaria de propor a realização de uma atividade com a turma. 
Em seguida, fiz uma revisão sobre o que são as sílabas e como elas constituem as palavras, relembrando as crianças sobre as “famílias das letras” que a professora já havia lhes apresentado. Depois disso, chamei a atenção dos alunos para a chamada, que a discente encaminhava diariamente antes das atividades, com o nome escrito e a foto de cada criança; expliquei-lhes que o nome de cada um possui sílabas e a atividade seria montar o nome de seus colegas no quebra-cabeça silábico, com a ajuda de seus responsáveis.
Tendo apresentado e explicado a atividade, destaquei quais aspectos os responsáveis deveriam observar no desenvolvimento da mesma, destacando que o processo era mais importante que o resultado final, para relatar no feedback que me mandariam para que eu pudesse avaliar. 
Recomendei que os pais que tivessem disponibilidade, me mandassem um vídeo, ao menos de parte do processo da atividade para que eu também pudesse observar, ou até mesmo uma foto da criança montando o quebra-cabeça.
Imprimi uma folha de quebra- cabeça para cada criança e deixei na escola, para que os pais retirassem juntamente com as atividades que a discente deixava semanalmente na secretaria.
Procurei com esta atividade realizar uma atividade lúdica, que tivesse continuidade com o que então já vinha sendo trabalhado pela discente, bem como me atentei para que fosse algo didático e de fácil entendimento para os responsáveis, para que eles pudessem melhor auxiliar e observar o desempenho de seus filhos.
3.1 Plano de aula
· IDENTIFICAÇÃO:
 Estagiária: Rosiane de Fátima Tomaz;
 Escola: EMEB Professor Moacyr Lopes de Carvalho;
 Turma: 1º ano do Ensino Fundamental;
 Tempo para regência das atividades pedagógicas: 5h/a;
· TEMA
Quebra-cabeça silábico – nomes próprios;
· OBJETIVOS
Perceber que as palavras são formadas por sons (sílabas) e que esses sons podem ser formados por uma ou mais letras;
Ordenar sílabas para formar a palavra;
Identificar e construir o próprio nome e o dos colegas de sala, dando ênfase na segmentação em sílabas e na relação fonema grafema.
· CONTEÚDOS
Língua Portuguesa.
· HABILIDADE DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
(EF01LP05). Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP06). Segmentar oralmente palavras em sílabas.
(EF01LP13). Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais.
· METODOLOGIA
1ª etapa – Imprimir uma folha de quebra-cabeça para cada criança e entregar na secretaria da escola, para ser posteriormente retirado pelos responsáveis.
2ª etapa – Por meio de um vídeo, apresentar aos alunos o tema da aula e contextualizar a atividade a ser realizada com explicações sobre o que são as sílabas e como elas constituem as palavras, relembrando as crianças sobre as “famílias das letras” que a professora já havia lhes apresentado.
3ª etapa – Apresentar a chamada que a professora encaminhava diariamente aos alunos antes das atividades, com o nome de cada um escrito junto de sua foto, colocando em evidência que o nome de cada um possui sílabas e a atividade proposta é montar o nome dos colegas no quebra-cabeça silábico, com a ajuda de responsáveis.
4ª etapa – Orientar aos responsáveis quais aspectos devem ser observados no processo de execução da atividade.
5ª etapa – Solicitar aos responsáveis vídeos e fotos do desenvolvimento da atividade, bem como um feedback sobre o processo, com as dificuldades apresentadas por cada criança ou facilidades.
· MATERIAIS UTILIZADOS
Folha de quebra-cabeça silábico de nomes próprios e tesoura.
· PROCEDIMETOS AVALIATIVOS
A avaliação ocorrerá de forma conjunta com os responsáveis, pois a atividade será realizada em casa sob a supervisão deles, desta forma, o processo ou resultado da atividade deve ser demonstrado por meio de fotos, vídeos e feedbacks. Espera-se que os alunos consigam associar o som da sílaba à grafia dela, associando sílabas até formar o nome de seus colegas.
3.2 Fundamentação teórica e justificativa do plano de aula
Tendo em vista que o brincar e o jogar constituem-se como importantes fontes de desenvolvimento e aprendizagem, possibilitando ao aluno apropriar-se de conhecimentos e habilidades no âmbito da linguagem, cognição, valores e sociabilidade, foi escolhido o jogo de quebra-cabeça para aprimorar o conhecimento dos alunos sobre sílabas.
Durante os jogos, as crianças adquirem experiências, interagem com outras pessoas, organizam seus pensamentos, desenvolvem o pensamento abstrato e criam maneiras diversificadas de jogar, brincar e produzir conhecimentos.
A referida atividade, que se trata de um jogo de quebra-cabeça silábico com nomes próprios pode ser um instrumento pedagógico importante e determinante para o desenvolvimento de crianças, pois jogando as mesmas conseguem desenvolver habilidades necessárias para o seu processo de alfabetização e letramento.
O quebra-cabeça foi feito com os nomes próprios, sendo os dos alunos da turma, por diversos fatores: os nomes próprios já vinham sendo trabalhados com os alunos, como mencionado nas minhas observações; os alunos já tinham familiaridade com os nomes dos seus colegas de sala, levando em conta que todos os dias era feita a chamada com os nomes escritos associados às fotos das respectivas crianças; o jogo utilizando o nome de cada um possibilita com que as crianças aproximem-se mais de sua turma, conhecendo seus colegas que não viram nenhuma vez durante este ano letivo; ao montar os nomes no quebra-cabeça, a criança pode conhecer sílabas que não conhecia, fazer comparações etc.
3.3 Avaliação 
De acordo com as observações e os debates realizados com a pedagoga acerca das novas práticas utilizadas na educação a distância, pude compreender que é muito importante que o professor considere a realidade dos alunos.
Nessas perspectivas, busquei elaborar uma atividade que fosse simples, mas que agregasse de alguma forma no processo de alfabetização destes alunos, apresentando o conteúdo que já foi trabalhado de uma forma mais lúdica, em forma de um jogo.
O quebra-cabeça silábico utilizando de nomes próprios dos alunos da turma foi elaborado tendo em vista despertar o interesse dos alunos, colocando-os em posição ativa na construção de seus conhecimentos. 
Tendo realizado a atividade proposta, recebi o retorno dos responsáveis tanto por meio de fotos, quanto por vídeos, além disso, recebi também feedbacks por escrito. 
Analisando os resultados, pude perceber que muitas crianças tiveram bastante facilidade em montar o quebra-cabeça silábico, pois já faziam corretamente a associação entre as letras e os sons, bem como já conheciam muito bem a “família das letras”. Os responsáveis destas crianças que tiveram mais facilidade afirmaram que elas precisaramde pouca ajuda, conseguindo montar praticamente sozinhas.
Recebi o feedback de responsáveis que afirmaram que as crianças apresentavam dificuldades com algumas sílabas por confundirem os sons das letras, como confundir o C com S, C com K, ou até mesmo Z com S, o que acho bastante comum até mesmo por ser um conteúdo praticamente novo para eles, que ainda estão em processo de assimilação.
Também recebi o retorno de responsáveis que afirmaram que houve uma grande dificuldade das crianças em associar as letras escritas com o som, conhecendo muito pouco das “famílias das letras”, estes alunos precisaram de muita ajuda dos pais para discernir quais sons eram referentes a quais sílabas.
De um modo geral, a atividade foi muito positiva, pois os responsáveis relataram que houve um grande interesse por parte das crianças em montarem o quebra-cabeça, especialmente sem ajuda e isso é o mais importante. A partir do momento em que a criança tem seu interesse despertado, é muito mais fácil fazer a assimilação do conteúdo.
Mesmo as crianças que tiveram suas dificuldades, acredito que com essa atividade puderam melhorar de alguma forma seus conhecimentos sobre o assunto, pois puderam contar com a ajuda de seus responsáveis.
Os responsáveis se mostraram satisfeitos com a atividade proposta, pois puderam observar como as crianças estavam colocando em prática o que haviam aprendido sobre as sílabas em aulas anteriores com a docente, podendo ter um olhar mais atento às dificuldades.
Os responsáveis entendem que, no momento atual, é difícil encontrar atividades que todos possam realizar, tanto por recursos quanto por diversos fatores, e esta atividade proposta foi adequada para a toda a turma.
4. Comentários e conclusão
Toda a experiência de Estágio Supervisionado é fundamental, tanto para o estudante de licenciatura como de demais áreas, pois, segundo a Lei, que dispõe sobre Estágio de estudantes, em seu Artigo 1º § 2º, “o Estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho” (BRASIL, 2008, p.1).
Nessas perspectivas, este presente Estágio foi uma experiência muito enriquecedora para a minha formação docente, uma vez que, por meio dele pude fazer conexões entre a teoria e a prática, e é claro, não deixando de considerar a realidade na qual a escola está inserida.
É importante ressaltar que esse Estágio foi também um momento para se realizar pesquisa, pois pude testar as teorias estudadas através da minha docência com a turma. Vale considerar que Demo (2006) ressalta que as instituições de formação superior, não devem pensar em formar apenas professores, mas também, preparar sujeitos emancipadores cientes de seu papel na sociedade e que possam provocar mudanças que beneficiem a sociedade.
Desta forma, o Estágio deve ser realizado na perspectiva de que é também uma atividade de pesquisa, que facilita a percepção e a construção do saber no contexto educacional e da própria realidade do estudante.
Contudo, ao analisar esta experiência de Estágio, deve-se sobretudo considerar o contexto, o qual uma pandemia mundial, interrompeu ou alterou a forma das atividades sociais, e com a escola não foi diferente.
Portanto, pode-se dizer que essa experiência foi muito enriquecedora para minha formação, tendo em vista que pude acompanhar de perto todas as alterações feitas no modo de oferta de ensino, bem como pude verificar como os alunos estavam lidando com todas as mudanças e como estavam construindo seus conhecimentos. E, como uma futura pedagoga, não pude deixar de refletir sobre a atuação da docente diante a esse novo quadro.
Notei que há muitos e diversos desafios no ensino adaptado para o ambiente virtual e, com toda a emergência da adequação dele, infelizmente ainda existem muitas lacunas no decorrer do processo, que os professores e gestores buscam constantemente preencher.
Como algo totalmente novo e improvisado, o ensino adaptado para a modalidade remota, sob a minha perspectiva, foi positivo no sentido de não deixar os alunos se desligarem da escola e de sua educação, pois todos os dias são encaminhados conteúdos que acrescentam para os educandos, porém vejo muitos pontos negativos e sei que são consequências da adequação forçada e também inesperada do ensino.
De um modo geral, infelizmente e consequentemente, o ensino remoto acontece de forma mecânica, ao professor cabe preparar e encaminhar conteúdos e atividades, posteriormente corrigir e ao aluno cabe entender o conteúdo e realizar os exercícios para encaminhar posteriormente. Portanto, o responsável, em casa, precisa estar muito empenhado em auxiliar, bem como estar atento às dificuldades da criança, buscando sempre a ajuda e orientação do docente da turma para aproveitar o máximo dos conteúdos passados para a criança aprender.
Concluo este relato com a reflexão de que é muito importante ressignificar ideias, como por exemplo a ideia que se tem da escola como somente uma instituição física, pois com todas as alterações feitas no modo de oferta de ensino, pode-se perceber que a escola consegue ir muito além de seus muros.
Referências
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL, Ministério da Educação. Lei Nº 11.778, de 25 de setembro de 2008. 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm.> Acesso em 21 set. 2020.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf>. Acesso em: 28 de abr. de 2021.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12. Ed. São Paulo: Cortez, 2006.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª edição. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1996. Disponível em:< http://www.apeoesp.org.br/sistema/ck/files/4%20Freire_P_%20Pedagogia%20da%20autonomia.pdf> Acesso em 21 set. 2020. 
VIEIRA, L. de S.; OLIVEIRA, V. de X. A importância dos jogos e brincadeiras para o processo de alfabetização e letramento. Encontro de Produção Científica e Tecnológica–EPTC, v. 5, p. 1-11, 2010.
 
Apêndice
ENTREVISTAS
1º – ENTREVISTA COM A DOCENTE
Professora entrevistada: Rita Ferreira.
Tempo que exerce a profissão: 17 anos (efetiva).
Formações: Magistério e cursando Artes.
1. A Sra. acha que o curso de Pedagogia (ou Magistério) a preparou para o exercício da docência?
R: Sim, pois me proporcionou a construção de conhecimentos diversificados para exercer essa profissão.
2. Como é o trabalho do Pedagogo? Fale um pouco sobre os pontos que considera positivos e negativos.
R: O trabalho do pedagogo está no ato de educar, mediando situações de ensino-aprendizagem, oferecendo condições para que o aluno construa seu próprio conhecimento etc.
Pontos positivos: relação interpessoais vivenciadas no contexto escolar.
Pontos negativos: muitas vezes o pedagogo exerce várias atividades dentro e fora da escola, por isso o papel dele torna-se muitas vezes disperso.
3. Quais as vantagens e dificuldades deste trabalho?
R: Vantagens: a quantidade de opções em que é possível atuar, aprender constantemente, possibilidade de cargo público.
Desvantagens: Atividades fora da sala (terá um compromisso externo), baixo salário, poucas verbas disponíveis.
4. O que a Sra. diria para alguém que está pesando em trabalhar na área da educação?
R: Que ser professor possibilita ter a certeza de que todos os dias você mudará positivamente a vida de alguém, você fará parte da história de cada aluno. Ficará em contato com diversas realidades e poderá (fazendo um bom trabalho) contribuir para um Brasil melhor.
5. Quais são para a Sra. as principais responsabilidades do gestor escolar?
R: Estabelecer bons relacionamentos com todos da instituição, acompanhar e orientar os processos pedagógicos,mobilizar e engajar os pais e responsáveis e destacar a rotina no setor administrativo.
6. Existem colaboradores que não pertencem ao corpo docente e discente? Em que eles contribuem?
R: Sim, pois o contato com diferentes realidades no seu cotidiano, faz com que realize um trabalho de maneira mais dinâmica.
2º – ENTREVISTA COM A COORDENADORA PEDAGÓGICA
Nome da coordenadora entrevistada: Magali de Paula Bucci.
Tempo que exerce a profissão: 2 anos.
Formações: Pedagogia.
1. A Sra. acha que o curso de Pedagogia a preparou para o exercício da Coordenação Pedagógica?
R: Com toda certeza! A partir dos conhecimentos teóricos do curso de Pedagogia, hoje posso refletir e planejar minha prática de forma a atender as demandas da escola.
2. Quais os maiores desafios enfrentados pelos coordenadores pedagógicos na realização de seu trabalho na escola?
R: Acredito que o maior deles seja o desvio de função, o que deixa o profissional no cargo de coordenador pedagógico muito sobrecarregado.
3. Em sua opinião, como é a relação dos pais com a escola?
R: Os pais são muito presentes e sempre colaboram com o que precisamos, dando apoio em todos os aspectos à escola e aos seus filhos.
4. Quais são para você as principais responsabilidades do gestor escolar?
R: É responsabilidade do gestor escolar planejar e executar regras e ações dentro da escola, tendo em vista um ensino de qualidade.

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