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PORTFÓLIO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRECEPTORIA NO SUS –PSUS. Sumário Acolhimento ................................................................. 03 Plano de Reposição ..................................................... 06 Encontro no mês de Abril ............................................. 30 Encontro no mês de Maio ............................................ 36 Encontro no mês de Junho .......................................... 48 Encontro no mês de Julho ........................................... 55 Encontro no mês de Agosto ......................................... 63 Encontro no mês de Setembro ..................................... 75 ACOLHIMENTO – NOSSA RECEPÇÃO N O CURSO Neste encontro, também houve um relato sobre os anseios e as expectativas de cada um, e podemos observar que todos possuem um objetivo comum que é aprimorar o conhecimento em busca da transformação da realidade e da melhoria na saúde (SUS). Além disso, os facilitadores nos direcionaram sobre o funcionamento do curso e quais nossas responsabilidades ao longo do ano. Nós conversamos sobre a metodologia ativa e construtivista que irá auxiliar no desenvolvimento do pensamento crítico. Ainda, fomos divididas nos grupos de trabalho diversidade e afinidade. Esse encontro foi muito importante, porque nos sentimos acolhidas e incluídas no grupo. 5 18/04/17 PLANO DE REPOSIÇÃO O QUE DEVE SER INSERIDO N O PORTFÓLIO DESTACADO EM AMARELO 1 º E N C O N T R O Depois do encontro de acolhimento, também recebemos todas orientações por email. 4 Acredito que a Especialização dará uma oportunidade de aprofundar e aperfeiçoar meu conhecimento na área da Saúde Pública, desenvolvendo o meu pensamento crítico e tornando a minha formação mais qualificada. Estou com expectativas muito positivas devido a metodologia que está sendo oferecida. Tenho grande admiração pelo nosso Sistema Único de Saúde e pelas ações que visam melhorar cada vez mais o sistema, entretanto tenho observado alguns desafios em especial na atenção básica à saúde. Por isso, também tenho grandes expectativas que irei aprender e amadurecer ideias com a equipe multiprofissional, visando contribuir com o meio acadêmico e a sociedade, e quem sabe atuar futuramente na gestão do munícipio e tentar fazer a diferença para a comunidade. 1. EXPECTATIVAS COM O CURSO 5 6 Nesse contexto, as histórias dos protagonistas se cruzam dentro de um hospital com pouca infraestrutura e muitos pacientes para atendimento. Sendo que, dois casos de atendimento chamam a atenção e fazem repensar na ética profissional e no cuidado humano. O primeiro relacionado ao paciente Tsunami, morador de rua que não vê a sua família há 2 anos. Durante a madrugada, Benjamin é chamado para atendimento de urgência, mas devido ao equipamento estragado não faz os exames necessários e o paciente morre. Benjamin, em um primeiro momento, acaba mentindo para se ver livre da situação, entretanto sofre com sua negligência durante todo o filme. Outra cena importante e muito tocante foi a difícil decisão de desligar os aparelhos de uma senhora com 88 anos e diagnóstico de metástase. Esse fato, faz com que Benjamin se torne mais humano e reflita sobre os seus atos, inclusive pedindo ajuda a Abdel. Nesse momento, foi possível observar o quanto Benjamin havia amadurecido, sendo capaz de exercer liderança, atuar em equipe e estava disposto a aprender como também é proposto nas diretrizes curriculares (BRASIL, 2006; HADDAD et al., 2006). Ao longo do filme é notório observar a desilusão existente em trabalhar em um local onde exista problemas sérios e a importância do trabalho em equipe que tenha um foco principal relacionado à melhoria da saúde para a comunidade. A fim de que todos os profissionais da saúde possam refletir sobre suas ações e tomadas de decisões, bem como descrito no perfil de competências. Acredito que a cena final de atropelamento de Benjamin, isso esteja refletido. C ON T I N U AÇ Ã O - V I AGE M E D U C AC I ON AL - F I L M E H I P ÓC R AT E S : O F OC O E S T Á N A S AÚ D E 17 5. NARRATIVA (N1): CONQUISTAS E DESAFIOS relacionando uma troca teoria e prática, de saberes e ao cotidiano, proporcionando consequentemente transformando a realidade. Atualmente as novas diretrizes curriculares vem de encontro com esse perfil, entretanto alguns desafios têm surgido. 5.1 Perfil de Competências - DATA: 23/05/2017 – Figura 1 O perfil de competências do preceptor sugere uma nova visão para a formação dos profissionais da saúde. O facilitador deve estar aberto no que se relacionada ao aprendizado, ou seja, deve trabalhar de forma articulada Figura 1: Perfil de Competências com debate no dia 06/05/2017 18 CONTINUAÇÃO NARRATIVA ( N 1 ): CONQUISTAS E DESAFIOS O foco dos meus questionamentos é: Como transformar a realidade se não estamos inseridos nela durante a faculdade? Ainda hoje, muitas vezes é difícil a troca de experiências e o pacto para o desenvolvimento das iniciativas educacionais e projetos aplicativos em âmbito local. Inclusive, isso é observado no filme Hipócrates quando o diretor do hospital apresenta uma postura fechada para escutar o que acontece no hospital e como os profissionais da saúde, residentes e pacientes se sentem no local. Além disso, outra dificuldade do preceptor se refere a organizar, envolver e avaliar os alunos e residentes no dia a dia, pois o preceptor está envolvido na parte técnica, individual e curativa. Também demonstrado em trechos do filme Hipócrates com conversas entre profissionais da saúde que sugerem “liberar leitos” o mais rápido possível e sem cuidado com pacientes que tem doenças terminais, por exemplo. Por outro lado, com persistência e paciência estamos avançando e conquistando espaço. Algumas disciplinas já têm o foco multiprofissional e estão dentro dos serviços de saúde, tenho o prazer de participar da disciplina de Ações Extensionistas e Estágio Supervisionado I, através dessas disciplinas os alunos têm uma visão integral do ser-humano, tornando-se um profissional generalista e humanizado. Além disso, ações desenvolvidas na comunidade permitem uma reflexão crítica da própria prática, colaborando com a formação de profissionais e cidadãos com uma visão diferenciada e com responsabilidade social. Bem como visualizado no 19 vídeo de integração serviço comunidade. Este foi meu primeiro encontro com o grupo colibri. Observei que neste grupo existem pessoas de diferentes áreas da saúde (médico, enfermeiro, dentista, fisioterapeuta entre outros) e de diversos ambientes de trabalho (atenção básica, gestão, docente, Nepes). Acredito que isso é muito importante, pois tem tornado as discussões de grupo muito produtivas e enriquecedoras. Tenho aprendido muito com as discussões e debates, muitas dúvidas surgem e todos têm se mostrado muito acolhedores e processosde abertos aos aprendizagem. A professora Ana sempre muito acolhedora e atenciosa, fez a minha inserção no grupo e me auxiliou com a organização para os próximos encontros e próximas atividades. Além disso, nesta data fizemos o debate sobre as questões de aprendizagem (metodologia ativa) relacionadas a situação problema escolhida pelo grupo no encontro anterior. Três questões haviam intrigado os participantes durante a leitura da situação problemas “Novidades”: 06/05/2017 (reposição da aula do dia 28/04/2017) Me sen t i em casa = ] 21 METODOLOGIA AT I VA 6. SITUAÇÃO PROBLEMA 1 - SP1”NOVIDADES” Três questões haviam intrigado os participantes durante a leitura da situação problemas “Novidades”: 1. O que é a metodologia ativa? 2. Por que e como utilizar a metodologia ativa? 3. Quais os benefícios da metodologia ativa frente a metodologia tradicional. 11 Cada participante relatou os seus achados da literatura. Muitos artigosinteressantes foram citados durante debate, inclusive resolvemos trocar alguns textos para complementar o que havíamos encontrado. QUESTÃO 1: O que é a metodologia ativa? Com a leitura dos artigos e o debate em sala de aula, pude observar que a metodologia ativa é uma forma pedagógica que o aluno tem participação ativa na busca de informação e o professor é um mediador desse processo (MITRE et al., 2008; FREIRE, 2006). As metodologias em questão contribuem para o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas. É uma metodologia baseada no construtivismo para que o aluno possa refletir sobre os temas abordados (FREIRE, 2006; LIMA, 2017). O aluno é parte ativa do processo de aprendizagem enquanto que nesse cenário o professor é um mediador que estimula o desenvolvimento do pensamento crítico do aluno. 12 QUESTÃO 2: Por que e como utilizar a metodologia ativa? É importante o uso da metodologia ativa, pois propõe desafios aos alunos, gera curiosidade e interesse sobre o assunto. Além disso, a metodologia ativa cria autonomia e constrói novos conhecimentos a partir de experiências prévias (FREIRE, 2006). Devemos utilizar metodologias ativas para desenvolver no aluno um conjunto de habilidades para solucionar problemas, cujo o foco é a aprendizagem de uma base de conhecimentos integrada e estruturada em torno de problemas reais, do desenvolvimento de habilidades de aprendizagem autônoma e de trabalho em equipe. E o fator crítico para o seu uso é deixar o objetivo do uso da metodologia ativa bem definido e claro entre o aluno e o professor para que possa ser realizado um planejamento. A metodologia ativa pode ser utilizada como complemento da aula teórica ou como método de aula, desde que exista um planejamento e equilíbrio das ações. 13 QUESTÃO 3: Quais os benefícios da metodologia ativa frente a metodologia tradicional. A metodologia ativa quando comparada com a metodologia tradicional deve ser direcionada para a participação ativa dos alunos, considerando o desafio, entusiasmo, mudanças de atitudes do tradicional para o inovador, expectativas positivas pelo desenvolvimento dessa modalidade pedagógica, contento vivências prévias e adquiridas mediante as discussões nos encontros, otimizadas pelas reflexões teórico-práticas, enfim, tornando o acadêmico sujeito do seu aprendizado e de sua história. Entretanto, aspectos negativos são referidos pelos acadêmicos e relacionam a falta de experiência com o processo de ensino-aprendizagem, o manejo da sua preocupação pelo resultado final e, a baixa percepção das contribuições que a estratégia propiciou. Além disso, tais perspectivas podem ser entendidas pela pouca flexibilidade das concepções por parte dos acadêmicos, mediante anos de ensino tradicional, pois os mesmos não percebiam como concretizar as ações propostas (SOBRAL, CAMPOS, 2012; LIMA, 2017). 14 Acredito que esses dados descrevem bem os benefícios da metodologia ativa quando comparada com a tradicional. http://fappes.edu.br/blog/2016/04/06/metodologia-ativa-na-graduacao/ 15 http://fappes.edu.br/blog/2016/04/06/metodologia-ativa-na-graduacao/ Cabe ressaltar que na metodologia ativa o professor não dará aula, ele será um mediador. Entretanto, o professor não deve esquecer de realizar o planejamento e a organização de situações de aprendizagem deverão ser focados nas atividades dos alunos. Além disso, deve ser esclarecido o objetivo da atividade e deve ser pactuado os critérios de avaliação com o aluno. REFLEXÕES SOBRE METODO LOG IAS ATIVAS 16 Muitas metodologias ativas existem e podem ser utilizadas como por exemplo a aprendizagem baseada em problemas (PBL) ou a Problematização baseada em equipes, ambas utilizadas no curso de preceptoria. Outro método utilizado no curso é o portfólio, onde nós estudantes aprendemos a refletir sobre sua experiência acadêmica e realizamos uma autoavaliação. Enquanto que os professores têm a oportunidade de nos conhecer melhor segundo as suas destrezas e fragilidades, oferecendo um importante e relevante feedback (SHORES, GRACE, 2001; KROZETA, MEIER, DANSKI, 2008; BUCKLEY et al., 2009). Cabe ressaltar que o projeto aplicativo também faz parte da metodologia ativa, visto que aprenderemos a pensar, observar e escutar. Cada membro do grupo irá relacionar suas opiniões com as demais ideias, construindo e reconstruindo pensamentos estratégicos e ideologias, assim integrando-se no trabalho em equipe (MITRE et al., 2008; SOBRAL, CAMPOS, 2012). Isso já pode ser observado nas discussões do grupo afinidade para identificação de problemas. Sendo assim, chegamos à conclusão que a metodologia ativa é importante para o desenvolvimento do pensamento crítico do aluno e criação da autonomia. A busca por novas propostas de ensino-aprendizagem faz com que o professor faça um movimento de superação dos paradigmas conservadores e tradicionais da educação e passe a utilizar em seu ensino, metodologias que auxiliem na construção do conhecimento, fazendo com que o aluno assuma uma postura crítica, construtiva, que aprenda a aprender, a fazer e que o professor seja um mediador nesse processo. Na área da saúde, que estou inserida, essas transformações vêm ganhando contornos próprios quando se coloca em cheque a estrutura curricular tradicional, pobre em integrar teoria e prática, cada vez mais especializada e dissociada das preocupações sociais (MITRE et al., 2008). R E F L E X Õ E S S O B R E M E T O D O L O G I A S AT I VA S 28 R E C A P T U L A N D O SOBRE O E STUDO DAS M E TO D O L O G I A S ATIVAS Atualmente, estou tentando inserir com os alunos da graduação metodologias ativas utilizadas aqui no curso: • Aprendizagem baseada em problemas – APB adaptada ao “Espiral Construtivista” • Aprendizagem Baseada em Equipe • Portfólio 29 Acredito que o ato de fazer e receber críticas seja um momento muito produtivo na aprendizagem. Uma crítica deve ser construtiva, ou seja, tem como objetivo reforçar e aprimorar o comportamento ou desempenho com determinada atividade ou ação. Nesse contexto, alguns critérios devem ser observados. Primeiramente, a crítica deve ter uma direção e uma objetividade, ou seja, deve ter foco na conduta e nas competências que podem ser mudadas. Não devemos ficar restritos as deduções subjetivas e julgamento de valores. Para isso é importante definir e pactuar critérios e objetivos claros para as atividades. Além disso, a crítica não deve ser uma imposição, mas sim uma sugestão para melhorias no aprendizado. Por isso, é importante ter atenção com a pessoa que está recebendo a crítica, pois essa pessoa pode ter dificuldades, dúvidas e anseios à serem compartilhados. Assim, uma forma cuidadosa de contato nesse momento é importante para que não crie um impasse na conversa, cause um constrangimento, impeça a escuta ou ocorra uma distorção dos fatos. Pois é muito fundamental que quem recebe ou quem faz a crítica tenha compreensão do objetivo final: o aprimoramento do desempenho. CUIDADO ATENÇÃO COMPREENSÃOOBJETIVIDADE DIREÇÃO Este trabalho requeria pontuar 5 critérios considerados os mais importantes para um retorno efetivo. 7. COMO FAZER E RECEBER CRÍTICAS 30 3º ENCONTRO – MÊS DE ABRIL 31 COMPREENDA MELHOR A NOSSA POLIS 21 PROJETO A PL IC AT IVO 22 AT I VA N D O O P E N S A M E N T O E S T R AT É G I C O G R U P O A F I N I D A D E Quanto ao grupo afinidade, estamos nos conhecendo e aprendendo a respeitar as opiniões uns dos outros. Muitas ideias surgem e com elas muitas ansiedades. Nesse mês com os debates concluímos sobre a importância do pensamento estratégico, sendo que esse não pode ser resignado e normativo. O projeto deve ser pactuado entre o grupo e planejado com o objetivo de transformar a realidade local. Visto que o planejamento estratégico deve ser visualizado para o local que estamosinseridos, ou seja, devemos entender o contexto para posteriormente atuar (CARLOS MATUS). Além disso, precisamos ter uma mudança de postura através do diálogo e da articulação para fazer uma revolução política (MÁRIO TESTA). Mas também observamos que temos que estudar mais sobre o assunto e muitos aspectos novos surgiram. 37 “ MESA DE N EGO C IA Ç Ã O : PAC TU A N D O O PROCESSO DE INTEGRA ÇÃ O ENS INO- SERVIÇO” MESA COM DEBAT E ALUNOS REITOR DE UNIVERSIDAD E PRECEPTOR GESTOR SECRETARIA DA SAÚDE METODOLOGIA: 1. os participantes foram divididos em quatro grupos; 2.no pequeno grupo deveríamos destacar questões importantes para o debate sobre integração ensino-serviço, defendendo a classe profissional do grupo; 3.ciclos de 15 minutos para que cada representante dos pequenos grupos debatesse o que havia destacado, sendo que deveria ter uma sequencia lógica de debate. Q U E S T Ã O D I S PA R A D O R A : C O N S I D E R A N D O A I N S E R Ç Ã O D E E S T U D A N T E S E R E S I D E N T E S E M C E N Á R I O S R E A I S D E T R A B A L H O E M S A Ú D E , Q U A I S D I R E T R I Z E S D E V E M S E R PA C T U A D A S N O S E N T I D O D E S S A AT I V I D A D E R E S U LTA R N A M E L H O R A P R E N D I Z A G E M E C U I D A D O P O S S Í V E I S PA R A O S E N V O LV I D O S ‟ ? Gostei muito desta atividade, nunca havia trabalhado desta forma e acredito que desenvolveu aspectos relacionados a escuta, comunicação e articulação. 39 Fiz parte do grupo de preceptores e discutimos alguns problemas e propostas que poderiam ser abordadas na mesa de negociação. Mas o que me fez refletir realmente foi: o porquê criamos tantas barreiras e muitas vezes não vamos direto ao ponto... Logo no início da atividade, me chamou a atenção o posicionamento do aluno: “Qual o meu papel nesse contexto?” Infelizmente, ninguém conseguiu responder objetivamente essa questão. Sendo que esse deve ser o protagonista. Assim como a pergunta: “Será que as unidades estão preparadas para receber o aluno?” Ou ainda: “Será que as universidades estão abertas para um planejamento mais real e de acordo com o cotidiano dos serviço?” MINHAS REFLEXÕES COMO PRECEPTORA DURANTE A ATIVIDADE... Aspecto positivo da atividade: escuta, comunicação, habilidade de negociação. Aspecto negativo da atividade: pouco foco nos questionamentos e resoluções, não foram identificados problemas e nem foram definidas as metas. 40 “ MESA DE N EG O C IA Ç Ã O : PAC T U A N DO O PROCESSO DE IN TEGRAÇ ÃO ENS INO- SERVIÇO” Fiz parte do grupo de preceptores e discutimos alguns problemas e propostas que poderiam ser abordadas na mesa de negociação. Problemas: • Número excessivo de alunos por preceptor • Falta de horário protegido • Grande inserção de alunos no nível terciário e poucos na primária • Pouco incentivo ao preceptor (capacitação e financiamento) Possíveis soluções: • Formalizar o nº de alunos por preceptor dependendo da área • Alunos inseridos ao longo do curso em todos os níveis deatenção • Atividades práticas e teóricas • Horário protegido • Reuniões continuadas • Capacitação permanente • Financiamento DEVOLUTIVA HEIDER PINTO, no mês de junho, foi muito esclarecedor e constatou que devemos fazer muitas mudanças para esse processo de integração ser efetivo. Aspectos importantes o especialista abordou: • Formação e capacitação permanente • Incentivos para o preceptor • Regular o número de residentes • Criar núcleos de gestão paraplanejamento e avaliação • Formalização entre preceptoria e instituição• Orientar serviços sobre ascompetências e responsabilidades • Cuidado com o residente e usuário 41 PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR No período da tarde tive a atividade mais difícil e que me causou maior cansaço mental até o momento, pois eu não tinha conhecimento algum sobre o tema. Mas foi de grande valia e muito enriquecedor ouvir as explicações do grupo, principalmente da Pâmela (psicóloga do NASF). As colocações dos colegas me causaram curiosidade sobre o tema e posteriormente fui fazer leituras sobre alguns conceitos: Projeto Terapêutico Singular, Apoio Matricial, Gestão Clínica e Gestão do Cuidado. Assim descobri a importância e características do PTS, inclusive, conversei com colegas docentes e pretendemos incluir no nosso dia a dia da faculdade. Além disso, a gestão clínica ainda é um fato de estudo para mim... pude ler diversos textos e autores falando sobre o tema, mas ainda é tudo muito novo. Me senti como um bebê descobrindo fatos novos. 27 VE 3 – FILME: THE DOCTOR The Doctor conta a história de um renomado e competente médico cirurgião que vive dois momentos bem distintos relacionados a sua vida e ao seu trabalho ao longo do filme. Jack Mckee, também, é professor e demonstra uma visão individualista e técnico-cientifica voltada para a prática curativa, no início do filme. Os residentes aprendem que não devem se apegar aos seus pacientes, que as doenças devem ser diagnosticadas e tratadas. Além disso, cria-se um cenário onde o trabalho do cirurgião é “cortar”, ou seja, o médico deve “consertar” o paciente e tudo está pronto. Infelizmente, ainda podemos observar essas práticas em contextos atuais de saúde. 28 Neste primeiro momento, o médico foca no seu trabalho e na sua carreira esquecendo da importância entre as relações interpessoais, inclusive com familiares e amigos. Entretanto, um câncer orofaríngeo transforma a vida de Jack Mckee, no segundo momento do filme. O médico encontra-se na posição de paciente ao descobrir o câncer, fica fragilizado e sentindo angustiado devido a demora dos exames, a espera pela resposta sobre o seu tratamento ou ainda pela indiferença por parte da médica que o atende. A médica que o atende também age de forma padronizada e direta, sem rodeios ou explicações. Inclusive, uma cena inusitada do filme ocorre no momento de sua biopsia, com a troca exames e submetido a uma lavagem intestinal. Além disso, o médico faz tratamento no hospital que trabalha há dez anos e não tem privilégios, isso causa maiores anseios. Numa dessas esperas para radioterapia, o médico conhece uma paciente com tumor cerebral: June. Com ela, Jack descobre a importância de uma relação médico-paciente mais próxima, encarando o paciente como um ser humano e não como uma ficha ou prontuário. Dentre muitas conversas, Jack faz uma revelação sobre o tempo e o custo para o diagnóstico do tumor cerebral de June e assim a amizade intensifica. Inclusive, sua esposa sofre com isso, pois também não sabe como agir com o marido. Mas é através da relação de amizade que Jack verifica que precisou estar doente para viver, CONTINUAÇÃO VE 3 – FILME: THE DOCTOR ampliar seu olhar e cuidado em saúde. 29 Entretanto, por obra do destino, o tratamento de Jack não faz efeito e ele precisa ser operado. Nesse momento, a pessoa em quem ele mais confia é o médico que tenta entender o contexto que o paciente vive. Isso demonstra o quanto Jack modificou o seu pensamento sobre atendimento e cuidado ao paciente. Após a cirurgia, Jack volta a se relacionar bem com a esposa e retoma suas funções no trabalho, conseguindo mostrar uma nova visão aos residentes. Nas últimas cenas do filme, o médico faz seus residentes verem a vida como pacientes. Portanto, o filme mostra que a criação de um vínculo com o paciente e o suporte das relações interpessoais (família e amigos) contribui para ações de saúde efetivas e prolongadas, com o propósito de suprir as necessidades presentes (GIACOMOZZI et al., 2006). Assim, os profissionais da saúde deveriam conhecer o contexto em que as famílias vivem, os problemas de saúde mais prevalentes, proporcionar ações de saúde integrais e interdisciplinares, elaborar um planejamento estratégico efetivo para promover a qualidade de vida dos seus pacientes (CAPRARA, FRANCO, 1999; CAMPOS, 2005). Um perfil generalista, ético, humanista,capaz de exercer liderança, atuar em equipes multidisciplinares, sempre aberto ao conhecimento e a reflexão. Os profissionais da saúde devem estar preparados para trabalhar em um novo campo atuação, voltado para a preparação de profissionais humanizados capazes de atuar no Sistema Único de Saúde de forma integral (MORITA, KRIGER, 2004; GOULART, CHIARI, 2006). CONTINUAÇÃO VE 3 – FILME: THE DOCTOR 45 PROJETO A PL IC AT IVO 46 5º ENCONTRO – MÊS DE JUNHO 48 L INHA DE C U I D A D O D O SR DJALMA CL ÍN ICA AMPLIADA – UM O U TRO OLHAR FORTA LECER A ATENÇ ÃO BÁS ICA Trabalhamos na construção da linha de cuidado e no projeto terapêutico do Sr Djalma. Acredito que os momentos de debate são os mais enriquecedores, pois trocamos conhecimentos e vivências chegando sempre em um objetivo pactuado pelo grupo todo. Poderia ter um tempo maior para essa discussão entre grupos. Nesse momento pude observar que os grupos estão muito alinhados, apenas alguns detalhes nos diferenciam. O nosso grupo ficou preocupado com a atenção primária, visto que o sr Djalma não possuía vinculo familiar, estava desempregado, não tinha luz em casa e apenas conseguia se alimentar com a cesta básica doada por uma ONG. A C O L H I M E N TO – E Q U I P E D E R E F E R E N C I A C A D E I A D E C U I D A D O S I N T E R S E TO R I A L G E S T Ã O M O N I TO R A M E N TO 49 VÍDEO UBS - D ISPARADOR O vídeo mostra o dia-a-dia nas Unidades Básicas (UBS) do Brasil, com as pacientes poli queixosas, complexidade dos atendimentos e das relações entre a equipe de saúde e os usuários. A série tenta relatar sobre o cuidado com as pessoas. Além disso relata a relação entre os profissionais de trabalho, incluindo a experiência do médico que está a mais tempo na unidade e a residente. Essa relação pode ser uma ferramenta potente no dia a dia, pois a troca é fantástica! No vídeo específico que assistimos, a história que chama atenção é a do Sr Eraldo e sua esposa. Eraldo é um paciente alcoólatra que tem cirrose hepática e precisa de transplante. Entretanto, não pensa em parar de beber. Assim se desenrola a história e momentos importantes marcam o drama: •Ética médica, quando a esposa de Eraldo pede uma solicitação para o transplante do marido, • Conduta dos médicos com a família, • Genograma - comportamental • Poliqueixosas – necessidade de outras tarefas: estudo,trabalho e filhos. 51 PROJETO A PL IC AT IVO 35 MATRIZES - PLANEJAMENTO Aprendemos a utilizar as matrizes para podermos ter critérios de escolha e identificação dos problemas, assim como da escolha dos atores sociais. As matrizes nos auxiliaram a entender o porquê das nossas escolhas de maneira clara e criteriosa, sendo que foi uma escolha do grupo. Outro aspecto positivo no 4º encontro foi a pactuação sobre o projeto aplicativo, pois não estávamos à vontade para conversar com gestores e supervisores sobre os nossos projetos aplicativos, então foi sugerido um momento para compartilharmos os projetos aplicativos. Foi muito importante, pois notamos que todos temos o mesmo foco: integração ensino- serviço-gestão-comunidade. Além disso todos estão abertos as propostas e mudanças, isso é muito estimulante! 36 37 6º ENCONTRO – MÊS DE JULHO 38 Nosso grupo realizou uma dinâmica bem interessante, onde todos puderam demonstrar suas fragilidades e potencialidades. Cada um do grupo foi avaliado pelos demais integrantes. Além disso recebemos a avaliação da nossa facilitadora e entregamos a nossa autoavaliação. Foi uma troca interessante e nos motivou a seguir em frente! Também encerramos as atividades com este grupo diversidade. Infelizmente teremos que trocar de grupo para que possamos conhecer novas pessoas e termos uma troca maior de ideias. Mas tenho uma certeza: que esse grupo vai fazer falta! AVALIAÇÃO D O PRIMEIRO SEMESTRE MOMENTO MUITO IMPORTANTE DE CONHECIMENTO 39 DEVOLUTIVA SOBRE AS LINHAS DE CU IDADO FLUXOGRAMA INTEGRALIDADE E CONTINUIDADE EQUIPES NOS DIFERENTES PONTOS DE ATENÇÃO AÇÕES EM CADA NÍVEL, INCLUSIVE O PRIMÁRIO IDENTIFICAR O USUÁRIO • COMO DEVEM SER AS AÇÕES • À QUEM SE DIRIGIGE AS AÇÕES • SOBRE O QUE SERÁ AS AÇÕES • COMO ORGANIZAM AS AÇÕES A L G U N S I T E N S I M P O RTA N T E S D E S E R E M L E M B R A D O S N A L I N H A D E C U I D A D O 57 B US C A DE C O N H E CI ME N TO DE P OI S DA DE VOL UTI VA S OB RE L I N H A DE CUI D A D O • Acredito que este tema é de grande relevância e por isso busquei mais informações. Encontrei algumas informações que acredito serem relevantes relacionadas a linha de cuidado. • Primeiro comecei a pesquisa sobre o conceito de atenção à saúde: Atenção à saúde é tudo que envolve o CU IDADO C O M A SAÚDE do ser humano, incluindo ações de promoção, proteção, reabilitação e tratamento às doenças. • Sendo assim devemos entender o que é a linha de cuidado: A linha de cuidado é uma forma de gerir, organizar e praticar o processo de trabalho e os serviços, garantindo uma atenção integral ao usuário de modo responsável, coordenado e de acordo com as necessidades. Assim, a Organização Mundial da Saúde tem recomendado aimplantação integrados de sistemas ou Redes deAtenção à Saúde, com a adoção de um modelo de atenção que de fato atenda às necessidades de saúde da população. 41 PROJETO A PL IC AT IVO 42 7º ENCONTRO – MÊS DE AGOSTO 43 Refletindo sobre o nosso 7º encontro, posso dizer que foi muito proveitoso, fez com que eu refletisse sobre as minhas atividades e postura no meu meio de trabalho. Posso dizer que três tópicos importantes para o meu amadurecimento surgiram: Meu olhar quanto residente no processo de avaliação de ensino; Tive uma luz sobre o portfólio, através do compartilhamento coletivo; Pude observar o amadurecimento do grupo do projeto aplicativo, 44 PROCESSO DE AVALIAÇÃO Neste dia fizemos uma dramatização relacionada ao vídeo disparador onde residentes atuavam em seus campos. No período da manhã atuei como observadora do processo de avaliação entre 3 preceptores e 1 residente do hospital. Foi bastante interessante e fez eu refletir sobre alguns aspectos, pois notei algumas fragilidades que cometemos quanto professor ou preceptor: Fazemos poucos questionamentos para gerar reflexões aos alunos e damos muitas respostas prontas quanto professor; Não tentamos entender as fragilidades que o aluno possui no campo, apenas queremos que ele faça o certo (sendo que não existe certo e errado). A escuta é fundamental para esse processo avaliativo e deve ser realizado ao longo da caminhada do estudante. Entretanto, não temos um tempo qualificado para ouvir os alunos. Nesta atividade a minha primeira ação foi pegar o texto dar e receber críticas e colocá-la em prática. E durante a discussão em grupo outros pensamentos surgiram, 45 M E U OL H AR QU AN TO R E S I D E N TE N O P R OC E S S O D E AVAL I AÇ Ã O F O I U M A D E S C O B E R TA Acredito que pelo meu semblante na foto, já dê para imaginar o quanto me envolvi no processo e defendi o meu papel como residente. Tive sentimentos e percepções reveladores: Ansiedade quanto aluno por estar sendo questionado da minha atuação em campo; Medo de como eu pudesse estar sendo avaliado pelos preceptores; Alguns momentos me senti bombardeado com tantas perguntas; Falta de um feedback objetivo; Falta de entendimento sobre o porquê da avaliação naquele momento e daquela forma; Insegurança de alguns preceptores nos questionamentos, onde o aluno pôde se aproveitar. 46 M E U OL H AR QU AN TO R E S I D E N TE N O P R OC E S S O D E AVAL I AÇ Ã O Mas também alguns aspectos importantes que devem ser considerados como motivadores e estimuladores: É importante o aluno saber o objetivo da avaliação no início do processo e pactuar com os seusfacilitadores; Escuta atenta e qualificada dos preceptores; Realizar questionamentos para fazer o residente ou graduando refletir sobre as suas atividades em campo relacionando com o embasamento científico, ao invés de dar as respostas prontas; Os questionamentos devem ter um objetivo e direcionar o aluno à reflexão, não podem ser deixados “soltos”; Deve fazer com que o aluno reflita sobre as suas dúvidas e dificuldades; Incentivar que o aluno busque referencial teórico para complementar as atividades práticas. O processo foi muito significativo para mim. Como professora foi um momento para repensar sobre o processo atual de avaliação e modifica-lo.Tornar o processo avaliativo um momento para a reflexão e empoderamento desse aluno. Deve ser feito ao longo de toda a faculdade e não em um único momento. 65 Momento de Luz do Portfó lio Neste encontro tivemos o momento para dividirmos o portfólio de maneira coletiva Foi muito enriquecedor, pude sair da caixa e entendi que o portfólio e o TCC eram coisas diferentes. 66 Assim resolvi organizar os encontros de forma diferente no portfólio e fazê-lo mais parecidos comigo. DIFICULDADES TEMPO Sugestão: um momento do encontro para sua confecção e organização. AVANÇOS Reflexão sobre as nossas atividades e como podemos mudar a nossa forma de agir na nossa profissão DIFERENÇAS FORMAT O Deveríamos ter mais momentos como esse, pois a troca com os outros colegas é muito importante ao meu ver. Antes eu estava construindo o portfólio como se fosse o TCC, então a Mirna e a Juliana fizeram eu refletir sobre o processo de liberdade que o portfólio deve ter e que ele deve ser parecido conosco. Não apenas um livro para armazenamento de texto. 49 Viagem Educacional disparadora da reflexão: Vídeo Piper – Descobrindo a Vida Superação dos Medos A animação relacionada ao passarinho Piper mostra uma realidade dos dias atuais. Todo ser humano tem medo do novo e prefere ficar acomodado e protegido. Temos medo de enfrentar os problemas, identifica-los e buscar soluções factíveis para os fatos. Piper demonstra apreensão e pavor diante dos problemas como a onda gigante e a comida enterrada, visto que é inexperiente e tudo se transforma em novidade. Em alguns momentos podemos nos colocar no lugar de Piper, como por exemplo nas trocas dos grupos diversidades, onde estávamos habituados para a conversa e o debate com o grupo já conhecido e amigo Entretanto, aprendemos novas formas de resolver os problemas e superar os medos do dia a dia com o trabalho em equipe e o auxílio dos colegas. Assim como observado entre Piper e seu amigo caranguejo. A troca de experiências, disseminação e compartilhamento de saberes é fundamental durante o processo. Isso é muito importante para o perfil de competências do preceptor e estamos desenvolvendo a cada atividade na especialização, assim como a abertura para o diálogo, a construção de uma relação ética, solidária e transformadora. Além disso, temos trabalhado a escuta qualificada e posso observar uma melhora na qualidade do cuidado e na comunicação das equipes e dos meus grupos de trabalho. Todas as atividades proporcionadas pelo curso têm estimulado a nossa curiosidade, a autonomia intelectual e a reflexão crítica sobre o cotidiano do trabalho em saúde. Contudo, tem se tornado muito motivador e prazeroso cada encontro, pois com o trabalho em equipe aprendemos com o outro, identificamos novos conhecimentos e superamos obstáculos. O curta metragem do passarinho Piper: descobrindo à vida é uma história muito amável e delicada sobre a superação dos medos e a descoberta de um mundo novo. Como observado na animação, temos nos tornado confiantes ao longo do curso graças experiências e vivências desenvolvidas em cada atividade, mas acredito que um grande desafio, ainda seja, o monitoramento e a avaliação dos processos e das atividades educacionais no nosso cotidiano. 50 PROJETO A PL IC AT IVO 51 PROJETO APLICATIVO •Tínhamos muitos nós críticos, talvez por estarmos ansiosas para solucionar diferentes problemas e fragilidades que verificamos na comunicação na integração das IES – serviço 1. Refletimos sobre os NÓS CRÍTICOS •Conseguimos chegar a um objetivo e assim seguir adiante para as próximas etapas. 2. Observamos que era importante focar e direcionar nossas energias. •Através da matriz e do debate em grupo, observamos que muitos nós não eram factíveis e não dependiam exclusivamente de nós. Então resolvemos focar e otimizar ações importantes para essa integração. 3. Saímos animadas e satisfeitas com o trabalho AGORA VAI 52 8º ENCONTRO – MÊS DE SETEMBRO 53 METODOLOGIA ATIVA - DRAMAT IZAÇÃO • Foi retomado o tema avaliação formativa na manhã do dia 19/09/2017. Achei muito produtivo este momento pois fizemos algumas observações que antes haviam passadas desapercebidas. Pude observar o quanto está intrínseco a avaliação tradicional. Quando atuei como avaliadora, fiz o mesmo de sempre. Fiz colocações pontuais e diretas para os preceptores. Só após direcionamento da facilitadora, observei que devemos ser mais questionadores, entretanto não podemos perder o foco. Além disso, devemos seguir uma sequência lógica do raciocínio para melhor reflexão crítica do aluno. (Colégio Flamboyants)73 R E C A P T U L A N D O SOBRE A D R A M AT I Z A Ç Ã O C O M O M E TO D O L O G I A ATIVA Atualmente, utilizamos essa metodologia com os alunos do primeiro semestre na disciplina de ações Extensionistas que tem enfoque multiprofissional: • Odontologia • Fisioterapia • Enfermagem O enfoque foi um pouco diferente, o objetivo da atividade foi a discussão sobre a importância da escuta e do acolhimento na linha de cuidados. Sendo assim, selecionamos alguns casos do cotidiano e fizemos que eles usassem na atividade para refletir sobre o tema. Foi muito gratificante ver o andamento da atividade, pois pude observar que no momento inicial da explicação da atividade, os alunos ficaram encabulados... Mas quando foram realizar a tarefa, os alunos adoraram a metodologia e conseguiram construir seu próprio conhecimento! Foi muito gratificante como professora observar esse processor e acredito que para os alunos foi muito enriquecedor o debate. 74 “Mousier Lazhar” nos traz o tema sobre a adaptação dos alunos com um novo professor e como os personagens se adaptam a uma situação trágica. Dois fatores me deixaram aflita ao assistir o filme: há algo de errado no âmbito da educação familiar e do ensino escolar. Várias cenas nos faz repensar, principalmente quando o professor é incentivado a não abraçar, tocar ou escutar os alunos. Ou quando a psicóloga não escuta as crianças sobre o problema de fato. Além disso, no momento final do filme, cuja diretora demite o professor... não por ele não ser pedagogo mas por escutar as crianças... Parece que estamos retrocedendo! Outra cena importante nos mostra os pais de uma aluna abordando o professor sobre suas ações em classe foi o que mais me chocou: “O sr está aqui para ensinar, e não educar a minha filha”... E assim seguiu a conversa.... Assim o filme nos passou uma mensagem sobre a importância da escuta, do acolhimento e do respeito narelação professor aluno, independente dos métodos pedagógicos utilizados. Esse filme, acabou me angustiando de certa forma! FILME “MOUSIER LAZHAR” 75 9º ENCONTRO – MÊS DE OUTUBRO 76 R E F L E T I N D O S OB R E O N OS S O 9 º ENCONTRO , P OS S O D I Z E R QU E QU E M A I S M E M A R C OU F OI O F I L M E “ A C A M I N H O D A E S C OL A ”. F I QU E I M U I TO C OM OV I D A C OM A S U P E RA ÇÃO D E C A D A C R I A N Ç A PA R A P OD E R E S T U D AR . F I QU E I I M A GI N A N D O QU A N TOS A L U N OS D E V E M PA S S A R P OR S I T U A Ç ÕE S D I F Í C E I S E M U I TA S V E Z E S I GN OR A M OS S U A S H I S T ÓR I A S D E V I D A .AT U A L M ENT E A P ÓS O F I L M E T E N TO E S C U TAR M A I S A S H I S TOR I A S D E C A D A A L U N O, PA R A E N T E N D ER O C ON T E X TO D E V I D A E P OD E R I N S E R I - L O N A S AT I V I D A D ES E S C OL A R ES D A M E L H OR F OR M A . 77 FILME: A C A M I N H O DA ESCOLA Um filme muito marcante que fala por si só. Crianças em busca de um futuro melhor através da educação. Muitos obstáculos e dificuldades como penhascos, riachos animais selvagens não foram capazes de tirar o brilho no olhar em estudar. Ao longo do caminho apesar dos perigos, houveram momentos de risada, canto, conversa, curiosidade e carinho. Podemos observar que a superação está no APOIO SOCIAL da família, irmão, amigos... 78 IMPORTÂNCIA DE VALORIZAR A EDUCAÇÃO Essa foi a mensagem que o filme deixou, devemos valorizar a educação para termos um futuro melhor. Independente do fator socioeconômico, da raça, do credo ou da cultura. Devemos incentivar a educação e não devemos achar que é mania de grandeza. A partir da educação teremos a mudança que tanto buscamos. 79 O RIEN TA Ç Ã O C O L E T I VA Acredito que a orientação coletiva é o momento mais enriquecedor devido a troca de informações. Podemos discutir as nossas dificuldades e recebemos orientações importantes de como deveríamos seguir. Neste dia, eu tive um turbilhão de ideias... Como se a minha mente recebesse uma chuva de ideias. METO DOLOGIAS ATIVAS FORMAÇÃO ATUAL MUITA TEORIA.. . INTEGRAÇÃO PRECEPTOR E TUTOR DESAFIOS MÉTODO DE AVALIAÇÃO AMOROSIDADE C O M O MELH O RAR? VIVÊNCIA PRÁTICA 61 A escrita do TCC representou um grande desafio, neste momento observei o quanto vivenciamos do curso e o quanto mudamos como pessoas. Pude refletir criticamente sobre todo o processo e avaliar que, nós docentes, precisamos mudar. Precisamos construir uma nova visão para a formação dos profissionais da saúde, estimulando o trabalho humanizado e em equipe multiprofissional, com o objetivo de transformar a realidade da saúde e proporcionar melhor qualidade de vida à comunidade. 62 • A escrita do TCC representou um grande desafio. •Neste momento observei o quanto vivenciamos do curso e o quanto mudamos como pessoas. •Pude refletir criticamente sobre todo o processo e avaliar que, nós docentes, precisamos mudar. Precisamos construir uma nova visão para a formação dos profissionais da saúde, estimulando o trabalho humanizado e em equipe multiprofissional, com o objetivo de transformar a realidade da saúde e proporcionar melhor qualidade de vida à comunidade. 63 PROJETO A PL IC AT IVO 64 MOMENTO DA EQUIPE SE UNIR A INDA MAIS Esse encontro foi muito desafiador e chocante o primeiro momento, pois a proposta era revermos o que já havíamos realizado e organizar o que ainda faltava. Assim, vários pontos foram retomados e refletimos sobre toda a nossa proposta. Notamos que deveríamos começar com um projeto piloto, ao invés de uma grande plataforma digital que iria inserir todas unidades do Município. Mas foi um momento muito importante, pois o grupo se uniu ainda mais, pois notamos que o projeto realmente fará a integração ensino-serviço. 65 10º ENCONTRO – MÊS DE NOVEMBRO 66 AVALIAÇÃO FORMATIVA: 17/11/17 cuidados a 67 singula r amoros a comprometid a empati a O momento da avaliação formativa foi muito enriquecedor, acredito que mais momentos como esse deveriam ser realizados ao longo do curso. Pois neste momento realmente criamos um vinculo com os demais integrantes do grupo diversidade e além disso, refletimos sobre as nossas fragilidades e capacidades desenvolvidas. METODOLOGIAS ATIVAS ESPIRAL CONSTRUTIVISTA 68 Apesar dos desafios, esses foram os disparadores mais marcantes para o grupo devido: Escuta qualificada Torna o sujeito ativo no processo - empoderamento Aprendizado continuado Achei importante relatar no portfólio sobre as mudanças que tenho realizado na parte de avaliação. Nesta semana fiz a experiência de realizar uma avaliação em grupo na disciplina de epidemiologia. Fiquei muito feliz com o resultado. Em um primeiro momento, os alunos não acreditaram no que estava acontecendo, mas no final expliquei que o objetivo era a troca de informações e o aprendizado entre eles. Foi muito prazeroso observar a discussão e o envolvimento dos grupos. AVA LIA Ç Ã O FORMATIVA 69 PROJETO A PL IC AT IVO 70 F I C AM OS M U I TO F E L I ZE S E R E AL I Z A D A S , C O N V E R S A M O S S OB R E TO D O O P RO CE S S O V I V E N C I A D O E OB S E RVAMOS O Q U A N TO AM A D U R E CE M O S C O M O P ROCE S S O E O Q U A N TO F O I I M P ORTANT E OSOB S T Á C U L OS . N Ã O F O I U M A TAR E FA F ÁC I L , M AS F I C AM OS F ORTAL E CI DAS . CONQUISTA D O GRUPO 90 Algumas palavras definem esse último encontro: Satisfação Sonho começando a sair do papel Motivação Certeza que faremos a diferença de alguma forma 11º ENCONTRO – MÊS DE NOVEMBRO ENCONTRO FINAL 91 FOI UM M O M E N TO M Á G I C O QUE ME FEZ REFLETIR SOBRE TODAS AS ATIVIDADES QUE F IZEMOS E AS AM IZADES QUE SE FORMARAM... • Vivenciei neste curso questões acolhimento, ética, formas de importantes relacionadas a escuta, aprendizagem, tipos de avaliação e condições de trabalho foram debatidas ao longo do curso. • Isso foi um grande desafio para mim, pois aos poucos consegui inserir propostas na sala de aula para estimular o compartilhamento de ideias, o reconhecimento de responsabilidades e de compromissos entre todos os envolvidos no processo, buscando uma relação ética, solidária e de transformação (LIMA, 2017b). 92 • Além disso, busquei parcerias para fortalecer a integração ensino-serviço, como proposto pelo perfil de competência apresentado no curso de preceptoria. • Cada aula do curso de preceptoria me desafiou a mudar minha maneira de agir, consequentemente mudei forma de trabalho com os alunos e com o serviço. N U N C A MAIS SEREMOS OS MESMOS... 93 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERBEL, N. A. N. Metodologia da Problematização no Ensino Superior e sua contribuição para o plano da praxis. Semina : v.17, n. esp., p.7-17, 1996. BRASIL. Portaria GM/MS 399 de 22 de fevereiro de 2006. Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido pacto. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 fev, p. 43-51, 2006, BUCKLEY, S. et al.The educational effects of portfolios on undergraduate student learning: a Best Evidence Medical Education (BEME) systematic review. BEME Guide No. 11. Med Teach, v. 31, n. 4, p.282-98, 2009. CYRINO EG,TORALLES-PEREIRA ML.Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por descoberta na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Cad Saude Pública. v. 20, n.3, p. 780-8, 2004. FERNANDES JD, REBOUÇAS LC. A decade of National Curriculum Guidelines for Graduation in Nursing: advances and challenges. 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Available from SciELO Books . 95 http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.0017 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KROZETA, K.; MEIER, M. J.; DANSKI, M. R. A auto-avaliação: uma possibilidade de mudança na formação profissional. Cogitare Enferm, v. 13, n. 4, p. 612-5, 2008. LIMA,V.V. Constructivist spiral: an active learning methodology. Interface (Botucatu), Botucatu , v. 21, n. 61, p. 421- 434, 2017 . MARIN, M.J.S. et al. Aspectos das fortalezas e fragilidades no uso das metodologias ativas de aprendizagem. Rev. bras. educ. med. [online]. v.34, n.1, p.13-20, 2010. ISSN 0100-5502. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-55022010000100003. MITRE, S. M. et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Cien Saude Colet, v. 13, Supl. 2, p.2133-44, 2008. SHORES, E.; GRACE, C. Manual de portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre. Artmed, 2001. SOBRAL, F. R.; CAMPOS, C. J. 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COMO FAZER E RECEBER CRÍTICAS 3º ENCONTRO – MÊS DE ABRIL COMPREENDA MELHOR A NOSSA POLIS PROJETO APLICATIVO ATIVANDO O PENSAMENTO ESTRATÉGICO GRUPO AFINIDADE Slide 24 Slide 25 Slide 26 PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR VE 3 – FILME: THE DOCTOR CONTINUAÇÃO VE 3 – FILME: THE DOCTOR CONTINUAÇÃO VE 3 – FILME: THE DOCTOR PROJETO APLICATIVO 5º ENCONTRO – MÊS DE JUNHO Slide 33 VÍDEO UBS - DISPARADOR PROJETO APLICATIVO MATRIZES - PLANEJAMENTO Slide 37 6º ENCONTRO – MÊS DE JULHO Slide 39 DEVOLUTIVA SOBRE AS LINHAS DE CUIDADO Slide 41 PROJETO APLICATIVO 7º ENCONTRO – MÊS DE AGOSTO Slide 44 PROCESSO DE AVALIAÇÃO Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 PROJETO APLICATIVO 1. Refletimos sobre os NÓS CRÍTICOS 8º ENCONTRO – MÊS DE SETEMBRO METODOLOGIA ATIVA - DRAMATIZAÇÃO RECAPTULANDO SOBRE A DRAMATIZAÇÃO COMO METODOLOGIA ATIVA FILME “MOUSIER LAZHAR” 9º ENCONTRO – MÊS DE OUTUBRO R E F L E T I N D O S OB R E O N OS S O 9 º FILME: A CAMINHO DA ESCOLA IMPORTÂNCIA DE VALORIZAR A EDUCAÇÃO ORIENTAÇÃO COLETIVA Slide 62 Slide 63 PROJETO APLICATIVO MOMENTO DA EQUIPE SE UNIR AINDA MAIS 10º ENCONTRO – MÊS DE NOVEMBRO AVALIAÇÃO FORMATIVA: 17/11/17 METODOLOGIAS ATIVAS AVALIAÇÃO FORMATIVA PROJETO APLICATIVO CONQUISTA DO GRUPO 11º ENCONTRO – MÊS DE NOVEMBRO ENCONTRO FINAL Slide 73 Slide 74 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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