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ELISA PARANHOS – 73C FCMMG SISTEMA RENAL: (RESUMO GUYTON CAPÍTULO 26/ 8ª ED.) → CAPÍTULO 26: Formação da urina pelos rins: fluxo sanguíneo renal, filtração glomerular e seu controle Função dos rins = excretar os resíduos metabólicos e controlar as concentrações dos constituintes dos líquidos corporais Anatomia: Néfrons → filtram o sangue (eliminar ureia, creatina, excesso de íons sódio, etc.) Constituição: um glomérulo (filtra o sangue) e um longo túbulo (onde o líquido filtrado é transformado em urina) ELISA PARANHOS – 73C FCMMG Como a urina é produzida: Sangue penetra o glomérulo (arteríola Aferente) → filtração do sangue para a cápsula de Bowman devido a pressão → líquido flui para o túbulo proximal (córtex renal) → líquido penetra Alça de Henle → líquido penetra o túbulo distal (córtex renal) → ducto coletor cortical → ducto coletor → pelve renal Nos ductos coletores ocorre a absorção de 99% da água e de alguns solutos. O restante da água tubular e das substancias dissolvidas constituem a urina. Néfrons: 1. Corticais: glomérulos situados próximos a superfície do rim. Possuem segmentos delgados muito curtos na alça de Henle, que penetram a porção externa da medula 2. Justamedulares: glomérulos na profundidade do córtex renal. Possuem longas alças de Henle com segmentos delgados longos que penetram a zona interna da medula Rede capilar peritubular: rede de capilares que circundam todo o sistema tubular e é suprida por sangue oriundo das arteríolas Eferentes. Vasos retos: alças capilares longas e ramificadas localizadas nas porções mais profundas da rede peritubular. Retornam ao córtex e desaguam nas veias corticais. Fluxo sanguíneo renal: Fração renal = porção do DC que passa pelos rins Existem dois trajetos do sangue no rim: 1. Leito capilar glomerular: recebe o sangue da arteríola Aferente e o sangue flui para o leito peritubular por meio da arteríola Eferente, que oferece considerável resistência ao fluxo sanguíneo. Leito de alta pressão → ELISA PARANHOS – 73C FCMMG permite a filtração contínua do líquido para o interior da cápsula de Bowman 2. Leito capilar peritubular: leito de baixa pressão → permite a absorção contínua do líquido para o interior dos capilares (elevada pressão osmótica do plasma) Fluxo sanguíneo nos vasos retos → permite a formação de urina concentrada Velocidade fluxo sanguíneo: Córtex > medula Pressões na circulação renal: Áreas de resistência ao fluxo sanguíneo pelo néfron: 1. Pequenas artérias renais e arteríola aferente 2. Arteríola eferente Pressão intra-renal = 10mmHg Capilares peritubulares: Liquido reabsorvido → espaço intersticial → capilares peritubulares Filtração glomerular: Filtrado glomerular = líquido que passa do glomérulo para a capsula de Bowman. Composição igual à do plasma, com ausência de proteínas e menor quantidade de ácidos graxos e íons Ca2+. Membrana glomerular = membrana dos capilares glomerulares que possui 3 camadas: 1. Camada endotelial do capilar 2. Membrana basal 3. Células epiteliais da superfície externa dos capilares glomerulares (podócitos) OBS: é seletiva, mas muito permeável devido as fenestras, espaços na membrana basal e poros em fendas. A permeabilidade é inversamente proporcional ao tamanho das moléculas (evita a permeabilidade de proteínas), além de ter cargas negativas envolvendo a membrana basal (repulsão eletrostática de proteínas) Filtração glomerular = quantidade de filtrado glomerular formado por minuto em todos os néfrons de ambos os rins. Normalmente é de 125ml/min (180L por dia) Fração de filtração = fração do sangue renal que se transforma em filtrado glomerular Dinâmica de filtração através da membrana glomerular: Forças que determinam: as mesmas que determinam a filtração pelos capilares: 1. Pressão glomerular → promove filtração através da membrana glomerular (60mmHg) 2. Pressão na cápsula de Bowman por fora dos capilares → opõe-se a filtração (18mmHg) 3. Pressão coloidosmótica das proteínas plasmáticas → opõe-se a filtração (32mmHg) 4. Pressão coloidosmótica na capsula de Bowman → promove a filtração (esse fator não é muito significativo) Pressão glomerular = define a média das pressões nos capilares glomerulares. ELISA PARANHOS – 73C FCMMG Pressão de filtração: pressão que força o liquido através da membrana glomerular (10mmHg) → PF = PG – PCG – PC Coeficiente de filtração = 12,5ml/min/mmHg Fatores que afetam a filtração glomerular: 1. Aumento velocidade do fluxo sanguíneo nos néfrons →aumento da pressão glomerular → aumenta muito a intensidade de filtração OU aumento da velocidade do fluxo sanguíneo → aumento da concentração de proteínas plasmáticas antes do sangue sair do glomérulo → aumento pressão coloidosmótica 2. Constrição arteriolar aferente → reduz velocidade do fluxo → diminui pressão glomerular → diminui intensidade de filtração 3. Constrição arteríola eferente → aumenta resistência ao fluxo de saída do glomérulo → aumenta pressão glomerular → aumento ligeiro da filtração → diminui fluxo (constrição arteriolar moderada/intensa) → plasma permanece por mais tempo no glomérulo → filtração adicional de plasma → aumento pressão coloidosmótica do plasma → redução da filtração Controle da intensidade de filtração: Autorregulação 1. Feedback tubuloglomerular: Junção dos dois mecanismos do néfron para autorregulação da filtração: feedback vasodilatador da arteríola aferente e vasoconstritor da eferente Ocorre no complexo justaglomerular → é o embololado revestido pela capsula de Bowman. As células epiteliais do túbulo distal formam a Macula densa (secreta substancias para as arteríolas), já as células musculares lisas das arteríolas formam as células Justaglomerulares Feedback vasodilatador da arteríola aferente: negativo Baixa intensidade de filtração → reabsorção excessiva de sódio e cloreto no ramo ascendente da alça de Henle → redução desses ions na mácula densa → dilatação arteríola aferente → aumento fluxo sanguíneo para o glomérulo → aumento pressão glomerular → aumento intensidade de filtração Feedback vasoconstritor da arteríola eferente: negativo Baixa intensidade de filtração → reabsorção excessiva de sódio e cloreto no ramo ascendente da alça de Henle → redução desses ions na mácula densa → células Justaglomerulares liberam renina ativa → formação de angiotensina II → constrição arteríola eferente → aumento pressão no glomérulo → normalização da intensidade de filtração Atuando juntos, a intensidade de filtração sofre um aumento de poucos percentuais, apesar da grande oscilação da PA 2. Autorregulação do fluxo sanguíneo renal: Incidental devido ao feedback tubuloglomerular ELISA PARANHOS – 73C FCMMG Mecanismo miogênico: Aumento PA → distensão parede da arteríola → constrição secundaria da arteríola → diminuição fluxo renal Diurese de pressão → todo aumento da filtração glomerular acarreta em aumento do debito urinário Estimulação simpática no fluxo sanguíneo renal Estimulação simpática aguda → constrição artérias renais → diminuição do fluxo sanguíneo → debito urinário cair para 0 → menor liberação de Nor/Adr → recuperação Reabsorção de líquido nos capilares peritubulares Pressão de absorção efetiva = 10mmHg → determina a absorção contínua pelos capilares peritubulares ELISA PARANHOS – 73C FCMMG
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