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Sandra Maria | Enfermagem Teste da Orelhinha É um teste de triagem auditiva neonatal (TAN), sendo realizado por exames eletrofisiológicos e eletroacústicos, com objetivo de detectar perda auditiva no período neonatal. Essa estratégia permite diagnóstico, manejo e reabilitação precoces, idealmente antes dos 6 meses de vida. Idade ideal para ser feito: Primeiras 24 a 48 horas de vida, ainda na maternidade, ou no primeiro mês de vida, caso a criança tenha nascido em domicílio ou em serviço de saúde sem disponibilidade do exame Metodologias usadas na triagem ● Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE): é um teste rápido, simples, não invasivo, com alta sensibilidade e especificidade, capaz de identificar a maioria das perdas auditivas cocleares; ● Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE ou, em inglês, Brainstem Evoked Response Audiometry – BERA): é utilizado como primeira escolha em neonatos e lactentes com Indicadores de Risco para Deficiência Auditiva (IRDA – ver quadro 1, a seguir) devido à maior prevalência de perdas auditivas retrococleares nessa população e não identificáveis por meio do registro das EOAE. OBSERVAÇÃO: Recém-nascidos com malformações de orelha externa, mesmo que unilateral, deverão ser encaminhados diretamente para diagnóstico otorrinolaringológico e audiológico, em centro de referência especializado. Sandra Maria | Enfermagem eoae: Emissões Otoacústicas Evocadas; procedimentos não invasivos, rápidos, com tempo de duração de 10 a 15 minutos e indolor, são feitos através da colocação de um pequeno fone de ouvido na orelha do paciente. irda: Indicador de risco para deficiência auditiva Exame de Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE ou BERA) é um exame que detecta a menor intensidade de som que pode ser percebida pela orelha, ou seja, o limiar auditivo, de maneira objetiva (independe das respostas do paciente). Este é um exame eletrofisiológico no qual o paciente deve ficar completamente relaxado, deitado com eletrodos posicionados sobre a testa e atrás das orelhas. É colocado um fone de ouvido e o paciente apenas fica ouvindo sons de diferentes intensidades com apresentação isolada em cada orelha. O paciente não necessita responder a nenhum estímulo. Normalmente são formadas 5 ondas e o objetivo do exame é avaliar se estas ondas estão presentes e se estão surgindo no tempo certo (latências). Num segundo momento do exame, faz-se a sondagem do nível mínimo de estímulo sonoro necessário para formar alguma onda que pode ser identificada pelo aparelho. identificar e intervir precocemente alterações auditivas em crianças com perdas uni ou bilaterais sensorioneurais ou condutiva acima de 30 a 40 dB Realização do exame O exame é feito a partir da colocação de um fone no ouvido da criança. A outra parte do fone está acoplada a um computador que emite sons de fraca e de moderada intensidade. A partir das respostas que a orelha interna do bebê reproduz, é possível identificar se está tudo bem com o sistema auditivo da criança. O exame é realizado durante o sono natural do bebê e dura entre cinco a dez minutos. Causas de problemas auditivos em rn são malformações congênitas, doenças genéticas e doenças infecciosas que atingem as gestantes, como rubéola e toxoplasmose
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