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QUESTÕES DE BIOÉTICA EM PUBLICIDADE MÉDICA

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BIOÉTICA E ÉTICA MÉDICA | GRINGA TXX 
 
QUESTÕES DE BIOÉTICA EM PUBLICI-
DADE MÉDICA 
TAC E INTEGRADA 
1. Sobre a publicidade médica, assinale a alterna-
tiva correta: o médico pós graduado “latu sensu” 
em programa multiprofissional de Saúde da Famí-
lia pode inserir em seu receituário a palavra mé-
dico de família, desde que, atualmente, esteja cur-
sando a especialidade médica (reconhecida pelo 
CFM) Medicina de Família e Comunidade. 
a. Certo. 
b. Errado. 
2. Em se tratando da publicidade médica, pode o 
médico anunciar que é membro de uma sociedade, 
desde que tenha relação com sua especialidade mé-
dica. Isto está: 
a. Certo. 
b. Errado. 
3. É uma atitude tomada por um médico que in-
fringe o Código de Ética Médica: 
a. Divulgação em congresso médico de um novo pro-
cesso de tratamento, ainda não reconhecida por órgão 
competente. 
b. Inclusão, em anúncio profissional, do seu número 
de inscrição no Conselho Regional de Medicina. 
c. Divulgação, em matéria jornalística, do endereço 
de sua clínica. 
d. Publicação, em programa de televisão, do seu re-
gistro profissional, especialidade e cargo de diretor 
técnico médico. 
e. Participação em explicações de técnicas de proce-
dimentos em redes sociais, incluindo seu nome e nú-
mero de inscrição no Conselho Regional de Medi-
cina, sem uso de imagens de pacientes. 
4. Médico cardiologista faz mestrado em psiquia-
tria, Pode fazer referência a esse título no material 
de seu consultório de cardiologia, nos cartões de 
visita e em outras peças de publicidade e papela-
ria? 
Não. A resolução impede o médico de associar títulos 
acadêmicos à sua especialidade médica quando não 
são da mesma área. 
5. Médico pós-graduado lato sensu em área que 
não é considerada especialidade médica pelo 
CFM. Pode anunciá-la? 
Não. Por terem potencial para confundir o paciente, 
esses títulos não devem ser anunciados pelo médico. 
6. Médico pós-graduado em geriatria, mas não 
possui o título de especialista. Pode inserir a pala-
vra “geriatria” em seu carimbo profissional? 
Não. Para se apresentar como geriatra ou profissional 
de geriatria é preciso ter o título de especialista em 
geriatria, adquirido por meio do programa de residên-
cia médica ou por avaliação de sociedade de especia-
lidade reconhecida pelo CFM. 
7. Médico é psiquiatra. A medicina do sono é uma 
área de atuação da psiquiatria. Este médico não 
tem o título de sociedade relacionado a esta área, 
mas fez pós-graduação lato sensu neste campo. 
Pode anuncia-la, já que esta área do conhecimento 
tem relação com a sua especialidade? 
Não. Para anunciar-se como profissional de determi-
nada área de atuação faz-se necessário ter título ad-
quirido por meio do programa de residência médica 
ou por avaliação de sociedade de especialidade reco-
nhecida pelo CFM. Adicionalmente, este título deve 
ser registrado no CRM local. 
8. Nos cartões de visita, o médico pode fazer refe-
rência ao endereço, na internet, do currículo que 
mantém em plataformas científicas? 
Sim. Os títulos indicados no currículo devem ser re-
gistrados no CRM local. 
9. Pode contratar atores e outras pessoas célebres 
para atuar na publicidade dos seus serviços médi-
cos? 
Sim, pessoas leigas em medicina podem participar 
dos anúncios, desde que não afirmem ou sugiram que 
utilizam os serviços ou recomendem seu uso. A peça 
publicitária deve se limitar a apresentar o serviço do 
profissional ou estabelecimento. 
BIOÉTICA E ÉTICA MÉDICA | GRINGA TXX 
 
10. O médico pode agendar consultas de sua clí-
nica por meio de e-mail e outros mecanismos de 
comunicação? 
Sim. As restrições quanto ao uso desses mecanismos 
se aplicam apenas à orientação médica. A administra-
ção de clínicas e consultórios pode se valer dessas fer-
ramentas. 
11. O bloco de notas de empresa do médico deve 
ter o nome e número de registro do diretor-técnico 
no CRM? E a placa que o médico mantém no inte-
rior da clínica? 
Todo e qualquer material que apresente o nome da 
empresa deve indicar o nome de número de registro 
do diretor-técnico no CRM. 
12. Na cidade há um evento anual em que são ho-
menageados os profissionais mais destacados no 
ano, inclusive médicos. Posso receber a homena-
gem? 
Não. A resolução veda ao médico a participação em 
concursos ou eventos cuja finalidade seja escolher, 
por exemplo, o “médico do ano” ou o “melhor mé-
dico”, ou conceder títulos de caráter promocional. 
Apenas as homenagens acadêmicas e aquelas ofereci-
das por entidades médicas e instituições públicas são 
permitidas. 
13. O médico pode participar de anúncios que 
deem aval ao uso de determinados produtos? 
Não. O médico não deve participar de ações publici-
tárias de empresas ou produtos ligados à medicina. 
14. Em relação a entrevistas para imprensa sobre 
assuntos médicos o que o médico deve fazer? 
O médico pode conceder entrevistas ou colaborar 
com a mídia somente para dar esclarecimentos à so-
ciedade, sem se autopromover. Nestes, casos, não é 
permitida a divulgação de endereço ou telefone de 
consultório. 
15. Se não se pode divulgar informações que cau-
sem intranquilidade à população, o que o médico 
deve fazer se seus estudos levam a crer que deve 
chamar a atenção para um problema de saúde pú-
blica? 
O médico deve transmitir às autoridades sanitárias 
competentes e aos conselhos regional e federal de 
medicina as razões de sua preocupação, até mesmo 
em caráter de urgência, para que sejam tomadas as 
devidas providências. 
16. Pode divulgar preços dos procedimentos médi-
cos? 
Não. Os honorários praticados devem levar em conta 
diversos fatores: titulação, tempo de exercício da es-
pecialidade, renome e habilidades específicas. Preços 
por serviços médicos devem ser, exclusivamente, ob-
jeto da conversa entre o profissional e seu cliente. 
17. Pode anunciar procedimentos cirúrgicos mos-
trando fotos de pré e pós-operatório ? 
Não. É legitimo supor que quem vá proceder assim 
mostrará resultados interessantes e atraentes. Alguém 
atraído pelas tais fotos ali apresentadas entenderá, 
inequivocamente, que aquele é o aspecto a ser espe-
rado para um procedimento equivalente, independen-
temente das inúmeras variáveis que estão presentes 
em cada caso. 
18. Como a internet pode ser usada para divulga-
ção médica? 
O médico deve se ater aos preceitos da ética médica: 
Respeitar o sigilo profissional; Manter no anonimato 
os pacientes; Esclarecer e educar a sociedade; Evitar 
o sensacionalismo e a autopromoção; Não fornecer 
consulta; Anunciar títulos de especialidade registra-
dos no CRM; Não participar de anúncios de empresas 
comerciais. 
19. O médico pode participar de programas sobre 
saúde, respondendo cartas ou e-mails com pergun-
tas técnicas em jornais, revistas ou internet? 
Sim, respondendo ás questões objetivamente com o 
caráter educativo e esclarecedor, de maneira impes-
soal, sem avisar à própria promoção. 
20. A divulgação, nos meios de comunicação, de 
tratamento sem comprovação científica que pre-
vine determinado tipo de câncer, por exemplo, 
pode ser feita pelo médico? 
Não. O médico que promove esse tipo de anúncio in-
fringe os artigos 112 e 113 do Código de Ética Mé-
dica (sensacionalismo e sem comprovação científica). 
21. O que um médico NUNCA deve fazer num pro-
grama de televisão? 
BIOÉTICA E ÉTICA MÉDICA | GRINGA TXX 
 
Autopromoção e sensacionalismo. 
22. Quais são as exigências quanto ao caráter ético 
na publicação? 
Discrição, veracidade e privacidade.

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