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Júlia Matos – 75A Hipocalemia Na hipocalemia, a concentração de potássio no MEC fica mais baixa que o normal (< 3,5 m Eq/L), aumentando o gradiente de concentração desses íons entre o citosol e o liquido extracelular. A consequência disso é a saída de grande quantidade de potássio do MIC, deixando o interior da célula MAIS negativo. Assim, o novo potencial de repouso das células torna-se hiperpolarizado, ou seja, o citosol celular fica mais negativo que o normal. Essa hiperpolarização prejudica o funcionamento da bomba de sódio e potássio. Além disso, diminui a condutância da membrana pelo potássio, pois seus canais voltagem dependentes têm sua velocidade de inativação aumentada e o tempo de reativação também, ou seja, ficam menos tempo abertos. Desse modo, caso a célula deflagre o potencial de ação, o período da repolarização aumenta. Com o aumento do tempo de repolarização, diversas funções fisiológicas são prejudicadas, como o ritmo cardíaco. Manifestações clínicas: constipação, fadiga, palpitações, fraqueza muscular, paralisia ascendente (MMII -> MMSS). Causas: Vômitos Diarreia Uso de diurético: fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau do fluxo urinário. Também promovem a eliminação de eletrólitos como o sódio e o potássio Administração de insulina (por exemplo em caso de cetoacidose diabética, pois a insulina estimula a bomba de sódio e potássio, fato que leva mais K+ para o interior da célula) Alcalose: a diminuição de H+ sérico, induzindo as células a pegarem H+ do MIC e colocar no MEC. Por questão de homeostase, a célula repõe essa perda de carga positiva enviando K+ para o citosol. Hipercalcemia Na hipercalcemia, ocorre um aumento do potássio sérico (>5,0 m Eq/L), fato que diminui o gradiente de concentração desse íon entre o MIC e o MEC. O resultado disso é uma menor saída de potássio por seus canais de vazamento, assim, ocorre um acúmulo de carga positiva no citosol. Desse modo, o novo potencial de repouso adquire um valor MENOS negativo e um estimulo de menor intensidade é capaz de alcançar o limiar de excitabilidade, deflagrando o potencial de ação. Além disso, os canais de sódio VD precisam da hiperpolarização para saírem da fase de inativação, assim, em casos moderados e graves, os PA são propagados de maneira mais lenta e pode ocorre a ausência de excitabilidade. Quanto menos negativo for o potencial de repouso, menos canais de sódio se abrem na despolarização, consequentemente, menor será a voltagem máxima atingida no PA e mais longo será o período de despolarização. Júlia Matos – 75A A condutância do potássio pelos CVD aumenta com a elevação sérica do potássio, ou seja, quanto maior a concentração de K+ no MEC, maior será o fluxo desse íon para o líquido extracelular -> feedback positivo. O resultado é a repolarização durar um tempo muito curto, uma vez que o efluxo de potássio é rápido. OBS: o efluxo rápido de potássio durante a repolarização gera uma diminuição do período refratário relativo, porém, caso esse efluxo seja muito acelerado, pode ocorrer uma saída exagerada de K+ para o MEC, resultando na hiperpolarização celular, fato que aumenta o período refratário relativo. No caso do PA dos cardiomiócitos, esse efluxo acelerado do potássio diminui o platô, podendo ocasionar arritmia cardíaca. Casos leves: hiperexcitabilidade celular Casos moderados/graves: ausência de excitabilidade Manifestações clínicas: fraqueza muscular, paralisia, arritmias. Causas: Insuficiência renal Diuréticos poupadores de potássio Acidose: nessa situação, o liquido extracelular encontra-se rico em íons H+, então as células começam a transportar esses prótons para o MIC e, por questão de homeostase, enviam potássio para o MEC. Betabloqueadores: fármacos que têm em comum a capacidade de bloquear os receptores β da noradrenalina. Possuem diversas indicações, particularmente como antiarrítmicos, anti-hipertensores. O potencial de repouso negativo EVITA a geração espontânea de PA nas células de tecidos excitáveis! Pq q na hipocalemia o periodo refratario relativo aumenta hipocalemia: temos pouco potássio no LEC, então os canais de K dependentes de voltagem na repolarização vão eliminar menos K, pois é preciso do K no LEC para remover as poliaminas e o Magnésio do canal, com pouco K, o Mg e as poliaminas estarão tampando os canais. Dessa forma,alguns canais não vão se abrir, e o tempo de repolarização vai aumentar, prolongando o período refratário absoluto. Porém, na hpra de atingir o potencial de repouso, os canais de vazamento de K vão eliminar muito K, deixando a membrana muito negativa, levando a hiprpolarizacão do potencial de repouso E se sai muito K pelos canais de vazamento, o meio inteiro fica muito negativo, aumentando também o período refratári relativo Feedback positivo no shock hemorrágico Hemorragia – diminuição do retorno venoso – diminuição do debito cardíaco – diminuição da pressão sanguínea – diminuição do fluxo coronário – diminuição da contração cardíaca – diminuição do debito cardíaco..... Júlia Matos – 75A Hipocalemia Pouco K sérico – K vaza mt para o MEC – potencial interno fica muito negativo – hiperpolariza a célula – mais difícil alcançar o limiar – canais de potássio ficam menos tempo aberto com o potencial mais negativo do citosol – período de repolarização aumenta Hipercalemia Muito K sérico – K entra mt na célula – potencial interno aumenta – fácil chegar ao limiar – canais de sódio tendem a abrir de forma mais lenta, aumentando o período de despolarização - Canais de potássio VD trabalham mais com o maior nível de potássio extracelular – hiperpolarização
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