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- Delineamento e Planos Guia

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Aula do dia 24/03- Delineamento e Planos Guia 
 
No final fica como na imagem acima 
PLANEJAMENTO 
 Plano de tratamento: Modelos montados em 
articulador, anamnese (queixa principal, história 
pregressa e atual das doenças, estado de saúde geral, 
expectativas, hábitos), exame complementar, exame 
clínico intra (dentes, mobilidade, cárie, higiene, 
vitalidade pulpar, exo, facetas de desgaste, endo, 
inclinação, qualidade do suporte, quantidade e 
posicionamento dos remanescentes) e extra bucal 
(assimetria facial, suporte do lábio, linha do sorriso e 
altura incisal), definição de grau complexidade e 
desenho dos aparelhos (PPR). 
 Fase curativa – Preparo de boca I: 
 Planejamento protético – Preparo de boca II: 
*Exame clínico estra bucal: Os movimentos mandibulares 
também devem ser observados. As características dos 
movimentos são importantes para que possa confeccionar 
uma prótese que se adapte às condições atuais, sob o 
ponto de vista fisiológico e anatômico. Dimensão vertical 
e desvios de abertura/fechamento 
*Exame clínico intra bucal: RC, MIH Overjet, Overbite, 
guia de desoclusão, oclusão, plano oclusal, DVO, tecidos 
moles, fibromucosa (aderida e flácida). Musculatura, 
saúde periodontal, etc. 
*Opta por relação Centrica = quando muito desequilibrada 
Não existe método perfeito, nem indicação universal em 
PPR. Cabe ao dentista conhecer as diferentes técnicas de 
diagnóstico por imagem para indicar em cada caso. 
 
MODELO DE ESTUDO 
 Altura, espessura e regularidade dos rebordos. 
 Delimitação prévia da área a ser recoberta pela 
prótese. 
 Facilita a explicação ao paciente sobre as 
possibilidades de tratamento. 
FASE CURATIVA – PREPARO BOCA I 
Cirurgias: exodontias, alveoloplastias, eliminação de 
tuberosidade retentiva ou estruída, eliminação de freios e 
bridas, fibroplastia, raízes residuais, tórus (endodontia, 
dentística, ortodontia, disfunção ATM). 
PLANEJAMENTO PROTÉTICO – PREPARO DE 
BOCA II 
 Analise funcional da oclusão na boca e no articulador. 
 Delineamento e determinação da trajetória de 
inserção. 
 Preparo de planos guias e apoios. 
 Alteração do contorno dos dentes (resina para maior 
retenção). 
 Próteses fixas conjugadas. 
Sequência: 
1. Classificação (de acordo com o que vai reabilitar). 
Classe números romanos/ modificação números 
arábicos. 
2. Seleção dos dentes pilares – RD 
3. Seleção dos dentes para RI 
4. Determinação do eixo de inserção 
5. Delimitação do equador protético 
6. Calibração das retenções 
7. Desenho no modelo de estudo 
8. Plano guia 
 
 
Linha de fulcro: Uni os 2 apoios dos 
retentores diretos mais posteriores. 
Determina o eixo de rotação da prótese. 
Divide em potência e resistência. 
 
Classe I e II, apoios ficam para mesial (não ficam voltados para espaço protético). São casos de extremidades livres. 
Classe III E IV pode ficar voltado para espaço protético. Sem alavanca posterior. 
 
RI (retentor indireto) – pode ser apoio, grampo, placas proximais, etc (podem ser representados por apoio, retentor ou 
conector maior - placa lingual). 
4. DETERMINAÇÃO DO EIXO DE INSERÇÃO 
O eixo de inserção é a trajetória que a PPR executa, desde 
o primeiro contato com os dentes até a sua posição de 
assentamento final. 
Funções do delineador: Determina direção de inserção 
mais favorável esteticamente para o caso, determina as 
áreas retentivas dos dentes pilares, localiza áreas de 
interferência ósseas, mucosas, determina nos dentes 
“pilares” as áreas utilizadas como plano guia, determina 
dentes mal posicionados que possam ser corrigidos por 
métodos protéticos ou ortodônticos, posicionamento dos 
encaixes de precisão e semiprecisão, guias cirúrgicas 
(implante) e preparo de unitárias ou PPFS (conjugadas). 
 
Corte: confecção de plano guia/ Analisadora: trajetória de inserção/ Porta grafite: traçar equador protético 
 
Calibradoras: cobalto ou cromo/áuricas/fios trefilados. Flexibilidade que o braço vai ter/ Tracejado vermelho: equador 
protético. 
*Eixo de inserção: é a direção na qual a PPR se move, do ponto inicial de contato de suas partes rígidas com os dentes-
suporte até o ponto de assentamento final, com os apoios oclusais assentados e a base em adequada relação com o rebordo 
residual. 
Delineador: Utilizado 
para determinar o 
paralelismo relativo entre 
duas ou mais superfícies 
dentais ou outras partes 
de um modelo do arco 
dental. 
*Propiciar aos dentes condições de absorver as cargas sem ser prejudicada: As cargas deverão ser paralelas ao longo eixo do 
dente – armonizar a direção de inserção com as superfícies de contato. 
Técnica dos 3 pontos – ROACH – torna a trajetória de inserção perpendicular ao plano oclusal. 
 Mais fácil 
 Mais utilizado 
 Desvantagem: Não considera isoladamente cada caso/ A trajetória obtida pode exigir um preparo de boca mais extenso e 
prejudicial comparado com outra trajetória de inserção. 
 
*Usa bloco de cera para mimetizar os dentes perdidos e poder utilizar a técnica. 
Método seletivo de Applegate ou métofo das tentativas 
 
5. DELIMITAÇÃO DO EQUADOR PROTÉTICO 
 
*Retenção é na parte verde, sempre! (abaixo do equador). Ponta tem que estar na região cervical, para tocar a maior 
circunferência do elemento. 
6. CALIBRAÇÃO DAS RETENÇÕES 
 
A ponta toca toda a parte retentiva (então achou o eixo de inserção). 
8. PLANOS GUIAS 
 
*Nas faces vestibulares, abaixo da linha do equador protético e planas e paralelas entre si. Nunca lingual e palatina. 
Move modelo até encontrar as retenções mais favoráveis. 
Coloca em uma posição e trava a mesa. Vamos traçar o 
equador protético dessa posição e encontra as retenções. 
Se o traçado não for satisfatório, nós movimentamos o 
modelo até que seja encontrado. 
Se inclinar mais ou menos, ocorre alteração do equador 
protético. 
Traça em todos os elementos, como na imagem colorida 
abaixo. 
Delinear: Procedimento utilizado para estudar o paralelismo ou 
sua falta entre as superfícies dentais, os dentes entre si, e, os 
dentes em relação ao rebordo ósseo a ser utilizado. 
Linha de retenção = abaixo de equador 
protético. 
Sabemos que encontrou o equador 
protético, quando toda a ponta toca na 
cervical. Sem espaço entre ponta e 
modelo. Ponta do grampo fica bem onde 
marcou em vermelho. 
 
*Facilita o assentamento da prótese e individualiza a trajetória de inserção. 
 
Como transferis os preparos confeccionados sobre o modelo de estudo para a boca do paciente? 
 
REGISTRO DA TRAGETÓRIA 
 
Faz o registro perfurando o modelo de gesso no centro e fixa um prego no centro com resina acrílica para poder remover o 
modelo ser perder o ângulo correto da trajetória de inserção. 
Anotações da parcial 1: 
Classe III com 1 modificação. 13, 23, 15 e 17 (direto) e 26 (indireto). 
 
 
*De estudo = cera + alginato 
*Moldagem mista (silicone de condensação + alginato). 
 
 
 
 
 
Nesse caso a gente evita um 
extremo livre, então usa o 3°M. 
Porém do outro lado, fazemos até 
1°M para evitar alavanca posterior.

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