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Aula 16/03/21: Diagnóstico em Endodontia Todos os passos dependem muito um do outro, sendo o início o diagnóstico correto. Tratar ou prevenir a periodontite apical (também manter dente em função sem sinais clínicos). Diagnóstico = conhecer as diferentes patologias -> reconhecer a doença -> estipular a terapia ->analisar a viabilidade do tratamento -> estabelecer o prognóstico. Polpa viva = resposta positiva Fibras nervosas do tipo A-delta: Detectam diferenças hidrodinâmicas/ sensibilidade dentinária/ limiar de ativação baixo/ mielinizada com 1 a 5 µm de diâmetro/ localizada, rápida, tolerável e momentânea. * Esse tipo de fibra sessa a dor quando estímulo é removido/ é a que responde ao gás refrigerante com normalidade. Fibras nervosas do tipo C: Não mielinizadas com 0,4 a 1 µm de diâmetro/ Respondem apenas a estímulos que alcança ao tecido pulpar/ limiar de ativação é alto/ ativada no processo inflamatório/ pulsátil, surda, insuportável e irradiada. A dor tem que estar sendo provocada dentro da polpa. *Essas são de dentro da polpa. Normalmente ativadas em situações de inflamação. Quando o estimulo está no interior da polpa, estamos caminhando para um quadro irreversível. Teste com calor é pouco usado, pois nos casos irreversíveis pioram bastante a dor e gelado até alivia. Polpa só sente dor. CIRCULAÇÃO DA POLPA 14% do volume da polpa é constituída de vasos com circulação sanguínea similar aos níveis do cérebro (mais que dos tecidos bucais). A mesmo está dentro de uma cavidade rígida, então a pressão aumenta muito em caso de inflamações, causando extrema dor e obstruindo o retorno venoso (efeito de anti-inflamatórios é diminuído). “A polpa é uma ótima eng., mas uma péssima arquiteta. Constituiu uma casa tão maravilhosa e bem protegida, mas pecou em fazer somente uma e pequenina porta de entrada”. Se o diagnóstico não puder ser feito ou a causa não puder ser determinada, o tratamento não deve ser iniciado. CARACTERÍSTICA DA DOR Aparecimento Provocada Espontânea Duração Curta Prolongada Frequência Sede Intermitente Contínua Localizada Difusa ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS: Sintomáticas Assintomáticas *Polpa viva normal = Sem sintomas e respostas positiva inalterada aos testes térmicos. PULPITE REVERSÍVEL: Dor provocada (frio), localizada e de curta duração, sem alteração dos exames de imagem na região periapical, intermitente e cessa com analgésico. PULPITE IRREVERSÍVEL SINTOMÁTICA: Dor espontânea, prolongada, difusa ou irradiada, contínua – violenta e exacerbada pelo calor e mitigada pelo frio. Mal combatida com analgésicos. Em estágios finais pode aliviar com frio. Pontualmente apresenta aumento do espaçamento periradicular ao exame de imagem. Polpa viva, porém já em estágio irreversível. Polpa viva (positiva), sintomática, tipo de dor (irradiada, insuportável, continua, etc) – pulpite irreversível. PULPITE IRREVERSÍVEL ASSINTOMÁTICA: Mais comuns em dentes de pacientes jovens (rizogênese incompleta – sem pressão). CARACTERÍSTICAS COMPLEMENTARES (não é diagnóstico e sim uma característica adicional) Hiperplasia pólipo pulpar Calcificações – nódulo pulpar Calcificações difusas Reabsorções (interna e externa)/ mancha rósea Localizada, provocada, 46 dor intensa e declínio lento. Usa calor quando o frio alivia. Pulpite reversível ou irreversível sintomática (e ele não indica vitalidade). No caso reversível. Tratamento conservador Pulpite irreversível sintomática. Neste caso pode fazer de calor. Polpa ainda viva. Assintomático. Pulpite irreversível assintomática. Pólipo pulpar/ Hiperplasia pulpar Calcificação difusa – não precisa fazer endo. *Polpa morta = Sem sintomas e resposta negativa aos testes térmicos. NECROSE PULPAR! A evolução da doença depende de quê? Tipo, número e patogenicidade do microrganismo, estado do periápece e estado geral do hospedeiro. DOENÇAS PERIAPICAIS a. SINTOMÁTICAS ABCESSO APICAL AGUDO: Dor intensa, espontânea, difusa, com edema, mais sensível à percussão horizontal. Exames de imagem podem apresentar aumento do espaço perirradicular e/ou rompimento de lâmina dura (imagem apical de esfumaçamento) ou rarefação óssea periapical difusa circunscrita. Pode ter mobilidade. Presença de edema e ausência de fístula. PERIODONTITE APICAL SINTOMÁTICA: Dor moderada a intensa, localizada, agravada pela mastigação, pode se tornar espontânea, pode gerar sensação de dente estruído, mais sensível a percussão vertical, sem edema. Exame de imagem: aumento do espaçamento perirradicular e pode ter rompimento da lâmina dura. Ausência de edema. b. ASSINTOMÁTICAS ABCESSO APICAL CRÔNICO: Assintomático ou ligeiro desconforto a palpação/ percussão. Associada a uma rarefação óssea periapical. Presença de fístula. Percussão negativa ou ligeira sensibilidade. Sem mobilidade causada pela patologia. Avaliar sondagem periodontal. Na inspeção extra oral não há edema. PERIODONTITE APICAL ASSINTOMÁTICA: associação a uma rarefação óssea periapical. Ausência de fístula. Difere do anterior clinicamente pela não presença de fístula. Pode doer ao comer alimentos sólidos. Percussão negativa ou ligeiro desconforto, sem mobilidade decorrente da patologia, deve-se avaliar sondagem periodontal. Característica complementar cisto – radiograficamente apresenta rarefação óssea pariapical circunscrita assocuiada ao ápice de um dente. Pode movimentar estruturas vizinhas. CARACTERÍSTICAS COMPLEMENTARES: Osteíte condensante/ Granuloma/ dentes com tratamento iniciado. Pulpite irreversível sintomática Edema: abcesso apical agudo. Assintomático. Sem fístula: Periodontite apical assintomática. Granuloma = Periodontite apical assintomática. Assintomática. Fístula que provem do dente 25. Necrose pulpar. Abcesso apical crônico.
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