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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO DE ECONOMIA Material didático Disciplina: Contabilidade Geral e Análise de Balanços Profa.: Msc. Marinette Santana Fraga “A Contabilidade é uma ciência social com aplicabilidade para o controle do patrimônio das pessoas jurídicas e físicas.” 2 Ementa: “Estrutura das demonstrações contábeis. Estrutura do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado do Exercício. Conceitos e objetivos da análise de balanços. Sistema de Informação contábil. Expressões quantitativas, qualitativas, monetárias, econômicas e financeiras. Cálculo e interpretação dos principais quocientes ou índices de liquidez, endividamento, atividade e rentabilidade. Análise financeira e econômica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I – INTRODUÇÃO A CIÊNCIA CONTÁBIL 1.1. História contábil, objeto e objetivo da contabilidade 1.2. Principais elementos da contabilidade: Ativo e Passivo 1.3. Terminologias contábeis básicas 1.4. Primeira representação gráfica do balanço patrimonial 1.5. Mutações patrimoniais básicas: principais operações das empresas UNIDADE II – ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL (BP) 2.1. Fundamentação legal: Lei 11.638 de 2007 e Normas de pronunciamentos contábeis (NPC) 2.2. Grupos e subgrupos do ativo 2.3. Grupos e subgrupos do Passivo 2.4. Situações líquidas diversas UNIDADE III – ESTRUTURA DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) 3.1. Classificação das contas: patrimoniais e de resultado 3.2. Contas de receita 3.3. Contas de despesas 3.4. Fundamentação legal: Lei 11.638 de 2007 e Normas de pronunciamentos contábeis (NPC) 3.5. Estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício UNIDADE IV – OUTRAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, SUAS ESTRUTURAS E SISTEMAS 4.1. Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) 4.2. Demonstração do fluxo de caixa (DFC) 4.3. Demonstração do valor agregado (DVA) 3 4.4. Sistemas de informação contábil UNIDADE V - ANÁLISE E DECISÕES EMPRESARIAIS 5.1. Conceitos e objetivos da análise dos demonstrativos contábeis: BP e DRE 5.2. Principais aspectos para análise 5.3. Análise vertical e horizontal 5.4. Análise financeira e econômica: liquidez, endividamento, atividade e rentabilidade Aulas Práticas: - Exercícios empíricos em sala para fixação do conteúdo BIBLIOGRAFIA Básica ASSAF, Alexandre Neto. Estrutura e análise de balanços: Um Enfoque Econômico- Financeiro. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. PADOVEZE. Clóvis Luís. Manual de Contabilidade Básica, Contabilidade Introdutória e Intermediária. 6 ª ed. São Paulo: Atlas S.A, 2008. Complementar BRUNI Adriano Leal. A Análise contábil e Financeira. 1ed. São Paulo, Atlas, 2010. BRAGA, Hugo Rocha e CAVALCANTI. Marcelo Almeida. Mudanças na lei Societária: Lei n º 11.638, de 28-12-2007. São Paulo: Atlas S.A, 2008. IUDICIBUS, Sérgio. MARTINS, Eliseu. GELBCKE. Manual de Contabilidade das Sociedades por ações. 7ª ed. São Paulo, Atlas, 2010. CONTABILIDADE PARA O CURSO DE ECONOMIA 4 CAPITULO I – NOÇÕES GERAIS 1.1- DESENVOLVIMENTO E EVOLUÇÃO DA HISTÓRIA CONTÁBIL A contabilidade tem sua origem nos tempos primórdios das civilizações. Surgiu para atender a necessidade de subsistência dos homens, o qual começou a exercer o controle dos bens essenciais a sua vida, assim, segundo diversos estudiosos há indícios do nascimento da Contabilidade, a alguns milhares de anos antes de Cristo. A Contabilidade, em seus primeiros momentos, não foi desenvolvida para atender a outros que não fossem os detentores do patrimônio. Não importava que fossem rudimentares os controles existentes, desde que eles atendessem àquele que precisava tomar as decisões. Antes do surgimento da escrita e dos números arábicos, a Contabilidade era realizada através de desenhos para registrar os rebanhos dos pastores, possibilitando o controle das ovelhas, escravos, instrumentos de caça e de pesca. A Contabilidade surgiu como recurso desenvolvido pelo detentor de um rebanho que necessitava controlar, inicialmente, a evolução de seu patrimônio; o usuário interno. Apareceu, na ocasião, o que se pode chamar de primeiro relatório contábil: o inventário. Os primeiros demonstrativos apareceram por meio de desenhos traçados de forma rudimentar em interiores de cavernas onde eram esboçadas as cabeças de rebanhos existentes em invernos distintos. Estes registros, segundo os historiadores e pesquisadores contábeis, datam de mais de 4.000 anos antes de Cristo e teriam sido utilizados para que os pastores pudessem comparar a evolução ou involução de seus rebanhos em diferentes momentos de suas passagem por aquelas cavernas durante rigorosos invernos. Iudícibus (2000) corrobora com o assunto: [...] é possível localizar os primeiros exemplos completos de contabilidade seguramente no quarto milênio antes de Cristo, entre a civilização sumério babilônica. Mas é possível que algumas formas rudimentares de contagem de bens tenham sido realizados bem antes disto, talvez por volta do sexto milênio antes de Cristo. É claro que a contabilidade teve evolução relativamente lenta até o aparecimento da moeda. Na época da troca pura e simples de mercadorias, os negociantes anotavam as obrigações, os direitos e os bens perante terceiros, porém obviamente, tratava-se de um mero elenco de inventário físico, sem avaliação monetária. Algumas condições indispensáveis para o surgimento e o desenvolvimento da contabilidade foram a escrita, os algarismos e a moeda. A escrita foi indispensável aos registros contábeis, pois antes dela os homens pré-históricos recorriam aos símbolos e desenhos (aspecto qualitativo). Os algarismos contribuíram para o aspecto quantitativo, como expressão gráfica dos números, pois antes deles a noção de aumento de patrimônio era dada pela pratica do entalhe: método mais primitivo. Conforme Silva (2003) este método: 5 Oferece iqualmente um sistema de “contabilidade silenciosa” que não exige nenhuma memória nem conhecimento abstrato dos números, fazendo intervir unicamente o principio de correspondência um a um... Este método desempenhou um papel importante na história da aritmética na medida que foram as pedras que permitiram verdadeiramente ao homem iniciar-se na “arte do calculo”. Para Ifrah (1996) o método primitivo baseava na equiparação entre os entalhes feitos num pedaço de osso e o numero de ovelhas. Outros materiais utilizados foram as conchas, frutos duros, pauzinhos, dentes de elefante, cocos, bolinhas de argila, e até excrementos secos, organizados em montinhos ou em fileiras correspondentes à quantidade de seres ou objetos que queriam enumerar. Outra maneira era o alinhamento de riscos na areia, nós em pequenas cordas, bem como usavam os dedos das mãos ou os membros das diferentes partes do corpo humano. Antes da criação da moeda, as relações de troca baseavam-se na troca direta e imediata de bens, o chamado escambo, e os primeiros registros contábeis foram feitos com base num padrão de equivalência. Alguns produtos ficaram conhecidos como moedas-mercadorias; veja alguns exemplos: Tabela I – principais mercadorias utilizadas como moeda em diferente época e regiões ÉPOCAS E REGIÕES PRINCIPAIS MOEDAS-MERCADORIASANTIGUIDADE Egito Cobre, Anéis de cobre como subdivisão da unidade de peso Índia Animais domésticos, arroz, dentes de elefante e metais preciosos. China Conchas, sedas, metais, instrumentos agrícolas e cereais, cascas de tartarugas, chifres, peles de animais, semente, couro, armas e ferramentas de pedra. IDADE MÉDIA Alemanha Gado, aveia, centeio, mel, moedas cunhadas em ouro e prata. China Arroz (instrumento de troca e unidade de conta), chá, sal e peças metálicas com valor inter-relacionado. Japão Arroz, pérola, ágatas e anéis de cobre cobertos com ouro e prata. IDADE MODERNA Estados Unidos Época Colonial: fumo, cereais, carnes secas, manteiga e gado. Austrália Rum, trigo e carne. França Metais preciosos e cereais. Alemanha, Áustria e Japão Terra com denominador comum de valores e gado com instrumento de troca Wamants emitidos por depósito deste cereal, ocorreram até século XVII. Brasil Açúcar, fumo, escravos, aguardente, peças de ouro, prata e pedras preciosas. Fonte: adaptado pelo autor de Lopes e Rosseti, 1983. Dessa forma, o nascimento e uso do dinheiro nas operações com mercadorias incentivou o comércio e as transações financeiras. Assim, surgiu uma economia de muitos mercados, uma economia de dinheiro propiciando uma grande expansão entre os territórios. 6 Sendo assim, o marco para o desenvolvimento da história contábil foi o estabelecimento do padrão monetário. Todas as formas de riqueza material eram convertidas por um denominador comum para uma única forma de riqueza, no caso a forma numerária. Segundo a história, as monarquias nacionais interessadas na unificação e fortalecimento de seus poderes e, conseqüentemente, do poder da burguesia que as financiava recorreram a padronização nacional das unidades monetárias com o objetivo de garantir o monopólio na cunhagem e emissão de moedas, de homogeneizar o valor dos impostos, de facilitar as atividades de cambio e de possibilitar o fluxo do comércio. Houve necessidade da criação e manutenção de registros para se estabelecerem controles sobre as riquezas públicas. Em 1494, um pesquisador italiano, frei Luca Paccioli (matemático, filósofo e pensador), emitiu um tratado de escrituração que acabou por instituir mundialmente o método das partidas dobradas – a todo débito(s) corresponde (m) outro crédito(s) de igual valor, deu origem a Escola Italiana de Contabilidade. O referido frade era assessor do papa para assuntos financeiros, e desenvolveu uma forma para que a instituição religiosa controlasse o seu patrimônio. Publicou um tratado de matemática, denominado Summa de Aritmétic, Geometria, proportioni ed proporcionalità (Suma de aritimética, geometria, proporções e proporcionalidades), contendo uma seção de escrituração sobre partidas dobradas; a regra básica contábil: cada débito corresponde a outro crédito de igual valor. Porém, é importante salientar que o método das partidas dobradas não foi criação de Pacioli, pois já era usado pelos comerciantes de Veneza. Coube a ele a sua sistematização (site da Dimer: contabilidade. http:/www.dimer.com.br). Como cita Hendriksen (1999): Não se sabe quem inventou o método das partidas dobradas, marco inicial da Contabilidade Moderna. Sabe-se somente que este sistema de escrituração surgiu gradativamente, ao longo dos séculos XIII e XIV, em diversos centros de comércio no norte da Itália, sendo que o primeiro registro de um sistema completo de escrituração por partidas dobradas encontra-se nos arquivos municipais da cidade de Gênova, na Itália, referente ao ano de 1340. Isso não significa que a contabilidade surgiu apenas no século XIII, mas sim que já vinha sendo praticada há muitos anos de forma mais rudimentar e diferente daquela por nós conhecida na realidade. À medida que os patrimônios foram evoluindo de rebanhos para produções agrícolas e industriais, surgiram novos instrumentos que possibilitaram um jeito mais adequado de registrar os bens, direitos e as obrigações dos novos detentores da riqueza patrimonial. Outras entidades foram surgindo, os homens organizavam-se em grupos de maiores estruturas para conduzir e ampliar os negócios. Vieram as casas bancárias e estas solicitavam dos pretendentes a empréstimos a apresentação formal, e de modo simplificado, do que possuíam. Nesta ocasião, já com a ajuda do papel, da escrita e dos números na forma que temos hoje, surgiram os primeiros Balanços Patrimoniais – relatórios aos quais cabe a missão de retratar qualitativa e quantitativamente o patrimônio de uma entidade em uma determinada data. 7 Pode-se dizer, então, que a Contabilidade nasceu com foco gerencial e foi, ao longo de sua trajetória, incorporando avanços como a escrita e os números de modo a impor-se ao mundo exterior à entidade. O respeito e a credibilidade vieram por parte de usuários externos quando perceberam ser a Contabilidade um poderoso instrumento para facilitar os processos de concessão de crédito, de fiscalização e de escolha das alternativas de investimento, por isto, afirma-se , sob este enfoque, que a contabilidade é feita para atender os usuários externos. Dentre estes novos usuários destaca-se aquele com poder de ditar regras para que os relatórios melhor atendam aos seus interesses: o Governo. Este usuário contábil tinha como finalidade maior aumentar e fiscalizar os impostos que lhe são devidos, para isso necessitava de demonstrativos que retratassem a correta apuração dos resultados. Era necessário estabelecer comparações entre contribuintes de mesmas atividades, porém esses demonstravam, de modo diferente, tanto o conjunto patrimonial como o desempenho durante determinado período de tempo. Surgiram, em conseqüência, regras emanadas do fisco de modo a exigir que as demonstrações elaboradas pela Contabilidade fossem estruturadas dentro de padrões uniformes que possibilitassem a comparabilidade não só da evolução patrimonial, mas também da lucratividade de determinadas atividades. A evolução da história econômica permitiu e exigiu maior necessidade de utilização da contabilidade, que deixou de ser vista com certo descaso pelos que a enxergam apenas de forma pragmática, estática e imposta, para exercer a sua função de informação gerencial e característica dinâmica. Em Paris, no ano de 1836, a contabilidade foi classificada uma ciência social. Ë impossível administrar eficientemente uma empresa sem mergulhar na contabilidade e extrair dela informações suficientes para conhecer profundamente o seu funcionamento, levando a maior eficiência nas tomadas de decisões. Quesitos: 1) Como era realizada a contabilidade nos tempos primórdios? 2) No seu surgimento, a contabilidade era voltada para tender as necessidades do usuário externo. Você concorda? Explique. 3) Quais fatores que foram importantes para o desenvolvimento da contabilidade? Explique os mesmos identificando suas ligações com a contabilidade? 4) Qual é o método básico da contabilidade? Quem inventou este método? Explique o mesmo. 5) Como surgiram os usuários externos da contabilidade? Explique o porquê eles interessam pela contabilidade. 6) A contabilidade é uma ciência exata? Você concorda? Explique. 8 7) Destaque do texto os fatos referentes ao desenvolvimento econômico e faça uma ligação com a contabilidade.(mínimo de 10 linhas- atividade para entregar – 2 alunos). 1.2 CONCEITO, OBJETO E OBJETIVO A Contabilidade é uma ciência social que estuda o patrimônio das entidades, sob os aspectos qualitativo e quantitativo, com o objetivo de extrair dele informações que contribuam para a tomada de decisões. A Contabilidade Geral é conhecida também como a Contabilidade Financeira. É obrigatória para todas as empresas para fins de comprovação dos registros dos fatos contábeis escriturados em decorrência de exigências fiscais. Recebenomes diferentes a partir dos segmentos aos quais é aplicada: Contabilidade Pública, Contabilidade Bancária, Contabilidade Comercial, Contabilidade Agro-Pecuária etc. Existem vários conceitos de contabilidade: “O propósito central da contabilidade é tornar possível o confronto periódico dos custos e receitas” (LITTLETON, 1953). “Contabilidade é a arte de registrar, classificar e sumarizar , de forma significativa e em termos monetários, transações e eventos que são, em parte ao menos, de caráter financeiro e interpretar o resultado obtido” (Comitê sobre terminologia do Instituto Americano de Contadores, AICPA, 1961). “Contabilidade é o processo de identificação, mensuração e comunicação de informações econômicas para permitir julgamentos e decisões pelos usuários da informação” (AAA, Associação Americana de Contadores , 1966). “É a ciência que estuda e prática as funções de orientação, de controle e de registro relativas à administração econômica” (Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, 1924). “A contabilidade é objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação a entidade objeto de contabilização “( IBRACON, CVM n.º 29/86 ). “É a ciência que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico , decorrente da gestão da riqueza patrimonial” (Hilário Franco, Contabilidade Geral, editora Atlas). “A contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio à disposição das entidades econômico-administrativa, em seus aspectos estáticos e em suas variações, para enunciar, por meio de fórmulas racionalmente deduzidas, os efeitos da administração sobre a formação e a distribuição dos créditos” (Prof: Frederico Hermann Jr.). 9 ATIVIDADE DE FIXAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE UM CONCEITO. A função da contabilidade é registrar, classificar, demonstrar, auditar e analisar os fenômenos que ocorrem no Patrimônio das entidades, objetivando fornecer informações, interpretações e orientação sobre a composição e as variações desse patrimônio, para a tomada de decisões de seus administradores. Seu objeto de estudo é, pois, o patrimônio das entidades econômicas-administrativas, que são as que utilizam bens patrimoniais e necessita de um órgão administrativo, que pratica os atos de natureza econômicas e financeiras necessários a obtenção de seus objetivos. O objetivo da contabilidade é permitir o estudo e o controle dos fatos decorrentes da gestão do patrimônio, levando à sua finalidade, que é a de assegurar o controle do patrimônio administrado, através do fornecimento, de informações e orientação necessárias a tomada de decisões sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como sobre o resultado das atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins, que podem ser lucrativos ou meramente ideais. 1.3 - TÉCNICAS CONTÁBEIS, CAMPO DE APLICAÇÃO E USUÁRIOS Para atingir a sua finalidade de orientação e informação, a contabilidade utiliza-se de técnicas próprias, as quais, os administradores e demais gestores, como de Recursos humanos, da produção, da comunicação, devem ter conhecimento, para poderem tomar decisões mais eficientes , que aliadas ao feeling, complementarão as habilidades necessárias a uma boa gestão. As técnicas utilizadas são: - Escrituração contábil: registro dos fatos; - Demonstrações Contábeis: Demonstração expositiva dos fatos; - Auditoria: verificação e confirmação dos registros e das demonstrações; - Análise de Balanços: análise, comparação e interpretação das demonstrações. Os usuários da contabilidade não são apenas sócios/acionistas ou proprietários, outras pessoas também têm interesse em saber como é que a entidade estar, como os investidores, fornecedores, financiadores, autoridades fiscais e demais pessoas ou entidades que mantêm relações econômicas ou financeiras com a entidade administrada. 10 ATIVIDADE DE FIXAÇÃO 1- QUAIS DAS TÉCNICAS CONTÁBEIS SÃO MAIS IMPORTANTES? 2- DEFINA OS USUÁRIOS CONTÁBEIS E AS INFORMAÇÕES DE INTERESSE: 1- Governo 2- Contador com vínculo na empresa 3- Administrador 4- Funcionários 5- IBGE 6- Contador sem vínculo com a empresa. 1.4 – SISTEMA DE INFORMAÇOES: VISÃO SISTÊMICA DA EMPRESA PROCESSO DECISÓRIO E SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL Por sistema entende-se o conjunto de elementos (subsistemas) dinamicamente inter- relacionados, desenvolvendo uma atividade ou função para atingir um ou mais objetivos. Conforme ANA MARIA MELO (profª da Universidade Federal do Maranhão) , a empresa vista sob o enfoque sistêmico possibilita a análise do todo em partes menores e da interação entre elas . A empresa é um sistema aberto, social e dinâmico, é uma unidade produtora com objetivo de riquezas, onde temos um mercado consumidor e outro fornecedor. A Resolução nº750/93 do CFC, define: “a empresa é um sistema aberto à medida que é uma unidade identificada”, logo, interage com o meio ambiente, e é afetado por fatores externos e pelas interações de seus elementos internos. Nos sistemas teremos os inputs (recursos materiais, humanos e tecnológicos) que serão processados e transformados em outputs (bens e serviços, riqueza e emprego). Assim a empresa desenvolve várias atividades: compras, estoques, produção, distribuição, vendas, pós-venda, etc. para alcançar seu objetivo. Toda empresa tem sua missão, isto é seu objetivo, sua finalidade, seu propósito básico para atender as necessidades dos clientes.Durante a sua existência, não é comum mudar freqüentemente essa missão, porém as atividades podem e deve ser flexíveis e mutáveis em sua estrutura, para propiciar melhor análise, para poder atingir a meta. Quando os gerentes 11 através dos controles conseguem que os planos traçados sejam concretizados, estaremos adotando uma visão sistêmica. Assim dentro dessa visão, teremos: 1. Subsistema Institucional: é o conjunto de crenças e valores dos empresários que definem a missão da empresa e as diretrizes que irão orientar os demais subsistema da empresa. Define a identidade da empresa como instituição, caracterizando as finalidades externas e internas que ela se propõe atender. 2. Subsistema Operacional (físico): abrange todos os elementos que define quais são as operações da empresa e como estas devem ser executadas. Envolve a definição de processos, métodos, instalações físicas, nível de automação e demais instrumentos necessários à execução das tarefas ou atividades empresariais. 3. Subsistema organizacional: contempla a forma pela qual a empresa subdivide a tarefa empresarial em funções especificas (departamentos), o grau de descentralização, as relações de autoridade e os níveis de responsabilidade de cada uma destas funções. Também chamado de sistema formal ou estrutural. 4. Subsistema social: diz respeito ao conjunto de instrumentos utilizados pela organização para conduzir o esforço do trabalho humano para a consecução dos objetivos empresariais, levando-se em conta as características inerentes ao ser humano tais como necessidades físicas, econômicas, psicossociais, que se materializam nas políticas de recursos humanos (contratação, promoção, remuneração) e nos processos de regulação dos conflitos do trabalho. 5. Subsistema de gestão: é o processo que permite aos administradores, através de decisões, atingirem os objetivos da empresa. Este processo é subdividido em planejamento, direção (execução) e controle das ações. Ë o sistema que produz a dinamicidade da empresa. 6. Subsistemade informação: é o sistema que contempla o recebimento de dados da empresa (internos e externos) que, depois de processados serão convertidos em informações que permitam o encaminhamento de determinadas atividades (informação operacional) ou a tomada de decisões (informações gerenciais). Ë o sistema que dá suporte ao processo decisório (gestão) da empresa. Em síntese, pode-se destacar alguns termos: 1. Objetivos/meta: situação futura que se pretende alcançar. 2. Eficiência: é a preocupação em se fazer corretamente a coisa. Ë definida pela relação entre volumes produzidos/recursos consumidos. 3. Eficácia: é a preocupação em se fazer às coisas corretas de forma a atender às necessidades da empresa, trata-se da relação entre resultados pretendidos X resultados obtidos. 12 4. Planejamento: planejar é decidir, entre alternativas de ação, o que fazer, como fazer, quando fazer, onde fazer e quem deve fazer para se atingir um objetivo. 5. Controle: é o processo de medir e avaliar o resultado e o desempenho de determinadas ações executadas fornecendo informações para se tomar decisões corretivas, quando necessário, com o propósito de se atingir os objetivos. 1.5 - TERMINOLOGIAS BÁSICAS DA CONTABILIDADE: ATIVO E PASSIVO O estudo da contabilidade necessita do conhecimento de duas terminologias básicas para o seu desenvolvimento. São elas: a) Ativo: Conforme, Marion (2004), é o conjunto de bens e direitos de propriedade da empresa. São itens positivos do patrimônio (Proporcionam ganho para a empresa). Exemplos: Contas a Receber, Estoque de Produtos Acabados, Máquinas e Equipamentos, Prédios próprios. b) Passivo: conforme Marion (2004) o passivo é o conjunto de obrigações exigíveis e não exigíveis da empresa As primeiras são as dívidas que serão reclamadas a partir da data do seu vencimento É o PASSIVO EXIGÍVEL (CAPITAL DE TERCEIROS) Recursos de Terceiros (dinheiro); Capital de Terceiros;Fornecedores (de mercadorias); Funcionários (salários); Governo (impostos); Bancos (empréstimos) etc. As obrigações não exigíveis são conhecidas como Patrimônio Líquido. Corresponde ao total de aplicações dos proprietários na empresa. Os proprietários (sócios, acionistas) fornecem meios para o início do negócio. A quantia inicial é PASSIVO NÃO EXIGÍVEL conhecido como Recurso próprio ou Capital próprio. Em caso de falência da empresa, o sócio perde o dinheiro investido (Investimento de risco). Suas contas são capital social, reservas e prejuízos acumulados. CAPITULO II – PATRIMÔNIO 2.1- CONCEITO O patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações. O patrimônio é o objeto da Contabilidade, e é em torno dele que são desenvolvidas as funções contábeis, como meio para atingir a sua finalidade orientadora e informativa, utilizadas pelos gestores para tomada de decisões. Os bens são as coisas capazes de satisfazer às necessidades humanas e suscetíveis de avaliação econômica. Contabilmente, os bens podem ser materiais (corpóreos ou tangíveis), como por exemplo: computadores, máquinas, mercadoria, dinheiro, material de limpeza, embalagem, etc. Temos também os bens imateriais (incorpóreos, intangíveis), como por 13 exemplo: gastos com organização, reorganização, benfeitorias em bens de terceiros (reformas, piscinas em imóveis alugados), uso de marcas, patentes de invenção, etc. Direitos são todos os valores que a empresa tem para receber de terceiros. Exemplo: duplicatas a receber, clientes, impostos a recuperar, promissórias a receber. Obrigações abrangem os valores que a empresa tem de pagar a terceiros como: duplicatas a pagar, salários a pagar, fornecedores, impostos a recolher. E também as obrigações da empresa com os sócios. Ao conjunto dos bens, direitos e obrigações, avaliáveis em moeda e pertencente a uma pessoa física ou jurídica, é que denominamos de PATRIMÔNIO. 2.2- PRIMEIRA ABORDAGEM DA ESTUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL : DISPOSIÇÃO GRÁFICA DOS COMPONENTES PATRIMONIAIS – ATIVO E PASSIVO INTRODUÇÃO A contabilidade demonstra o patrimônio da empresa, através de um relatório (demonstração) denominado de Balanço Patrimonial, que sintetiza os bens, direitos e obrigações das pessoas jurídicas ou físicas. O Balanço patrimonial significa equilíbrio, entre os bens, direitos e as obrigações. Está dividido em duas partes: a primeira é a parte positiva chamada de ATIVO, que é formada pelos bens e direitos, podemos dizer que são as aplicações de recursos da empresa, as fontes de investimentos; a segunda é a parte negativa que é denominada de PASSIVO (propriamente dito), formado pelas obrigações; são as origens de recursos, as fontes de financiamentos. As obrigações (passivo), podem ser de terceiros (exigíveis) ou próprias (não exigíveis). As obrigações com terceiros, são as dívidas contraídas com pessoas externas, e são conhecidas como capital de terceiros, já as obrigações próprias, são obrigações da empresa com seus sócios ou acionistas, e são conhecidas por capital próprio ou patrimônio líquido. A estrutura do balanço patrimonial apresenta como ativo, o lado esquerdo e como passivo o lado direito. ATIVO PASSIVO BENS + DIREITOS OBRIGAÇÒES COM TERCEIROS + OBRIGAÇÒES PRÓPRIAS (PL) 14 Pela dinâmica contábil, sabemos que o Ativo tem que ser igual ao Passivo, o que explica o equilíbrio patrimonial, evidenciando assim a terminologia do balanço patrimonial. ATIVO = PASSIVO APLICAÇÕES DE RECURSOS = ORIGENS DE RECURSOS FONTES DE INVESTIMENTOS = FONTES DE FINANCIAMENTOS BENS + DIREITOS = OBRIGAÇÕES BENS + DIREITOS = OBRIGAÇÒES COM TERCEIROS (CT) + OBRIGAÇÒES PRÓPRIAS (PL) Como foi descrito, anteriormente, o ativo é conhecido como aplicações de recursos e o passivo, como origens de recursos, logicamente as origens e as aplicações terão o mesmo valor, pois sem origem não haverá aplicação. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1. Entende-se por Patrimônio: 2. Classificar os elementos em Bem, Direito, Obrigação, Ativo ou Passivo ELEMENTOS BEM, DIREITO, OBRIGAÇÃO ATIVO, PASSIVO 1. Aluguéis a Pagar 2. Aluguéis a Receber 3. Clientes 4. Computador 5. Dinheiro em Bancos 6. Dinheiro em caixa 15 7. Duplicatas a Pagar 8. Duplicatas a Receber 9. Empréstimos Bancários 10. Fornecedores 11. Imóveis 12. Impostos a Recolher 13. Impostos a Recuperar 14. Instalações 15. Matéria – Prima 16. Mercadorias 17. Móveis 18. Promissórias a Pagar 19. Promissórias a Receber 20. Salários a Pagar 21. Terrenos 22. Veículos 3. Sabendo que o total dos bens de uma empresa é de R$ 850.000 e que os direitos são de R$500.00 e, tendo a informação que as obrigações com terceiros é de 65% das aplicações de recursos, pede-se: qual é situação líquida? (apresentar memória de cálculo e utilizar o gráfico patrimonial) 4. A seguir, são apresentadas, as transações da Empresa Mariyoshi Ltda. cujos valores foram em mil R$: 1/2– Investimento inicial de capital, em dinheiro, no valor de R$ 1.950.000, seno R$ 1.000.000 em dinheiro e o restante em Imóveis. 16 5/2 – Aquisição de veículos por R$ 275.000 com pagamento de 60% a vista e o restante a prazo. 3/2- Depósito bancário de 90% docaixa. 15/2 – Compra a vista de mercadorias, por R$ 66.000, pago com cheque. 25/2 – Pagamento de 50% da compra a prazo referente aos veículos. Pede-se : Representar graficamente e cronologicamente, cada transação. 5. Identifique e complete as operações que dão origem às situações patrimoniais apresentadas a seguir : A ) Ativo Passivo Caixa 240.000 Máquinas 100.000 Capital Social 340.000 B) Ativo Passivo Caixa 40.000 Máquinas 100.000 Bancos c/mov. 200.000 Capital Social 340.000 C) Ativo Passivo Caixa 40.000 Máquinas 100.000 Bancos c/mov. 200.000 Mercadorias 80.000 Fornecedores 80.000 Capital Social 340.000 Total do Passivo 17 2.3- PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) CONCEITO: O patrimônio líquido, representado pela sigla PL, é um grupo de contas que faz parte do passivo no balanço patrimonial da empresa. Ë conhecido como capital próprio, recursos próprios, obrigações próprias, obrigações não exigíveis, passivo não exigível. É formado por várias contas, as quais serão conhecidas futuramente. EQUAÇÀO FUNDAMENTAL: Conhecendo o total do ativo e do passivo exigível, podemos calcular o valor do Patrimônio líquido, e posteriormente o total do passivo da empresa, atingindo assim o equilíbrio patrimonial. Exemplo: ATIVO PASSIVO BENS 90 DIREITOS 70 PASSIVO EXIGÍVEL 100 PL ? TOTAL DO ATIVO 160 TOTAL DO PASSIVO ? Aplicando a equação fundamental, encontraremos o PL: PL= A - PE ; PL= 160-100 ; PL= 60 Logicamente, o total do Passivo será a soma do passivo exigível com o PL, cujo resultado será de 160. P = PE + PL ; P = 100+60 ; P =160 Logo: Ativo = Passivo 160 = 160 SITUAÇOES LÍQUÍDAS DIVERSAS: é a situação em que o patrimônio da empresa se encontra. A situação líquida é o mesmo que patrimônio líquido, e as empresa podem apresentar três formas diferentes do seu estado patrimonial: PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO – PASSIVO EXIGÍVEL PL= A - PE 18 O ATIVO FOR MAIOR QUE O PASSIVO EXIGÍVEL: essa situação é a mais real na prática, pois apresenta uma situação de equilíbrio patrimonial na empresa, uma vez que o conjunto de bens e direitos é suficientemente superior para saldar os compromissos da empresa com terceiros. Ë também conhecida como situação líquida ativa, positiva, superavitária ou favorável. ATIVO PASSIVO BENS 90 DIREITOS 70 TOTAL DO ATIVO 160 PASSIVO EXIGÍVEL 100 PL 60 TOTAL DO PASSIVO 160 ATIVO > PASSIVO EXIGÍVEL (PC+ELP) , logo, ATIVO >0, PASSIVO EXIGÍVEL > 0 E PL > 0 2- O ATIVO FOR IGUAL AO PASSIVO EXIGÍVEL: apresenta uma posição muito difícil de acontecer, pois representa que toda a parte do proprietário já foi consumida pelas obrigações. O ativo deverá ser maior que o passivo exigível, no mínimo pela soma dos bens de uso da empresa, pois caso contrário, é bem provável que a empresa tenha que alienar esses bens, para poder solver seus compromissos, logo todo o patrimônio foi absorvido por terceiros. ATIVO PASSIVO BENS 90 DIREITOS 70 TOTAL DO ATIVO 160 PASSIVO EXIGÍVEL 160 PL 0 TOTAL DO PASSIVO 160 ATIVO = PASSIVO EXIGÍVEL (PC+ELP); logo, ATIVO > 0 , PASSIVO EXIGÍVEL > 0 e PL = 0 3- ATIVO MENOR QUE O PASSIVO EXIGÍVEL: apresenta o patrimônio numa situação muito difícil de ser encontrada, uma vez que sendo as obrigações exigíveis superiores ao ativo, demonstra que a empresa não tem como sobreviver, mesmo transformando todos os seus bens e direitos em numerários, este é insuficiente para cobrir as obrigações exigíveis. Daí chamam esta situação de Passivo a Descoberto, pelo fato que todo o patrimônio já foi consumido por terceiros, havendo ainda um déficit patrimonial. Por diversos autores é apresentado no lado do passivo como PL negativo,porém , a Resolução CFC 847/99 determina que seja demonstrado no Ativo, após todas as suas contas, com seu valor final denominado de Passivo a Descoberto. 19 ATIVO PASSIVO BENS 90 DIREITOS 70 TOTAL DO ATIVO 160 PASSIVO EXIGÍVEL 170 PL (10) TOTAL DO PASSIVO 160 ATIVO < PASSIVO EXIGÍVEL; logo, PASSIVO EXIGÍVEL > 0, ativo >0 e PL < 0 Ou pela Resolução do CFC 847/99 ATIVO PASSIVO BENS 90 DIREITOS 70 PASSIVO A DESCOBERTO 10 TOTAL DO ATIVO 170 PASSIVO EXIGÍVEL 170 TOTAL DO PASSIVO 170 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO – CONTINUIDADE 6. Represente graficamente, apure a situação e analise (Vr.: R$): QUADRO 1 Caixa 400.000 Duplicatas a Pagar 230.000 Salários a Pagar 50.000 Móveis e utensílios 300.000 Veículos 70.000 Duplicatas a Receber 300.000 QUADRO 2 Veículos 85.000 Máquinas 300.000 Promissórias a Pg 50.000 Duplicatas a Pagar 5.000 Aluguéis a receber 3.000 Móveis e Utensílios 90.000 Bancos 130.000 Impostos a Recolher 23.000 Títulos a receber 60.500 20 QUADRO 3 Imóveis 76.000 Títulos a Pagar 65.000 Aluguéis a pagar 25.320 Veículos 95.000 Títulos a receber 40.000 Empréstimos bancários 190.990 Impostos a Recuperar 30.500 7. Representar graficamente, apurar a situação líquida e analisar (Vr: em Reais) Bancos c/ movimento 220.000 Máquinas e equipamentos 180.000 Fornecedor 920.000 Mercadorias 18.800 Salários a Pagar 65.000 Empréstimos bancários 95.000 Encargos Sociais a recolher 25.000 Duplicatas a Receber 61.400 Veículos 98.800 Móveis e Utensílios 150.000 Promissórias a Pg 35.000 Duplicatas a Pagar 47.000 8. Com base no exercício anterior, informe os valores: Capital de terceiros Capital Próprio Aplicações 9. Identifique dentro dos parênteses abaixo, o que é ATIVO (A), PASSIVO EXIGÍVEL (PE) E O QUE É PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL): ( ) reservas ( ) salários a pagar ( ) depósitos em bancos ( ) capital de terceiros ( ) empréstimos bancários ( ) duplicatas a receber ( ) origens de recursos de terceiros ( ) capital próprio ( ) caixa ( ) estoques ( ) capital social ( ) aplicações de recursos ( ) duplicatas a pagar ( ) veículos ( ) fornecedores ( ) origens de recursos próprios ( ) prejuízos acumulados REFERÊNCIAS DESTE MATERIAL MARION , José Carlos . Contabilidade Básica. 7ª ed. São Paulo: Atlas S.A, 2004. 21 HENDRIKSEN, Eldon S. ; MICHAEL, F. Van Breda. Teoria da Contabilidade.São Paulo: Atlas, 1999. IUDÍCIBUS, Introdução à Teoria da Contabilidade. 2 ed. Atlas.SP. 2000. IFRAH, Georges. Os números: a história de uma grande invenção. 8. ed . São Paulo: Globo, 1996. LOPES, João do Carmo; ROSSETI, José Paschoal. Moedas e bancos: uma introdução. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1993. SILVA Benedito Albuquerque. Contabilidade e meio ambiente – considerações teóricas e práticas sobre o controle dos gastos ambientais., 1ª ed São Paulo: Annablume, 2003. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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