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Atividade 2 - Lista de exercícios tecnologia de usinagem - Bruno Augusto

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1- Usinagem é um processo de fabricação que tem por objetivo principal dar formas definitivas às peças através da remoção de material, material chamado de cavaco. 
2- Na usinagem convencional existe a ferramenta de corte, o que a diferencia da usinagem não convencional, que não apresenta ferramenta de corte. Exemplo de usinagem convencional: Limagem (com geometria definida) e Retificação (com geometria não definida). Exemplo de usinagem não convencional: Laser (método tradicional) e Ultra som (método avançado). 
3- Usinagem convencional de geometria definida (Ex: Torneamento e furação) tem como objetivo de adquirir uma forma qualquer na extremidade de um furo, geralmente, a ferramenta gira e se desloca simultaneamente segundo uma trajetória reta, coincidente com o eixo de rotação da ferramenta, diferente da usinagem convencional de geometria não definida (Ex: Lapidação e Tamboreamento) que tem a remoção feita pela ação de grãos, mais ou menos deformados, de materiais duros que são postos em interferência com o material da peça. 
4- Os critérios para seleção do processo de fabricação por usinagem são: a Classe de tolerância; a qualidade da superfície; a integridade da superfície, verificando as tensões residuais, a alteração de dureza e a alteração de microestrutura; o custo (o tempo de fabricação, a hora máquina e o custo da ferramenta) e; o Tamanho do lote. 
5- Os parâmetros de corte são grandezas as deverão ser selecionados valores para execução do processo de usinagem e que deverão ser ajustadas na maquina, para obtermos uma operação rápida e eficiente. Os principais parâmetros de corte são: Velocidade de Corte (Vc); Velocidade de Avanço ou simplesmente avanço (a) e Profundidade de corte (p). 
6- Velocidade de Corte é a velocidade periférica instantânea verificada no deslocamento da aresta cortante segundo a direção e sentido do movimento de corte.
7- Avanço é o percurso de deslocamento da ferramenta a cada volta ou em cada curso. 
8- Velocidade de avanço é a velocidade instantânea da aresta cortante da ferramenta segundo a direção e sentido do movimento de avanço. 
9- A velocidade de corte depende do material a ser usinado; do material da ferramenta; das condições de refrigeração; das condições de rigidez da máquina; da vida útil esperada para a ferramenta e de outros parâmetros de corte (profundidade e avanço)
10- Os parâmetros de avanço e profundidade de corte dependem do material a ser usinado; do tipo de usinagem; da rigidez da máquina; da dependência entre si de avanço e profundidade de corte; e do grau de acabamento desejado.
11- São 4 os critérios de avaliação da usinabilidade de um material, são eles: a vida da ferramenta; as forças na usinagem; a qualidade superficial e as formas de cavacos. 
12- As possíveis causas e as soluções para quebra da pastilha estão na tabela abaixo: 
	CAUSAS
	SOLUÇÕES
	Classe muito quebradiça
	Selecionar uma classe mais tenaz
	Carga excessiva sobre a pastilha
	Reduzir o avanço e/ou a profundidade de corte
	Geometria da partilha muito fraca
	Selecionar uma geometria mais forte, preferencialmente uma pastilha de face única 
	Pastilha muito pequena 
	Selecionar uma pastilha mais espessa/maior 
13- Eu entendo sobre aresta postiça que ela acontece pela soldagem dos cavacos por pressão na pastilha, com baixas velocidades de corte aumentando a formação desse tipo de desgaste. 
14- Vida de uma ferramenta é definida como o tempo em que a mesma trabalha efetivamente até perder a sua capacidade de corte, em relação a um parâmetro limite previamente estabelecido. A vida da ferramenta é normalmente o critério mais importante na caracterização da usinabilidade de um material. 
15- Força de usinagem representa a resistência oferecida pelo material da peça à penetração do gume da ferramenta e constitui-se em um critério de usinabilidade, pois geralmente materiais de difícil usinabilidade também apresentam forças de usinagem maiores. 
16- Qualidade superficial ou tecnologia de superfícies é a atividade que descreve, detalha e avalia a condição tanto da superfície como das camadas da superfície dos componentes fabricados. A tecnologia de superfícies normalmente é dividida em dois campos, a textura ou o acabamento superficial e a integridade de superfícies. 
17- As formas de cavacos são: Cavacos em fita, Cavacos emaranhados e Cavacos hélices planas são considerados inadequados. Cavacos helicoidais oblíquos, Cavacos helicoidais cilíndricos longos, Cavacos em vírgulas e Cavacos fragmentados são considerados razoáveis. Já os Cavacos helicoidais curtos, Cavacos espirais helicoidais e os Cavacos espirais (caracóis) são considerados bons. 
18- São 3 os tipos de cavacos, são eles: o cavaco contínuo (que é formado continuamente, devido à ductilidade do material e à alta velocidade de corte, por ter a formação contínua, a força de corte varia muito pouco, deixando uma qualidade superficial muito boa), o cavaco cisalhado (o material fissura no ponto mais solicitado, causando ruptura parcial ou total do cavaco. Por conta da pressão e das temperaturas elevadas que crescem na zona de corte, ocorre a soldagem das pequenas fissuras. A força na zona de corte varia de acordo que acontece as fissuras, a força vai crescendo com a formação do cavaco e diminui muito com a ruptura, por conta dessa oscilação, existe um acabamento superficial ondulado, com qualidade inferior ao cavaco contínuo) e o cavaco arrancado (que é produzido na usinagem de materiais frágeis, como o ferro fundido, também conhecido como FoFo, nesse caso, o cavaco apresenta rupturas em pequenos segmentos por causa da grafita que está presente no FoFo. A qualidade superficial desse tipo não é muito boa). 
19- O objetivo principal do desbaste é remover todo o material que puder no menor tempo possível, sem se preocupar com o acabamento superficial obtido nas peças. 
20- O objetivo do acabamento é obter os resultados de tolerâncias dimensionais, de forma geométrica, de posição e de qualidade superficial, pois são decisivas para a execução do trabalho. 
21- Os fatores que determinam à escolha da geometria da ferramenta de corte são: o tipo de processo; o material da ferramenta; o material da peça; as condições de corte; e a geometria da peça. 
22- DESENHO DA PAGINA 4 – GEOMETRIA DE FERRAMENTAS DE CORTE
23- Porque os cavacos contínuos formados na usinagem de materiais muito dúcteis apresentam problemas muitos sérios, alguns exemplos são: a possibilidade de ferir o operador, por serem cavacos muito afiados; quando se usa altas velocidades de corte, é gerado uma grande quantidade de cavaco, impossibilitando a visão do operador, a refrigeração e o avanço da ferramenta; pode danificar a superfície já usinada. Por esses motivos deve-se quebrar os cavacos em pequenos pedaços, para que caiam facilmente em uma caixa coletora. 
24- As exigências que o material deve satisfazer para ser considerado como ferramenta de corte são: ter elevada dureza a frio bem superior à do material a ser usinado; ter elevada dureza a quente; ter tenacidade para resistir a consideráveis esforços de corte e impactos; ter resistência a abrasão; ter estabilidade química e ter facilidade de obtenção a preços econômicos. Não existe nenhum material que consiga atender todas essas exigências, por conta disso existe uma série de materiais utilizados. 
25- GRÁFICO DE DUREZA X TEMPERATURA DA PÁGINA 2 DE MATERIAIS PARA FERRAMENTAS DE CORTE
26- As características do aço carbono são: possuem até 5% de carbono, têm Tmáx até 250ºC, possuem velocidade máxima de 10m/min e têm dureza máxima de 65HRC. 
As características do aço rápido são: composto principalmente por V, Mo, Co e W, com dureza de 60 a 67 HRC, resistem a temperaturas de 250 a 600ºC. 
As características das ligas fundidas são: composto por Fe, W, Cr e Co, resistem a temperatura entre 700 e 800ºC, dureza máxima de 62 a 64HRC e velocidade máxima de 24m/min. 
As características do metal duro são: apresentam dureza máxima de 80HRC, composto por Wc e Co, temperatura máxima de 1000ºC e velocidade máxima de 100m/min.As características da cerâmica são: não podem ter fluidos de corte, com dureza máxima de 45HRC, possuem velocidade máxima de 100m/min e possuem elevada estabilidade química, mesmo com altas temperaturas. 
As características do CBN são: velocidade máxima de 600m/min e dureza máxima de 85HRC.
As características do Diamante são: apresentam dureza máxima de 100HRC e alto custo.
27- A principal função dos fluidos de corte é lubrificar e/ou refrigerar o corte, mas eles também podem ter algumas outras funções como: prevenir contra soldagem cavaco-ferramenta; retirar o cavaco da região de corte, quando se tem uma furação profunda, o único método de retirar o cavaco da região de corte é através do fluxo de fluido de corte; proteger contra corrosão; reduzir a distorção térmica da peça e; evitar danos à estrutura superficial e o crescimento exagerado de tensões residuais na superfície da peça usinada. 
28- Os principais fluidos de corte são: Ar, Tipos Aquosos, Óleos, Gases Refrigerantes e os Sólidos. 
29- 1) Ciclos e tempos de usinagem 
2) Velocidade de corte para máxima produção 
3) Custos de produção 
4) velocidade econômica de corte 
5) Intervalo de máxima eficiência 
6) Determinação do desgaste econômico da ferramenta
30- Classe P= Usinagem de Aços
Classe M= Usinagem de aço inoxidável 
Classe K= Usinagem de FoFo
Classe N= Alumínio, Bronze e Latão 
Classe S= Ligas com alta resistência ao calor 
Classe H= Aços endurecidos.

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