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Micologia (Tabela resumo)

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Doença Pitiríase Versicolor/ Pano/Micose de Praia Tinha Nigra/ Ceratomicose Dermatofitose/ Dermatomicose Candidiase/Candidemia Aspergilose 
 
Agente Etiológico 
 
Malassezia 
 
Hortaea werneckii 
 
Tinhas/Tineas/Cutâneas 
Albicans, Tropicalis, Krusei, 
Parapsilosis… 
 
Aspergilus spp. 
 
 
 
Características Gerais 
Infecção superficial crônica, benigna da camada córnea, 
assintomática e recindivante. 
São leveduras antropofílicas. Afinidade por lipídios. Vive 
associado à microbiota cutânea. 
Estrutura ovalada que se reproduz por gemiobroto. 
Localização: face, pescoço, parte superior do tórax, 
membros superiores. 
Pode causar dermatite atópica e seborreica, e 
fungemia. 
 
 
Infecção assintomática. Habita 
locais com sal (areia de praia). 
Cosmopolita. Vive em altas 
temperaturas, restos de vegetais. 
 
Coloniza tecidos queratinizados, como pelos, 
unhas e pele, raramente parasitando células 
vivas. Distribuição sazonal (verão e outono). 
Fungo cresce e se espalha num padrão 
centrífugo formando anéis (padrão circinado). 
Classificada de acordo com a topografia das 
lesões. 
Contagio: roupa de cama, banheiros.. 
 
São leveduras, em cultura 
apresentam-se com coloração 
branca ou bege e textura cremosa. 
A levedura faz parte da microbiota 
normal sendo encontrada na 
cavidade oral, vagina, intestino. 
Dispersão pelo ambiente, 
temp. 37 °C, Capac. de 
adesão ao endotélio e 
epitélio, invasão dos vasos 
sanguíneos, produção de 
toxinas. Textura de algodão, 
lã. Aveludado, 
cerebriforme. Coloração: 
rubro 
 
 
 
 
 
 
Manifestações clínicas 
 
 
Lesões maculares múltiplas, bem delimitadas, com 
descamação fina e coloração que vai do branco ao 
acastanhado. Nem sempre há descamação. 
Maioria assintomáticas/eritematosa. 
Lesões Hipopigmentadas: presença de ac.dicarboxilico 
em meio gorduroso – pouca melanização. 
Lesões hiperpigmentadas: Intenso infiltrado 
inflamatório celular – são estimulo para os 
melanócitos. 
 
Manchas marrom ou negra, 
localizadas na palma da mão ou 
planta dos pés. Aspecto 
arredondado, não descamativas, 
bordos bem delimitados. 
Frequentemente confundido com 
melanoma. 
*Possui a coloração escura por 
que a melanina reage com a 
quitina da parede celular do 
fungo. 
Tinea capitis:couro cabeludo- cotos. 
Tinea cruris: da região inguinal – lesões 
eritematosas, pruriginosas, descamativas e 
exsudativas. 
Tinea pedir: dos pés – descamação, maceração 
ou vesiculação desidroforma, formação de 
fissuras, dor e prurido. 
Tinea unguium: das unhas – turvação branco-
amarelada, espessa e porosa. 
Tinea barbae: da barba – inflamação, cotos e 
pápulas. 
Tinea corporis: do restante do corpo – herpes 
circinado 
Tinea manum: da mão – bolhas e pruriginosa. 
 
 Na boca: placas brancas facilmente 
removíveis, que têm aspecto 
semelhante à nata do leite. A 
infecção oral por Candida tem 
função marcadora no indivíduo HIV-
positivo. O intertrigo atinge áreas 
de dobras cutâneas, como região 
abaixo das mamas, entre os dedos, 
virilhas e axilas. Paroníquia é a lesão 
que surge na pele ao redor das 
unhas, caracterizada por inchaço, 
cor vermelha e dor, com perda da 
cutícula. 
 
Bola fungíca pulmonar 
(aglomerado de hifas, 
muco, proc. Infl. E restos 
celulares), Aspergilose 
Broncopulmonar Alergica, 
Aspergilose crônica 
Necrotizante, Aspergilose, 
invasica, sinusite, 
otomicose), ceratite 
(trauma, infec. Seios 
paranasais), pele, 
onicomicose. 
 
 
 
 
Diagnóstico 
 
Exame direto: Presença de células leveduriformes, 
ovais, globosas com brotamento único e presença de 
hifas curtas e largas/encurvadas. 
Cultura: em meio Sabourand acrescido de azeite de 
oliva 1% (coloração creme, brilhantes e elevadas – 
torna-se fosca e de cor bege). 
Raspado da lesão 
Exame direto: KOH 30%- hifas 
demáceas ramificadas. 
Cultura: em meio Sabourand no 
início mucoide enegrecida, com o 
tempo torna-se aveludada. 
Presença de hifas septadas 
demáceas e células bicelulares. 
 
 
 
Exame direto: presença ou ausência do fungo. 
Raspagem da pele, unha e pelo, clarificar com 
KOH 30% 
Cultura: Sabourand + antibiótico (clorafenicol 
ou cicloxamida) 
 
Exame direto com KOH 30% - 
Presença de Hifas hialinas 
septadas. 
 Cultura em meio Sabourand + ATB. 
Leveduras e fungos filamentoso 
Material: escarro, lavado 
brônquico pele, unha. 
Exame microscópico: 
presença de Hifas hialinas, 
septadas com ramificação 
em Ang. De 45°. Cultura: 
estrutura dos conideos. 
Testes intradérmicos. 
 
 
 
 
 
 
Tratamento 
*piritionato de Zinco 
Sulfato de selênio (Shampoo 2,5%) 2 a 3 semanas. 
Hipossulfito de Sódio 25% 
Cetoconazol (shampoo) 
Miconazol 
*Fluconazol 
** Os “zois” so devem ser utilizados se for reincidente 
ou a imunidade estiver baixa 
*** Esses medicamentos impedem a biossintese do 
ergosterol (formação da PC) 
 
 
 
 
 
Terbinafina e Iconazol. 
* Uso tópico, nada oral. 
Terbinafina 250-500 mg/kg/dia 
Fluconazol 150/300 mg/kg/dia 
Itraconazol 400 mg/kg/dia 
*Tempo: 
Unha – 3 a 12 meses 
Couro Cabeludo – 2 meses 
Tinha corporis – 1 mês 
**Profilaxia: evitar andar descalço, higiene 
pessoa, roupas íntimas de algodão, esterilizar 
objetos como alicates, enxugar-se bem após o 
banho. 
Nistatina 
Anfotericina B + Fluconazol 150mg 
a cada dois dias VO. Tópico: 14 dias 
consecutivos. 
*Ataca a membrana celular – 
ligação aos esteróis. 
CVV – Fluconazol durante 7 dias. 
**Profilaxia: evite absorvente 
diários e calcinhas sintéticas, uso de 
pré-bióticos, lavagem adequada das 
roupas, evitar o uso de sabonetes 
que possam alterar o ph normal. 
 
 
 
 
 
Anfotericina B (poros na 
Mb) 
Itraconazol (inibe síntese de 
ergosterol) 
 
 
Doença Esporotricose Cromomicose, pé musgoso, micose de pedroso. Paracoccidiomicose Histoplasmose 
Agente 
Etiológico 
Sporotrix Schenckii Fonsecaea spp., phialophora verrrucosa, cladosporium 
carioni, Rhinocladiella aquasoersa. 
Paracoccidoides brasiliensis Histoplasmose capsulatum 
 
 
 
 
Características 
Gerais 
Fungo dimorfo (levedura – subcutâneo- 
e hifa - ambiente). Cresce em solos e 
vegetações em decomposição. 
Relacionado a Floristas, fazendeiros, 
jardineiros, caçadores e veterinários. 
Surto de esporotricose no RJ por 
transmissão zoonótica. 
Em cultura SAB a 25°C: negro e c/ 
envelhecimento tornam-se felpudas. 
Em cultura SAB a 37°C: cremosa, úmida 
e brilhante. 
Micromorfologia: forma de margarida 
(conídeos) 
 
Inoculação traumática de fungos residentes em solo e 
vegetações. 
Acomete agricultores, jardineiros e madeireiros. 
Membros superiores e inferiores. Principalmentre 
homens (mulheres não devido a progesterona). Não 
transmite de pessoa a pessoa. Colônias escuras, oliváceas, 
ou negro cinzentas, aspecto aveludado, superfície plana e 
centro elevado. 
Infecção crônica, granulomatosa, lenta que acomete pele 
e tecidos subcutâneos. 
Fungo dematiáceos. 
 
Zonas endêmicas: América Central, América do Sul (exceto 
Chile- frio). No Brasil, SP registra maior número de casos. 
Fungo dimorfismo: ambiente – filamentoso, corpo- 
leveduriforme. 
Entrada: inalação de conídeos ou traumas, lesões orais em 
pessoas com hábitos de levar capim a boca. 
 Acomete mais homens rurais (30 a 50 anos) Fica latente no 
organismo por anos. Não acomete mulheres devido ao 
hormônio estradiol. Colônias cremosas cerebriformes. 
Infecção fungícas sistêmica. Manifesta-se de forma 
assintomática até a forma disseminada com êxito 
letal. Preferência pelo pulmão e órgão do SI. 
Presente na América do Sul (exceto chile), América 
Central e EUA. 
Fungo dimórfico. Solo com ph ácido e enriquecido por 
matéria orgânica. Persiste por longos períodos. 
Presente em fezes de aves, morcegos. 
Não transmissível de pessoa a pessoa, nem de animal 
a pessoa. Inalação de conideos. 
** Microepidemia em Blumenau. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manifestações 
clínicas 
Inoculação dos esporos na pele por 
algum trauma, arranhão... 
Trauma na pele – nódulo 
granulomatoso no local (infiltrado demacrófagos) – drenagem para vasos 
linfáticos com espessamento e 
aspecto de corda. 
Cutâneo Linfática: formação de 
pústula ou ulcera local, eritrematosa 
seguindo trajeto ascendente nos 
membros, forma cadeia de nódulos 
indolores. 
Cutâneo Localizada: Lesão única, s/ 
nódulos no trajeto linfático. Apresenta 
um pouco de dor. 
Cutâneo disseminada: rara. Lesões 
amolecidas que ulceram após 
semanas/meses. Ligada a HIV +. 
 
 
 
Fungo entra pela lesão na pele – lesão verrucosa c/ 
ulceração e pontos enegrecidos hemopurulentos- 
disseminação linfatica local. As lesões aparecem após 
vários meses. 
São polimórficas, nodulares, lesões papulosas, 
verrucosas, eritemarosa-descamativa, c/ ou s/ ulceração. 
Apresentam dor, prurido, edema e fibrose do tc. 
Subcutâneo. 
Infecção: assintomático, desenvolvem complexo primário 
(teste intradermico positivo). 
Doença: progressão do complexo primário com reativação 
do foco existente. 
FASA: febre, perda ponderal, adinamia, linfadenomegalia, 
hepatoesplenomegalia, lesões ostio-articulares e cutânea, 
ascite e manifestações digestivas, cefaléia, convulsão, 
alteração do nível de consciência. 
Crônica unifocal: menos frequente, febre, tosse produtiva, 
emagrecimento, adinamia, hipertensão craniana, 
convulsões, fraqueza, tontura, hipertensão arterial, lesões 
ulcero-necróticas principalmente na face. 
Crônica multifocal (recipiente, acomete principalmente 
homens entre 30 e 60 anos): lesões mucosas ou cutâneas 
úlceradas com pontilhado hemorrágico (Estomatite 
moriforme). Lesões dolorosas. Lesões laringofaringeas. 
Infiltrado bilateral pulmonar. 
 
Assintomático: confundida com gripe. Há calcificação 
residuais nos pulmões. Teste intradermico positivo. 
Sintomático: febre, calafrios, cefaléia, tosse 
produtiva, mialgia, dor restroesternal e prostração 
intensa. Gânglios aumentados, 
hepatoesplenomegalia, forma pulmonar difusa. 
Presença de histoplasmona no pulmão (nódulo 
residual com deposição de material fibrotico. 
Disseminada: foco extrapulmonar e extraganglionar 
de curso progressivo.febre, hepatoesplenomegalia, 
leucopenia, anemia, pericárdite, meningite isolada, 
encefalite. 
 
 
 
 
 
Diagnóstico 
Material da biópsia ou exsudatos 
das lesões. 
Exame direto com KOH (10%-40%): 
Baixa positividade. 
Cultura em SAB Corados com 
giemsa e gram (Padrão ouro) 
Resultado: celulas leveduriformes, 
ovais e globosas em forma de 
charutos ou corpos asteróides. 
Material: raspados ou biopsia da lesão. 
Exame direto com KOH (10% a 40%). Cultura em 
Saubourand (Padrão outro) 
Resultado: cel. Globosas, ovaladas, parede espessa, de 
coloração acastanhada, com ou sem septação interna 
(Corpos fumagoides ou escleroticos) 
Exame Histopatologico: Vê-se células eosinofílicas e 
gigantes. Presença de corpos fumagoides em células 
gigantes. 
 
RX, US, EQU, bioquímica. 
P/ cronicas: biopsia, escarro. Exame direto com KOH. 
Resultado: leveduras globosas com parede dupla e 
múltiplos brotamentos (em roda de leme). 
Escarro e lavado brônquico – fase pulmonar aguda. 
Biópsia pulmonar – fase pulmonar crônica. 
Fase disseminada – depende da sintomatologia. 
Cultura: Agar Sabouraud + 
cloranfenicol+cicloheximida – Incubar a 25 e 37ºC 
(padrão ouro) 
Elisa 
Teste cutâneo. 
 
 
Tratamento 
 
Iodeto de Potássio solução 0,5 1 
1g/ml, 3x dia por 7 dias 
Anfotericina B (evitar, altamente 
nefrotoxico) 
Iodeto de potássio 
Anfotericina B (intralesional) 
Crioterapia 
Termoterapia 
Fluocitosina 100 a 150mg/kg/dia. (Atua na síntese de 
DNA). 
 
Itraconazol 100mg/kg por 12 meses 
Fluconazol 400mg/dia por 1 mês, 200mg/dia por 6 meses. 
Anfotericina B 1mg/kg/dia IV. 
 
Anfotericina B 5mg/dia IV. 
Cetoconazol e o itraconazol - 200mg 3 x dia por 3 
dia até 600 mg por 3 dias. 
 ➢ 
 
Critério de 
Cura 
 Clínico – cicatrização de todas as lesões 
Micológico – Exame direto e culturas negativas 
Histopatologico: ausência de fungos, microabscessos, 
granulomas, atrofia da epiderme, ficrose cicatricial. 
É necessário 3 critérios em 3 amostras, coletados no 
intervalo de 1 mês. 
 
 
Cura aparente. Exames negativos.

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