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PROJETO PSICOMOTRICIDADE - EDUCAÇÃO INFANTIL

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FACULDADE FUTURA
 
KÁTIA LEOCADIO DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
PROJETO PRÁTICO
UBERABA MG
2021
FACULDADE FUTURA
KÁTIA LEOCADIO DA SILVA
PROJETO PRÁTICO
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, da Faculdade Futura, no curso de
PEDAGOGIA EAD, como pré-requisito para aprovação.
 
 
UBERABA-MG
2021
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO PSICOMOTRICIDADE
RESUMO- Contribui para o desenvolvimento global da criança (físico, afetivo e cognitivo). Esse trabalho tem por objetivo fazer algumas considerações sobre a importância da Psicomotricidade na Educação Infantil, visando o equilíbrio e o desenvolvimento motor e intelectual da criança. Essa pesquisa tem o caráter predominante qualitativo, já os procedimentos metodológicos basearam-se na pesquisa bibliográfica que tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito, assim entendemos o conceito de psicomotricidade, como ela está vinculada ao processo de alfabetização e suas contribuições para a aprendizagem das crianças. Visto que, a estrutura da educação psicomotora é a base fundamental para o processo de aprendizagem da criança. Dessa maneira, compreendemos que a psicomotricidade
PALAVRAS-CHAVE: psicomotricidade. Educação infantil. Desenvolvimento global da criança. 
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO...............................................................................................
2.DESENVOLVIMENTO...................................................................................2.1 O QUE É PSICOMOTRICIDADE................................................................
2.2 HISTÓRICO DA PSICOMOTRICIDADE....................................................
 2.3 SURGIMENTO DO TERMO PSICOMOTRICIDADE..................................
 2.4 DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR.......................................................
 2.5 A PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL................................
2.5.1 ESQUEMA CORPORAL..........................................................................
2.5.2 LATERALIDADE......................................................................................
2.5.3 MOTRICIDADE AMPLA E FINA..............................................................
2.5.4 ESTRUTURA ESPACIAL........................................................................
3 RELATO DE ESTUDO...................................................................................
3.1 COORDENAÇÃO MOTORA GROSSA......................................................
 3.2 COORDENAÇÃO MOTORA FINA.............................................................
 3.3 ATIVIDADES PARA LATERALIDADE........................................................
4. CONCLUSÃO...............................................................................................
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.............................................................
1. INTRODUÇÃO 
Esse trabalho tem por objetivo fazer algumas considerações sobre a importância da psicomotricidade na Educação Infantil, visando o equilíbrio e o desenvolvimento motor e intelectual da criança.
A psicomotricidade está presente em todas as atividades que desenvolvem a motricidade das crianças, contribuindo para o conhecimento e o domínio de seu próprio corpo. Ela além de constitui-se como um fator indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da criança, como também se constitui como a base fundamental para o processo de aprendizagem dos indivíduos. O desenvolvimento psicomotor evolui do geral para o específico. No decorrer do processo de aprendizagem, os elementos básicos da psicomotricidade (esquema corporal, estruturação espacial, lateralidade, orientação temporal e pré-escrita) são utilizados com frequência, sendo importantes para que a criança associe noções de tempo e espaço, conceitos, ideias, enfim adquira conhecimentos. Um problema em um destes elementos poderá prejudicar a aprendizagem, criando algumas barreiras. A criança em que apresenta o desenvolvimento psicomotor mal constituído poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção de letras, na ordenação de sílabas, no pensamento abstrato e lógico, na análise gramatical, entre outras. Compreendendo que a má formação psicomotora pode acarretar dificuldades na aprendizagem, qual o papel da escola na prevenção desse quadro? A escola tem papel fundamental no desenvolvimento no sistema psicomotor da criança, principalmente quando a educação psicomotora for trabalhada nas séries iniciais. Pois é na Educação Infantil, que a criança busca experiências em seu próprio corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal. A abordagem da psicomotricidade irá permitir a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio dele, localizando-se no tempo e no espaço. O movimento humano é construído em função de um objetivo. A partir de uma intenção como expressividade íntima, o movimento transforma-se em comportamento significante. É necessário que toda criança passe por todas as etapas em seu desenvolvimento. O trabalho da educação psicomotora com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo. Através dessas atividades lúdicas a criança desenvolve suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 O QUE É PSICOMOTRICIDADE
Psicomotricidade é a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas.
Os objetivos da psicomotricidade são melhorar os movimentos do corpo, a noção do espaço onde se está, a coordenação motora, equilíbrio e também o ritmo. Estes objetivos são alcançados através de brincadeiras como correr, brincar com bolas, bonecas e jogo. A psicomotricidade é um tipo de terapia que trabalha com indivíduos de toda as idades, mas especialmente crianças e adolescentes, com brincadeiras e exercícios para alcançar fins terapêuticos.
A psicomotricidade é uma ferramenta muito útil para tratar indivíduos com doenças neurológicas como a Paralisia cerebral, Esquizofrenia, Síndrome de Rett, bebês prematuros, crianças com dificuldades de aprendizagem como a dislexia, com atrasos no desenvolvimento, deficientes físicos e indivíduos com problemas mentais.
Esse tipo de terapia dura cerca de 1 hora e pode ser realizada 1 ou 2 vezes por semana, contribuindo para o desenvolvimento e aprendizagem infantil.
Compreendendo o desenvolvimento motor Pesquisas recentes abordam que um bom desenvolvimento motor repercute na vida futura das crianças nos aspectos sociais, intelectuais e culturais. O termo desenvolvimento motor diz respeito a interação existente entre o pensamento consciente e inconsciente e os movimentos efetuados pelos músculos, com o auxílio do sistema nervoso. Dessa maneira, estudar o desenvolvimento motor implica em compreender as transformações contínuas que ocorrem por meio.
	
2.2 HISTÓRICO DA PSICOMOTRICIDADE
 
Mesmo sendo um estudo recente, pode-se verificar que segundo alguns autores a história da psicomotricidade nasceu com a história do corpo, que teve um longo percurso muitas vezes marcado por transformações profundas e reformulações decisivas, que vieram culminar em nossas modernas concepções de psicomotricidade, bem como de compreendê-las (COSTE, 1992; MELLO, 1987). Para que fosse possível o estudo da psicomotricidade, teve-se a necessidade de recorrer a outras áreas do conhecimento, especialmente as que estudavam o comportamento motor e desenvolvimento humano.
A história da psicomotricidade,representada já um século de esforço de ação e de pensamento, a sua cientificidade na área da cibernética e da informática, vai nos permitir certamente, ir mais longe da descrição das relações mútuas e recíprocas da convivência do corpo com o psíquico. Está intimidade filogenética e ontogenética representam o triunfo evolutivo da espécie humana; um longo passado de vários milhões de anos de conquistas psicomotora (FONSECA; 1988, p. 99).
2.3 SURGIMENTO DO TERMO PSICOMOTRICIDADE
Psicomotricidade tem fortes relações com o processo de aprendizagem (OLIVEIRA, 2013). No século XIX com (Maine de Brian), iniciou os estudos sobre psicomotricidade. Naquela época, ela já discutia a teoria de colocar o movimento como um componente essencial na estrutura do eu. Entretanto, há indícios que Aristóteles (384-322 a.C) já tratava sobre o dualismo corpo e alma, quando defendia que o homem era feito de uma certa quantidade de matéria (corpo) moldada numa forma (alma) (OLIVEIRA,2013). Até então, os médicos usavam o sistema “anatômico-cênico” que relacionava os sintomas do paciente com possíveis lesões focais, entretanto, esse método já não podia explicar alguns fenômenos patológicos. Foi então que surgiu o termo “psicomotricidade”, em 1870, pela necessidade de encontrar uma área que explique certos fenômenos clínicos ( OLIVEIRA,2013). Em 1900, por Wernik o termo psicomotricidade foi utilizado pela primeira vez, por Wernik para nomear uma doença: debilidade motora. Desde então começaram a observar que em alguns movimentos o corpo não estava em sintonia, existia limitações motoras na hora de executar alguns movimentos, mesmo não detectando lesões no cérebro. Em 1909, Dupré afirma a independência da debilidade motora, o que foi um grande avanço na área da psicomotricidade. Além disso, o psicólogo Francês Henry Wallon criou uma teoria que permite relacionar o movimento do corpo com a afetividade, a emoção, ao meio ambiente e aos hábitos do indivíduo. O 10 neurologista Eduardo Guilmain criou o exame psicomotor, que permitia o diagnóstico, a indicação terapêutica e o prognóstico da debilidade motora (OLIVEIRA, 2013). Com tantos autores interessados no assunto, se aprofundando nos estudos, a psicomotricidade avançou de tal forma que se tornou uma disciplina específica e autônoma. Entretanto o Brasil demorou um pouco mais para valorizar os estudos pedagógicos e psicológicos. Nos anos 70, recebemos visitas de pesquisadores estrangeiras para ministrar palestras e cursos para a formação de profissionais brasileiros. Com isso conseguimos avançar nos estudos da área, tanto que reconhecemos a diferença entre postura reeducativa e uma terapêutica, assim valorizando os aspectos emocionais e afetivos para as intervenções da psicomotricidade. (OLIVEIRA,2013) Segundo Oliveira 2013, em 1977 é fundado o GAE, Grupo de atividades Especializadas, que veio promover a partir de 1980 vários encontros nacionais e latino-americanos sobre psicomotricidade. O Primeiro Encontro nacional de Psicomotricidade foi realizado em 1979. O GAE é responsável pela parte clínica e o ISPE, Instituto Superior de Psicomotricidade e Educação, destinado a formação de profissionais em psicomotricidade, se dedica ao ensino de aplicações da psicomotricidade em áreas de saúde e educação. Em 1982, o ISPE-GAE realiza um vínculo científico-cultural com a Escola Francesa através da exclusiva Delegação Brasileira da OIPR- Organisation Internaionale de Psychomotricité et de Relaxation. A SBP- Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, entidade de caráter científico-cultural sem fins lucrativos, foi fundada em 19 de abril de 1980 com intuito de lutar pela regulamentação da profissão, unir os profissionais da psicomotricidade e contribuir para o progresso da ciência, promovendo congressos, encontros científicos, entre outros.
2.4 DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
 
Para uma melhor compreensão da psicomotricidade, devemos primeiro entender o desenvolvimento motor do indivíduo. Para Martin; Jauregui e Lopez (2004) entende-se como motricidade toda resposta motora gerada pelo nosso corpo. Esse processo ocorre quando o corpo recebe um estimulo e tem a reação como resposta do mesmo. Outros autores como NOBRE (2009) mostram que cada indivíduo tem sua individualidade sendo ela modificada pelo ambiente vivido, pela cultura que foi passada, pelos costumes e pela intervenção de um adulto, mesmo sabendo que os indivíduos tem uma ordem cronológica a ser seguida, isso pode influenciar na velocidade que esses processos serão desenvolvidos. Segundo Gallahue e Ozmun( 2005) definem desenvolvimento motor, como toda mudança continua em seu comportamento motor durante o ciclo de vida. Acredita-se que o indivíduo tem seu desenvolvimento motor pelas habilidades conquistas independente da velocidade, mas a mesma tem que avançar de forma continua, sem pular etapas. O desenvolvimento motor tem uma ordem a ser seguidas, a cada idade temos um estágio diferente para ser superado, com o conhecimento desses estágios podemos organizar planos de ensino fazendo com que a criança evolua com mais facilidade, respeitando o seu limite tanto físico como mental. (SILVA, 2005). O desenvolvimento motor da criança deve ser testado de uma forma compatível com a sua idade, com o tempo acrescentando desafios para estimular novos movimentos, mas tudo de acordo com a sua idade, sem que ultrapasse sua capacidade de superar (DOHME, 2003) Segundo Haywood e Gelchell (2004), o termo aprendizagem motora é diferente de desenvolvimento motor, sendo definido como toda alteração no movimento seja ela de forma permanente ou não, sem relação nenhuma com a 13 idade. Para os mesmos autores a evolução do movimento que é desenvolvimento motor, acreditando que estudando as alterações dos movimentos estaremos compreendendo o desenvolvimento motor.
2.5 PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Estimular o desenvolvimento motor, psicomotor, cognitivo, afetivo na criança nas series inicias da educação é de extrema importância para o mesmo não ter dificuldades quando adulto. Dentre as principais causas de atraso motor encontra-se: baixo peso ao nascer, distúrbio cardiovasculares, respiratórios, e neurológicos, infecções neonatais, desnutrição, baixas condições sócio- econômica, nível educacional precário dos pais e pra maturidade. (WILLRICH 2008). Nesse mesmo estudo foi realizado testes e mostrou que o ambiente aonde a criança vive pode moldar de várias maneiras o seu desenvolvimento motor, podendo limitá-lo ou ampliá-lo. ( FONSECA 2008) realizou testes em pré- escolares do ensino fundamental de 1ª a 4ª série, utilizando a Escala de Desenvolvimento Motor – E.D.M, mostrando que a quantidade de atividade física que a criança exerce fora e dentro de casa, com intervenção de um profissional da Educação Física e dos pais quando estão em casa, pode influenciar no desenvolvimento motor da criança. Afirmando a importância do educador físico nessas series inicias, auxiliando a criança a adquirir as informações motoras com mais facilidade e aprendendo a executar de uma forma correta.
2.5.1 ESQUEMA CORPORAL: É todo conhecimento que as crianças já têm sobre o próprio corpo. Esse conhecimento é o que faz com que o aluno saiba se localizar espacialmente e usar seu corpo nos espaços onde habita. Tudo isso se relaciona com a organização espaço-temporal da criança, ou seja, ter noções de: distância, altura, localização e direção. Uma boa atividade para trabalhar a psicomotricidade desenvolvendo o esquema corporal no plano de aula educação infantil é organizar os alunos para brincar de passar dentro do arco. Esta atividade funciona para estimular o controle espacial. Nela os alunos deverão passar dentro de arcos, sem tocar nas superfícies ao seu redor. Parece simples, mas esta é uma missão complexa e muito rica.
2.5.2 LATERALIDADE: É uma habilidade psicomotora que estimula a coordenação dos dois lados do corpo. Em alguns movimentos do cotidiano, nosso corpo tende a usar mais um lado do que o outro, por isso, é importante estimular a lateralidade desde cedo. Paraisso, o professor pode usar uma atividade lúdica, como por exemplo, danças e coreografias com movimentos alternados, estimulando uma parte do corpo por vez.
2.5.3 MOTRICIDADE AMPLA E FINA: É muito importante para desenvolvimento do corpo humano. Na escola isso se torna ainda mais essencial, afinal, os alunos precisam usar as mãos para diversas atividades, como escrever, por exemplo. Com a motricidade ampla e fina, a criança pode fazer movimentos coordenados. Isso é ótimo, porque estimula o uso de diversos músculos para isso, o professor pode usar atividades simples, como amassar e desamassar pedaços de papel. As crianças precisarão usar a coordenação motora para realizar esta atividade e terão muitos benefícios com isso.
2.5.4 ESTRUTURA ESPACIAL: Corresponde a orientação e estruturação do mundo exterior. É o Momento em que a criança toma consciência do próprio corpo no meio em que está inserida, surgindo a possibilidade de começar a se organizar perante o mundo. Trata-se de uma construção mental. Dos anos iniciais de vida até os 7 anos, a educação da criança é psicomotriz, ou seja tudo está centrado na ação da criança sobre o meio (ROSSI, 2012). Nesse sentido, profissionais da saúde cada vez mais enfatizam a importância do desenvolvimento psicomotor durante os primeiros anos, uma vez que é nesse momento que as aquisições são extremamente importantes a nível físico (ROSSI, 2012). 
3.0 RELATO DE ESTUDO 
Existem diversas atividades psicomotoras que podem ser realizadas pelo profissional de educação física em sala de aula, nesse tópico serão propostas algumas atividades que podem auxiliar no desenvolvimento dos elementos psicomotores, para os diferentes tipos de coordenação.
3.1 COORDENAÇÃO MOTORA GROSSA
Para trabalhar a coordenação motora grossa, responsável pelo equilíbrio do corpo e por movimentos amplos o professor de educação física poderá trabalhar atividades como morto vivo, amarelinha e circuito psicomotor. O circuito psicomotor trabalha a psicomotricidade e os sistemas sensoriais de maneira divertida, auxiliando no processo de aprendizagem ajudando a melhorar compreensão da criança em relação ao mundo. 
 FIGURA1- Brincadeira de amarelinha pode ser trabalhado na educação infantil, desenvolvem os músculos do corpo. 
 
 https://www.educacaoetransformacao.com.br/wp- content/uploads/2018/03/atividades-de-coordenacao-motora-grossa.jpg
3.2 COORDENAÇÃO MOTORA FINA: Relaciona-se com habilidades mais delicadas, como desenhar, pintar e manusear objetos pequenos. Nesse caso, observa-se um envolvimento de pequenos músculos. Aquela que possibilita o movimento das mãos. Para esclarecer ainda mais, podemos afirmar que esse conjunto de prática está ligado a habilidades como apertar, bater palminhas. As habilidades motoras finas permitem a demonstração de boa legibilidade através da capacidade de controlar uma ferramenta de caligrafia com velocidade e precisão ao longo de atividades que exigem precisão motora fina, destreza e manipulação manual.
FIGURA2- As brincadeiras e atividades que fortalecem estes músculos e treinam o trabalho conjunto dos olhos e das mãos, facilitam a realização de tarefas do dia-a-dia. 
 
https://i2.wp.com/www.beesytoeasy.com/wp-
content/uploads/2018/09/fine_motor1b.jpg?resize=600%2C427&ssl=1
3.3 ATIVIDADES PARA LATERALIDADE
A lateralidade associa-se a capacidade do indivíduo de utilizar o lado dominante do corpo ou que ele tenha maior facilidade para execução das tarefas do dia a dia. Como por exemplo a dança do saci, trilha de pegadas ou ainda chutar bolinhas de papel alternando os pés.
 FIGURA 3- Trabalhar a lateralidade, estimular e ampliar a coordenação motora e promovendo momentos de concentração, além de estimular a interação entre os alunos através de brincadeiras coletivas e cooperativas.
 
https://escadaprafelicidade.files.wordpress.com/2018/03/whatsapp-image-2018-03-20-at-10-34-44.jpeg?w=640
CONCLUSÃO
 
Com o desenvolvimento deste estudo, constatamos que temos que respeitar e explorar as fases e estágios cronológicos das crianças, para desenvolver os aspectos cognitivos, afetivo, motor, e psicomotor. O desenvolvimento motor é definido como mudanças nas habilidades e em padrões de movimento que ocorrem ao longo da vida (Carvalho, 2008). A criança evolui suas habilidades motoras, na sua troca com o meio, conquistando aos poucos e ampliando sua capacidade de se adaptar, o espaço físico é importante nesse processo, e diversidade de material, de jogos lúdicos. O exercício físico também é um fator importante nesse processo, auxiliando no desenvolvimento mental, corporal e emocional, do ser humano e em especial da criança. ( FALADOR, 2010). Aos educadores infantis cabe lembrar, que criança não aprende e cria somente por imitação, devem oferecer brincadeiras criativas sem estabelecer tantas regras, devem oferecer um ambiente de aceitação, integração e liberdade, deixando as crianças livres para expressar sua imaginação. Sendo assim, o professor de educação física tem um grande papel na vida da criança, assumindo uma responsabilidade de direcionar e trabalhar de maneira correta para que o aluno colha bons frutos no fim das suas series inicias, conseguindo conciliar brincadeira, com o aprender, explorar todos esses aspectos citados nesse estudo sem cobrar de uma forma cansativa e chata.
Conclui-se também que a psicomotricidade quando envolvida com aprendizagem, traz resultados positivos, pois são através das atividades de movimento que criança terá oportunidade de desenvolver cognitivamente, pois com um simples traçado de uma letra no chão quando a criança passe por cima ela estará assimilando esse movimento e também com um simples modelar de uma massinha irá oportunizar a criança a movimentar seus punhos que muitas das vezes não se locomovem adequadamente. O corpo deve ser visto como um todo, pois nele estão todas as tensões e emoções. Toda a educação psicomotora deve ser realizada levando se em conta as necessidades reais do indivíduo, partindo do simples para o complexo. Sem dúvida uma criança que não conhece a si mesmo e suas potencialidades não conseguirá também relacionar com si mesmo e com os outros, vivendo em um mundo isolado e distante, assim cabe a escola e a família estimular ao movimento através de brincadeiras e jogos, proporcionando assim uma vivência corporal ampla capaz de desenvolver capacidade física, afetivas e motoras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Ministério da Educação Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM Minas Gerais – Brasil Revista Vozes dos Vales: Publicações Acadêmicas Reg.: 120.2.095–2011 – PROEXC/UFVJM Nº 01 – Ano I – 05/2012 www.ufvjm.edu.br/voze 
Revista Vozes dos Vales da UFVJM: Publicações Acadêmicas – MG – Brasil – Nº 01 – Ano I – 05/2012 Reg.: 120.2.095–2011 – PROEXC/UFVJM – www.ufvjm.edu.br/vozes
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO: MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO CLEIDE MADALENA FONTANA
AJURIAGUERRA, J. de. A Escrita Infantil: Evolução e Dificuldades. Iria Maria R. de Castro Silva (trad.). Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UniCEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE – FACES DANIELE ARAÚJO SILVA
BRASIL 2012, MEC : www.mec.gov.br acesso em 15/10/2013
GALAHHUE,D; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 2ed. São Paulo: PHORTE,2003
 GALAHHUE,D; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3ed. São Paulo: PHORTE, 2005
WILLRICH, A. AZEVEDO, C. C. F.; FERNANDES, J. O. Desenvolvimento motor na infância: influência dos fatores de risco e programas de intervenção. Revista de Neurociências, v. InPres, p. 1, 2008.
AMARO, Kassandra N; NETO, Franscisco R; SANTOS, Ana Paula M; XAVIER, Regina F C. A importância da avaliação motora em escolares: análise da confiabilidade da Escala de desenvolvimento motor. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano,v.12, n.6, p.422-427, 2010.
https://superautor.com.br/plano-de-aula-educacao-infantil-voltado-para-psicomotricidade

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