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O SANEAMENTO BÁSICO E SUA INFLUÊNCIA NAS DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA

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O SANEAMENTO BÁSICO E SUA INFLUÊNCIA NAS DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA.
RESUMO 
 
O presente estudo teve como objetivo revisar, por meio da literatura, como o saneamento básico está diretamente associado com a disseminação de doenças de veiculação hídrica, bem como a falta de higiene adequada e o consumo de alimentos contaminados com microrganismos facilitam essa propagação. Trata-se de um estudo exploratório de pesquisa bibliográfica, com abordagem quali-quantitativa. Para as fontes de pesquisa foram usados artigos, dissertações, livros, manuais com dados censitários e documentos informativos do Ministério da Saúde. Notou-se que a falta de acesso a água tratada e o manejo irregular de dejetos elevam a concentração de organismos em fontes de abastecimento de águas e mananciais, e, quando ingeridos, promovem enfermidades.    
Palavras-Chave: Doenças. Saneamento Básico. Água. 
 
ABSTRACT 
 
The present study aimed to review, through the literature, how basic sanitation is directly associated with the spread of waterborne diseases, as well as the lack of adequate hygiene and the consumption of food contaminated with microorganisms facilitate this spread. This is an exploratory study of bibliographic research, with a qualitative and quantitative approach. For the research sources, articles, dissertations, books, manuals with census data and information documents from the Ministry of Health were used. It was noted that the lack of access to treated water and the irregular management of waste increase the concentration of organisms in water sources. water supply and springs, and, when ingested, promote diseases.
Keywords: Diseases. Sanitation. Water.
INTRODUÇÃO 
A água é um recurso natural indispensável para a sociedade. Haja vista que as primeiras civilizações se organizaram nos entornos dos rios para que pudessem desenvolver suas atividades (COTRIM, 2002).  Ademais, esta é importante posto que constitui grande parte dos componentes bioquímicos dos seres vivos e é primordial para a realização dos processos metabólicos (NELSON; COX, 2019). Além disso, é essencial para a sobrevivência dos animais e vegetais e necessária para a agricultura e a indústria, uma vez que constitui matéria prima dos mais variados artigos (TOMASONI; PINTO; SILVA, 2009). 
Entretanto, seu uso inadequado acarreta em consequências para a sociedade e o meio ambiente, dentre os quais pode-se citar a escassez dos recursos hídricos e a poluição dos rios, mares e lençóis freáticos. Estes, por sua vez, ocasionam a veiculação de doenças e a tornam imprópria para o consumo, além de afetar o habitat dos animais e promover alterações físicas, químicas e biológicas no ambiente em que houve estas alterações (PEREIRA, 2004). 
A Política Nacional de Saneamento Básico estabelecida pela Lei nº 11.445/2007 e alterada pela Lei nº 14.026/2020 estabelece o conceito atualizado de saneamento básico, este, não se limita mais apenas ao abastecimento de água e esgotamento sanitário. Desse modo, a limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos realizados de forma adequada à saúde pública, à conservação dos recursos naturais e à proteção do meio ambiente também são tidos como princípios básicos para a prestação de serviços de saneamento básico (BRASIL, 2007). 
Entretanto, apesar da existência de várias áreas de abrangência, a relação do saneamento básico no que diz respeito à água persiste precária em várias localidades do Brasil, posto que dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelam que a distribuição dos serviços de saneamento básico ocorre de modo desigual nas grandes regiões do país. Nota-se que a região Sudeste se destaca com os melhores serviços de saneamento, enquanto as regiões Nordeste e Norte são as que apresentam os piores índices. No Nordeste, quase metade dos municípios não têm rede de abastecimento de água e de esgotos (IBGE, 2020). 
Este trabalho possui como finalidade apresentar as principais doenças de veiculação hídrica, bem como a importância do saneamento básico e outras ações que promovam a profilaxia destas. Além de apresentar dados acerca destas doenças no Brasil. Trata-se de um estudo exploratório de pesquisa bibliográfica, com abordagem quali-quantitativa. O estudo exploratório objetiva levar o pesquisador à novas ideias e percepções por meio da busca pela ampliação do conhecimento a fim de se responder à pergunta específica que é característica deste tipo de estudo (PIOVESAN, et al., 1995).  
As fontes de pesquisa utilizadas foram dissertações, artigos, livros e manuais com dados censitários, estes pesquisados na plataformas on-line de base de dados SciELO com período pré-estabelecido de publicação intervalado em 20 anos (2001 - 2021) e escritos em português. A pesquisa não passou por um Comitê de Ética em Pesquisa, uma vez que não contêm questionários, formulários e afins por se tratar de um estudo de revisão.
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 No contexto social vigente, o conceito de saúde não se restringe apenas à concepção de ausência de doença. Posto que é possível constatar por meio da Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/90) que inúmeros fatores estão relacionados ao bem-estar da população, uma vez que alimentação, moradia, renda, educação, lazer, saneamento básico e outros elementos possuem correlação para com esta condição (BRASIL, 1990). Portanto, a higidez de uma população depende destes elementos que são assegurados pela legislação e é dever do Estado fornecer meios para obtê-los uma vez que a saúde é prevista na Constituição Federal de 1988 como um direito social. Logo, a saúde dos indivíduos depende das ações intersetoriais, principalmente nas que dizem respeito aos aspectos de saneamento e meio ambiente (BRASIL, 2016).
A água e a saúde estão sempre relacionadas, visto que a ocorrência de doenças está diretamente ligada a má qualidade de recursos hídricos, sendo também um importante veículo de transmissão de protozoários, helmintos, bactérias e vírus (OPAS, 2001). A contaminação hídrica é um dos maiores problemas ambientais enfrentados pela população residente, estando totalmente interligada a perda do bem-estar dos indivíduos, principalmente daqueles mais pobres e que vivem em lugares de mais vulnerabilidade. A falta de saneamento básico adequado é exposta como uma das principais causas da poluição e contaminação das águas para consumo humano, consequentemente, contribui para os variados casos de doenças de veiculação hídrica (PAIVA; SOUZA, 2018).  
As doenças que ocorrem em consequência da poluição da água podem se dar por diferentes mecanismos, o mais comum entre eles é o da ingestão, em que um indivíduo sadio ingere água contaminada e com a presença de componentes maléficos a saúde humana provoca o surgimento de diversas enfermidades podendo levar à morte. Outro mecanismo refere-se à quantidade insuficiente de água necessária para as limpezas higiênicas, doenças surgem pela inadequada higiene - dos utensílios da cozinha, do corpo e ambiente domiciliar (BRASIL, 2006).  
No Brasil, a vigilância sanitária corresponde ao poder que o Estado tem para proteger e promover a saúde. Por meio da Portaria nº 2.914/11, cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - órgão vinculado ao Ministério da Saúde - o controle e vigilância da qualidade da água, esta utilizada para consumo humano (BRASIL, 2011). Assim sendo, existem parâmetros que devem ser analisados para indicar se a água de determinado local é potável. Entretanto, este serviço não chega aos indivíduos de classes sociais mais baixas, posto que conforme a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, em 2017, dos 5.565 municípios existentes no território nacional na época da pesquisa, 2.211 não possuíam rede de esgotamento sanitário, este valor corresponde a aproximadamente 39,7% do total das cidades brasileiras e pode ser considerado preocupante, posto que o descarte inadequado de dejetos humanos contamina a água e ocasiona doenças (IBGE, 2020). 
Outrossim, de acordo com o Instituto Trata Brasil, em 2017, 258.826 pessoas foram internadas noBrasil em decorrência de doenças de veiculação hídrica. A Região brasileira em que mais houve internações foi a Nordeste, isto deve-se ao fato de esta região ser a menos desfavorecida quanto aos aspectos de saneamento básico, haja vista que conforme o IBGE, neste mesmo ano, 47,3% dos municípios da região não possuíam rede de esgoto (BRASIL, 2017; IBGE, 2020). 
Ademais, de acordo com um estudo realizado por PAIVA e SOUZA, este utilizando dados fornecidos pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde no Brasil (DATASUS), em 2013, a taxa de internação na Região Norte em decorrência de doenças de veiculação hídrica foi de 358,09 casos por 100 mil habitantes e, no Nordeste, 337,88 casos por 100 mil habitantes. Estas, correspondem a quase o dobro da média nacional que foi de 175,55 casos por 100 mil habitantes (PAIVA; SOUZA, 2018). É indiscutível a relação existente entre esgotamento sanitário e poluição hídrica para com os casos de internação e, determinadas vezes, morte ocasionados pelas doenças de veiculação hídrica. Ao analisar os dados pode-se relacionar a falta de condições de saneamento a estas doenças (RASELLA, 2013). 
Diversas moléstias apresentam relação com a água seja na veiculação do agente patogênico ou no ciclo reprodutivo do vetor. No que diz respeito às doenças de veiculação hídrica, o agente causador encontra-se na água e este fator possui correlação direta com a qualidade desta, ou seja, quando contaminada é o principal meio de transmissão destas. Ademais, a água também influi na procriação do vetor em determinadas enfermidades (DUARTE; BARATELLA; PAIVA, 2015). As principais doenças de veiculação hídrica são: diarreia por Escherichia coli, amebíase, cólera, leptospirose, disenteria bacteriana, hepatite A, esquistossomose, febre tifoide, ascaridíase, rotavírus e dengue.
A Escherichia Coli é uma bactéria que vive naturalmente no intestino do ser humano e de alguns animais, sem que haja sinais de adoecimento. Há alguns tipos de E. Coli que são prejudiciais as pessoas e que entram no organismo através de água e alimentos contaminados com a bactéria, pode causar gastroenterite (estômago e fígado inflamados) com diarreia intensa e com muco e sangue. É um grave problema de saúde pública e uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em crianças, pela falta de saneamento básico em muitos países (GOMES et al., 2016). 
A amebíase é uma infecção causada por protozoário que se apresenta de duas formas: cisto e trofozoíto. Os sintomas são variados, podendo ser caracterizada por desconforto abdominal leve ou moderado, com sangue e/ou muco nas fezes, até uma diarreia aguda e fulminante, de caráter sanguinolento ou mucoide, acompanhada de febre e calafrios; O modo de transmissão se dar pela ingestão de alimentos ou água contaminados por fezes contendo cistos amebianos maduros. Pode ocorrer na transmissão sexual, devido ao contato oral-anal, mas é bem raro. A falta de higiene no ambiente doméstico pode facilitar a disseminação de cistos nos componentes da família (BRASIL, 2010).
A Cólera é uma enfermidade intestinal causada pela bactéria (Vibrio cholerae), que apresenta manifestações clínicas como diarreia, febre, mal estar, câimbra e dor abdominal, com ou sem vômitos, podendo levar a uma desidratação rápida e intensa do paciente. A transmissão ocorre por meio da água e de alimentos contaminados por fezes ou vômitos de indivíduos doentes ou portadores (que possuem a bactéria e não adoecem), também pode ocorrer de pessoa para pessoa.  O número de casos é maior nos períodos mais secos do ano, pois o nível do volume das águas de reservatórios e mananciais diminui concentrando um alto número de bactérias.  A falta de abastecimento de água tratada, higiene inadequada e alimentação precária são um dos fatores que elevam a ocorrência de Cólera no país (BRASIL, 2009).
A disenteria bacteriana também conhecida como shigelose, é uma infecção intestinal aguda em que os inícios dos sintomas geralmente ocorrem dentro de 24-48 horas após a ingestão do agente etiológico. A infecção se dar pela ingestão da bactéria shigellae, em águas e alimentos contaminados, normalmente via contaminação fecal-oral. Têm como sintomas dor abdominal, tenesmo, diarreia aquosa e/ou disenteria (múltiplas fezes escassas, com sangue e mucoides). Também podem aparecer manifestações clínicas como febre, vômito, desidratação e convulsões (FRANCO e GONÇALVES, 2002).
A Hepatite A é uma doença infecciosa aguda, causada pelo vírus da hepatite A, que produz inflamação e necrose do fígado. A mais comum forma de transmissão do vírus é de uma pessoa para outra, de modo fecal-oral, ocorre através da ingestão de água e alimentos contaminados por pessoas infectadas que não fazem o uso da higiene de modo satisfatório. O consumo de frutos do mar mal cozidos ou crus está relacionado a transmissão, uma vez que esses animais conseguem concentrar o vírus pois filtram grandes volumes de águas contaminadas (POTSCH e MARTINS, 2006).
A esquistossomose, é uma doença cujo agente etiológico são vermes trematódeos do gênero Schistossoma, esta está relacionada com a água em decorrência do ciclo vital do parasita em que os caramujos de água doce do gênero Biomphalaria são os hospedeiros intermediários. Na fase adulta do ciclo o parasita vive nos vasos sanguíneos do intestino e fígado do hospedeiro definitivo, o homem. A transmissão se dá pelos ovos do parasita que estão presentes nas fezes do hospedeiro definitivo e são descartadas inadequadamente em rios e tornam-se larvas denominadas miracídios, estas contaminam os caramujos ali presentes e nestes o parasita desenvolve seu ciclo tornando-se larva cercaria e acaba por penetrar na pele dos indivíduos que possuem contato com esta água contaminada, finalizando, assim, no homem o ciclo e desenvolvendo a doença (KATZ; ALMEIDA, 2003; VITORINO et al., 2018). 
Outrossim, a forma mais grave da doença resulta na popularmente conhecida “barriga d’água” este quadro deve-se ao fato de quando o parasita se encontra no fígado causa uma reação inflamatória que provoca um aumento da pressão no sistema venoso do órgão. Este comprometimento leve à hipertensão da veia porta que se manifesta ao longo dos anos com o crescimento do volume abdominal (VITORINO et al., 2018). Desse modo, as medidas profiláticas no que diz respeito a esta enfermidade baseiam-se no tratamento adequado da água e da rede de esgoto, bem como a eliminação dos caramujos.
A febre tifóide é causada pela bactéria Salmonella enterica typhi. A enfermidade é transmitida pelo consumo de água e alimentos contaminados ou pelo contato direto, em razão da presença de bacilos eliminados nas fezes e urina humanas dos portadores da doença ativa ou nas fezes dos portadores assintomáticos. Os principais sintomas são febre prolongada, diarreia, falta de apetite, mal-estar e outros. Sem o devido tratamento pode ocasionar hemorragias abdominais e perfuração do intestino, podendo evoluir para septicemia e acarretar em morte (DIMECH, 2005).
A ascaridíase é causada pelo agente etiológico Ascaris lumbricoides, assim sendo, é uma doença parasitária. Este, por sua vez, possui formato cilíndrico e é longo. Esta doença é a mais frequente das helmintoses e os sintomas manifestados podem ser dor abdominal, diarreia, náuseas e anorexia. Entretanto, geralmente apresenta-se de modo assintomático, mas pode, quando grave, ocorrer obstrução intestinal como consequência do grande número de vermes (HINRICHSEN, 2005). De acordo com referência, o desenvolvimento da doença se dá pela ingestão via oral de ovos do agente através da água e/ou alimentos contaminados. Assim sendo, deve-se analisar a qualidade da água, posto que estes ovos são eliminados por meio das vezes humanas e águas contaminadas com estes indicam a ausência de tratamento e/ou rede de esgoto.
O Rotavirus é um vírus que possui o RNA como material genético e pertence à família Reoviridae. A doença ocasionada por este resulta em infecções chamadas de gastroenterites. Ademais, é umas das principais causas de diarreia graveem lactantes e crianças jovens. Este vírus habita o intestino, sendo frequentemente transmitido por meio de alimentos ou água contaminados com matéria fecal (CARMO, 2006).
A dengue é uma doença viral causada por um flavivírus e transmitida por um vetor, o mosquito Aedes aegypti. A doença é encontrada em países tropicais é bastante conhecida no Brasil. Hodiernamente, conhecem-se quatro sorotipos do vírus, denominados DEN-1, 2, 3, 4, sendo que os três primeiros circulam ativamente por grande parte do território brasileiro (MOURA; ROCHA, 2012).  
De acordo com Oliveira, Araújo e Cavalcanti (2018), os sintomas que esta doença apresenta podem variar conforme a sua classificação. Na dengue clássica, febre alta, cefaleia, mialgia, náuseas, vômitos e diarreia são os que costumam ocorrer. No que diz respeito à dengue hemorrágica, os sintomas são semelhantes ao da clássica, entretanto, quando a febre diminui, por volta do terceiro ou quarto dia surgem hemorragias por causa de sangramentos de vasos na pele e em órgãos internos. A preocupação para com esta doença bem como a sua relação com a água consiste no fato de que o vetor necessita desta para o seu ciclo vital. Logo, o acúmulo de água (suja ou limpa) favorece a ocorrência desta enfermidade.  
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Evidencia-se, a partir do exposto, como as doenças que possuem relação com água para sua veiculação são prejudiciais à saúde humana, bem como a importância e influência que o saneamento básico tem para com a disseminação destas enfermidades, principalmente no que tange ao tratamento adequado da água e da rede de esgoto para a população. Posto que a sua ausência acarreta nos altos índices destas como é comprovado por meio da análise de dados da Região Norte e Nordeste e todas as consequências ocasionadas por este cenário como gastos com internações e tratamentos e a ocorrência de óbitos. Ademais, estes fatores são preocupantes, haja vista que as principais medidas profiláticas para este acontecimento estão relacionadas com o papel do Estado em fornecer condições mínimas de salubridade. 
REFERÊNCIAS  
 
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