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ODONTOLOGIA HOSPITALAR

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ODONTOLOGIA HOSPITALAR
 Portaria N°3.390, de 30 de dezembro de 2013.
Art. 3° Os hospitais são instituições complexas, com densidade tecnológica específica, de caráter multiprofissional e interdisciplinar, responsável pela assistência aos usuários com condições crônicas ou agudas, que apresentam potencial de estabilização e de complicações de seus estados de saúde, exigindo-se assistência continua em regime de internação e ações que abrangem a promoção de saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação.
§ 2° Os hospitais, além de assistência, constituem-se, ainda, em espaços de educação, formação de recursos humanos, pesquisa e avaliação de tecnologias em saúde para a RAS.
CAMPOS DE ATUAÇÃO NA O.H
° Diagnóstico de lesões bucais e auxílio no tratamento de manifestações bucais oriundas de doenças sistêmicas.
° Diagnóstico e tratamento de condições bucais que possam acarretar complicações infecciosas, hemorrágicas, neurológicas ou cardiovasculares, seja em função das condições locais e sistêmicas, sejam em decorrência de tratamento ao qual o paciente está submetido.
° Diagnóstico e tratamento das condições bucais que possam colaborar para a manutenção ou piora de desordens sistêmicas graves. 
° Atuação prévia terapias que possam acarretar complicações orofaciais ou sistêmicas futuras.
° Atendimento a pacientes internados que apresentam dor e/ou infecção de origem odontológica.
° Atendimento de quaisquer condições que justificam intervenções em ambiente hospitalar, em função do risco de complicações infecciosas ou hemorrágicas tanto em nível local quantos sistêmico.Ambiente Hospitalar
Reparar a saúde
Prevenir Doenças 
Investigação
Função Educativa
CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS
1. Regime Jurídico
· Estatal/Público: Integra o patrimônio da União, Estado, DF e Municípios. Pode pertencer a administração direta ou indireta. Pode pertencer a administração direta ou indireta (autarquias, fundações instituídas pelo Poder Público).
Quando se trata da administração indireta há maior flexibilidade em relação à gestão direta do governo.
· Privados: Integra o patrimônio de uma pessoa natural ou jurídica de direito privado. Podem ter ou não fins lucrativos.
· Beneficentes (filantrópicos): Integram o patrimônio de pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos de acordo com os termos das Leis n° 12.101/2009 e 12.868/2013 >>> Certificado de Entidade Benef. De Assist. Social em Saúde (CEBAS-SAÚDE).
2. Porte
· Pequeno: até 50 leitos
· Médio: 51 a 150 leitos
· Grande: 151 a 500 leitos
· Porte Extra: 501 leitos ou mais
Os temos referem-se apenas ao número de leitos, não tem relação com a qualidade e complexidade de assistência prestada.
3. Tipos de Serviço
· Hospital Geral: Destinado a atender pacientes portadores de doenças das várias especialidades médicas. Poderá ter a sua ação limitada em um grupo etário (infantil), a determinada camada da população (militar) ou a finalidade específica (ensino).
· Hospital-dia: Modalidade de atendimento na qual o paciente utiliza os serviços apenas durante o dia.
· Hospital Especializado: Destinado a atender uma determinada especialidade médica.
· Hospital de Ensino/ Hospital Universitário: Utilizado por escolas de Ciência da Saúde como centro de formação.
4. Zoneamento
· Hospital de Base: É o hospital geral destinado a constituir-se em centro de coordenação e integração de serviço médico-hospitalar de uma área, devendo estar capacitado a prestar assistência especializada mais diferenciada a pacientes encaminhados de hospitais regionais, além de assistência médico-cirúrgica própria de hospital local.
· Hospital Regional (Distrital): O que presta assistência própria do hospital local, além de outras especialidades estratégicas, a pacientes de sua área programática (região ou distrito).
· Hospital Local: Destinado a servir a população de determinada área geográfica, prestando, no mínimo, assistência nas áreas básicas de clínica médica, pediátrica, cirúrgica, obstétrica e de emergência. Destinado a prestar assistência médica em regime de internação e urgência, nas especialidades médicas básicas. Com agrupamentos populacionais com menos de 200.000 habitantes, o hospital local é referência de internação.
SETORES HOSPITALARES
APOIO TÉCNICO
° Serviço de enfermagem
° Serv. Médico de diag. e tratamento 
° Serv. De nutrição e dietética
° Serv. De fisioterapia
° Serv. De psicologia
 APOIO LOGÍSTICO
° Lavanderia
° Centro de estéril. De materiais
° Manutenção
° Zeladoria
° Segurança
° Higiene e Limpeza
APOIO ADMINISTRATIVO
° Adm. Financeira
° Adm. De materiais
° Almoxarifado
° Farmácia
° Adm. De rec. Humanos
° Adm. De sistemas
 ÁREAS ASSISTENCIAS
° Ambulatório
° Pronto atendimento
° Unidades de internação
° Unid. De terapia
° Unid. Hospital-dia
° Centro cirúrgico
° Centro Obstétrico
ACREDITAÇÃO HOSPITALAR
A acreditação é um método de avaliação e certificação que busca, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde. Para ser acreditada, a organização precisa comprovadamente atender aos padrões definidos pela ONA, reconhecidos internacionalmente.
· Níveis de Acreditação
Nível 1 – Acreditado
A organização de saúde cumpre ou supera, em 70% ou mais, os padrões de qualidade e segurança definidos pela ONA. São avaliadas todas as áreas de atividades das instituições, incluindo aspectos estruturais e assistenciais.
 Certificados valido por dois anos.
Nível 2 – Acreditado Pleno
A organização precisa atender a dois critérios:
1. Cumprir ou superar, em 80% ou mais, os padrões de qualidade e segurança
2. Cumprir ou superar, em 70% ou mais, os padrões ONA de gestão integrada, com processos ocorrendo de maneira fluida e plena comunicação entre as atividades.
Certificado válido por dois anos.
 Nível 3 – Acreditado com Excelência
A organização precisa atender a três critérios:
1. Cumprir ou superar, em 90% ou mais, os padrões de qualidade e segurança
2. Cumprir ou superar, em 80% ou mais, os padrões de gestão integrada
3. Cumprir ou superar, em 70% ou mais, os padrões da ONA de Excelência em Gestão, demonstrando uma cultura organizacional de melhoria contínua com maturidade institucional.
Certificado valido por três anos.
O QUE É UM LEITO HOSPITALAR
Leito Hospitalar (Portaria SAS/MS N° 312/2002)
· É a cama numerada e identificada destinada á internação de um paciente dentro de um hospital, localizada em um quarto ou enfermaria, que se constitui no endereço exclusivo de um paciente durante sua estadia no hospital e que está vinculada a uma unidade de internação ou serviço.
· Leitos operacionais: Destinado a internação de pacientes
· Existem camas que não são considerados leitos; ex: cama de acompanhantes e funcionários. 
· Podem existir leitos que não são camas; ex: poltronas para hemodiálise ou quimioterapia.
· Leitos do apoio: não devem ser contados como leitos de internação, uma vez que não servem para receber pacientes internados e sim pacientes em processo de atendimento; ex: leitos de pré-parto, recuperação pós-anestésica, berços de alojamento conjunto e de berçário para recém-nascidos sadios e leitos de serviço diagnóstico.
Em situações excepcionais, um leito hospitalar de observação ou uma maca podem corresponder a um leito hospitalar de internação.
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
A UTI é uma unidade hospitalar de pacientes que necessitam de cuidados intensivos por uma equipe especializada composta por profissionais de diferentes áreas.
 ODONTOLOGIA MEDICINA
FISIOTERAPIA FONOAUDIOLOGIA
ENFERMAGEM FAMACIA
NUTRIÇÃO PSICOLOGIA
 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
· CARRINHO DE EMERGÊNCIA
O carro de emergência deverá constituir-se de um armário móvel com gavetas suficientes para a guarda de medicamentos, materiais e de equipamentos a serem utilizados em situações emergências e urgência.
 Estrutura do carrinho
Base superior
· Desfibrilador
· Caixa com laringoscópios
·Caixas de materiais de intubação (opcional)
· Impressos de controles
Gavetas
· Medicamentos (medicações) 
· Materiais para acesso intravascular (circulação) 
· Materiais para suporte ventilatório (vias aéreas) 
· Materiais para cateterismo vesical e gástrico (complementares) 
· Soluções e outros 
· BOMBA DE INFUSÃO
Indicação:
· Infusão de drogas vasoativas importantes 
· Sedações contínuas
· Insulinas
· Soros de manutenção
· Reposição eletrolítica
· Nutrição parenteral prolongada ou total
· Dietas enterais
· Antibioticoterapias rigorosas
· PAINEL DO LEITO
· ASPIRADOR DE SECREÇÕES
· AMBU OU RESSUCITADOR MANUAL
 
 
QUEM É O PACIENTE CRÍTICO?
É aquele com: 
· Condições clínicas agudas com risco moderado ou grande alto de morte
· Pós operatório eletivos ou de urgência
· Alta complexidade
· Imunossupressão e transplantes
· Necessita de assistência multidisciplinar
	
	
ODONTOLOGIA NA UTI – EXAMES COMPLEMENTARES
· São para confirmar, estabelecer ou complementar o diagnóstico clínico
· Prognóstico de doenças, critérios de normalidade e delineamento de fatores de risco evolutivos.
3 ETAPAS:
Pré-analítica
Analítica
Pós-analítica
	
Exames laboratoriais pacientes críticos
· Gasometria arterial
· Artéria radial esquerda
· Solicitação: problemas respiratórios que impliquem alteração na troca de oxigênio e gás carbônico ou a possibilidade de desequilíbrio ácido-base.
 
 Acidose x alcalose
PH sanguíneo = 7,37 – 7,45
ACIDOSE
ALCALOSE
 35 < PCO2 > 45
 40mmhg
 RESPIRATÓRIA	
ACIDOSE
ALCALOSE
 22 < HCO3 > 26
 24mmhg
	METABÓLICA 
	
· Eletrólitos (° Sódio ° Potássio)
· Eletrólitos – minerais que carregam uma carga elétrica quando estão dissolvidos em um líquido sanguíneo
· Ajudam a regular as funções dos nervos, músculos e cardíaca
· Mantém equilíbrio ácido-base e o equilíbrio hídrico (pressão osmótica do plasma)
BAIXA CONCENTRAÇÃO DE ELETRÓLITOS
 Expansão do volume celular
ALTA CONCENTRAÇÃO DE ELETRÓLITOS
 Expansão do volume celular
	
	
SÓDIO, POTÁSSIO, MAGNÉSIO, CLORO E CÁLCIO IÔNICO
· SÓDIO
· Principal cátion do líquido extracelular
· Expansão e retração do vol. celular
· Distribuição de água corpórea
VR: 136 A 145 mmol/L
HIPONATREMIA X HIPERNATREMIA
· Sódio – HIPONATREMIA
· < 136 mmol/L
Altas doses de diurético
Insuficiência cardíaca congestiva
Síndrome nefropática
Nefropatia perdedora de sal
Hipopituitarismo
Hipotireoidismo
Hiperglicemia
Complicações do uso de drogas - Antineoplásicos
· Sódio – HIPERNATREMIA
· > 145 mmol/L 
Aumento sódio – Déficit água corporal 
MUITO FREQUENTE EM TERAPIA INTENSIVA
Manifestações: primariamente neurológicas, confusão, excitabilidade muscular, convulsões, coma
Diabetes
Comas osmolares
· POTÁSSIO
· Principal cátion do líquido intracelular
· Equilíbrios eletrolíticos e acidobásico
· Estabilização elétrica cardíaca
VR: 3,5 a 5,0 mmol/LHIPOCALEMIA X HIPERCALEMIA
· Potássio – HIPERCALEMIA
· > 5,0 mmol/L
Emergências médicas na terapia intensiva
Ocorrência: acidose metabólica
Lesão celular extensa
Insuficiência renal
Manifestações clínicas: fraqueza muscular, diminuição dos reflexos tendinosos e alterações eletrocardiografias
· Potássio – HIPOCALEMIA
· < 3,5 mmol/L
Ocorrência: Alcalemia
Perdas gastrointestinais: êmese, evacuações frequentes e liquidas
Perdas renais (diuréticos)
Excesso de mineralocorticoides (hormônios esteroides envolvidos na regulação de sódio e água corporal através da regulação do transporte de sódio em tecidos epiteliais)
Uso de insulina
Manifestações clínicas: fraqueza muscular, diminuição dos reflexos tendinosos, alterações eletrocardiográficas
· Provas atv. inflamatória (° Proteínas C-reativa)
· Proteína C- reativa
· Inflamação e Infecção
· PROTEÍNA C-REATIVA
Em alguns casos, os valores os valores da PCR podem indicar a gravidade da inflamação ou infecção
· 3 a 10 mg/L; geralmente indicam infecções ligeiras como gengivite, gripe ou resfriado
· 10 a 40 mg/L pode ser sinal de infecções mais graves como catarata ou infecções respiratórias
· Mais de 40 mg/L; geralmente indica infecção bacteriana
· Mais de 200 mg/L; pode indicar septiceremia, uma situação grave que coloca em risco a vida da pessoa
VR: até 0,5 mg/dL
Aumento de PCR:
· Insuficiência hepática grave
· Traumas
· Cirurgias ou necroses teciduais
· Pancreatite aguda
· Queimaduras
· Doenças imunológicas
· Câncer estágio avançado
· Creatina e ureia
· Função renal
CREATINA X CREATINA FOSFATO
Proteínas ingeridas na dieta -> produção de creatina fosfato pelo fígado -> consumo de creatina fosfato pelos músculos para geração de energia -> produção de creatina -> eliminação de creatina pelos rins.
· Hemograma
· Visão panorâmica, quantitativa e qualitativa dos elementos figurados do sangue
· Detecção de doenças hematológicas: neutropenia clínica, agranulocitose, anemias, leucemias, trombopatias
· Auxílio no diagnóstico de doenças sistêmicas autoimunes, neoplásicas e infectocontagiosas
· Probabilidade de coagulação sanguínea
	
· Provas atv. de coagulação (° Tempo de protrombina (TP) e razão internacional normatizada (INR) ° Tempo de tromboplastina parcial ativa (TPPa) ° Tempo de trombina (TT))
TP – Tempo de protrombina
INR – Razão normalizada internacional
TTPa – Tempo de tromboplastina parcial ativa
Contagem plaquetas
· Provas atividade de coagulação
· Tempo de atividade de protrombina (TP)
Via extrínseca de coagulação – monitoramento de terapia com anticoagulante orais
VR: 10 e 12 segundos
Prolongado: níveis plasmáticos fatores V, VII e X caem abaixo de 50% do normal e protrombina menor que 30% do normal
· Razão normalizada internacional (INR)
Diferentes sensibilidades de tromboplastina
VR: entre 2 e 3: Utentes com antecedentes ou risco de sofrer uma trombose venosa, embolia pulmonar e sistémica 
INR entre 2,5 e 3,5: Utentes com próteses valvulares mecânicas e embolias recorrentes
· Tempo de tromboplastina parcial ativa (TTPa)
Corresponde ao tempo de coagulação do plasma
Prolongado na presença de anticoagulantes (marevan, varfarina)
Ponte de heparina
VR: 20 a 40 seg
TP normal e TTPa alterado -> coagulopatias congênitas: hemofilia A, B ou C
· Tempo de trombina (TT)
Avaliação da velocidade de conversão de fibrinogênio em fibrilas
VR: 9 e 12 seg.
· Microbiologia no ambiente de terapia intensiva (° Escarro e aspirado traqueal ° Hemocultura ° Liquor cefalorraquidiano)
· Pacientes com maior risco de infecção
· Desequilíbrio da flora existente
· Escarro e aspirado traqueal
Cuidado para não contaminar VAS
Microscopia: variabilidade
+ de 25 leucócitos e de – 10 células epiteliais
· Bacterioscopia
· Baciloscopia
· Cultura para bactérias, fungos e microbactérias
· Teste de sensibilidade
	
· Hemocultura
Procedimento de coleta crítico (pele colonizada por microbiota permanente)
Coleta periférica (contraindicação: CVC)
Momento ideal: - Antes do início da ATB
 - Antes do pico febril
 - Antes da próxima dose (se já estiver c/ ATB)
· -MICROBIOLOGIA NO AMBIENTE DE TERAPIA INTENSIVA
NEM TODA AMOSTRA POSITIVA É SIGNIFICATIVA!
· Tipo de microorganismo isolado
· Intervalo de tempo para isolamento do agente
· Presença de múltiplas culturas positivas
· Condição clínica do paciente
	
 Sepse, meningite, osteomielite, pneumonia = 2 amostras / 15 minutos
INFECÇÕES Febre de origem obscura, abcessos ocultos = 3 amostras / 1ªs 24h
 Aguda: 3 amostras locais nas 1ªs 24h sem necessidade de intervenção
ENDOCARDITES Subaguda: 3 amostras locais nas 1ªs 24h com intervenção de 15 segundos 
· Liquor cefalorraquidiano
Patologias neurológicas
Estadiamento e segmento: - Proc. Vasculares
 - Proc. Infecciosos- Proc. Inflamatórios
 - Neoplásicos ANÁLISE DO LCR
· Determinação e estudo das pressões liquóticas
· Quocientes raquidianos
· Provas manométricas
· Estudo bioquímico
· Marcadores tumorais
· Glicose e lactato
· Infecções em Âmbito Hospitalar
Infecção comunitária 	Constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital
As infecções de recém nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e quatro) horas
Associada a complicações ou extensão da infecção já presente na admissão, exceto se houve troca de microrganismos 
Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento
IRAS – Infecção relacionada à assistência à saúde 	Relacionadas com procedimentos assistenciais, internações ou procedimentos hospitalares
Manifesta durante a internação ou depois da alta
Adquiridas após a admissão do paciente 
Sintomas ocorrem 72 horas após a admissão sem evidencias clínicas ou laboratoriais na admissão
· Prolonga o tempo de internação 
· Aumento da morbidade e da mortalidade de pacientes
· Impactos financeiros
· Microrganismos multirresistentes
De acordo com o estudo de Prevalência Estendida de Infecção em Terapia Intensiva (EPIC II), a proporção de pacientes infectados dentro da UTI costuma chegar a 51%
· Todos os microrganismos existem no âmbito hospitalar 
Bactérias são mais predominantes
· Klebisiella pneumoniae
· Escherichia coli
· Pseudomonas aeruginosa
· Acinetobacter baumanni
· Staphylococcus aureus
· Microrganismos Multirresistentes
· MRSA
· VRSA – Staphylococcus aureus resistente a vancomicina
· Cepas produtoras de beta-lactamases de espectro
· Estendido (Extended – Spectrum Beta-Lactamases – ESBL)
· Helicobacter pylori resistente a claritromicina
· Bactéria Gram-negativas resistentes aos carbapenes
· Vulnerabilidade a infecções respiratórias
· É possível que o biofilme funcione como um reservatório para disseminação destes patógenos como também das bactérias nativas da cavidade oral
ALTA PREVALÊNCIA DE PNEUMONA NASOCOMIAL – PAV
Patofisiologia da PAV
· IOT/TQT
· Alterações na anatomia e fisiologia normais do trato respiratória
· Sedação – Nível de consciência reduzido
· Macroaspiração e microaspiração de secreções contaminadas da orofaringe
· Broncoaspiração de conteúdo gástricoCOLETA ASPIRADO BRÔNQUICO
LABORATÓRIO
SINTOMAS DA PAV
· Febre
· Secreção pulmonar purulenta
· Marcadores inflamatórios elevados
· Leucocitose
· Desconforto respiratório
· Piora nos parâmetros respiratórios (volume corrente reduzido, aumento no volume minuto e hipóxia)
INTUBAÇÃO DO PCT
ADMISSÃO NA UTI
RESULTADO EM 24 HORAS
APÓS 48 HORAS NOVA COLETA
Incidência da PAV
· 2° causa de morte mais comum por infecção associada a cuidados médicos
· Em uma década o quadro de infecções em UTI é PN ou PAV
· 90% dos casos de pneumonia em UTI são de PAV
· O risco de pneumonia é entre 6 a 20 vezes maior em pacientes com VM
· Índice mais alto de ocorrência de PAV: UTIs
Fatores predisponentes da PAV
· Pressão inadequada intra cuff e posicionamento inadequado do tubo
VR: até 30 cmH2O
Colonização da PAV
· Bastonetes gram negativos
· Acinectobacter spp.
· Staphylococcus aureus
· Escherichiacoli
· Klebsiella spp.
· Pseudomonas Aerugenosa
· Enterobacter spp.
· Proteus mirabbi
Fatores de ricos da PAV
· Idade avançada (>55 anos)
· Doença pulmonar crônica
· Aspiração/microaspiração resultante de cuidados em posição supina
· Aspiração gástrica
· Cirurgia do tórax ou abdômen superior
· Terapia antibiótica anterior, especialmente antibióticos de amplo espectro
· Reintubação após extubação mal sucedida, ou intubação prolongada
· Síndrome do desconforto respiratório agudo
· Trocas frequentes de circuito de ventilador
· Paciente com politraumatismo
· Paralisia prolongada
· Condições pré-mórbidas como desnutrição, insuficiência renal e anemia 
· Imunodeficiência
“ Medidas de higiene bucal com controle mecânico e químico possuem efeitos benéficos na prevenção de PAV, pois diminuem a colonização de patógenos na cavidade bucal”
AMIB, 2014
Descrição dos procedimentos sugeridos:
· Controle mecânico do biofilme visível peribucal e bucal, com gaze seca/umedecida em água destilada, nas estruturas e nichos peribucais e intrabucais, inclusive na superfície externa do tubo orotraqueal;
· Controle químico, lavando as estruturas e nichos peribucal e intrabucal com gaze embebida em 15 mL de clorexidina aquosa, 0,12%, durante 1 minuto, inclusive na superfície externa do tubo orotraqueal;
· Hidratação das estruturas e nichos peribucal e intrabucal com gel comestível a base de óleo de coco a 2% e vitamina E a 2%, inclusive na superfície externa do tubo orotraqueal;
(Medidas de prevenção de infecção relacionada á assistência á saúde, ANVISA 2017)
· SEPSE
Infecções Virais:
· ICS – Infecções do sítio cirúrgico
· ITU – Infecção do trato urinário
· PAV – E pneumonias hospitalares
· IPCS – Infecções primarias da corrente sanguínea
· Síndrome da resposta inflamatória sistêmica – SIRS
A síndrome da resposta inflamatória sistêmica é definida pela presença de no mínimo dois dos sinais abaixo:
· Temperatura central > 38,3°C ou 36°C ou equivalentes em termos de temperatura axilar;
· FC – Frequência cardíaca > 90 bpm;
· FR – Frequência respiratória > 20rpm, ou PaCO2 < 32 mmHg
· Leucocitos totais > 12.000/mm3 ou presença de > 10% de formas jovens (desvio á esquerda);
· Sepse
“A sepse é uma disfunção orgânica fatal, causa por uma resposta desregulada de hospedeiro á infecção”
· Causada principalmente por PN – 50% dos casos
· Envelhecimento
· Doenças crônicas
· Uso de imunossupressores
· Terapias invasivas
· 17.000.000 de casos ao redor do mundo
· 7.000,000 – 9.000.00 – óbito
· 1 morte a cada 3-5 segundos
· 750.000 pacientes internados com sepse grave anualmente
· 215.000 – óbito
· 600.00 casos de sepse no brasil
· Hipotensão (PAS < 90 mmhg ou PAM < 6mmhg ou queda de PA > 40 mmhg)
· Oligúria (50,5 ml/kg/h) ou elevação de creatina (> 2 mg/dl)
· Necessidade de O2 para manter spo2 > 90%
· Contagem de plaquetas < 100.000/mm3 ou redução de 50% no número de plaquetas em relação ao maior valor registrado nos últimos 3 dias
· Lactato acima do valor de referência
· Rebaixamento do nível de consciência, agitação, delirium
· Aumento significativo de bilirrubinas (> 2x o valor de referência)
· Choque séptico
Sepse que evoluiu com hipotensão não corrigida com reposição volêmica (PAM ≤ 65 mmHg), de forma independente de alteração de lactato
· Presença de hipotensão não responsiva á utilização de fluídos, independente dos valores de lactato
· E se a sepse bater na porta do seu consultório?
	
· Choque séptico por infecção odontológica em pacientes com diabetes melito tipo I
Sexo M, 38 A. Queixa: entrada no P.S com aumento de volume cervical progressivo nos últimos sete dias e dificuldade de deglutição.
· HMP: DM TIPO I com hospitalização recente devido a complicações decorrentes do controle inadequado de glicemia
· EXAME FÍSICO EXTRA BUCAL: aspecto toxêmico, aumento de volume flutuante submental, dor cervical, trismo, dispneia e temperatura de 39,5°
· EXAME INTRABUCAL: indícios de má H.O, foco infeccioso: R.R. elementos 37
· CONDUTA CLÍNICA: ATB: clindamicina e ceftriaxona (3° G)
· Paciente entubado sob v.m e encaminhado a UTI
· Após 48h ATB alterado para vancomicina e imipenem
O paciente apresentou deterioração do seu estado, evoluindo para hipotensão severa (90x40 mmHG), diminuição da perfusão tecidual e falência múltiplas dos órgãos, culminando com o choque séptico e morte
SUTURAS E BIÓPSIA NA ODONTOLOGIA HOSPITALAR
· Intervenções cirúrgicas O.H
Remoção de focos infecciosos: - Exodontias, biópsias, dilaceração de tecidos, úlceras por pressão, hemorragias orais
· Manobras hemostáticas
· Hemostasia: controle dos sangramentos 
· Ligadura (sutura do vaso) normalmente utilizadopara vasos de calibre um pouco mais significativo
· Aplicação de substância vasoconstritoras como a epinefrina na ferida ou então de pró-coagulantes como a trombina de colágeno sobrea ferida
· Subs. Hemost.: esponja de fibrina, ácido tranexâmico, esponja de gelatina absorvível, celulose oxidada regenerada, vitamina K e cera para osso
· Obtenção de hemostasia
· Compressão com gaze
· Calor: bisturi elétrico/eletrocautério
· Princípios básicos de cirurgia oral
· Diérese
Incisão: Procedimento cirúrgico que consiste na realização de um corte que, feito com bisturi, permite acessar a ser operada
Divulsção: Separação sem corte
· Exérese
Osteotomia: desgaste ósseo
Ostectomia: remoção de fragmento ósseo
Curetagem
Avulsão: Via alv. E via não alv.
· Síntese
Sutura
Tamponamento
Drenagem
· Suturas 
· Posicionamento dos tecidos
· Cicatrização
· Hemostasia
· Tipos de fio de sutura
ABSORVÍVEIS X NÃO ABSORVÍVEIS
· FIO DE SEDA (NÃO ABSORVÍVEL)
Filamentos de seda torcido ou trançado para formar um cordão
Vantagens: lisura do fio e elasticidade natural, garantindo segurança ao dar o nó
Desvantagens: “efeito pavio” atrai bactérias e fluídos para o local da ferida cirúrgica
· POLIÉSTER (NÃO ABSORVÍVEL)
Monofilamentado (Nylon) e Politetrafluoroetileno (PTFE)
Vantagens: revestido comum lubrificante que melhora a passagem do fio pelo tecido e facilita a amarração do nó
Desvantagens: “efeito pavio” atrai bactérias e fluídos para o local da ferida cirúrgica e instabilidade dos nós 
· GUT LISO (ABSORVÍVEL NATURAL)
Resistência média atração
Perde 50% da resistência após 24h expostos aos fluidos intraorais
Reabs. 3-5 dias
· GUT CROMADO (ABSORVÍVEL NATURAL)
Solução salina de cromo: Resiste as enzimas do organismo por um período prolongado (+ prolongado)
7-10 dias intraoral
Mantém 50% de força em até 5 diasAbsorvível: menos inflamação, pós-operatória, 2 tipos: natural e sintético
· Naturais
Digeridas por enzimas orgânicas, filamentos processados de colágeno, catgut liso e catgut cromado
· Sintéticos
Hidrofóbicas: taxa mais lenta de reabsorção
· PGA (ÁCIDO PLIGLICÓLICO) (ABSORVÍVEL SINTÉTICO)
Hidrofóbicas: taxa mais lenta de reabsorção
Absorção mais prolongada, 21-28 dias
Interte – Resposta tecidual moderada
Maior resistência a tração – força muscular
· POLIGLECAPRONE 25 (ABSORVÍVEL SINTÉTICO)
Hidrofóbicas: taxa mais lenta de reabsorção
Vantagens: absorção 90d intraoralemente
Enorme resistência a tração
Desvantagens: muito duro
· DIÂMETRO DO FIO
São classificados por numeração, que segue do mais fino para o mais grosso:
12.0 / 6.0 / 5.0 / 4.0 / 3.0 / 2.0 / 1 / 2 / 3
· EM CIRURGIAS ORAIS SÃO MAIS UTILIZADOS OS FIOS:
5.0 / 4.0 / 3.0
· BIÓPSIA
· Citologia esfoliativa
· Coleta do material: espátulas de madeira, metal ou cytobrushes
· Fixação da lâmina: álcool absoluto ou uma mistura de 50% álcool e 50% éter
· MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA BÁSICA E MONITOR MULTIPARAMÉTRICO
Para que serve a monitorização do paciente?
 O OBJETIVO DA MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA Á BEIRA LEITO É AUXILIAR NO DIAGNÓSTICO, GUIAR E APERFEIÇOAR O TRATAMENTO.
SINAIS VITAIS: INDICADORES DAS FUNÇÕES FISIOLÓGICAS BÁSICAS
- TEMPERATURA
-PULSO
- FR
- FC
- PA
	MONITRORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
NÃO INVASIVA X INVASIVA· Informações qualitativas e quantitativas de pressões intravasculares
· Av. função cardíaca
· Determina a eficácia da terapia
· Maior risco de complicações
· Análise do paciente (sinais vitais)
· Diagnóstico, evolução e controle do tratamento
· Menor risco de complicações
· Fácil manuseio
· Baixo custo
MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA NÃO INVASIVA
· Temperatura corporal
· Frequência respiratória (FR)
· Oximetria (Sp02)
· Pressão arterial não invasiva
· Pulso
· Monitorização cardíaca (FC e eletrocardiograma)
· Temperatura corporal
Valores de referência:
· Temperatura axilar: 35,8°C a 37°C
· Temperatura bucal: 36,3°C a 37,4°C
· Temperatura retal: 37°C a 38°C
· Temperatura auricular: 36°C a 37,8°C
Terminologia da temperatura
· Normotemia: temperatura corporal normal
· Febrícula: 37,2°C a 37,8°C
· Febre ou hipertemia: a partir de 37,9°C
· Hiperpirexia: maior que 40°C
· Hipotermia: Temperatura abaixo do normal
· Hipotermia leve: 32°C a 35°C
· Hipotermia moderada: 30°C a 32°C
· Hipotermia grave: menor que 30°C
Tipos de febre
· Sustentada: febre mantida, geralmente 38°C
· Intermitente: a temperatura volta ao nível normal pelo menos 1 vez ao dia (ex: malária)
· Remitente: períodos de febre seguidos com períodos sem febre
· Recidivante: a temperatura varia entre faixas normais e febris em intervalos maiores de 24h
Febre
· Reação contra patógenos
· Resposta inflamatória
· Contexto hospitalar -> Investigação
· Não é um bom momento para atendimento odontológico eletivo
 	TEMPERATURA METABOLISMO CELULAR CONSUMO DE 02 E PRODUÇÃO DE CO2 MAIORES DEMANDAS AO CORAÇÃO E PULMÕES ESTRESSE ADCIONAL SO SISTEMA CARDIOPULMONAR DO PACIENTE 
· FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Respiração é a troca de gases
Parâmetros da frequência respiratória FR FR: Precoce na insuficiência pulmonar
 FR: Perda de volume pulmonar
· Neonatos: 30 a 60 ipm
· Lactente <6m: 30 a 50 ipm
· Pré-escolar: 25 a 32 ipm
· Criança: 20 a 30 ipm
· Adolescentes: 16 a 19 ipm
· Adultos: 12 a 20 ipm
Terminologia respiratória
· Dispneia: Dificuldade de respirar
· Eupneia: Presente em indivíduo que respira normalmente
· Taquipneia: Aumento da frequência respiratória
· Bradipneia: Redução da frequência respiratória
· Apneia: ausência de movimentos respiratórios
· Ortopneia: Dispneia em decúbito, alivia pelo menos parcialmente ao sentar, ou pela elevação parcial do tronco
· Cheyne Stokes: Caracterizado por períodos alternados de apneia e respiração rápida e profunda. O período de apneia pode durar 3 a 30 segundos
· Kussmaul: Respiração rápida, profunda e trabalhosa, sem pausa
· Oxímetro 
· Monitorização contínua e não invasiva da oxigenação do paciente
· HB disponível para transporte de O2
· VR: acima de 89% +2/-2 
· Interferência na leitura de SPO2
· Níveis muito baixos de SPo2
(abaixo de 80%)
· Esmalte
· Paciente agitado
· Valores de referência
· 92 a 100% ideal
· 89 a 92% satisfatória
· Abaixo de 89% perda grave
· Pressão arterial não invasiva
Definição de P.A: Força exercida pelo sangue na parede dos vasos
 7° Diretriz brasileira de hipertensão arterial, SBC - 2017
Quando a PAS e PAD situam-se em categorias diferentes a maior deve ser utilizada para classificação da PA
 6° Diretriz de monitorização ambulatorial da pressão arterial e 4° diretriz de monitorização residencial da pressão arterial, SBC – 2018
 
	
· Terminologia da P.A
· Hipotensão: p.a inferior a média
· Hipertensão: p.a acima da média
· Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam
· Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam
· Pulso
É o batimento que se percebe numa artéria e que corresponde, em condições fisiológicas, as contrações sistólicas cardíacas
 Sensação ondular a palpar nas artérias periféricas
A frequência de pulsar é o número de pulsações periféricas palpadas a cada minuto
· Valores de referência
· Adulto: 60 a 100 bpm
· Criança: 80 a 120 bpm
· Bebês: 100 a 160 bpm
· Fatores alterantes
· Idade
· Ciclo cardiano (manhã + / noite -)
· Gênero: mulheres possuem 7 a 8 batimentos a mais 
· Atividade física
· Febre, calor, dor...
· Drogas: sedativos, vasodilatadores...
· Volume de sangue
· Pressão arterial média (PAM)
Valor médio da pressão durante todo um ciclo do pulso cardíaco
Determina a intensidade média com que o sangue vai fluir pelos vasos sanguíneos
VR: 65 a 100 bpm
PAM: PAS + 2x PD
 3 
· Indicações PAM
· Pacientes com graves instabilidades hemodinâmicas
· Choque de qualquer causa
· Monitorização intraoperatória de cirurgia de grande porte
· Crise de hipertensão arterial
· Infusão contínua de drogas vasoativas
· Trauma neurológico o politrauma
· Frequência cardíaca
Númerode vezes que o coração bate por minuto
Classificação de acordo com ritmo, intensidade e amplitude
VR: 50 a 100 bpm
· > 50 bpm – Bradicardia
· < 100 bpm – Taquicardia
· Ritmos PCR
· Fibrilação ventricular (FV)
· Taquicardia ventricular 
· Atividade elétrica sem pulso (AESP)
· Assistolia
· Monitorização cardíaca (EGG)
· Registro gráfico da atividade elétrica do coração
· Manuseio de pacientes instáveis
· Detecção de arritmias
· Promove informações diagnósticas, guia e otimiza a terapia
· Rápido, seguro e confiável
· Fibrilação ventricular (FV)
· Pulsação ectópica
· Formato QRS: Ondas irregulares e irreconhecíveis, onda R: irregular e sem padrão específico
· Taquicardia ventricular (TV)
· Pulsação ectópica
· Formato QRS: Bizarro e anormal, onda P: difícil de encontrar, onda R: geralmente regulares
· Assistolia
· Ausência completa de atividade elétrica
· Ritmo final + grave
· Monitorização hemodinâmica invasiva
Pressão arterial invasiva (PAI)
Pressão venosa central (PVC)
· Pressão arterial invasiva (PAI)
· Um dos parâmetros mais importantes para avaliar o estado hemodinâmico do paciente crítico
· Método mais confiável de monitorização contínua
· Controle rígido da pressão junto com drogas vasoativas
· Facilita rápida intervenção terapêutica
Detecção de PAS, PAD E PAM
· Indicações da PAI
· Cirurgia cardiopulmonar
· Cirurgias Torácicas, abdominais, vasculares ou neurológicas
· Instabilidade hemodinâmica
· Uso de drogas vasoativas
· Uso de monitorização da pressão intracraniana
· Emergência hipertensiva
· Controle rigoroso da PA
· Contraindicações PAI
· Doença vascular periférica
· Patologias hemorrágicas
· Uso de anticoagulantes e antitrombilíticos
· Punção em áreas infectadas
· Queimaduras no local da punção
· Pressão venosa central (PVC)
Mensura á pré-carga do ventrículo direito (VD), ou seja, a capacidade de enchimento do ventrículo direito ao final da diástole
Volemia
VR: manual: 6 a 10 cmH20, eletrônico: 3 a 6 mmHg
a) Choque de qualquer etiologia; b) desconforto respiratório grave; c) insuficiência renal aguda; d) sepse grave; e) paciente com alto risco cirúrgico e submetido à cirurgia de grande porte 
A PVC é usualmente obtida através de um cateter inserido na veia cava superior, no entanto, o cateter de artéria pulmonar pode também mensurar a PVC através do orifício proximal que desemborca no AD. As principais veias utilizadas são: braquial, subclávia e jugular.PVC 
· Estado hipovolêmico- perda de sangue ou líquidos
· Vasodilatação induzida por medicamentos
PVC 
· Insufuciência cardíaca congestiva – o coração não pode tratar eficamente o retorno venoso
· Tamponamento cardíaco
· Esatado de vasoconstrição – uso de agentes
· Estado de volume sanguíneo aumentado – hiper-hidratação
· SUPORTE BÁSICO DE VIDA – SBV
· ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL DO PACIENTE HOSPITALIZADO E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO 
DISFAGIA
PAV
MANIFESTAÇÕES OU AGRAVOS
· Infecções periodontais
· Agudizações de lesões periapicais
· Mucosites
· Osteorradionecrose
· Infecções fúngicas
· Aumento da saliva residual
· Mucinogênica
· Estagnação de matéria orgânicas
COLONIZAÇAO DA OROFARINGEPOR MICRORGANISMOS GRAM NEGATIVOS
48 – 72H APÓS A INTUBAÇÃO (VM)
72 HORAS
· Medidas de prevenção de infecção relacionada a assistência a saúde
· Controle mecânico do biofilme visível peribucal e bucal
· Controle químico do biofilme peribucal e bucal
· Hidratação das mucosas peribucal e bucal
· Avaliação diagnóstica
· Decisão compartilhada da equipe multidisciplinar sobre os procedimentos invasivos a serem realizados naquele momento
· Adoção de estratégias de desinfecção intensiva da boca toda (DIBT), em sessão única, removendo os focos de infecção agudos e fatores de risco ao paciente
· Orientação de higiene bucal, às técnicas de enfermagem de forma individualizada, a beira leito, adequadas a necessidade de cada paciente
· A higiene oral dos pacientes deve ser incluída na prática diária e orientada por todos os profissionais responsáveis pela assistência nas visitas Multidisciplinares.
· Descrição dos procedimentos sugeridos
1. Controle mecânico do biofilme visível peribucal e bucal, com gaze seca/umedecida em água destilada, nas estruturas e nichos peribucal e intrabucal, inclusive na superfície externa do tudo orotraqueal
2. Controle químico, lavando as estruturas e nichos peribucal e intrabucal com gaze embebida em 15 ml de clorexidina aquosa, a 012%, durante 1 minuto, inclusive na superfície externa do tubo orotraqueal
3. Hidratação das estruturas e nichos peribucal e intrabucal com gel comestível a base de óleo de coco a 2% e vitamina E a 2%, inclusive na superfície externa do tubo orotraqueal
4. Remoção de placa amolecida, supragengival, por meio de métodos mecânicos, utilizando-se de dispositivo de limpeza que acessem as superfícies dentários e os espaços interdentários (escovas dentárias descartáveis de cerdas macias e fios flexíveis) embebidos em clorexidina em solução aquosa a 0,12%
5. Raspagem coronária e radicular subgengival, com curetas periodontais, removendo os depósitos moles (placa) e duros (cálculo) ainda não removidos das superfícies dentárias localizadas acima da gengiva marginal
6. Raspagem coronária e radicular subgengival, com curetas periodontais, removendo os depósitos moles (placas) e duros (cálculo) encontrados nas superfícies dentárias localizadas abaixo da gengiva marginal
7. Desbridamento mecânico para remover tecido inflamado/necrosado, abcessos, cálculos e fatores de retenção de biofilme, por meio de instrumentos manuais (curetas, foices e enxadas). As regiões subgengival acometidas por bolsas periodontais ativas devem ser irrigadas com gel de clorexidina a 1%
8. Quando da presença de abscessos intraósseos, de origem endodônticas, surge-se a exodontia do elemento envolvido. Quando houver envolvimento do tecido mole, além da exodontia do elemento envolvido, recomenda-se fortemente a drenagem do abcesso, através de incisão em ponto de flutuação
9. Tratamento/remoção de fatores de retenção de placa que apresentam potencial de infecção, como raízes residuais, lesões de cárie aberta, restaurações e dentes fraturados que apresentam bordas cortantes, dentre outros
10. O dorso da língua, quando houver denso e aderido biofilme lingual visível, deve ser limpo mecanicamente, com dispositivos especiais (pinça kelly), após intensa hidratação da matéria orgânica aderida. Sugere-se evitar dispositivos abrasivos como os raspados linguais que possam gerar lesão tecidual e quebra de barreira
11. Repetem-se os itens 1,2 e 3, porém ao término aplica-se, no dorso lingual, no palato e na superfície do tubo orotraqueal, gel de clorexidina a 1% ou solução aquosa de clorexidina a 0,12% a depender da avaliação do cirurgião dentista
· PROFILACIA ATB
· !
· !
· !"#$%&$'%()*!+)
· e/ou%Técnico%de%
· !"#$%&'($ &)*+!,!
· Executar) a) HB) desvinculada) do)
· momento& do& banho& no # le ito . # Na#
· !"#$%%!&!'!()(*+, -*)'!.)-, ), /0,
· impreterivelmente* antes* da* higiene*
· corporal.!
· Documentar+ a+ HB+ no+ prontuário+ do+
· paciente( e( checar( na( pre scrição( de(
· enfermagem.!
· Realizar( a( HB( nos( pacientes( em(
· dieta& via & ora l,& 3& vezes& ao& dia ,& a pós&
· as#p rincipais#refeições.!
· Aplicar( somente( a( cada( 12h( o(
· digluconato+ d e+ clorexidina,+ 0,12%+
· ou# 0,2%,# em# solução# aquosa.# Deve#
· ser$ a p licado$ em$ todos$ os$ pa cientes$
· internados* na* UTI* Adulto* ou*
· Ped iátrica.!
· A" forma" de " e scovar" os"
· dentes,'de'limpar'a'língua'e,'
· quando' po ssível,' de' u sa r' o'
· fio$ dental,$ deverá$ ser$
· orientada) pelo) CD) e/ou) E,)
· após% avaliação% dos% riscos%
· relacionados+ às+ condições+
· sistêmicas(do(paciente.!
· Na# impossibilidade# de#
· abertura' bucal' do' paciente,'
· é"importante"a"avaliação"do"
· E" e/ou" CD" para" a" definição"
· e" orientação" da" melhor"
· forma# de# execução# do#
· procedimento.!
· Apenas' os' pacientes' com'
· cognitivo( prese rvado( e(
· habilidade( motora( deverão(
· ser$ estimulados$ a$
· realizarem( a( sua(higiene(
· bucal& habitual& com& a&
· escova' dentá ria,' que'
· deverá& se r& d escartada& na&
· sua$ a lta $ da $ UTI.$ Nestes$
· pacientes,* també m!está%
· vetado'o'uso'de'limpadores'
· de#língua

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