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PATOLOGIAS PULPARES

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PATOLOGIAS PULPARES
 POLPA VIVA NORMAL
 resposta positiva aos testes térmicos
	
	
 AGUDA
	PULPITE REVERSÍVEL (alteração inflamatória)
	Dor provocada (frio), localizada e de curta duração (<30s) intensidade: leve/moderada. 
Diagnóstico diferencial: sensibilidade dentinária.
Tratamento: conservador (proteção dentino-pulpar);
1. Anestesia local;
2. Remoção do agente irritante (cárie);
3. Se houver exposição, capeamento direto com Ca(OH)2 PA (se <1mm), se >1mm pulpectomia. Obs.: Se o ápice está formado é grande a chance de INSUCESSO (tendo que fazer o canal em 3-5 anos);
4. Restauração provisória (CIV). Se profunda, forrar com Ca(OH)2 pasta/pasta;
5. Ajuste oclusal.
Analgésicos: não é necessário.
	
	PULPITE IRREVERSÍVEL SINTOMÁTICA
	Dor espontânea, intensa, contínua, mal combatida com analgésicos. Pode doer com frio no início ou exacerbar com o calor e aliviar com o frio nos estágios finais. 
Clinicamente: cárie profunda, fraturas. 
Rx: Pode apresentar pequeno espessamento no ligamento. 
Teste: Positivo (declínio lento >30s).
Tratamento: Pulpectomia 
1. Anestesia;
2. Isolamento absoluto;
3. Remoção da cárie;
4. Acesso endodôntico;
5. Odontometria/esvaziamento com irrigação farta (Solução de Milton 1%);
6. Medicação intracanal: Otosporin;
7. Restauração provisória;
8. Ajuste oclusal.
Analgésico: não é necessário
	
 CRÔNICA
	PULPITE IRREVERSÍVEL ASSINTOMÁTICA
	Não tem dor e a resposta aos estímulos térmicos pode ser normal. Cárie profunda ou trauma podem expor a polpa. 
Tratamento: Pulpectomia
	
	HIPERPLASIA PULPAR (Pólipo Pulpar)
	Inflamação crônica hiperplásica, câmara pulpar exposta ao meio bucal (polpa viva), normalmente associada com ápices incompletos. 
Tratamento: Acipigênese
	NÓDULO PULPAR
	Calcificação pulpar na câmara pulpar, detectável radiograficamente.
	CALCIFICAÇÃO DIFUSA
	Calcificação parcial ou total da câmara pulpar e/ou canal radicular, detectável radiograficamente
	REABSORÇÃO INTERNA
	Reabsorção das paredes do interior do canal, detectável radiograficamente. Na câmara pulpar pode causar alteração de cor (mancha rósea) 
Tratamento: Pulpectomia
	REABSORÇÃO EXTERNA
	Reabsorção da parede externa radicular, detectável radiograficamente. Pode ser inflamatória ou substitutiva, polpa viva ou morta. 
Tratamento: Pulpectomia (PV) ou Penetração desinfetante (PM)
	
	PATOLOGIAS PERIAPICAIS
POLPA MORTA
Sem sintomas e resposta negativa aos testes térmicos
	AGUDA
	PERIODONTITE APICAL AGUDA MICROBIANA OU SINTOMÁTICA (traumática)
	Dor moderada a intensa, provocada (traumática) ou contínua (microbiana), localizada, pode ter a sensação de dente extruído, mobilidade, mais sensível à percussão vertical, dor à palpação periapical, sem edema. 
Causas: sobre instrumentação, agentes químicos, contato prematuro, bruxismo ou microbiana.
Radiograficamente: pode ter aumento do espaço perirradicular, ou estar normal, discreta rarefação óssea apical difusa/circunscrita. Sem rompimento da lâmina dura. 
Teste térmico:
Ausência de sensibilidade – considerar polpa necrótica;
Sensibilidade prolongada – considerar pulpite irreversível;
Sensibilidade não prolongada – considerar pulpite reversível 
Tratamento: Penetração desinfetante ou ajuste oclusal/alívio + Antiinflamatório
	
	ABSCESSO APICAL AGUDO
ABSCESSO FENIX
	Dor intensa, espontânea, pulsátil, difusa, com edema, mais sensível à percussão horizontal (mobilidade), exsudato. 
Radiograficamente: pode apresentar aumento do espaço perirradicular, “esfumaçamento” apical. Nem sempre evidencia reabsorção óssea visível. (Se for Fenix pode ter imagem radiolucida circunscrita). 
Tratamento:
1. Remoção da causa;
2. Drenagem;
3. Antibioticoterapia;
4. Tratamento de suporte
Sequência – em fase inicial: Penetração desinfetante (RX – aumento do espaço periodontal ou nenhuma alteração)
1. Anestesia;
2. Isolamento;
3. Acesso e penetração desinfetante;
4. Odontometria;
5. Ultrapassar a entrada do canal em 2-3mm com lima K #25;
6. Irrigação;
7. Mic;
8. Selamento provisório;
9. Alívio oclusal;
Terapêutica: Analgésico e Anti-inflamatório 
Sequência – em fase de evolução (a coleção purulenta já atravessou a lâmina dura e invadiu os espaços medulares – trabéculas ósseas – alcançando a região de sub-periósteo): 
Penetração desinfetante (RX – aumento do espaço periodontal ou nenhuma alteração). Normalmente há disseminação local e sistêmica. 
Exame: sem ponto de flutuação, não involuiu previamente com antibiótico, trismo, e ainda febre, mal-estar e cefaleia (fase mais crítica do abscesso);
Mesma sequência da fase inicial. (obs.: nem sempre ocorre a drenagem via canal) 
Analgésicos periféricos: 
1. Dipirona sódica (500 mg) – 6 em 6 hs 
2. Paracetamol (500 mg) - 6 em 6 hs 
3. Lisador (dipirona sódica, cloridrato de prometazina e adifenina) – 4 em 4 hs
Analgésicos de ação central:
1. Codeína (30 mg) + Paracetamol (500mg) - (Tylex®) 4 em 4 hs 
2. Cloridrato de tramadol (37,5 mg) + Paracetamol (325 mg) – (Ultracet®) 4 em 4h 
3. Cloridrato de tramadol (50 mg) – (Tramal®) - 4 em 4 hs
Antibióticos: 
1. Amoxicilina (Amoxil ®)-500mg-1 caps 8/8 hs
Infecções severas: 
2. Amoxicilina-500mg +metronidazol-250 mg (Amoxil®+Flagyl®) 1 caps + 1 comp 8/8 hs *(não ingerir álcool durante a terapêutica) 
3. Amoxicilina-500mg + Ácido clavulânico-125mg (Clavulin®) 1 comp 8/8 hs
Pacientes com histórico de alergia às penicilinas: Clindamicina (Dalacin® C)- 300mg-1 caps 6/6 hs 
Sequência – em fase evoluída (Coleção purulenta instalada na submucosa): Penetração desinfetante
Exame: Ponto de flutuação e aumento volumétrico na área agredida. 
Sequência dos passos da fase de evolução. (drenagem)
	CRÔNICA
	PERIODONTITE APICAL CRÔNICA ASSINTOMÁTCA
	Assintomática. As vezes pode doer ao mastigar alimentos mais sólidos.
Radiograficamente: apresenta rarefação óssea periapical difusa ou circunscrita, espaço periodontal aumentado.
Tratamento: Penetração desinfetante
	
	ABSCESSO APICAL CRÔNICO
	Assintomático ou com ligeiro desconforto à percussão. Presença de Fístula. 
Radiograficamente: Pode apresentar rarefação óssea periapical difusa ou circunscrita.
Tratamento: Penetração desinfetante.
	
	OSTEÍTE CONDENSANTE
	Hipergênese óssea de causa desconhecida, que produz espessamento do osso. 
Radiograficamente: Apresenta densa imagem radiopaca em geral localizada na região apical
	
	
GRANULOMA
	Tecido conjuntivo neoformado com inflamação crônica. 
Radiograficamente: Apresenta pequena rarefação óssea periapical circunscrita, associada ao ápice de um dente
	
	CISTO
	Proliferação tecidual de um granuloma prévio. Clinicamente apresenta abaulamento da cortical óssea. 
Radiograficamente: apresenta extensa rarefação óssea periapical circunscrita, associada ao ápice de um dente em geral com deslocamento dos dentes vizinhos. >5mm. 
Tratamento: Penetração desinfetante e complementação cirúrgica (cirurgia paraendodôtica)

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