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Características físicas da circulação

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Introdução
Circulação - apresenta função de:
- Suprir as necessidades dos tecidos corporais;
- Eliminar produtos do metabolismo que
poderiam ser tóxicos caso eles se acumulassem;
- Levar os hormônios que são os fatores que vão
levar alguma informação para as nossas células,
o nosso corpo tem 2 formas de controlar as
nossas funções, diretamente, por meio do sistema
nervoso que larga uma terminação nervosa em
um ponto específico e passar uma informação
vindo diretamente do nosso cérebro e
indiretamente, por meio do controle hormonal
que se dá pelas vesículas liberadas no nosso
sangue, se ligando em algum efetor para passar
uma informação.
Por exemplo: a tireoide recebe uma informação
da hipófise que vai estimular que ela produza o
hormônio da tireoide, liberado ele cai na nossa
circulação e vai estimular as células do nosso
corpo a aumentar o metabolismo, por exemplo.
- Transportar nutrientes os gases necessários para
o nosso metabolismo.
MANTER A HOMEOSTASIA.
A fluxo sanguíneo que vai para os tecidos,
majoritariamente é controlado por ele mesmo a
intensidade de fluxo que passa pelos tecidos é
controlada em resposta às suas necessidades de
nutrientes
Características físicas da circulação
• 2 tipos: circulação sistêmica e circulação
pulmonar (característica em comum: os vasos)
• Artérias → são os vasos que vão sofrer a maior
pressão exercida pelo nosso coração, ele contraí
para gerar uma pressão e é ela que impulsiona o
sangue para a nossa circulação sistêmica, como
a artéria é a primeira, logo ela deve ter paredes
fortes para aguentar toda essa carga que o
coração está mandando, tendo a característica
de paredes grossas e expressas, muito
musculares.
Ele também flui com uma velocidade maior,
tanto pela pressão, mas principalmente por que,
ao ponto que elas vão se ramificando, vão se
transformando em arteríolas, que são vasos que
ainda possuem uma musculatura muito forte e
essa musculatura tem a característica de poder
se contrair e relaxar, isso permite com que a
gente possa ter tanto o aumento quanto a
diminuição do fluxo sanguíneo.
Aumentar o fluxo relaxar
Diminuir o fluxo comprimir
• Capilares → local da troca de líquidos,
nutrientes, eletrólitos, hormônios e outras
substâncias para o líquido intersticial. Apresenta
paredes finas e porosas, tem duas extremidades,
a que está chegando sangue arterial e o que
saindo o sangue venoso, temos então as...
• Vênulas → coletam o sangue do sistema
capilar. Vão se unindo em vasos cada vez
maiores até que a gente tem a formação das...
• Veias →elas vão confluindo em vasos cada vez
maiores e conduz o sangue para o coração.
Representa importante reservatório de sangue
extra. Apresenta as paredes são finas, muito
menos espessas que a das artérias, pois elas
trabalham em sob uma pressão menor. POSSUEM
MUSCULATURA NAS PAREDES E PODEM SE
CONTRAIR E SE RELAXAR, são mais distensíveis (é
mais fácil de estender a parede de uma veia do
que a de uma artéria) e essa musculatura com
essa capacidade de extensão muito grande faz
com que as veias possuam uma função de
reservatório de sangue, podendo ter uma grande
variação de sangue dentro do sistema venoso
sem ter grande variações de pressão
MODIFICANDO O VOLUME DE SANGUE QUE
RESERVA.
Na imagem, percebemos que a artéria tem uma
parede mais espessa que a da veia, que ainda
tem uma musculatura considerável na sua
parede, que permite contração e relaxamento,
variando o diâmetro da veia, as veias maiores
também possuem um sistema de válvulas, para
direcionar o sangue para um caminho único.
Características físicas da circulação
• 84% do volume sanguíneo total estão na
circulação sistêmica
→ 64% nas veias
→ 13% nas artérias
→7% nas arteríolas e capilares sistêmicos
• 16% do volume sanguíneo estão no coração e
pulmões
→7% no coração
→9% nos vasos pulmonares
Essa grande quantidade de sangue nas veias
ocorre justamente por conta da função de
armazenamento do sistema venoso
• Área de secção transversa:
- Ela afeta o nosso fluxo sanguíneo e
principalmente a velocidade dele.
- As veias, se a gente pegasse correspondentes
arteriais, como por exemplo, uma artéria renal e
uma veia renal, a veia renal terá em média 4x o
diâmetro da artéria renal, então as veias serão
em média 4x maiores que as arteriais, isso permite
que as veias tenha uma grande capacidade de
armazenamento de sangue, isso altera a
velocidade com que o fluxo passe por ali.
PQ? Se a gente pegar uma mesma qnt. de
sangue passando por um certo intervalo de
tempo, ex: 100ml de sangue passando por 1s
nesse vaso, o diâmetro do vaso se for mais
calibroso ou menos calibroso isso vai interferir na
quantidade de sangue que vai passar nesse
local, mas dependendo do calibre do vaso, esse
sangue passará mais rápido ou mais lento.
- Como o mesmo fluxo de sangue (F) deve passar
por todo segmento da circulação por minuto, a
velocidade de fluxo (v) é inversamente
proporcional à área de secção transversa
vascular (A)
O vaso mais calibroso terá um fluxo mais lento,
esse diâmetro maior dele faz com que aquele
fluxo naquela velocidade possa passar de forma
mais lenta, por que ele permite uma maior
quantidade de sangue passando por ali, agora
se eu tiver o mesmo fluxo por um vaso de calibre
menor, terá que passar com uma velocidade
maior.
Ex: mangueira, quando a gente diminui o
diâmetro a gente tem o mesmo fluxo passando
por ali mas com uma velocidade maior.
Mesma quantidade de sangue passará pelos
sistemas no mesmo tempo. Para isso a
velocidade de fluxo será maior no de menor área
transversa
Soma de tudo, local com menor área de secção transversa,
sendo assim, possuí um fluxo sanguíneo altíssimo, enquanto
que nos capilares que possuem uma maior área de secção
transversa onde o fluxo caminha numa maior lentidão.
• A velocidade na aorta é de 33cm/s, já nos
capilares que tem 1000x maior a área de secção
transversa a velocidade será um milésimo da
velocidade da aorta ou 0,3mm/s.
• Mas como o capilar possui comprimento médio
de 0,3-1mm, o sangue permanece neles cerca
de 1-3segundos → toda a difusão de nutrientes e
eletrólitos deve ocorrer nesse período curto,
então apesar da velocidade ser muito lenta, elas
também têm um trajeto muito curto.
Pressões nas diversas partes do
sistema:
Durante a sístole o nosso coração gera em média
de 120mm e ela será a pressão na aorta, na fase
da diástole a gente vai ter uma pressão no
sistema arterial que vai pra cair em torno de
80mmHg enquanto que dentro do ventrículo caí
em torno de 0, e pq caí em torno de 80? Pois a
gente tem o fechamento da válvula aórtica que
impede o refluxo do sangue para dentro do
ventrículo e direciona o sangue distalmente,
então a medida que o sangue vai fluindo para os
tecidos a pressão vai caindo até que a gente
tem uma nova sístole ventricular que vai empurrar
sangue novo para dentro da aorta, então a
pressão vai ser pulsátil.
Já nos capilares a gente terá uma pressão em
média de 35mmHg, isso na extremidade arterial e
na venosa em torno de 10mmHg. As veias
próximas ao coração, do átrio direito, elas terão
uma pressão próximas de zero, como a VCI e
VCS.
Já na circulação pulmonar tem uma pressão
parecida com a da aorta, porém com
magnitudes menores, também será pulsátil,
trabalha-se com baixas pressões pois não é
necessário pressões altas para fazer o sangue
circular na circulação pulmonar. Então a gente
vai ter uma pressão sistólica em torno de 25 e
uma diastólica em torno de 8mmHg, média de
16mmHg.
Então se a gente pegar nessa imagem vemos
que o lado arterial temos as pressões dentro do
ventrículo, o ventrículo se contrai e vai para 120,
quando ele relaxa vai em torno de 0, logo, o
sangue é ejetado para dentro da aorta, caindo
para dentro da aorta, a pressão estará em média
à 100 mmHg (sistólica 120 e diastólica 80mmHg) o
sangue vai fluindo para as grandes artérias e à
medida que elevai fluindo a pressão vai
diminuindo pelos sistemas, até chegar nos
capilares com uma pressão de em torno de 30
na extremidade arterial e 10 na extremidade
venosa e a medida que vai fluindo para as veias
a pressão fica cadavez menor até que chega o
sangue novamente dentro do átrio direito.
Aumentos da pressão no átrio direito gera um
aumento na pressão do sangue venoso. Por
exemplo, no caso da insuficiência cardíaca, eu
comecei a ter uma falha no funcionamento do
meu coração, ele não está bombeando direito,
eu começo a acumular sangue no meu átrio
direito e ele começa a ficar inchado,
aumentando a pressão dentro dele, esse
aumento de pressão no átrio direito vão se refletir
nas veias que vão ter que aumentar a pressão
também e eu começo a ter um aumento de
pressão no sistema venoso, gerando o edema.
Princípios básicos da função
circulatória
1- O fluxo sanguíneo na maioria dos tecidos é
controlada segundo a necessidade dos próprios
tecidos, isso é importante pois se houve uma
lesão muscular ou uma infecção, terá que haver
uma aumento de fluxo para aquele local em
específico não tendo a necessidade de
aumentar no corpo todo, logo essa região fica
não avermelhada e quente, pois algum fator
local provocou a dilatação do vaso que leva
sangue para esse local específico → o que que
provoca isso? Controles nervosos que aumentam
o fluxo para os tecidos que trabalham nessa
parte de autorregulação mas geralmente são
fatores locais, então, a liberação de algum
irritante químico, até o aumento de CO2 queda
de O2 os microvasos teciduais controlam as
necessidades de O2, nutrientes, o acúmulo de
CO2 e agem diretamente sobre os vasos locais,
dilatando ou contraindo para controlar o fluxo
(ação direta + ação do sistema nervoso central,
hormônios...)
2- Débito cardíaco é a soma de todos os fluxos
locais dos tecidos:
É o nosso débito sistólico multiplicado pela nossa
frequência cardíaca, então é
A quantidade de sangue que está saindo do meu
coração a cada sístole ventricular X FC
Essa é a quantidade de sangue que vai circular
pelo meu corpo a cada minuto, então é a soma
de todos os fluxos locais de tecidos, é em torno
de 5L/min, quantidade de sangue que o
coração ejeta a cada minuto e a quantidade de
sangue que está fluindo pelos meus tecidos a
cada minuto.
3- A regulação da PA é geralmente
independente do fluxo sanguíneo local ou do
débito cardíaco
→CASO OCORRA QUEDA ABRUPTA DA PA:
haverá uma série de reações pelo meu corpo
para tentar restaurar essa pressão, sinais nervosos
agem...
(a) aumentando a força de contração;
(b) contraindo os grandes reservatórios venosos,
levando mais sangue para o lado arteríal;
(c) constrição das arteríolas teciduais,
aumentando a quantidade de sangue nas
grandes artérias;
→ aumenta PA.
→Após horas e dias, os rins agem liberando
hormônios que regulam a pressão e o volume
sanguíneo
Relação pressão, fluxo,
resistência
• O FLUXO (é uma quantidade de sangue por um
intervalo de tempo) por um vaso é determinado
pela:
- DIFERENÇA DE PRESSÃO ENTRE AS DUAS
EXTREMIDADES DO VASO (gradiente de pressão)
→ Quanto maior for essa diferença de pressão
maior vai ser o fluxo sanguíneo passando por ali;
→ P1 e P2;
- IMPEDIMENTO AO FLUXO SANGUÍNEO PELO
VASO (resistência vascular) → resultado do atrito
do sangue em movimento com o endotélio
intravascular;
EX: Um vaso em que tem uma P2 de 100 mmHg e
outro com 200mmHg, qual que terá o maior
fluxo? Não tem como saber! Pois depende
também da pressão do P1.
(A) 30-100 mmHg
(B) 150-200 mmHg
Qual que terá o maior fluxo?
No vaso em que terá maior variação de pressão,
sendo assim, no vaso (A).
Lei de ohm
F = fluxo sanguíneo
ΔP = diferença de pressão (P1-P2)
entre as extremidades do vaso
R = resistência
O fluxo é diretamente
proporcional à diferença de pressão e
inversamente proporcional à resistência
É a diferença de pressão e não a pressão
absoluta que geram o fluxo (pressão de
100mmHg em cada extremidades é = a fluxo de
0 – NÃO HAVERÁ FLUXO)
Fluxo sanguíneo
quantidade de sangue que passa por
determinado ponto da circulação em um certo
intervalo de tempo.
• Medido geralmente em mL/min ou L/min
• Ex: o fluxo sanguíneo na circulação de um
adulto em repouso é de cerca de 5L/min (ou
5000mL/min) que é igual a quantidade de
sangue bombeada pelo coração por minuto
Fluxo laminar
Característica de que o sangue mais perto do
meio do vaso ele fluí com uma velocidade maior
enquanto o sangue mais próximo da parede do
vaso com uma velocidade menor
PQ QUE ISSO ACONTECE? Pois perto das paredes
dos vasos o sangue que caminha por ali, tem
uma maior dificuldade de percorrer o caminho,
pois está próximo da parede do vaso, tendo uma
maior aderência e isso faz com que naquele
local a velocidade seja menor.
Fluxo turbulento:
o sangue flui em todas as direções e se mistura
continuamente
→ forma redemoinhos que geram uma grande
resistência para a movimentação do sangue
→ Fluxo turbulento ocorre em locais com
intensidade de fluxo elevada ou quando o
sangue passa por uma obstrução no vaso (placa
de gordura por exemplo)
→ Tendência ao turbilhonamento é diretamente
proporcional à velocidade do fluxo, diâmetro do
vaso, densidade do sangue e inversamente
proporcional à viscosidade (Re = número de
Reynolds – medida da tendência ao
turbilhonamento
Pressão sanguínea
medida em mmHg (milímetros de mercúrio)
• Padronização por manômetro de mercúrio
desde 1846 (Poiseuille)
• FORÇA EXERCIDA PELO SANGUE CONTRA
QUALQUER UNIDADE DE ÁREA DA PAREDE
VASCULAR.
• Ex: pressão em determinado vaso de 50mmHg
= força exercida pelo sangue é suficiente para
impulsionar uma coluna de
mercúrio até 50mm de altura
contra a gravidade.
Resistência ao fluxo
sanguíneo:
• IMPEDIMENTO AO FLUXO
SANGUÍNEO PELO VASO →
não pode ser medida de forma direta.
Calculada pelas medidas de fluxo e pela
diferença de pressão entre dois pontos no vaso
• Unidade de resistência: medida em Unidade de
Resistência Periférica (URP) ou em dinas/cm⁵
• EX: se ΔP for 1mmHg e F for 1mL/s → R=1 URP
• O fluxo sanguíneo no sistema circulatório é
igual ao débito cardíaco (cerca de 100mL/s).
Como a diferença de pressão entre as artérias e
veias é em média 100mmHg, a RESISTÊNCIA
PERIFÉRICA TOTAL é de 100/100 = 1URP
• Casos de grande vasoconstricção, a resistência
pode aumentar para 4URP.
• Casos de vasodilatação extrema a resistência
pode cair para 0,2URP.
• No sistema pulmonar possuí baixa pressão e
alto fluxo;
PQ QUE ISSO ACONTECE? Pois nossos vasos
pulmonares têm pouca resistência para a
passagem do sangue justamente essa pouca
resistência, é o que faz com que não precise de
grandes variações de pressão, então como
descobrir a resistência. Como a pressão arterial
pulmonar média é de 16mmHg e a pressão no
átrio esquerdo cerca de 2mmHg, a ΔP é de
14mmHg. Quando o débito cardíaco for normal
(100mL/s) a RESISTÊNCIA PULMONAR TOTAL será
de 0,14URP (1/7 da resistência sistêmica)
NÃO TEMOS COMO MEDIR DE FORMA DIRETA,
APENAS DE MANEIRA INDIRETA.
• Condutância = é a capacidade de um vaso de
conduzir sangue, se eu tenho um vaso com maior
condutância, logo, eu tenho um vaso que
conduz sangue com maior facilidade, ou seja,
com menores variações de pressão, medida do
fluxo por um vaso sob determinada variação de
pressão, o quanto de fluxo que circula por ali, sob
uma determinada variação de pressão. É a
recíproca exata da resistência
CONDUTÂNICA = 1/RESISTÊNCIA
• Pequenas variações no diâmetro do vaso
levam a grandes alterações em sua capacidade
de conduzir sangue, quando o fluxo for laminar
Ex: na circulação pulmonar a gente tem uma
maior condutância, pois pequenas variações de
pressões permitem um alto fluxo, diferente da
circulação sistêmica que precisa de alta
variação de pressão para fazer o sangue passar
por ali
Apresenta 3 diâmetros (1,2 e 4) sob a mesma
variação de pressão (100mmHg)
Apesar do diâmetro só se alterar em 4x, o fluxo
aumenta em 256x relação direta com a
resistência das paredes do vaso.
A CONDUTÂNCIA DO VASO AUMENTA EM
PROPORÇÃO DIRETA À QUARTA POTÊNCIA DO
DIÂMETRO
Qual a importância disso?
• Na autorregulação, os diâmetros das arteríolas
podem variar por até 4x, permitindo uma
variação de fluxo de até 256x para o tecido local
→ essa variação de diâmetro é gerada por sinais
nervosos ou químicos nos tecidos locais.
Fluxo emsérie ou em paralelo:
o sangue flui da região de alta pressão (aorta)
para a de baixa pressão (veia cava) pelos vasos
dispostos em série ou em paralelo.
• Quando uma sequência de vasos está em
série, o fluxo por cada é o mesmo, e a resistência
total ao fluxo é igual a soma das resistências de
cada vaso (Resistência total = R1+R2) ou seja, se
adicionarmos um terceiro vaso, a resistência no
sistema em série é maior do que no sistema em
paralelo.
Vasos em paralelo:
os vasos se ramificam, formando circuitos
paralelos que irrigam diversos órgãos e tecidos.
Essa disposição em paralelo permite que cada
tecido regule seu fluxo de forma independente.
• Sobre determinada variação de pressão, muito
mais sangue fluirá por todo o sistema em paralelo
que por cada sistema individual (diferente do
sistema em série que o mesmo sangue passa por
todos os vasos)
• Isso gera uma resistência total muito menor que
a resistência de cada vaso individualmente.
• A ADIÇÃO DE VASOS A UM CIRCUITO REDUZ A
RESISTÊNCIA VASCULAR TOTAL, POR PERMITIR
MAIOR VASÃO (cada via se torna uma nova via
para o fluxo).
Hematócrito e viscosidade sanguínea:
quanto maior a viscosidade, menor o fluxo pelo
vaso. A viscosidade normal do sangue é 3x maior
que a da água. O que torna o sangue viscoso é a
presença de hemácias em suspensão, cada uma
exercendo forças friccionais contra as outras
células e contra a parede vascular.
• Se uma pessoa tem um hematócrito de 40,
significa que 40% do seu volume sanguíneo é
composto por células e o restante por plasma
(média homem 42%, mulher 38%) → varia
conforme a presença de anemia, grau de
atividade física, altitude que a pessoa reside...
• O hematócrito é determinado por
centrifugação
• A elevação do hematócrito aumenta MUITO a
viscosidade sanguínea A viscosidade do sangue
total, com hematócrito normal, é de cerca de 3.
Ou seja, para impulsionar o sangue pelo vaso, é
necessária pressão 3x maior que a necessária
para impulsionar água pelo mesmo vaso.
Pq que hematócrito tem influência? Pois quanto
maior a quantidade de células no sangue maior
é a viscosidade dele, tendo a
aderência/resistência/atrito gerada pelas células
dentro do sangue e vou ter também o atrito
dessas células com a parede dos vasos, logo, isso
faz com que a velocidade do fluxo dentro dos
vasos seja menos. Em casos de policitemia com
hematócritos de 60-70%, a viscosidade aumenta
até 10 e o fluxo reduz muito
Autorregulação:
capacidade de cada tecido em ajustar sua
resistência vascular e manter o fluxo sanguíneo
normal, mesmo durante grandes variações de
pressão arterial (PA).
• Seria esperado um aumento do fluxo tecidual
com um aumento da PA → no entanto o
aumento da PA leva a um aumento
compensatório da resistência vascular tecidual
por meio de mecanismos de controle
(vasoconstricção) → evita lesão tecidual pelo
aumento da PA
• No caso de uma queda da PA, a resistência
vascular tecidual se reduz imediatamente
(vasodilatação), mantendo o fluxo tecidual
quase constante.
Distensibilidade vascular
característica importante do sistema vascular –
TODOS OS VASOS SANGUÍNEOS SÃO DISTENSÍVEIS
• Distensibilidade das artérias evita extremos de
pressão durante o débito pulsátil
• As veias são os vasos mais distensíveis –
pequenos aumentos de pressão elevam o
armazenamento de sangue nas veias em 0,5-1L
→ função de reservatório das veias
DISTENSIBILIDADE VASCULAR AUMENTO DE VOLUME
ou seja, se 1mmHg aumentar em 1ml o volume de um
vaso que antes continha 10ml, a distensibilidade é de
0,1 por mmHg ou 10% por mmHg
As veias são mais distensíveis (paredes mais finas) –
cerca de 8x mais distensível que as artérias – para um
mesmo aumento de pressão, as veiais acomodam um
volume 8x maior
COMPLACÊNCIA VASCULAR
quantidade de sangue que pode ser armazenada em
determinada região da circulação, para cada aumento
de mmHg na pressão
• Complacência ≠ de distensibilidade
• Vasos muito distensíveis que possuem pouco
volume, são menos complacentes que vasos mais
calibrosos que distendem pouco. COMPLACÊNCIA =
DISTENSIBILIDADE X VOLUME
• Complacência da veia é 24x maior que da artéria
correspondente (Porque é 8x mais distensível e com
um volume 3x maior)
CURVAS DE VOLUME-PRESSÃO
relação do volume e da pressão em um vaso
• Sistema arterial: quando cheio, 700ml de sangue, a
pressão média é de 100mmHg, com apenas 400ml a
pressão se aproxima de 0.
• Sistema venoso: volume varia de 2L - 3,5L –
necessita de grandes variações de volume para variar
3-5mmHg de pressão.
Motivo pelo qual não ocorre um pico de pressão caso
o paciente recebe um grande volume (sistema
venoso acomoda)
EFEITO DA ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA:
• Estimulação simpática → ↑tônus da musculatura lisa
vascular → ↑pressão arterial ou venosa
• Permite a diminuição de um segmento vascular
desviando o sangue para outro local (Ex: contração
das veias desviando sangue para coração e sistema
arterial)
• FUNDAMENTAL DURANTE AS HEMORRAGIAS –
perdas de até 25% do volume podem ser
compensados por esse mecanismo
CURVAS DE VOLUME-PRESSÃO
COMPLACÊNCIA TARDIA (estresserelaxamento dos
vasos):
Um vaso com ↑ súbito do volume apresenta
inicialmente grande ↑ da pressão → com o passar do
tempo, o estiramento do músculo liso acomoda o
volume extra e a pressão normaliza. Pode demorar de
minutos a horas.
PULSAÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL
• Cada batimento faz com que uma onda de sangue
chegue às artérias
• A complacência das artérias reduz os pulsos de
pressão e o sangue chega nos capilares teciduais com
um fluxo quase contínuo
PULSAÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO DE PULSO: diferença entre pressão arterial
sistólica e a diastólica
• Afetada pelo: DÉBITO CARDÍACO e pela
COMPLACÊNCIA
• Quanto maior o débito cardíaco, maior o volume de
sangue que a artéria tem que acomodar → maior será
a pressão de pulso
• Quanto menor a complacência da artéria (mais
rígida – ex aterosclerose no idoso) maior será o
aumento de pressão a cada batida → vaso rígido não
acomoda direito o sangue
TRANSMISSÃO DOS PULSOS DE PRESSÃO PARA AS
ARTÉRIAS PERIFÉRICAS: quando o coração ejeta
sangue, apenas a porção proximal da aorta é
distendida, porque a inércia impede seu movimento
súbito.
• Após pouco tempo o ↑ pressão supera essa inércia e
a onda é transmitida distalmente → TRANSMISSÃO
DO PULSO DE PRESSÃO
• Na aorta a velocidade é de 3-5m/s; nas grandes
artérias 7-10m/s; nas pequenas artérias 15-35m/s.
• Quanto maior a complacência (Ex: aorta), menor
será a velocidade.
• A onda de velocidade de transmissão do pulso é
>15x maior que a velocidade do fluxo, porque o pulso
é apenas uma onda de pressão em movimento.
Pulsos de pressão são amortecidos nas pequenas
artérias, arteríolas e capilares → causado pela
resistência ao movimento do sangue pelos vasos e
pela complacência dos vasos

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