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historia da assistencia social

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ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENSINO
FACULDADE GUILHERME GUIMBALA
CURSO DE DIREITO - CONSTITUCIONAL
PROFESSOR: CARLOS
ALUNA: FABIANA DE ABREU BENNECH 4º
Historia da Assistência Social no Brasil
 No dia XV de maio comemora-se o dia da Assistente Social. Relato do vídeo feito pelo Ministério de Desenvolvimento Social e combate a fome em 2010, antes da sansão da lei do SUS, Sistema Único de Assistência Social.
 Desigualdade social. Dominação econômica. Preocupação com a classe não favorecida que se acentuou após a era industrial. No Brasil, assim como em outros países, a desigualdade social e econômica e a busca por justiça social ficam atrelados a própria historia do país. Esta historia permitiu que a politica pública de assistência social seja hoje um direito constituído pela Constituição Federal.
 Para alcançar o resultado que tem-se hoje, foi percorrido um longo caminho, um processo de lutas e conquistas da sociedade brasileira. 
 Assistência Social: onde a esmola termina: O direito começa.
 Por muitos anos no Brasil, a assistência aos menos favorecidos não foi merecedora da atenção do poder publico. Estado era um mero distribuidor de atenções clientelistas a grupos privados e religiosos e estes concentravam o atendimento a população vulnerável. A assistência era deixada para a igreja e aos chamados homens bons, chamada assistência esmolada, que perdurou ate o século XVIII e aos poucos foi substituída pela assistência disciplinada.
 
 Na segunda metade do século XIX, o país vive o fim da escravidão, a transição do modo de produção agrário para industrial e achegada dos imigrantes estrangeiros que foram substituindo os escravos.
 A primeira entidade no país criada para atender desamparados foi a Irmandade da Misericórdia, que se instalou na Capitania de São Vicente em 1543.
 No sistema Brasil colônia, recolhiam-se esmolas, de um modelo português. Este valor recolhido de alguns que possuíam recursos, era aplicado em obras de misericórdia, para assistência social. A revolução de 1930 conduziu a questão social ao centro da agenda publica. Na época o Estado aumentou sua ação social. Era uma resposta das lutas sociais e trabalhistas. Na Era Vargas o Brasil conheceu a força do Governo no cenário politico e a ação publica no campo social aumentou. O governo criou o Ministério do Trabalho, Indústria e Comercio e a Consolidação das leis do trabalho, a CLT. Surgiram ainda os Institutos de Aposentadoria e Pensões, os IAPS; em 1938 é criado o Conselho Nacional de Serviço Social.
 Na historia, os principais eventos que marcaram o início do chamado assistencialismo, foram marcados pelos seguintes fatos:
Constituição Federal de 1934;
Inexistência de programas institucionais na área social;
Atendimento às famílias de prole numerosa, os desvalidos, especialmente a maternidade, a infância, as colônias agrícolas etc.
Modelo filantrópico, assistencial, que visa promover ajuda.
Política de caráter fragmentado, diversificado, desorganizado e instável.
Primeiro damismo e a política partidária.
A partir de 1942, as ações da Legião Brasileira de Assistência Social (LBA), foram redirecionadas e assumiram outras funções:
Atendimento das famílias dos pracinhas envolvidos na Segunda Guerra Mundial;
Oferta de uma política de âmbito Federal com vistas a promover certa centralização na política;
Promover assistência social à maternidade, à infância, a adolescência e aos desempregados;
Criação do Programa Nacional de Alimentação e Nutrição para o grupo materno-infantil em 1972;
Criação do Ministério da Previdência e Assistência Social em 1977, baseado na centralidade e exclusividade da ação federal.
A Constituição Federal de 1988, trouxe avanços significativos ao estabelecer os direitos civis, políticos e sociais. A assistência social tornou-se o resultado da luta contra a pobreza, miséria, desemprego, falta de acesso a bens sociais e culturais.
Com a Constituição Federal faz saber que a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
- a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
- o amparo às crianças e adolescentes carentes;
- a promoção da integração ao mercado de trabalho;
- a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
- a garantia de um salário mínimo de benefício mensal a pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

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