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Sociologia comunicação e tecnologias-convertido

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Sociologia e tecnologias de 
informação e comunicação 
 
 
A arte da propaganda reside justamente na compreensão da mentalidade e dos sentimentos da grande 
massa. Ela encontra, por forma psicologicamente certa, o caminho para a atenção e para o coração do povo. 
(Adolf Hitler, Mein Kampf – 1927). 
 
“Umberto Eco: "O excesso de informação provoca amnésia" 
 
A comunicação assume formas bastante complexas nas sociedades modernas, proporcionadas pelo 
desenvolvimento de recursos tecnológicos que revolucionaram as relações entre seres humanos. É o caso do 
surgimento dos meios de comunicação de massa, como a imprensa escrita, o rádio, o cinema e 
a televisão. 
Nas aulas anteriores, examinamos sociologicamente a presença desse meio de comunicação de massa na 
sociedade sob o conceito de indústria cultural, formulado pelos teóricos da escola de Frankfurt, precisamente 
por Theodor Adorno e Max Horkheimer. Ainda que a conceituação proposta por esses intelectuais não seja 
acolhida de forma unânime pelos sociólogos contemporâneos, inegavelmente possui o mérito de registrar 
que o aparecimento desses modernos recursos comunicacionais não se reduz a uma mudança 
quantitativa, ou seja, não se limita a permitir a difusão mais rápida, ampla e generalizada da informação 
pela sociedade. Embora tal fato, por si só, seja extremamente relevante. Muito além disso, os meios de 
comunicação de massa provocam transformações qualitativas nos conteúdos e no fluxo das relações 
sociais e culturais da civilização contemporânea. 
A Sociologia como um filtro. 
 
Já parou para pensar por quantas notícias somos bombardeados todos os dias? É um número muito 
superior ao que nossos avós recebiam, mas isso quer dizer que necessariamente conseguimos entender a 
nossa realidade? Para dar inteligentibilidade aos acontecimentos, necessitamos das ciências sociais 
para filtrarmos e de fato entendermos os variados e complexos acontecimentos sociais. 
Temos a impressão hoje de que os eventos acontecem em grande velocidade, sem que tenhamos a 
capacidade de filtrá-los e torná-los inteligíveis Notícias são lançadas a toda hora sobre os mais variados 
temas, ou seja, temos acesso a um volume muito maior de informações, inclusive sobre pessoas em 
outros grupos sociais, Estados ou em outros países. O mundo no qual vivemos está sendo sacudido pelas 
mudanças dos processos intensivos de globalização que é em parte turbinado por tecnologias de 
informação e comunicação (TIC). 
Hoje tudo que acontece em um lugar chega, em potencial, no fim do mundo, em três dias. O maior símbolo 
desta mudança talvez seja a destruição das Torres Gêmeas em Nova Iorque no dia 11 de setembro de 
2001. 
 
 
 
 
 
 
 
Hoje não podemos saber qual papel a história atribuirá ao ato da Al Qaeda daqui a alguns séculos. Isto 
então é um dos maiores desafios enfrentados por todos os sociólogos hoje, de construir uma 
metodologia de pesquisa e teorizações que respondam tais questões, dando inteligibilidade ao nosso 
tempo. 
 
 
O excesso de informação decorre do crescente processo de globalização na contemporaneidade, 
porém as coisas nem sempre foram assim, para entendermos como era a realidade em tempos 
remotos precisamos recorrer rapidamente a um dos historiadores mais importantes: Eric 
Hobsbawn 
 
Eric Hobsbawn “A era das revoluções” 
 
“A notícia da queda da Bastilha 
chegou a Madri que fica a 1275 km de 
Paris em 13 dias; mas em Pé- ronne, 
distante apenas 133 quilómetros da 
capital francesa, "as novas de Paris" 
só chegaram no final do mês. O 
mundo em 1789 era, portanto, para a 
maioria dos seus habitantes, 
incalculavelmente grande. A maioria deles, a não ser que fossem arrancados da sua terrinha por 
algum terrível acontecimento, como o recrutamento militar, viviam e morriam no distrito ou mesmo 
na paróquia onde nasceram: ainda em 1861, mais de nove em cada dez habitantes de 70 dos 90 
departamentos franceses moravam no departamento onde nasceram. O resto do mundo era 
assunto dos agentes governamentais e dos boatos. Não havia jornais, exceto os pouquíssimos 
periódicos das classes média e alta - ainda em 1814 era de apenas 5 mil exemplares a circulação 
de um jornal francês -, e de qualquer forma muito pouca gente sabia ler. As notícias chegavam à 
maioria das pessoas através dos viajantes e do setor móvel da população: mercadores e mascates, 
artesãos itinerantes, trabalhadores de temporada 
Podemos considerar um outro evento de grande importância para a história do Ocidente (e que 
poderia hoje ser visto como sendo mediático), quando Martinho Lutero prega suas 95 teses na 
porta da igreja de Wittenberg no dia 31 de outubro de 1517. Em vez de assistir a imagens na 
televisão e seguir os eventos em tempo real via internet, como foi feito em 2001, os seguidores de 
Lutero também usavam as tecnologias de informação mais avançadas de sua época, a recém-
desenvolvida tecnologia de impressão em papel, para registrar e distribuir suas teses. A agitação 
eventualmente resultou na Reforma Protestante, movimento que sacudiu a Europa, com 
consequências inclusive nas Américas, ao longo de séculos, e que tem grandes repercussões 
ainda hoje. ” 
 
 
A fotografia como comunicação 
“Outra forma de capta a realidade é a fotografia que também um meio de comunicação, a fotografia tem 
como função informar um fato ocorrido, transmitindo uma mensagem, que pode ser interpretada de 
maneiras diferentes, de acordo com a cultura e o conhecimento do receptor. O fotógrafo pode conduzir 
a interpretação, de acordo com o seu olhar, o enquadramento desejado e por meio da manipulação de filmes 
fotográficos e arquivos digitais. Entretanto, a fotografia é um grande meio de comunicação, podendo não ter 
o retorno fiel da mensagem de uma imagem, devido à falta de conhecimento por trás da história da imagem 
ou por escassez cultural de seus espetadores.” 
 
“A foto parece capturar um soldado republicano no exato momento 
da morte. O soldado é mostrado desmoronando para trás depois de 
levar um tiro fatal na cabeça, com o rifle escorregando da mão 
direita. O soldado na foto está vestido com roupas civis, mas está 
usando um cinto de couro. Após a publicação, a fotografia foi 
aclamada como uma das melhores já tiradas.” 
Fotografia de Robert Capa 
 
Capa do álbum "Bluesman", do rapper Baco Exu do Blues... 
Foto: Joao Wainer sobre a sexualidade no Carandiru 
Fotógrafo João Wainer... 
Mostrar o site: https://joaowainer.wordpress.com 
 
https://joaowainer.wordpress.com/
 
Napalm attack in Vietnam – Nick Út, 1972 
 
“A palavra fotografia pode parecer algo 
fácil de definir, mas é mais complexo do que 
aparenta. Não se trata apenas de uma 
“imagem” que aparece em uma revista, em 
uma capa de um jornal ou em uma cena de 
um filme. Para determinar o verdadeiro 
significado é preciso refletir.” 
 
O RÁDIO E A TELEVISÃO COMO 
COMUNICAÇÃO 
 
 Houve uma mudança tão profunda que mudou a forma como as famílias se 
relacionavam dentro do contexto familiar e também como se relacionavam com as outras famílias vizinhas. 
Por conseguinte, as formas como os indivíduos dessa sociedade enxergavam o mundo também mudou. O 
aspecto mais relevante do rádio na vida brasileira pode ser comprovado desde os momentos de 
redemocratização do País, ao final do Estado Novo (a ditadura Vargas), em 1945, como suicídio de Getúlio 
Vargas em agosto de 1954 e em toda a crise institucional que se prolonga até 1955, com o Marechal Teixeira 
Lott, e a eleição de Juscelino Kubitschek (GARCIA, 2002). É importante lembrar que, antes de 1969, o rádio 
sofre muito menos a concorrência da TV – mesmo porque a infraestrutura de telecomunicações do Brasil até 
então não permitia as transmissões de âmbito nacional. Assim, com a chegada da Televisão entre 1920 e 
1962, na verdade o rádio influenciou muito mais a TV do que o contrário e apesar de a televisão permitir umarecepção bidimensional (ver e ouvir), o rádio ainda detinha um poder de âmbito nacional, já a televisão ainda 
era muito cara e não havia um poder tão grande de alcance. Até que no final dos anos 70 houve a 
popularização da televisão no Brasil, já nesta década o mundo pôde ver o Brasil ser Tricampeão da 
Copa do Mundo, o fim da Guerra do Vietnã, o fim dos Beatles, os desenhos SpeedRacer e Pica-pau e 
se sentir, como nunca, interligado com o mundo por meio do mais poderoso veículo de comunicação até o 
momento (GARCIA, 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A INTERNET COMO FORMA DE COMUNICAÇÃO 
Um microcomputador, um telefone celular ou um tablet oferecem 
um vasto leque de possibilidades aos seus usuários. Por meio 
desses equipamentos, ingressa-se no ciberespaço. O que é 
ciberespaço? Essa palavra representa o ambiente virtual da 
rede mundial de computadores, a internet, no qual seres 
humanos fisicamente localizados em pontos distantes do 
planeta estabelecem interações diversas entre si. A presença 
do ciberespaço na sociedade intensifica-se em tal proporção que 
é comum, atualmente, a utilização do termo cibercultura, para 
referir-se aos elementos e aspectos socioculturais produzidos na rede eletrônica de comunicação. 
Ingressando no ciberespaço, um indivíduo pode buscar informações necessárias para um trabalho que 
pretende realizar, participar de uma reunião profissional com colegas instalados em diferentes lugares, 
envolver-se em uma discussão sobre questões políticas e efetuar compras. Podem assistir a um 
documentário, compartilhar músicas em uma rede social e cria um blog para a publicação de seus textos. É 
possível criar um blog para a publicação de seus textos etc. 
Porém, todo microespaço tende a reproduzir as relações de uma macroestrutura; ou seja, até agora 
descrevemos apenas as facilidades instrumentais dos meios de comunicação, porém eles não são apenas 
utilizados para facilitar o nosso cotidiano como descrito acima, mas também, como apresentado na 
introdução, os meios de comunicação causa mudanças significativas nas relações sociais, políticas, 
econômicas etc. Para ilustrarmos isso, a primeira vez que o ser humano se organizou em grande escala 
politicamente para mudar os rumos da história foi na Primavera Árabe no fim de 2010, “foi uma onda 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Onda_revolucion%C3%A1ria
revolucionária de manifestações e protestos que ocorreram no Oriente Médio e no Norte da África. De 
acordo com o relatório da Dubai School of Government, nove em cada dez tunisianos e egípcios afirmaram 
ter usado o Facebook para organizar os protestos e aumentar a participação da população nas 
manifestações. Durante os protestos do mundo árabe, o Twitter foi amplamente utilizado para que muitos 
países ocidentais fossem informados a respeito do que acontecia nos países. Isso porque o acesso da 
imprensa internacional a alguns desses locais era muito restrito. 
 
De certa forma, este cenário fez com que a cobertura e a repercussão da revolução não ficasse restrita aos 
países da região. O ranking dos assuntos mais comentados durante este ano no Twitter evidencia o fato de 
que, em muitas nações, os manifestantes encontraram brechas para utilizar o serviço e disseminar 
informações sobre os protestos. A hashtag #Egypt (Egito, em inglês) foi a mais utilizada durante este ano. 
Apenas nos três primeiros meses da revolução egípcia, o termo foi utilizado durantes 1,4 milhões de vezes. 
Em 10º lugar ficou a hashtag #Jan25, data que marca o início dos protestos no Egito contra o presidente 
Hosni Mubarak, que deixou o poder em 11 de fevereiro. O termo foi utilizado 1,2 milhão de vezes no Twitter, 
também nos primeiros meses da revolta. Nos outros países em que a Primavera Árabe se fez presente, as 
redes sociais também mostraram sua força e ajudaram na organização dos protestos. O número de 
usuários do Facebook no mundo árabe cresceu de 14,8 milhões para 27,7 milhões no período de um ano, 
entre fevereiro de 2010 e 2011, também de acordo com o documento. ” 
 
Manifestante egípcio mostra placa com o nome Facebook durante as manifestações na 
Primavera Árabe 
 
 
 
 
Apesar da Primavera Árabe, a internet é faca de dois gumes; 
Para a Anistia Internacional, as mesmas redes sociais que favoreceram os movimentos contra a ditadura 
nos países árabes podem ser usadas contra a população e foi exatamente isso que aconteceu, A 
Primavera Árabe foi a demonstração que o ciberespaço pode servir como uma arma política. Após essas 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Onda_revolucion%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesta%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protesto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oriente_M%C3%A9dio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Norte_da_%C3%81frica
revoluções acontecerem de maneira espontânea, começou a criação de estratégias para manipular os 
usuários e criar um projeto de poder, dando início ao que chamamos de “A ERA DA PÓS VERDADE”; 
 
As Fake News 
 
 
“Fake News” em tradução literal significa notícia falsa. O uso corrente que essas palavras têm tido atualmente não é, 
porém, uma relação direta entre notícia falsa e mentira. Alguns intelectuais apontam que estamos sob o domínio do 
“pós-verdade”, isto é, um momento em que notícias falsas são difundidas – principalmente com o advento da internet 
– importando muito mais as crenças que se pretendeu solidificar do que a veracidade dos fatos em si. 
Eleita pelo dicionário Oxford (referência no papel de catalogar novos termos) como expressão do ano de 2016, o termo 
“pós-verdade” foi definido como “relativo ou referente a circunstâncias nas quais os fatos objetivos tem menos 
influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais”. De forma simplificada, a utilização 
dessa expressão se refere à diminuição do peso dado para a verdade factual e valorização das versões de um fato com 
objetivo de sustentar opiniões e ideologias. 
Em linhas gerais, esta ideia já era discutida por Baudrillard quando ao analisar a sociedade pós-industrial apontava que 
as transformações ocorridas nesse período resultaram em um mundo onde há cada vez mais informação e menos 
sentido. A realidade não é mais simplesmente o que acontece, mas o que é capaz de ser simulado e reproduzido. A 
representação estaria, portanto, precedendo a realidade. 
Embora a discussão de Baudrillard já abra caminho para o entendimento do descolamento entre o real e o que é 
reproduzido, a expressão “pós verdade” conforme utilizada atualmente apareceu no ano de 1992 na revista “The 
Nation”, se projetando a partir de 2016 com a divulgação de “Fake News” em dois eventos de alcance mundial: eleição 
de Donald Trump para a presidência dos EUA e a saída do Reino Unido da União Européia (Brexit). Nestes dois episódios, 
a divulgação de notícias falsas pode ter sido decisiva para o resultado final das campanhas. 
Cabe ressaltar que notícias falsas sempre existiram na história da humanidade mas há quatro causas que se relacionam 
e explicam esse novo fenômeno: 
 
 
 
 
 
 
• Descentralização da informação trazida pelas novas tecnologias de 
comunicação; 
• Ambiente de forte polarização política, que contribui para a difusão de 
notícias falsas para atingir o inimigo ideológico; 
• Crise de confiança nas instituições tradicionais favorecendo a autonomia das 
pessoas na busca pelas informações; 
• Fortalecimento de uma visão de mundo que relativiza a verdade resultado 
de mudanças socioeconômicas trazidas pela globalização que 
fragmentaram e flexibilizaram o modo de ver o mundo propiciando um 
 
 
 
 
 
CONSEQUÊNCIAS 
 
 
• Valor declinante da verdade 
• Difusão contagiosa do relativismo pernicioso disfarçado de ceticismo; 
• Mentiras proliferadas e a até vistas como sem importância. 
• Pseudociências; (a era dos coachings) 
• A noção de ciência como conspiração e tratada com desprezo; 
• Ascensão de anomalias políticas;• A racionalidade ameaçada pela emoção; 
• A honestidade e a exatidão não são mais consideradas como prioridade, segundo o PolitiFact, 69% 
das declarações de Trump são predominantemente falsas; 
• Narrativas midiáticas se tornou quase totalmente desconectada da formulação política que esteja 
baseada na constitucionalidade; 
 
 
 
Conclusão: 
 
A importância da Sociologia está justamente em auxiliar no filtro dessas informações, pois quando havia 
apenas a televisão como meio de comunicação, apesar de todos os seus defeitos, as informações era 
filtradas pelas emissoras e descarregas para o internautas. Ao contrário disso, a internet não tem filtro, é 
um mundo selvagem e perigoso, tudo surge sem hierarquia, onde que a imensa quantidade de 
informações que circula é pior que a falta de informação, conhecer é cortar, é selecionar e com 
indivíduos cada vez menos capazes de pensar criticamente estaremos em nos encaminhando a um 
resultado pedagógico totalmente dramático, como por exemplo, os milhares de fakenews compartilhadas 
que podem desencadear sérios danos, inclusive assassinatos. 
	A Sociologia como um filtro.
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