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RELATORIO AUSCULTA CARDIACA

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – AUSCULTA CARDÍACA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ausculta é o método semiológico básico no exame físico dos pulmões 
realizada com o auxílio de um estetoscópio. A auscultação direta ou imediata, ou 
seja, colocando-se o ouvido na parede torácica, não se utiliza mais, embora por 
intermédio dela seja possível perceber também as vibrações da parede, (STEFANINI 
& KASINSKI, 2004). 
 
A ausculta cardíaca é a parte fundamental não somente do exame cardiovascular, 
mas também do exame clínico geral. Através dela, é possível realizar o diagnóstico, 
e muitas vezes, avaliar a gravidade da enfermidade apresentada pelo paciente. 
 
Através da ausculta cardíaca, pode-se identificar sons originados do mesmo, que 
serão classificados de acordo com diversos parâmetros, dentre os quais estão: 
frequência, localização no ciclo cardíaco, melhor foco de ausculta e irradiação, 
duração, etc. Para o conhecimento e entendimento adequado desses sons, é 
preciso que médico e pacientes estejam em um ambiente adequado para o exame, 
que inclui um ambiente agradável, uma posição confortável para o paciente e para o 
médico, e uma relação médico-paciente consistente. 
 
Procedimentos: aplicar a membrana do estetoscópio sobre cada foco de ausculta e 
observar: número, intensidade e altura das bulhas, grande e pequeno silêncios, 
frequência e ritmo cardíaco. 
 
A ausculta cardíaca tem um ritmo regular, em 2 tempos, os populares TUM e TÁ. 
Esses sons tão populares são identificados pelo que chamamos de bulhas e 
aparecem em dois focos principalmente, e estas se caracterizam pelo fechamento 
das valvas cardíacas. 
Na primeira bulha, o som característico é o TUM, ouvida no foco mitral. 
A origem da primeira bulha é dada pela desaceleração e fechamento das valvas 
átrioventriculares (tricúspide e mitral). Ou seja, esse evento marca para nós o início 
da sístole ventricular, ou seja, o influxo de sangue nos ventrículos chegou ao 
máximo, agora se fecha a ligação entre os átrios e ventrículos (TUM) e 
simultaneamente, com a sístole ventricular, o sangue é ejetado (surgimento do 
pulso). 
A segunda bulha tem como som característico o TÁ e marca o início da diástole 
ventricular e é caracterizado pelo fechamento das valvas semilunares (aórtica e 
pulmonar), ou seja, após a contração e ejeção, ocorre o relaxamento ventricular para 
o início do novo ciclo. 
Um outro fator importante e que deve ser abordado é a intensidade do som. É logico 
que em repouso você sinta seu coração com um som normal (normofonético), mas 
se sua condição muda rapidamente e você corre por exemplo, você sentira que o 
som está mais audível, sua frequência cardíaca aumentou, a contração cardíaca é 
mais forte, então a pressão imposta entre a coluna de sangue e as valvas vão 
produzir um som mais parecido com uma “pancada”. 
Sopros cardíacos 
Sopros cardíacos correspondem a um conjunto de vibrações de duração bem mais 
prolongada, que surgem quando o sangue modifica o seu padrão laminar de fluxo, 
tornando-se turbulento. 
Assim, sopros podem se originar quando o sangue atravessa orifícios restritivos, 
como ocorre em estenoses e insuficiências valvares, em obstruções arteriais, na 
coarctação da aorta, e em pequenas comunicações interventriculares ou em estados 
de hiperfluxo transvalvar, como na comunicação interatrial e em estados circulatórios 
hiperdinâmicos, ou, ainda, quando ele flui através de dilatações vasculares, como 
acontece em dilatações da aorta e da artéria pulmonar. Existe um conjunto de 
características fundamentais, que devem ser exploradas na avaliação de cardíacos, 
incluindo: fase do ciclo em que ocorrem, duração, intensidade, frequência 
(tonalidade), timbre, configuração, localização, irradiação e relação com a 
respiração. A adequada abordagem clínica dos sopros cardíacos exige cuidadosa 
pesquisa para caracterização detalhada dos elementos mencionados, que, em 
conjunto, permitirão identificar o processo fisiopatológico, determinante do ruído 
cardíaco.

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