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Fímbrias e Pili As fímbrias são apêndices filamentosos compostos por proteínas que se estendem da membrana plasmática passando pela parede celular e cápsula emergindo para o meio externo, logo podem ocorrer em toda a superfície da célula. São divididas em dois tipos, a mais comum é fina, curta e rígida, cuja a função é de adesão, ou seja, fixação das bactérias ao substrato e em outras células. Existe também as fímbrias sexuais que são maiores e servem de canais para a transferência unidirecional de DNA entre células bacterianas no processo de conjugação. A principal diferença das fímbrias para o flagelo é que elas são mais curtas e mais numerosas, além de não possuírem ancoragem tão complexa. Essas estruturas só podem ser vistas com o auxílio de um microscópio eletrônico, são ocas e possuem Pilina, proteínas arranjadas em forma de espiral, em torno de um espaço central para formar a estrutura. Em infecções, as fímbrias auxiliam a bactéria patogênica a aderir às células superficiais do trato respiratório, intestinal ou geniturinário. Os pilis, normalmente, são mais longos e compostos pela mesma estrutura que as fímbrias, havendo um ou dois por célula. Pilus vem do Latim, que significa pelo ou cabelo. Possui uma importante função sexual, uma vez que, são responsáveis pela formação da ponte citoplasmática que permite a transferência de informação genética durante o processo de conjugação, também fazem a aderência da célula. A classe de pili tipo IV realiza uma forma incomum de movimento, chamada de motilidade pulsante, essa locomoção é conseguida pelo uso de empurrões intermitentes e curtos.
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