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Introdução à administração de sistemas Windows e Linux Aula 2: Instalação dos sistemas Windows Server e Linux Apresentação Na aula anterior, apresentamos alguns conceitos básicos de sistemas operacionais. Além disso, vimos como ocorre o boot do sistema operacional, características dos sistemas proprietários e de software livre. Também abordamos os fundamentos de virtualização e descrevemos, de forma básica, como funciona o software Virtual Box, com destaque para o download e instalação. Nesta aula, apresentaremos as versões de Windows e Linux utilizadas em desktops e, logo em seguida, falaremos das versões utilizadas em servidores, tendo em vista que existem versões mais apropriadas para o uso em servidores. Objetivos Distinguir as versões e os requisitos para instalação dos servidores dos sistemas operacionais Windows e Linux; Praticar a instalação dos sistemas operacionais proprietários e sistemas operacionais livres, realizando o particionamento de acordo com a sua �nalidade; Reconhecer os principais recursos e ajustes realizados nos sistemas operacionais pós-instalação. Cronologia do Windows: versão desktop 1992 Os mais antigos vão lembrar que o Windows teve a sua origem com o MS-DOS. A primeira versão que se popularizou no Brasil foi o Windows 3.1, que apresentava uma interface grá�ca básica. 1993 Logo em seguida, houve o lançamento do Windows 3.11, que é conhecido como Windows for Workgroup. Essa versão possuía uma melhoria para o uso em redes e era mais estável que o 3.1. Esses dois sistemas foram descontinuados e eram baseados na tecnologia de 16 bits. Muito aquém dos 64 bits que temos hoje, não é mesmo? 1995 Prosseguindo na sucessão de sistemas Windows para ambiente de trabalho, em agosto de 1995, tivemos o lançamento do Windows 95, já baseado na tecnologia de 32 bits, com barra de tarefas, botão iniciar etc. 1998 Em 25 de junho de 1998 o Windows 98 foi lançado para o varejo. 2000 Em 17 de fevereiro de 2000, foi lançado o Windows 2000 Professional. O Windows ME (Millennium Edition) foi lançado no dia 14 de setembro do mesmo ano. 2001 Finalmente em 2001, foi lançado o bom e velho Windows XP, que encontramos até hoje rodando, principalmente em terminais eletrônicos de bancos conhecidos. Repare qual é o sistema operacional que aparece ao ligar os caixas eletrônicos. 2007 Em 30 de janeiro de 2007, passados seis anos do lançamento do Windows XP, a Microsoft tentou inovar com o lançamento do Windows Vista. No entanto, o Vista não emplacou e muitos usuários e empresas continuaram com o antecessor. O suporte para o Windows XP terminou em 8 de abril de 2014 e a Microsoft deixou de fornecer as atualizações de segurança e suporte técnico para esse sistema operacional. 2009 Em julho de 2009, a Microsoft lançou o Windows 7, comprometendo-se a prestar o suporte do produto por um período de dez anos, com o limite em 14 de janeiro de 2020. 2012 e 2013 Em outubro de 2012, foi lançado o Windows 8. No ano seguinte, o Windows 8.1. 2015 Finalmente, em julho de 2015, foi lançado o Windows 10. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Cronologia do Windows: versão servidores Após um breve histórico dos sistemas operacionais Windows para clientes, passaremos à abordagem das versões utilizadas em servidores. 1993 A primeira versão, de 1993, foi chamada de Windows NT Server 3.1 tinha como objetivo concorrer contra Novell e Unix. A aceitação desse SO foi boa. 1996 Em 1996, houve o lançamento do Windows NT Server 4.0 para servidores de rede. 2000 Em fevereiro de 2000, tivemos o Windows 2000 Server, que trouxe a inovação do Active Directory, fazendo com que essa versão fosse aceita no mundo inteiro. É possível encontrarmos nos dias de hoje alguma empresa que ainda tenha o Windows 2000 Server rodando em seus servidores. 2003 Em abril de 2003, foi lançado o Windows Server 2003, que trouxe novas funcionalidades e mais recursos que o Windows 2000 Server. 2008 Em 2008, tivemos o lançamento do Windows Server 2008, posteriormente do Windows Server 2008 R2, que foi muito elogiado. 2012 Tivemos, ainda, o Windows Server 2012 e o Windows Server 2012 R2. 2016 Em 2016 foi lançado o Windows Server 2016. 2019 Em 2019, foi lançado o Windows Server 2019. Para �ns de estudo, utilizaremos a versão de avaliação do Windows Server 2019 que foi lançado recentemente. Saiba mais A versão trial Datacenter poderá ser obtida no site da Microsoft gratuitamente. A versão de avaliação não requer a utilização de licença de uso durante o período de 180 dias. Para ter mais informações, consulte o site da Microsoft. A seguir, temos os requisitos mínimos do sistema para instalação do Windows Server 2019. Processador De 1,4 GHz e 64 bits. Memória 512 MB para versão Server Core e 2 GB para a opção com interface grá�ca. Disco rígido 32 GB. Quando o Windows Server 2019 é instalado pela primeira vez, são disponibilizadas as seguintes opções de instalação: Windows Server Standard; Windows Server Standard com Experiência Desktop; Windows Server Datacenter; Windows Server Datacenter com Experiência Desktop. A opção Server Core reduz o espaço necessário em disco e a quantidade de portas e serviços disponíveis. Dessa forma, é recomendado que você escolha a instalação Server Core. Caso tenha alguma necessidade dos elementos e das ferramentas grá�cas de gerenciamento, opte pela opção Servidor com Experiência Desktop ao iniciar a instalação. javascript:void(0); Atividade 1. Indique a alternativa que apresenta: A sexta versão do Windows Server, sistema operacional destinado para servidores. A versão para servidor do Windows 8, sucessora do Windows Server 2008 R2. Duas versões de pré-lançamento, uma visualização de desenvolvedor e uma versão beta, que foram lançadas durante o desenvolvimento. a) Windows Server 2009. b) Windows Server 2010. c) Windows Server 2011. d) Windows Server 2012. e) Windows Server 2003. 2. Faça as correlações das versões do Windows Server com as suas características: Windows Server 2019 Nano Server 1 Windows Server 2019 Datacenter 2 Windows Server 2019 Standard 3 Windows Server 2019 Essentials 4 a) Para uso em datacenters com ambiente de grande virtualização e ambientes de nuvem. b) Para uso por empresas de pequeno porte com até 25 usuários e até 50 dispositivos. c) Otimizado para uso em nuvem privada, utilizando o mínimo de recursos para suportar serviços. d) Para uso em ambientes físicos ou ambiente com pouca virtualização. 3. O sistema operacional da Microsoft, lançado em 2001 como uma versão melhorada do Windows 2000, que teve como sucessor o Windows Vista, foi o: a) NT 4.0. b) Windows Me. c) Server 2008. d) Windows XP. e) Windows 7. 1983 Richard Stallman lança o projeto GNU com o objetivo de criar um sistema operacional livre. 1989 Richard Stallman escreve a primeira versão da GNU General Public License. 1991 O kernel Linux é anunciado publicamente no dia 25 de agosto por um estudante �nlandês de 21 anos chamado Linus Benedict Torvalds. 1992 O kernel Linux é licenciado sob os termos da GNU GPL. As primeiras "distribuições do Linux" são criadas. 1993 Mais de 100 desenvolvedores trabalharam no kernel Linux. A mais antiga distribuição do Linux ainda existente, o Slackware, é lançado pela primeira vez. Mais tarde, no mesmo ano, é estabelecido o projeto Debian. 1994 Em março, Torvalds julga que todos os componentes do kernel estão totalmente amadurecidos. Ele lança a versão 1.0 do Linux. Neste mesmo ano, as companhias Red Hat e SUSE publicam a versão 1.0 de suas distribuições do Linux. 1995 O Linux é portado para o DEC Alpha e para o Sun SPARC. Cronologia do Linux Agora, conheceremos o histórico do Linux. 1996 A versão 2.0 do kernel Linux é lançada. O kernel agora pode servir a vários processadores ao mesmo tempo, tornando-se, então, uma alternativa para muitas companhias. 1998 Companhias como IBM, Compaq e Oracle anunciam seu apoio ao Linux. 1999 Um grupo de desenvolvedores começa a trabalhar no ambientegrá�co GNOME. 2005 O projeto openSUSE começa a lançar uma distribuição livre da comunidade da Novell. 2006 A Oracle lança sua própria distribuição da Red Hat. A Novell e a Microsoft anunciam uma cooperação para uma melhor interoperabilidade. 2011 A versão 3.0 do kernel Linux é lançada. 2015 A versão 4.0 do kernel Linux é lançada. 2019 Lançamento da versão 5.0 do kernel Linux. Saiba mais Saiba mais sobre a distribuições das versões Devian e CentOs. No site DistroWatch, você poderá conhecer mais sobre algumas distribuições, realizar o download da imagem e conhecer o ranking de acesso de cada um em um determinado período. Requisitos mínimos do sistema para instalação do Linux Processador De 1,0 GHz, 32 bits ou 64 bits. Memória 512 MB para versão servidor e 1 GB para a opção com interface grá�ca. Disco rígido 10 GB. Debian e CentOS Dentre as diversas distribuições Linux existentes, por que vamos utilizar a Debian e a CentOS? O Projeto Debian contribui diariamente deixando a versão estável, totalmente livre e segura. Ele é mantido por uma comunidade ativa de desenvolvedores em todo o mundo (inclusive no Brasil). javascript:void(0); javascript:void(0); O Projeto CentOS é formado por uma equipe que trabalha em prol de uma distribuição Linux conhecida pelo seu alto nível de estabilidade, segurança e pela possibilidade de ser con�gurada de diversas maneiras. Ela é feita a partir do Red Hat Enterprise Linux (RHEL), sendo mantida em um modelo simples, com alto nível de transparência (100% gratuitas). Comentário Eu já tive a oportunidade de trabalhar com as duas distribuições em ambiente de produção e posso a�rmar que são realmente excelentes. O Ubuntu também é uma excelente distribuição, mas se popularizou para o uso em desktops. Podemos encontrar outras distribuições para uso em servidores as versões do Ubuntu Server, o openSUSE, SLES, a Slackware, dentre outras. Uma das diferenças mais marcantes entre as duas distribuições (Debian e CentOS) é o modo de empacotamento: O Debian e as suas distribuições derivadas utilizam pacotes *.deb e os comandos apt- get e dpkg. 1 O CentOS, como o Fedora e o Red Hat, usa pacotes *.rpm e os comandos também conhecidos yum e rpm. Vale destacar que ambas compartilham a possibilidade de usar pacotes *.tar.gz. Por isso, é interessante sabermos manipular sistemas Linux que seguem as duas linhas, pois há diferenças pontuais entre eles que todo administrador de sistemas deve saber. Veremos mais detalhes dos modos de empacotamento dessas distribuições no decorrer de nossas aulas. https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0126/aula2.html Mídias para instalação de sistemas operacionais Atualmente, existem diversas formas de instalar o Windows Server e o Linux. Podemos realizar a instalação tradicional através do CD/DVD, a instalação por uma mídia USB (pendrive). Também, é possível realizar a instalação pela rede utilizando um servidor de imagens. Uma forma muito comum que se tornou popular com o crescimento dos ambientes virtualizados é a instalação através de imagem ISO . Para isso, basta que estejamos diante de um ambiente virtualizado (emulação tipo Virtual Box ou real tipo Hyper-V, XenServer) e apontarmos uma determinada máquina virtual para realizar o boot através da imagem ISO, realizando a instalação. 2 Saiba mais Caso você queira criar mídias USB bootáveis para realizar a instalação do Windows ou Linux �sicamente em algum equipamento (PC ou notebook), consulte três softwares que fazem isso: Rufus; FedoraUSB LiveBoot; UNetbootin. Caso encontre alguma dúvida em fazer esse procedimento, pesquise por como criar um pendrive de boot. Você rapidamente encontrará diversas soluções. Instalação do sistema operacional Conforme visto na aula anterior, espero que você já esteja com seu computador pronto para começar a instalação dos sistemas operacionais que serão demonstrados e utilizados ao longo desta disciplina. Agora, usaremos o Virtual Box para realizar a instalação passo a passo de cada sistema operacional abaixo descrito. Serão três máquinas virtuais (VM). Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0126/aula2.html javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); VM 01 - tipo Microsoft Windows - versão Windows 2019 (64 bits) Nome da máquina: Windows Server 2016 Memória RAM – 2048MB Disco rígido – 100GB VM 02 - tipo Linux - versão Debian (64 bits) Nome da máquina: Linux Debian 9 Memória RAM: 2048MB Disco rígido: 20GB Download ISO VM 03 - Linux - Red Hat (64 bits) Nome da máquina: Linux CentOS 7 Memória RAM - 2048MB Disco rígido - 20GB Download ISO Após a criação das VM, teremos um ambiente conforme layout a seguir. Não esqueça de obter as imagens ISO nos sites o�ciais de cada sistema. Realize a instalação dos sistemas operacionais (um de cada vez). Utilize o roteiro para tirar qualquer dúvida durante a instalação. Particionamento ideal durante a instalação Sabemos que durante o processo de instalação, o disco precisa ser particionado (dividido) e formatado. Durante o processo de instalação, cada sistema criará o tipo de particionamento automático (caso você não modi�que essa opção) e implementará os sistemas de arquivos nas partições criadas. Windows javascript:void(0); javascript:void(0); No Windows, não encontramos essa necessidade de forma rígida para particionar o disco. Fazemos a título de organização ou para manter um volume de armazenamento (backup) caso aconteça algum problema com o sistema que impossibilite o seu carregamento. Nos servidores Windows, basta que tenhamos o espaço mínimo recomendado para instalação do SO e de programas que serão executados no servidor. Em caso de necessidade, é possível adicionar outros volumes ao Windows Server (volume local ou volume pela rede). Linux O Linux é bem diferente, pois o sistema é estruturado numa espécie de árvore de diretórios. Alguns desses diretórios devem ser montados em partições do disco por razões de organização, performance, segurança e boas práticas, sendo necessário realizar na maioria das vezes em servidores o particionamento customizado. O tipo de particionamento é de�nido de acordo com o tipo de serviço (servidor) que será instalado no servidor. Um servidor de autenticação precisa ter o /home maior. Um servidor de Logs e um servidor Web precisarão ter o /var su�cientemente grande para suportar o crescimento contínuo dos dados. Tome muito cuidado na hora de realizar o particionamento do disco para servidores críticos. Faça um planejamento prévio antes da instalação. Não deixe para realizar cálculos de tamanho de cada partição durante a instalação do sistema operacional. Saiba mais Veja a recomendação da Red Hat para a criação de um esquema de particionamento. Veja, também, duas tabelas contendo orientações referente ao particionamento e o tamanho da swap. javascript:void(0); javascript:void(0); É importante entender a estrutura de arquivos do sistema operacional GNU/Linux. Dessa forma, �cará mais fácil planejar o particionamento do disco por ocasião da instalação. Salientamos que não existe uma regra que de�na que o particionamento deva ser de uma forma ou de outra. Apenas devemos ter em mente que cada serviço em execução pode consumir bastante recurso em disco. Caso esse planejamento não tenha sido feito de forma correta, alguns problemas poderão ocorrer com o passar do tempo. Como, por exemplo, o travamento de um servidor. Atividade 4. Na aula 1, descrevemos os equipamentos adquiridos e falamos que eles seriam utilizados para instalação do nosso ambiente virtualizado. O Servidor Web da empresa EstacioLog travou por falta de espaço em disco. Com isso, temos que implementar um novo servidor dentro do ambiente virtualizado. A equipe de Redes de�niu que essa máquina virtual terá as seguintes con�gurações: Processador: 02 CPUs virtuais Memória RAM: 16GB HD (disco): 500GB Sistema Operacional: GNU/Linux Baseado nas informações acima e nos conhecimentos adquiridos, escolhaa forma de particionamento mais adequada para atender essa necessidade. a) /boot 1024MB / 1024MB /tmp 430MB /home 16GB /var 4GB Swap 2GB b) /boot 1024MB / 10GB /tmp 11GB /home 20GB /var 450MB Swap 8GB c) /boot 1024MB / 10GB /tmp 11GB /home 20GB /var 450MB Swap 4GB d) /boot 10GB / 1024MB /tmp 11GB /home 450GB /var 20GB Swap 8GB Ajustes pós-instalação do Windows Server 2019 Após terminar a instalação do sistema, é necessário que façamos alguns ajustes para que possamos utilizar o sistema operacional em rede. Devemos dar um nome ao servidor e con�gurar o seu endereço IP de forma �xa. HOSTNAME = ADSERVER01 IP = 192.168.0.1 Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Sempre que o Windows Server 2019 iniciar, ele abrirá a tela do Gerenciador de Servidores (Server Manager). Diante desta tela, realizamos diversas con�gurações e instalações de serviços. No painel, o menu localizado no lado esquerdo exibe quatro opções: Painel, Servidor Local, Todos os Servidores e Servidor de Arquivo e Armazenamento. Na parte superior direita, temos um botão Atualizar painel, um ícone de noti�cações e quatro menus: Gerenciar, Ferramentas, Exibir e Ajuda. Cada menu possui opções de con�gurações e atalhos de acesso aos principais serviços do servidor. Feito isso, começaremos os ajustes propriamente dito. Clique nos botões para ver as informações. 1. Abra o Gerenciador de Servidores; 2. Clique no link referente ao nome do computador, feito isso, será aberta uma janela de Propriedades do Sistema; 3. Selecione a aba Nome do Computador e clicar no botão Alterar; 4. Modi�que o nome do computador para ADSERVER01, deixe a opção WORKGROUP mesmo e clique em OK; 5. Reinicie o computador para que as alterações sejam feitas. Mudando o hostname O acesso às con�gurações de rede pode ser feito pelo Gerenciador de Servidores também. No entanto, faremos da forma tradicional, pois esta forma é a mesma para outras versões Windows (desktops e servidores). 1. Pressione simultaneamente as teclas Win (bandeira do Windows) + R (letra). 2. Ao abrir o Executar, digite “ncpa.cpl” e pressione OK. A tela Conexões de Rede será aberta. 3. Con�gure o endereçamento IPv4 nas propriedades após escolher a interface correta caso tenha mais de uma. 4. Clique com o botão direito na conexão desejada; 5. Selecione a opção Propriedades; �. Role a lista de opções diante da janela Propriedades de Ethernet; 7. Selecione “Protocolo TCP/IP Versão 4 (TCP/IPv4)”; �. Clique em Propriedades ao abrir a janela “Propriedades do Protocolo TCP/IPv4” e faça a con�guração manual; 9. Insira as informações a seguir e clique nos botões OK e Fechar. Endereço IP: 192.168.0.1 Máscara de sub-rede: 255.255.255.0 Gateway padrão: Não preencha. DNS preferencial: 192.168.0.1 DNS alternativo: Não preencha. Con�gurando o endereço IP Para veri�car o endereço IP de um computador com o Windows: 1. Vá ao Painel de Controle, Central de Rede e Compartilhamento; 2. Clique na interface de rede que deseja veri�car o IP (caso exista mais de uma). Será aberta uma janela “Status da Ethernet”; 3. Clique no botão “Detalhes” para exibir os detalhes da conexão com o endereço IP, bem como outras con�gurações de rede úteis. É possível veri�car, nesse caso, se um determinado dispositivo utiliza IP �xo ou dinâmico, o endereço de Gateway da rede, os IP do servidor DNS, o endereço MAC (endereço físico) e o endereço IPv6. A segunda forma para exibir todos os endereços IPs de um computador é através do “Prompt de Comando”. Para isso: 1. Pressione simultaneamente as teclas “Win” + “R” e digite na caixa de texto do Executar “CMD”; 2. Pressione <enter> para abrir uma “janela preta”; 3. No prompt, digite o comando “ipcon�g /all” e pressionar <enter>. Observe que essa opção exibe muito mais informações a respeito das conexões de rede de um determinado computador. Veri�cando o endereço IP Saiba mais Veja como realizar outros ajustes opcionais. (Fonte: Imagentle / Shutterstock). Ajustes pós-instalação do Linux CentOS Vamos considerar que você terminou de instalar o CentOS 7 e que você precisará executar os comandos a seguir como root a partir de um terminal de comandos. Para usar o interpretador de comandos (shell) em um sistema com interface grá�ca, você deve proceder de três maneiras. Escolha a melhor forma: 1 Tecle alt + F2, digite gnome-terminal e um prompt de comandos se abrirá. 2 No Menu Sistemas, vá em aplicações > acessórios > terminal. 3 Tecle ctrl + alt + F1 (ou F2 ou F3 ou F4 ou F5 ou F6). Para voltar ao modo grá�co,tecle Alt + F7). Diante do terminal, você estará com o usuário comum, representado pelo símbolo $. Alguns comandos precisarão ser executados com o usuário com poderes de administrador, chamado de root, e representado pelo símbolo #. Para alternar do usuário comum para o usuário root, digite o comando “su”, que logo em seguida será solicitado a senha do usuário root (Lembre-se das senhas criadas no processo de instalação). Vamos a alguns ajustes importantes. javascript:void(0); Clique nos botões para ver as informações. # yum update # yum upgrade Atualize o sistema Edite o arquivo hostname, insira o nome da máquina, salve e saia do arquivo. Ao reiniciar o sistema, o nome será modi�cado. # nano /etc/hostname Altere o nome da máquina # echo $LANG Veri�que o idioma do sistema Con�gure o idioma para Português do Brasil: Menu → con�gurações do sistema → localização → país/região e língua; Inserir: país, línguas, números, dinheiro, calendário, data e hora etc. Con�gure idioma e teclado, caso necessário Menu → Con�gurações do Sistema → Hardware → Dispositivos de Entrada; Na Aba: Disposições → Con�gurar as disposições → Adicionar → Portuguese (Brazil); Remova o Inglês. Con�gure o teclado para Português do Brasil # nano /etc/gdm/custom.conf Na con�guração [daemon], insira os dados abaixo: [daemon] AutomaticLoginEnable=True AutomaticLogin=nomedousuário Ativar o autologin no sistema, caso necessário # yum repolist Para acessar, visualizar ou alterar o repositório atual, acesse o diretório /etc/yum.repos.d: # cd /etc/yum.repos.d/ # ls Veri�que o repositório atual Instale o repositório EPEL: # yum install epel-release Instale o suporte ntfs-3g: # yum install ntfs-3g Con�gure o sistema para reconhecer partições NTFS Ajustes pós-instalação do Linux Debian Instalação e con�guração do sudo O Debian não vem com o sudo instalado, mas o Ubuntu e o Mint vêm. 1. No terminal, entre com o usuário root digitando su. 2. Em seguida, instale o sudo, digitando # apt-get install sudo. 3. Uma vez instalado, é preciso acrescentar o seu usuário. Digamos que no topo do seu terminal esteja escrito fulano@debian. Então, digite # adduser fulano sudo. 4. Com nano, você abre arquivos de texto que estejam nas pastas. Digite # namo /etc/sudoers. 5. Onde estiver %sudo ALL = (ALL:ALL) ALL, troque %sudo pelo usuário ao qual você deseja transferir as permissões de sudo. �. Agora, teste o comando, mas saia do usuário do root com o comando # exit. Instalar fontes da Microsoft Para poder usar fontes não livres, você precisa adicionar um repositório não livre. 1. Como usuário root, digite # cd /etc/apt. 2. Em seguida, digite # nano /etc/apt/sources.list. Você irá abrir um lista de sites dos repositórios. 3. Acrescente as linhas a seguir: #Non-free deb //deb.debian.org/debian stretch main contrib non-free deb-src //deb.debian.org/debian stretch main contrib non-free 4. Salve, saia do arquivo e atualize com o comando # apt-get update 5. Instale as fontes com o seguinte comando # apt-get install ttf- mscorefonts-installer. Atividade 5. O Debian utiliza um sistema de pacotes e uma ferramenta para obter os pacotes denominados respectivamente: a) RPM e YUM. b) DPKG e APT. c) YUM e APT. d) RPM e DPKG. e) Debian e Metapacotes. 6. Leia a seguinte de�nição e indique a alternativa que NÃO corresponde a um sistema operacional: O sistema operacional é o responsável por ativar todos os periféricose criar o ambiente sobre o qual todos os outros programas rodam. É ele o responsável por reservar processamento su�ciente para que o MP3 que você está ouvindo em background continue sendo tocado mesmo quando você precisa abrir outro aplicativo pesado, ou por transferir programas e bibliotecas sem uso para a memória virtual quando a memória principal está quase toda ocupada, por exemplo. Isso faz com que o trabalho do sistema operacional seja uma atividade inglória, já que você só se lembra dele quando alguma coisa dá errado. Fonte: MEIRELLES (2009). a) Debian. b) Ubuntu. c) LibreOffice. d) Slackware. e) CentOS. Notas Pacote 1 Um pacote de software é um arquivo, normalmente compactado, que contém todos os arquivos (binários, shell scripts, con�guração, dados, documentação e outros) necessários para a instalação de um software (aplicativo), além de todas as informações necessárias para sua instalação, remoção, con�guração e manutenção pelo gerenciador de pacotes. As distribuições Linux utilizam softwares empacotados. Imagem ISO 2 É uma cópia �el de mídias de CD ou DVD, que formam um arquivo com a extensão *.iso.Referências ANUNCIAÇÃO, H. Linux total e software livre. 1. ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007. BALL, B.; DUFF, H. Dominando o Linux. 1. ed. São Paulo: Person, 2004. TECHNET. Windows Server 2016: Instalando. Disponível em: https ://social .technet .microsoft .com /wiki /pt -br /contents /articles /36874 .windows -server -2016 -instalando .aspx. Acesso em: 21 mar. 2019. MEIRELLES, Adriano. Linux, Guia Prático, Disponível em: https ://www .hardware .com .br /livros /linux /introducao -uma -breve -historia -linux .html. Acesso em: 30 abr. 2019. NEMETH, E., SNYDER, G.; HEIN, T. R. Manual completo do Linux. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2007. RED HAT TRAINING. Esquema de particionamento recomendado. Disponível em: https ://access .redhat .com /documentation /pt -br /red_ hat_ enterprise_ linux /6 /html /installation_ guide /s2 -diskpart recommend -x86. Acesso em: 22 mar. 2019 ZACKER, C. Instalação e con�guração do Windows Server 2012 R2. Porto Alegre: Bookman, 2015. Próxima aula Linha de comando (prompt de comando, powershel e shell) em sistemas Windows e Linux; Comandos e atributos dos sistemas operacionais; Manipulação de arquivos de textos em ambientes Linux. Explore mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. Leia os textos: LPIC-1: Administrador do Sistema; javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); Red Hat Certi�ed System Administrator (RHCSA); Instalação, armazenamento e computação com Windows Server 2016; Guia de Instalação de Debian GNU/Linux. javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0);
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