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Movimentos Sociais e Lutadores Sociais

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CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS
Lutadores Sociais
INTRODUÇÃO
“A história de luta de toda a sociedade até hoje tem sido a história das lutas de classes”, assim começa o “Manifesto do Partido Comunista”, de Karl Marx e Engels. Para os autores, os homens estão em um constante antagonismo e, de forma cíclica, acaba por uma revolução ou declínio das classes. Há, portanto, desde a gênese da divisão de classes, uma enorme desigualdade entre dominantes e dominados, e essa é a principal causa desse antagonismo posto. Consequentemente, alguns homens, ainda hoje, buscam formas de conquistar a garantia de direitos e mudanças sociais necessárias para a difusão dessa opressão, e isso acontece, principalmente, a partir dos movimentos sociais. Essa ação coletiva carrega bandeiras de lutas da classe trabalhadora e de outros grupos oprimidos como mulheres, negros, e pessoas que fazem parte da comunidade LGBTQIA+. A partir de greves, manifestações e coletivos, a sociedade vem alcançando, ao longo da história, direitos que garantem melhores condições de vida para toda classe oprimida, ainda que falte muito para a emancipação desta. Assim, o presente trabalho é um convite para conhecer os Lutadores: Oyèronke Oyèwuimí, Audre Lorde e Kwame Nkrumah. A fim de dar voz e divulgação aos militantes propostos, será colocado em pauta suas respectivas bandeiras de lutas, causas e suas trajetórias. Os três selecionados fizeram parte de uma luta diária e coletiva contra toda opressão, violação e exploração advinda, principalmente, da sociedade capitalista patriarcal de supremacia branca.
 
DESENVOLVIMENTO
 
Dado as concepções teóricas trazidas pelas fundamentações lecionadas na disciplina de “Classes e Movimentos Sociais”, pode-se considerar que as lutas de Oyèwùmí, Lorde e Kwame colocam a frente muitas questões que reverberam esse cenário de resistência ministrado. A coerção do capitalismo de potências mundiais sobre os países de economia dependente, certamente contribui para a sustentação de uma disputa de narrativas que vangloriam e garantem voz somente às pautas que incorporem e viabilizem o domínio capitalista. No decorrer de textos como a “Dialética da Dependência”, do autor Ruy Mauro Marini, é possível perceber essa conjuntura de repressão e controle, ao ser enfatizado a influência de poderio direta dos países de primeiro mundo em relação aos subdesenvolvidos, e isto se dá em todas as instâncias: desde à política administrativa, à cultural. Dessa forma, quando as ativistas sociais Oyèronke e Lorde relatam o discurso feminista predominantemente eurocentrico e, carregado por um viés de supremacia branca, elas nos apontam a especificidade das narrativas e pautas elitizadas, proporcionadas pelo capitalismo de potências mundiais. Sobre essa temática, é interessante a análise que as autoras trazem ao denunciar a luta feminista historicamente proclamada, que reduz a não compreende toda estrutura social, racial e de gênero que uma sociedade, e principalmente cultura, pode obter.
Essa afirmação pode ser exemplificada pela concepção reduzida diante da representação da mulher, enquanto gênero e classe, quando é postulado uma resistência que somente compreende a visão da mulher como esposa, subordinada ao homem, e procriadora. Quando na verdade, em razão dos antagonismos sociais deflagrados pelo capitalismo, observa-se que também há outros patamares de disparidade obrigados às mulheres, como a “mãe solteira”, ou ainda a existência de outras culturas que não correspondem às expectativas e obrigações desempenhadas pelo gênero que aqui, representam funções sociais. 
É cognoscível, assim como evidenciado pelo autor José Álvaro Cardoso em seu texto-reportagem “Ação sindical em conjuntura de guerra”, a existência e de uma cultura que valoriza o individual. O cultivo desta cultura traz como consequência uma falsa consciência de que muitas das expressões da questão social serão resolvidas individualmente, partindo do pressuposto de que, contemplando apenas a si mesmo, conquistará a emancipação individual. Isso acontece também no movimento feminista, uma vez que, historicamente, é um ato que exclui mulheres senão aquelas de classe média e brancas. Paradoxalmente falando, as lutas de Oyèronke e Lorde partem de um ponto de vista de interseccionalidade, ou seja, para as militantes, é necessário um movimento coletivo que contemple todas as mulheres, levando em consideração sua raça, classe ou sexualidade. Todavia, todo direito que é hoje garantido para qualquer cidadão, é efeito de lutas sociais coletivas. Isso ocorre porque, para alcançar a emancipação individual, é necessária a disposição de uma consciência social coletiva. Além disso, a lógica da cultura individualista abre caminhos para apropriação do capital, o qual usa de movimentos sociais, principalmente vertentes liberais, para gerar lucro.
Ainda referindo os textos apresentados para a disciplina Classes e Movimentos Sociais, é possível fazer um paralelo entre Kwame e o forçoso neoliberalismo retratado no texto de ANTUNES. Kwame Nkrumah, lutador selecionado para cartilha, viveu a tensão de promover um governo progressista com foco na criação de indústrias nacionais para desvinculação da dependência de capital estrangeiro e se viu amordaçado pelas intromissões neoliberais. Fato esse marcado pelo golpe que sofreu em 1966 desencadeado por militares apoiados no regresso e interesse estrangeiro em saquear a riqueza africana que, consequentemente, interromperam o trabalho de Kwame.
LUTADORES SOCIAIS
OYÈRONKÉ OYÈWUMÍ
Ativista nas ciências sociais, a feminista e cientista, Oyèronké Oyèwumí nasceu na República da Nigéria, onde viveu e nasceu em uma linhagem nigeriana de destaque chamada: yoruba. Dado essa particularidade, foi incubido a ela um campo de saberes teórico-práticos acerca da cultura e matriz africana yoruba-oyó. Oyèronké se formou em sociologia, pela Universidade de Ibadan e conquistou seu Doutorado também em sociologia, pela Universidade da Califórnia. 
 Seu primeiro trabalho de destaque no âmbito acadêmico foi “The invention of women; making an african sense of western gender discourses (A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero)”, em 1997, que consagrou a ela o prêmio da Associação Americana de Sociologia. E a deixou como finalista no prêmio de Herskovitts da African Studies Association (Associação dos Estudos Africanos). 
O núcleo de sua obra, pode ser entendido, resumidamente, por uma descolonização do termo, conceito e funções sociais do gênero, a partir da perspectiva e concepções obtidas em culturas africanas como a yoruba-oyó. Oyèronké trás à tona um questionamento teórico sobre os fundamentos eurocêntricos sobre o gênero, bem como o desenvolvimento da luta feminista envolta dessa perspectiva centralizada, que exclui e marginaliza uma grande parcela das mulheres que, nesse caso, em sua maioria, está a mulher negra que ainda resiste à realidade periférica e racista.
 Atualmente, é professora da Universidade de Stony Brook e, sem dúvidas, incube em sua trajetória docente, uma luta social feminista que revindica e estabelece a desmitificação do que está posto enquanto marcadores de gênero. Além de veicular esse conhecimento por meio de levantamentos de estudos teóricos científicos e sociais, em espaços de visibilidade acadêmica e cultural internacional, como dito, esta autora, traz em vias de aprendizados e ensinamentos de sociedades africanas, a descolonização da categoria e discurso feminista que, na contramão dessa reforma necessária, ainda corrobora e moderniza (por meio do capitalismo), as estruturas arcaicas de uma era secular classista e que muito fortaleceu as dispariedades de classe e, por isso, gênero.
 Em seu texto “Conceitualizando o gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas”, Oyéwumí contextualiza esse núcleo de luta excludente que não infere em totalidade cultural toda representação e função que a categoria de gêneroexerce. Na sociedade de yorubá, por exemplo, o que ocupa a organização social está ligado diretamente à ancestralidade dos integrantes da comunidade. Na contramão desta, o que se coloca à frente, na política cultural/economica de hegemonia capitalista, é o machismo e sexismo que estruturam a maioria das nações mundiais, seja pela concepção de gênero ou pelas perspectivas de conhecimento feminista de elite e supremacia branca. Para ilustrar uma das importantes reflexões a partir dessa temática, é válido elencar um trecho descrito pela autora neste mesmo texto: 
“Mas gênero é antes de tudo uma construção sociocultural. Como ponto de partida da investigação, não podemos tomar como dado o que de fato precisamos investigar. Se o gênero predomina tão largamente na vida das mulheres brancas com a exclusão de outros fatores, temos que perguntar: por que gênero? Por 3 que não alguma outra categoria, como raça, por exemplo, que é vista como fundamental por afro-americanas. Porque gênero é socialmente construído, a categoria social "mulher" não é universal, e outras formas de opressão e igualdade estão presentes na sociedade, questões adicionais devem ser feitas: Por que gênero? Em que medida uma análise de gênero revela ou oculta outras formas de opressão? As situações de quais mulheres são bem teorizadas pelos estudos feministas? E de que grupos de mulheres em particular? Até que ponto isso facilita os desejos das mulheres, e seu desejo de entender-se mais claramente?” (OYÈWUMÍ, Oyèronké, 2004, p.2-3)
 AUDRE LORDE 
Audre Lorde foi uma poeta norte-americana, filha caçula de três irmãos, seus pais eram os imigrantes caribenhos Frederick Byron Lorde e Linda Gertrude Belmar. Lorde nasceu no dia 18 de fevereiro de 1934 em Nova York, no bairro Harlem, muito conhecido como centro cultural e comercial dos afro-americanos. Registrada com o nome Audrey Geraldine Lorde, escolheu por abandonar o “y” do seu primeiro nome, uma vez que se interessava mais pela simetria da terminação com “e” nos dois primeiros nomes: Audre Lorde. A artista foi definida, por si mesma, como “mulher negra, lésbica, poeta, mãe, professora e guerreira”. Além de lutar diariamente contra o machismo, a lesbofobia e o racismo, Audre ainda se defrontava com mais um desafio no seu cotidiano: era míope, ao ponto de ser considerada, legalmente, cega. Aprendeu a falar, aos quatros anos, enquanto já aprendia a ler e escrever, com a ajuda de sua mãe. Com isso, logo na oitava série já escreveu seu primeiro poema. Graduada pela Hunter College em 1959 e mestre em biblioteconomia pela Universidade de Columbia em 1962, atuou como escritora-residente e passou a dar workshops de poesia e escrita para alunos negros no Tougaloo College (Mississipi, 1968) onde se descobriu lésbica e conheceu Frances Clayton, professora de psicologia e, posteriormente, namorada da autora até o ano de 1989, quando se separaram. Antes de descobrir sua sexualidade, porém, em 1962, a autora se casou com o advogado Edwin Rollins com quem teve dois filhos, Elizabeth e Jonathon, mas se divorciou em 1970. Foi também professora de literatura em uma das faculdades da CUNY, onde conheceu Adrienne Rich, professora de escrita e poeta, que posteriormente se tornou uma grande amiga de Lorde. Nos anos de 1984 a 1992, a autora participou ativamente no movimento afro-alemão de mulheres em Berlim com palestras, deu aula na Universidade Livre de Berlim e impactou a vida de muitas mulheres negras com suas obras que circulavam pela Europa. O documentário “The Berlim Years 1984-1992” de Dagmar Schultz mostra como foi esse período da vida da militante, quando ela convocou diversas mulheres afro-alemãs a falar e fazer demandas de direitos civis à sociedade racista em que viviam. Lorde teve um papel decisivo na formação de uma consciência negra alemã a partir de um coletivo de identidade e marcou o início da construção de várias organizações como a Iniciativa de Negros Alemães.
Sabe-se que, desde os primórdios do movimento feminista, mulheres brancas e, em sua grande maioria de classe média, excluem mulheres negras desse ato de todas: ainda na sua primeira onda, havia, dentro do próprio movimento, uma reação contra o abolicionismo, uma vez alegado que a liberdade de homens negros e, consequentemente de mulheres negras, causaria a perda dos direitos de mulheres brancas. Além disso, ainda hoje existe um racismo estrutural impregnado na sociedade como consequência de um passado assombroso. O sistema se sustentava, na sociedade escravagista, a partir de uma suposta inferioridade do negro pelo branco e, ainda hoje existem rastros desse passado deixados na sociedade, como quadro de pirâmide social atual, que é composto, de baixo para cima, por: mulher negra, homem negro, mulher branca e homem branco. Com isso, dentre suas inúmeras obras, Audre critica algumas feministas burguesas dos anos 60, uma vez que estas contemplavam apenas realidades de mulheres brancas e de classe média. A ideia, posta por essas militantes, de binaridade oposta entre homens e mulheres como problema principal, seria uma teoria simplista e, para a autora, ocultaria outras variantes dentro da categoria de mulher relacionadas à classe, raça e sexualidade. Segundo a escritora, a própria categoria de mulher engloba diversas diferenças: "Deixe-me dizer a vocês primeiro como foi ser uma mulher Negra e poeta nos 60 para adiante. Significa ser invisível, ser realmente invisível. Significa ser duplamente invisível como mulher feminista negra e significa ser triplamente invisível como lésbica negra e feminista.” Lorde identifica as experiências negras, diferentemente das experiências brancas, como marginalizadas, assim como as lésbicas na maioria das vezes e, nomeia essa posição distinta como “Irmã Estrangeira”. Para a autora, existe uma necessidade urgente de superar a ideia equivocada do feminismo branco de binaridade como agente responsável pela desigualdade entre gêneros e, assim, assumir que o racismo entre mulheres brancas é divisionista dentro da própria categoria de mulher.
Audre Lorde conviveu contra o câncer nos últimos 14 anos de sua vida. Inicialmente diagnosticada com câncer de mama, passou por uma mastectomia e se curou. Porém, seis anos depois, foi diagnosticada com câncer de fígado e, em razão da doença, morreu em 1992 aos 58 anos.
KWAME NKRUMAH
 	Nascido no dia 21 de setembro de 1909 em Nkroful, Gana, Kwame Nkrumah é um reconhecido militante idealizador do Pan-Africanismo. Também, ficou amplamente conhecido por ser o primeiro negro a conquistar o papel de Primeiro Ministro no continente Africano de 1957 a 1960 e um importante Presidente de Gana nos anos de 1960 até 1966 sendo, muitas vezes, retratado como um dos heróis da liberdade africana. Pode-se dizer que a trajetória do revolucionário Kwame se iniciou em sua formação acadêmica, após estudar em escolas católicas em Gana ele realizou seu ensino superior na Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos, onde posteriormente a sua formatura foi convocado a lecionar, depois mudou-se para Londres e abraçou a militância do movimento negro e libertação/união africana. Sendo assim, tocado pelos ideais marxistas e do pacifista Mahatma Gandhi, Nkrumah, direcionou um início de luta para a libertação da sua nação e do seu continente para a superação do capitalismo, da dependência das indústrias e do capital estrangeiro.
Cronologicamente expondo, durante seu intercâmbio para formação em direito, Kwame Nkrumah, em 1945 foi um dos facilitadores do sexto Congresso Pan-Africano, ocorrido em Manchester, Inglaterra. E, após tal evento começou a trabalhar incansavelmente para a descolonização da África, desse modo, se insere no Partido para Independência da Costa do Ouro e começa a realizar convenções fortemente abraçadas pelo povo e suprimidas pelo poder colonial. Em decorrência da sua influência popular, em 1948, Kwame é preso acusado por agitação política ato esse responsável por inflamar ainda mais o público que clamava pelo seu desencarceramento. Assim, após sair da prisão, usando de sua experiênciae contatos com outros revolucionários pan-africanistas cria, em 1949, o partido Convention People’s Party (CPP), responsável pelo processo de libertação da Costa do Ouro. É notório, também, que em 1957 durante a independência de Gana quando foi declarado Líder Triunfante (Osagyefo) e detentor do título de Primeiro Ministro solicitou auxílio do bloco comunista. Ressalta-se do seu emblemático discurso de independência de Gana, 1957, a seguinte colocação: “Temos despertado. Não vamos mais dormir. Hoje, a partir de agora, há um novo africano no mundo! A nossa independência é sem sentido a menos que seja ligada com a libertação total de África.”. Trecho, esse, que marca a vontade de Kwame em promover revolução não só em Gana, mas em toda a África.
Sempre lembrado como um líder simpático e muito alegre, Nkrumah, em 1960, três anos após a supracitada independência de Gana, assume o papel da Presidência. Em destaque de relações exteriores, o Osagyefo permaneceu apoiando sucessivos processos de independência mantendo contato direto com os revolucionários e influenciando, até mesmo, Fidel Castro, na América Latina. Vale destacar que durante seu governo, Kwame Nkrumah tentou industrializar a economia de Gana a fim de extinguir a dependência de capital estrangeiro e estilhaçar qualquer forma nova de colonialismo. Infelizmente, as ações tomadas para libertação de seu povo acabaram endividando o país que se encontrava economicamente instável e resultou na motivação de um golpe militar em 1966. Como consequência disso ele se exilou em Guiné onde continuou a difundir seus ideais e auxiliar no processo de libertação de Guié, também foi onde ele produziu diversas obras, entre elas Neo-Colonialism: the Last Stage of Imperialism, Dark Days in Ghana e Luta de Classes em África, em 1972 Kwame morre de câncer em Bucareste. Outro marco da potência de Nkrumah se apresenta no desespero dos militares promotores do golpe para apagar a memória do vanguardista, vandalizando suas estátuas removendo os braços e as cabeças. Hoje em dia, algumas estátuas permanecem de pé com partes arrancadas para relembrar a atrocidade do golpe. Por fim, exalta-se o legado do revolucionário materializado na criação da instituição Nkurumah School e o fato de, mesmo após sua morte, Kwame Nkrumah inspirar o desejo da prática socialista e a unidade Africana.
REFERÊNCIAS: 
AUDRE LORDE, Bazar do Tempo, 2020. Disponível em: <https://bazardotempo.com.br/autores/audre-lorde/> Acesso em: 29 de julho de 2021. 
HEMERLY, Giovana. Audre Lorde: autoafirmação, intersecção e poesia. Ciência e Cultura, 2019. Disponível em: <http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/noticias/audre-lorde-autoafirmacao-interseccionalidade-e-poesia/> Acesso em: 29 de julho de 2021. 
Sobre Oyèrónké Oyèwùmí. Disponível: <https://www.ufrgs.br/africanas/oyeronke-oyewumi-1957/> Acesso em: 22 de julho de 2021. 
CARDOSO, José Álvaro de Lima. A ação sindical em conjuntura de guerra. Nota técnica DIEESE. Disponível em: <http://desacato.info/acao-sindical-em-conjuntura-de-guerra-por-jose-alvaro-cardoso/> Acesso em: 29 de julho de 2021. 
Sobre Kwame Nkurumah. Disponível:
<https://www.youtube.com/watch?v=TMY0iTcspNA> Acesso em: 29 de julho de 2021.
PINA, Rute. Quem foi Kwame Nkrumah, líder da primeira independência africana. Brasil de fato, 2018. Disponível:
<https://www.brasildefato.com.br/2018/09/22/quem-foi-kwame-nkrumah-lider-da-primeira-independencia-na-africa/> Acesso em: 29 de julho de 2021.
ANTUNES, Ricardo. O Continente do labor. São Paulo: Boitempo, 2011.
OYÈWUMÍ, Oyèronké. Conceitualizando o gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas. CODESRIA Gender Series. Volume 1, Dakar, CODESRIA, 2004, p. 1-8 por Juliana Araújo Lopes.

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