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5 Semiotécnica do Exame Físico Geral

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@allancarrascod | Propedêutica Médica 1 
Semiotécnica do Exame Físico Geral 
Exame Físico 
o Pode ser dividido em duas etapas:
 Exame físico geral ou ectoscopia ou somatoscopia
 Exame dos diferentes sistemas e aparelhos
o O examinador deve se posicionar de modos diferentes, procurando
sempre uma posição confortável que lhe permita máxima eficiência
em seu trabalho e mínimo incômodo para o paciente.
o Recomendação = examinador à direita do paciente é clássica;
contudo, não quer dizer que ele deva permanecer sempre nesta po-
sição.
o O examinador deverá deslocar-se, livremente, como lhe for conveni-
ente.
o POSIÇÕES DO PACIENTE E DO EXAMINADOR PARA O EXAME CLÍNI-
CO
 Paciente em decúbito dorsal = braços repousam sobre a mesa
de exame em mínima abdução.
 Paciente em decúbito lateral direito = um dos braços repousan-
do sobre seu corpo e outro em abdução. As pernas são leve-
mente fletidas para maior comodidade do paciente.
 Paciente em decúbito lateral esquerdo com os braços em abdu-
ção para possibilitar a visualização da face lateral do tórax.
 Paciente em decúbito ventral = braços estão sobre o traves-
seiro e o paciente repousa sobre um dos lados do rosto.
 Paciente na posição sentada = mãos sobre as coxas. Nesse ca-
so, o paciente está sentado na beirada da mesa de exame.
 Paciente em posição ortostática = pés encontram-se modera-
damente afastados um do outro e os membros superiores ca-
em naturalmente junto ao corpo.
Divisão da superfície corporal 
o Regiões da cabeça = 1, frontal; 2, parietal; 3, occipital; 4,
temporal; 5, infratemporal.
o Regiões da face = 6, nasal; 7, bucal; 8, mentual; 9, orbital; 10,
infraorbital; 11, da bochecha; 12, zigomática; 13, parotideo-
massetérica.
o Regiões cervicais = 14, cervical anterior; 15, esternocleidomas-
tóidea; 16, cervical lateral; 17, cervical posterior
o Regiões torácica =18, infraclavicular; 19, mamária; 20, axilar;
21, esternal
o Regiões do abdome = 22, hipocôndrio; 23, epigástrio; 24,
lateral (flanco); 25, umbilical; 26, inguinal (fossa ilíaca); 27, pú-
bica ou hipogástrico
o Regiões dorsais = 28, vertebral; 29, sacral; 30, escapular; 31,
infraescapular; 32, lombar; 33, supraescapular; 34, interes-
capulovertebral
o Região perineal = 35, anal; 36, urogenital
o Regiões do membro superior = 37, deltóidea; 38, braquial
anterior; 39, braquial posterior; 40, cubital anterior; 41, cubi-
tal posterior; 42, antebraquial anterior; 43, antebraquial pos-
terior; 44, dorso da mão; 45, palma da mão
o Regiões do membro inferior = 46, glútea; 47, femoral anteri-
or; 48, femoral posterior; 49, genicular anterior; 50, genicu-
lar posterior; 51, crural anterior; 52, crural posterior; 53,
calcânea; 54, dorso do pé; 55, planta do pé.
@allancarrascod | Propedêutica Médica 2 
Sequência do exame físico geral 
o Estado geral:
 É o que aparenta o paciente, visto em sua totalidade.
 Desde o momento da entrada no consultório.
 Compreender até que ponto a doença atingiu o organismo
 Bom estado geral (BEG)
 Regular estado geral (REG)
 Mau estado geral (MEG).
o Nível de consciência:
 Consciente
 Obnubilação = nível de consciência pouco comprometido,
permanecendo o paciente em estado de alerta ainda que
algo diminuído
 Sonolência = paciente facilmente despertado, responde
mais ou menos apropriadamente, mas logo volta a dormir
 Confusão mental = perda de atenção, pensamento não é
claro, respostas lentas e não há percepção temporoes-
pacial normal
 Torpor ou estupor = alteração de consciência mais pro-
nunciada, mas o paciente ainda é capaz de ser desperta-
do por estímulos mais fortes e tem movimentos espontâ-
neos e pode não manter o estado de vigília. 
 Coma = quando o paciente não for despertado por estí-
mulos fortes e não tiver movimentos espontâneos.
 Escala de coma de Glasgow
o Psiquismo:
 Normal (orientado tempo/espaço)
 Alteração mental (desorientado)
o Fala e linguagem:
 Disfonia ou afonia = alteração do timbre da voz por algu-
ma alteração no órgão fonador.
• Voz pode tornar-se rouca, fanhosa ou bitonal
 Dislalia = designar alterações menores da fala, comuns em
crianças, como a troca de letra (“tasa” por “casa”), inclu-
indo a gagueira e a taquilalia.
 Disartria = alterações nos músculos da fonação, incoorde-
nação cerebral (voz arrastada, escandida)
• Hipertonia no parkinsonismo (voz baixa, monótona e
lenta)
• Perda do controle piramidal (paralisia pseudobulbar).
 Disfasia = total normalidade do órgão fonador e músculos
da fonação e depende de um distúrbio na elaboração cor-
tical da fala.
• Desde mínimas alterações até perda total da fala.
• Pode ser de
 Recepção ou sensorial = paciente não entende o
que se diz a ele
 Expressão ou motora = paciente entende, mas
não consegue se expressar
 Tipo misto = mais frequente.
• Traduz lesão do hemisfério dominante = esquerdo no
destro, e vice-versa.
 Outros distúrbios:
• Retardo no desenvolvimento da fala na criança
• Disgrafia (perda da capacidade de escrever)
• Dislexia (perda da capacidade de ler).
o Fácies:
 Fácies Normal:
• Fácies atípica
• Apresenta apenas as características pessoais pecu-
liares
 Fácies Hipocrática:
• Olhos fundo, parados e inexpressivos
• Nariz afila-se
@allancarrascod | Propedêutica Médica 3 
 
• Lábios se tornam adelgaçados. 
• “batimentos das asas do nariz” também costumam 
ser observados. 
• Quase sempre o rosto está coberto de suor. 
• Palidez cutânea 
• Discreta cianose labial 
• Indica doença grave e afecções que evoluem de modo 
lento. 
• Doenças consumptivas = AIDS, neoplasias. 
 
 Fácies Parkinsoniana 
• Cabeça inclinasse um pouco para frente e permane-
ce imóvel nesta posição. 
• Olhar fixo 
• Supercílios elevados 
• Fronte enrugada = uma expressão de espanto. 
• Pacientes se parecem com uma figura de máscara. 
• Falta de expressividade facial por perca da mobilidade 
dos músculos faciais 
• Aparência mais jovem. 
• Observada na síndrome ou na doença de Parkinson 
 
 Fácies Basedowiana 
• Olhos brilhantes e abertos 
• Exoftalmia por massa expansiva retrorbital 
• Fisionomia de espanto/ansiedade. 
• Bócio = aumento do volume da glândula tireoide. 
• pode estar presente em hipertireoidismo toxico. 
 
 Facies Mixedematosa 
• Rosto arredondado 
• Nariz e lábios grossos 
• Pele seca, espessada e com acentuação de seus sul-
cos. 
• Pálpebras infiltradas e enrugadas. 
• Supercílios escassos e cabelos secos e sem brilho. 
• Expressão fisionômica indicativa de desânimo e apatia. 
• Aparece no hipotireoidismo ou mixedema 
 
 Fácies Acromegálica 
• Saliência das arcadas supraorbitárias 
• Proeminência das maçãs do rosto 
• Maior desenvolvimento do maxilar inferior 
• Aumento do tamanho do nariz, lábios e orelhas. 
• Olhos parecem pequenos 
• Prognatismo = proeminência dos dentes em relação 
ao plano da face. 
 
 Fácies da Paralisia Facial 
• Assimetria da face 
• Impossibilidade de fechar as pálpebras 
• Repuxamento da boca para o lado são 
• Apagamento do sulco nasolabial 
 
@allancarrascod | Propedêutica Médica 4 
 
 Facies Cushingóide ou de lua cheia: 
• arredondamento do rosto, com atenuação dos traços 
faciais 
• aparecimento de acne. 
• observado nos casos de síndrome de Cushing por hi-
perfunção do córtex suprarrenal. 
• Pode ocorrer também nos pacientes com uso prolon-
gado de corticosteroides. 
• Pode ser de origem iatrogênica. 
 
 Fácies Leonina 
• Alterações produzidas pelas lesões da hanseníase. 
• Pele espessa, lepromas de tamanhos variados e con-
fluentes, em maior número na fronte. 
• Supercílios caem 
• Nariz se espessa e se alarga. 
• Lábios tornam-se mais grossos e proeminentes. 
• Bochechas e mento se deformam pelo aparecimento 
de nódulos. 
• Barba escasseia ou desaparece. 
 
 Fácies Mongolóide 
• Na fenda palpebral seu elemento característico, uma 
prega cutânea (epicanto) que torna os olhos oblíquos, 
bem distantes um do outro, lembrando o tipo de olhos 
dos chineses. 
• Rosto redondo 
• Boca quase sempre entreaberta• Expressão fisionômica de pouca inteligência ou mes-
mo de completa idiotia. 
• Observada no mongolismo, trissomia do par 21 ou 
síndrome de Down 
 
 Fácies Miastênica 
• Ptose palpebral bilateral 
• Paralisia de inferior para superior 
 
o Biotipo ou tipo morfológico: 
 Brevilíneo: 
• Comparado a Sancho Pança 
• Pescoço curto e grosso 
• Tórax alargado e volumoso 
• Membros curtos em relação ao tronco 
• Ângulo de Charpy maior que 90° (junção das rebor-
das costais com o apêndice xifoide) 
• Musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso 
• Tendência para baixa estatura. 
 
 Mediolíneo: 
• Tipo intermediário 
• Equilíbrio entre os membros e o tronco 
• Desenvolvimento harmônico da musculatura e do pa-
nículo adiposo 
• Ângulo de Charpy em torno de 90° 
 
 Longilíneo: 
• Comparado a Dom Quixote 
• Pescoço longo e delgado 
• Tórax afilado e chato 
@allancarrascod | Propedêutica Médica 5 
 
• Membros alongados com franco predomínio sobre o 
tronco 
• Angulo de Charpy menor que 90° 
• Musculatura delgada e panículo adiposo pouco desen-
volvido 
• Tendência para estatura elevada. 
 
o Respiração: 
 Eupneico: 
• Sem alteração no seu ritmo e frequência. 
 Dispnéico 
• Com alteração no seu ritmo e frequência. 
 
o Postura ou atitude na posição de pé: 
 Boa postura: 
• Cabeça ereta ou ligeiramente inclinada para diante 
• Peito erguido, fazendo adiantar ao máximo essa par-
te do corpo 
• Abdome inferior achatado ou levemente retraído 
• Curvas posteriores nos limites normais 
 Postura sofrível: 
• Cabeça levemente inclinada para diante 
• Peito achatado 
• Abdome algo protruso, passando a ser a parte mais 
saliente do corpo 
• Curvas posteriores exageradas 
 Má postura: 
• Cabeça acentuadamente inclinada para diante 
• Peito deprimido 
• Abdome saliente e relaxado 
• Curvas posteriores exageradas. 
 
 Cifose: 
• Concavidade anterior da coluna vertebral 
• vulgarmente designada “corcunda”. 
• Causa mais comum = vício de postura. 
• Pode ser consequência de tuberculose da coluna (mal 
de Pott), osteomielite, neoplasias, ou ser de origem 
congênita 
 
 Lordose (cervical ou lombar): 
• encurvamento da coluna vertebral, formando conca-
vidade para trás. 
• Decorre de alterações de vértebras ou de discos in-
tervertebrais, podendo ser citada como exemplo a 
espondilite reumatoide 
 
 Escoliose: 
• desvio lateral da coluna em qualquer segmento ver-
tebral, sendo mais frequente na coluna lombar ou 
lombodorsal. 
• Pode ser de origem congênita ou secundária a altera-
ções nas vértebras ou dos músculos paravertebrais. 
 
 
 
 
@allancarrascod | Propedêutica Médica 6 
 
o Atitude e decúbito preferido no leito: 
 Reação ou comportamento do indivíduo a qualquer estímulo 
 Atitudes voluntárias/ativa: 
• Atitudes que o paciente adota por sua vontade. 
• Ortopneica 
o Paciente sentado à beira do leito 
o Posição para aliviar a falta de ar decorrente de 
insuficiência cardíaca, asma brônquica ou ascite 
volumosa. 
• Genupeitoral ou “prece Maometana”: 
o Paciente de joelhos com o tronco fletido sobre 
as coxas, face anterior do tórax (peito) em con-
tato com o solo ou colchão. 
o Rosto sobre as mãos, apoiadas no solo/colchão. 
o Facilita o enchimento do coração nos casos de 
derrame pericárdico 
 
• Atitude de cócoras 
o Observada em crianças com cardiopatia congê-
nita cianótica (tetralogia de Fallot, por exemplo). 
o Pacientes descobrem, que esta posição propor-
ciona algum alívio da hipoxia generalizada, que 
acompanha cardiopatias, em decorrência da di-
minuição do retorno venoso para o coração. 
 
• Atitude parkinsoniana 
o Semiflexão da cabeça 
o Tronco e membros inferiores 
o Ao caminhar parece estar correndo atrás do 
seu próprio eixo de gravidade 
 
 Atitudes passiva/involuntária: 
• Atitudes que o paciente é colocado e não consegue 
mudar por si mesmo. 
• Necessário ajudá-lo. 
• Atitude passiva 
o Ortótono – tronco e membros rígidos, sem se 
curvarem para diante, para trás ou para um 
dos lados. 
o Opistótono – tétano e meningite, contratura da 
musculatura lombar e corpo passa a se apoiar 
na cabeça e calcanhares, como um arco. 
o Emprostótono – tétano, meningite e raiva, corpo 
forma uma concavidade voltada para diante. 
o Pleurótono – tétano, meningite e raiva, corpo 
se curva lateralmente. 
 
• Posição em gatilho 
o Hiperextensão da cabeça, com flexão das pernas 
sobre as coxas e destas sobre o abdômen. 
o Encontrada na meningite. 
 
• Posição Antálgica 
o Atitude adotada para alívio da dor 
 
o Tipos de marcha: 
 Eubásica = marcha normal 
 Disbásica = marcha anormal 
 Abasia = impossibilidade de marcha, devido à falta de coor-
denação motora. 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d7/Sir_William_Richard_Gowers_Parkinson_Disease_sketch_1886.jpg
@allancarrascod | Propedêutica Médica 7 
 
o Exames das mucosas: 
 Conjuntivas oculares 
 Mucosas labiobucal 
 Mucosa lingual 
 Mucosa gengival 
 Parâmetros avaliados: 
• Coloração: 
o Normocoradas – róseo-avermelhada 
o Descoradas – classificação: cruzes 
o Hipercoradas 
o Ictéricas 
o Cianóticas 
• Umidade: 
o Mucosas úmidas 
o Mucosas secas – problemas de glândulas saliva-
res. 
• Presença de lesões: 
o Tumorações, petéquias, úlceras, etc 
o Exames da pele: 
 Coloração: 
• Normal 
• Palidez = possível anemia. 
• Vermelha = eritrose 
• Cianose 
• Ictérica 
• Albinismo 
 Umidade: 
• Normal 
• Úmida 
• Seca 
 Brilho: 
• Normal 
• Aumentado 
• Diminuído 
 Oleosidade: 
• Normal 
• Aumentado 
• Diminuído 
 Elasticidade: 
• Normal 
• Aumentado 
• Diminuído/hipoelástica = processo infiltrativos gene-
ralizado ou edema. 
 Mobilidade: 
• Normal 
• Aumentado 
• Diminuído 
 Turgor = grau de resistência da pele à deformação: 
• Normal 
• Deficiente 
 Lesões elementares: 
• Manchas ou máculas 
 
o Telangiectasias 
 
o Manchas eritematosas 
 
 
• Lesões elementares sólidas 
o Pápulas: Tubérculos 
 
 
http://www.virtual.unal.edu.co/cursos/medicina/2010828/lecciones/cap5/imgcap5/cap512.jpg
@allancarrascod | Propedêutica Médica 8 
 
o Nódulos 
 
o Lesão tipo urticária = comum em alergias. 
 
o Queratose 
 
o Vegetações = relacionado a IST’s OU MICOSES. 
 
o Espessamento ou infiltrações 
 
o Liquenificação = relacionado a problemas de tire-
oide, aumento da espessura da pele 
 
o Esclerose 
 
• Lesões elementares de conteúdo líquido 
o Vesícula – Bolha 
 
o Pústula – Abscesso 
 
• Soluções de continuidade 
o Erosões ou exulcerações 
 
o Úlcera ou ulceração 
 
 
 
 
 
 
 
@allancarrascod | Propedêutica Médica 9 
 
o Fístula = pode ter inf. Bacterianas, conexão de 
vaso com estruturas que não deveriam 
 
• Lesões elementares caducas 
o Escamas – Crosta 
 
o Escara = lesão/necrose por pressão e tempo 
prolongado na mesma posição. 
 
• Sequelas 
o Atrofia 
o Cicatriz 
 
 
o Exames da Unha: 
 Coloração: 
• Róseas 
• Pálidas 
• Pigmentadas 
• Cianóticas 
• Leuconíquia 
 Resistência e espessura: 
• Normal 
• Anormal 
 
 Brilho: 
• Normal 
• Aumentado 
• Diminuído 
 Forma: 
• Normal = convexidade transversal 
• Vidro de relógio = convexidade longitudinal 
 
• Deprimida “em colher” 
• Cianóticas 
• Sulcadas 
• Estriadas 
 
o Exames dos Pêlos: 
 Implantação: 
• Varia de acordo com o sexo 
• Normal 
• Anormal – hipogonadismo/alterações endócrinas 
 Cor: 
• Quantidade – mediana, abundante, escassa e alopécia 
• Hipertricose = síndrome do lobisomen”, paciente 
apresenta crescimento excessivo de pelos em todo o 
seu corpo 
• Hirsutismo = aumento da quantidade de pelos na mu-
lher em locais comuns ao homem 
 
 Tugor = grau de resistência: 
• Secos ou sedosos 
 Consistência: 
• Duro 
• Mole 
• Quebradiço 
http://www.trauma.org/images/image_library/P1020431.jpg
http://escuela.med.puc.cl/paginas/Cursos/tercero/IntegradoTercero/ApSemiologia/DiaposJpg/1532.jpg
http://www.marimar.com.br/reabilitacao/imagens/escara.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Long_ear_hair.jpg@allancarrascod | Propedêutica Médica 10 
Edema 
o Aumento do volume de líquido no espaço intersticial dos tecidos que
constituem a pele e a tela celular subcutânea.
o Localização = localizado ou generalizado (Anasarquico)
o Intensidade = +; ++; +++; ++++
o Consistência = mole ou duro
o Elasticidade
o Temperatura = normal, quente ou fria
o Sensibilidade = doloroso e indolor
o Alterações tróficas = espessura, textura, coloração, etc
Estado nutricional: 
o Supernutrição
o Normal
o Hiponutrição
o Desnutrição
o Peso:
 Peso ideal
 Peso máximo normal – soma 10% ao peso ideal
 Peso mínimo normal – subtrai-se 10% ao peso ideal
o Índice de massa corpórea:
 Desnutrição = IMC < 18,5 kg/m²
 Normal = IMC de 18,5 a 24,9 kg/m²
 Sobrepeso = IMC de 25 a 29,9 kg/m²
 Obesidade grau I = IMC de 30 a 34,9 kg/m²
 Obesidade grau 2 = IMC de 35 a 39,9 kg/m²
 Obesidade grau 3 = IMC ≥ 40 kg/m²
Altura 
o Varia de acordo com idade, raça e tipo familiar
o Nanismo = altura inferior a 1,20m
o Gigantismo = superior a 2,00 m
Febre 
o Temperatura axilar = 35,5 a 37º C
o Temperatura bucal = 36 a 37,4º C
o Temperatura retal = 36 a 37,5º C
o Caracteristicas:
 Início = gradual ou súbito
 Intensidade:
• Leve ou febrícula = até 37,5 º C
• Moderada = 37,6 a 38,5 º C
• Alta = > 38,6 º C
 Duração = poucos dias ou prolongada
 Modo de evolução:
• Febre constante
• Febre contínua
• Febre remitente
• Febre intermitente
• Febre intermitente terçã
• Febre intermitente quartã
• Febre recorrente ou ondulante
• Febre irregular
 Término:
• Defervescência em crise
• Defervescência em lise
Gnanglios Linfaticos 
o Grupo ganglionar da cabeça e pescoço
o Grupo ganglionar das axilas
o Grupo ganglionar das virilhas
o Semiotécnica = Observador atrás do paciente e mãos estendidas:
 Retroauriculares
 Occipitais
 Júgulo-carotídeos
o Semiotécnica = Observador atrás do paciente e mãos em pinça:
 Esterno-cleidomastoideos
 Espinhais
 Cadeia cervical transversa
 Submandibulares
o Semiotécnica = Observador atrás do paciente:
 Mentonianos
 Retropeitorais
 Axilares
 Epitrocleanos
o Semiotécnica = Paciente deitado:
 Ínguino-crurais
 Poplíteos
o Características a ser analisadas:
 Tamanho em centímetros ou comparativos
 Número
 Consistência - duro, mole.
 Coalescência - junção
 Mobilidade (móveis ou aderentes)
 Sensibilidade (dolorosos ou indolores)
 Alteração da pele – sinais flogísticos, fistulização, etc.

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