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(Farmacologia) w São macromoléculas proteicas capazes de receber e decodificar um estímulo químico através da ativação de vias de sinalização intracelulares. Os receptores podem ser encontrados na: Membrana Citoplasma Núcleo da célula w O receptor estará na membrana quando a molécula que o ativa não é capaz de entrar na célula w O receptor estará no núcleo e no citoplasma quando a molécula que ativa está dentro da célula. w Tipos de ligações químicas FRACAS (mais fáceis para ligar e desligar) responsáveis pela ativação da célula: Ligação iônica Ligação de H Ligação eletrostáticas Forças de Van Der Waals Dipolo- dipolo w Ionotrópicos: é um receptor que, após ser ativado pelo agonista, forma um canal iônico através do qual ocorre o deslocamento de ions Participam da transmissão rápida Proteínas oligoméricas dispostas ao redor de um canal Receptor nicotínico da ACh → age acetilcolina e nicotina. Ex de receptores: acetilcolina, GABAA , NMDA. w Metabotrópicos: é um receptor que fica acoplado a uma proteína G (guanina) - ativa a produção de segundos mensageiros. w PROTEÍNA GS → adrenalina é o primeiro mensageiro e agonista. Ele se liga ao receptor beta1 ativando-o. Tal ativação do receptor, ativa a GS (proteína G) que ativa o Adenilato ciclase. Por sua vez, a enzima adenilato transforma ATP em AMPc (segundo mensageiro) que gera resposta→ efeito cascata gerada pela ligação ADRENALINA + BETA1. → coração. w PROTEÍNA GI → Adrenalina liga-se ao receptor, ativa GI (proteína G) que inibe adenilato. Em decorrência, diminui adenilato e, consequentemente, a quantidade de AMPc e a resposta. − No caso de pulmões, ocorre a mesma coisa para causar bronquiodilatação. w PROTEÍNA GQ → ativada pela ligação adrenalina (primeiro mensageiro e agonista) + alfa 1. Toda vez que é ativado por agonista, o receptor ativa a proteína que ativa a fosfolipase C – transforma PIP2 em IP3(trifosfato de inositol) e DAG. O IP3 aumenta cálcio no citoplasma. – Ex.: musculatura lisa: o alfa1, quando ativado, leva ao recrutamento de cálcio para os músculos, assim acarretando contração muscular. / NO CASO DE VASOS PERIFÉRICOS, causa vasoconstrição. w ligados a quinases: quinase é uma enzima que adiciona fosfato e substâncias. Esses receptores ligados a quinase ou tirosinaquinase, após serem ativados pelo agonista, promovem autofosforilação e fosforilação de substâncias que possuam o aminoácido tirosina. E, por isso, eles modulam transcrição genica e síntese proteica. Q monômero com sítio de ligação externa e sítio de ligação interno com atividade enzimática (proteina quinase) Q ativados principalmente por hormônios peptídicos (insulina) Q tirosina quinase – promove autoafosforilação e fosforilação de resíduos de tirosina. w Nucleares: encontra-se no núcleo ou citoplasma. Q Receptores intracelulares são proteínas receptoras encontradas dentro da célula, normalmente no citoplasma ou no núcleo. Q Na maioria dos casos, os ligantes de receptores intracelulares são pequenas moléculas hidrofóbicas (repelidas por água) − Receptor no citoplasma e ligou-se com o fármaco, formando dímeros. Esse complexo, depois de formado, vai para o núcleo, modulando a expressão genica e síntese proteica. → importante pois produz proteínas que são apenas necessárias para aquele local w Fármaco capaz de se ligar ao receptor (afinidade) e ativá-lo (eficácia) estimulando a função celular (efeito ou resposta) w Substância química capaz de se ligar ao receptor, mudar sua forma e gerar uma resposta tecidual w Agonista Inverso: substância capaz de se ligar ao receptor mudando sua forma e dificulta a resposta causada pelo agonista w No campo da farmacologia, um agonista inverso é um agente capaz de se ligar ao mesmo receptor que um agonista, mas induzindo uma resposta farmacológica oposta. w Um exemplo de receptor que possui níveis basais de atividade e para os quais já foram identificados agonistas inversos são os receptores GABAA. Agonistas do receptor GABAA geram um efeito sedativo, enquanto agonistas inversos possuem efeitos ansiogênicos (como o Ro15-4513) ou até convulsivos (certas beta- carbolinas). w Os antagonistas opióides naloxona e naltrexona são também agonistas inversos parciais dos receptores opióides do tipo mu. w Os agonistas totais são capazes de se ligar totalmente e ativar seu receptor, induzindo, assim, a resposta completa capaz desse receptor (eficácia = 1). w Em contraste, os agonistas parciais também se ligam ao receptor; no entanto, eles apenas induzem uma resposta parcial (eficácia 0 > 1). w São úteis para o tratamento e evitar as dependências de drogas, pois induzem um efeito similar, embora menos potente e viciante. w Um exemplo é o uso da buprenorfina como uma alternativa para os opiáceos (por exemplo, a morfina), uma vez que atua apenas parcialmente no receptor opioide, reduzindo assim a probabilidade de dependência de opiáceos. w O aumento da dose não indica que o efeito do fármaco será maior, ou seja, não vai agir na mesma proporção. w Alguns medicamentos com o tempo deixam de agir de maneira eficaz, sendo necessário à sua substituição. Caso a dosagem do medicamento aumente, o medicamento passa a agir em locais que não necessitam. w Fármaco capaz de se ligar ao receptor (afinidade) sem ativá-lo (eficácia nula). Todavia, ele impede a ativação do receptor pelo agonista, reduzindo a função celular (bloqueio do efeito ou resposta). w Substância capaz de se ligar ao receptor sem modificar a forma dele, e não gera resposta celular − Antagonista Competitivo w Compete com um agonista endógeno dos receptores; w Doses elevadas de um agonista podem fazer com o agonista se sobreponha à ação do antagonista − Antagonista NÃO competitivo w Fármaco que se liga a um sítio diferente (sítio alostérico) daquele com o qual ocorre a ligação do agonista (sítio ortostérico); w Promove mudança de forma no receptor, de tal maneira que o agonista não consegue se ligar ao seu sítio de ligação; w Neste tipo de antagonismo, doses elevadas do agonista não se sobrepõem ao antagonista. w Down-regulation: a exposição continua ao agonista resulta na internalização dos receptores ou na redução da tradução ou transcrição do gene que codifica o receptor. w Up-regulation: a diminuição do agonista ou exposição prolongada ao antagonista causa o aumento do número de receptores.
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