Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Criado em 2011, o Observatório Nacional de Segurança Viária alega que os principais acidentes de trânsito estão relacionados aos fatores Humano, Veículo e Via. Infelizmente, entidades destacam que, dentre eles, a grande maioria dos incidentes são de responsabilidade do homem, suscetível à desatenção ou ao desrespeito às leis. Nesse viés, observa-se que a falta de responsabilidade dos motoristas brasileiros causam, pelos mais diversos motivos, graves prejuízos humanos e materiais à nação. Primeiramente, acidentes de trânsito são extremamente prejudiciais à economia brasileira. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e a Associação Nacional de Transportes Públicos, esses custam, em média, 50 bilhões de reais ao Estado, que gasta em investimentos pré e pós hospitalares, danos materiais e à propriedade e processos jurídicos. Além disso, tais órgãos também calculam que incidentes com vítimas fatais custam, aproximadamente, 785 mil reais, enquanto acidentes no geral custam 261 mil. Desse modo, nota-se que acidentes de trânsito desgastam o patrimônio da nação, que arca com as despesas da irresponsabilidade de motoristas por todo o país. Ademais, acidentes de trânsito também são danosos à saúde mental da população brasileira. De acordo com o estudo "Sequelas invisíveis dos acidentes de trânsito: o transtorno de estresse pós-traumático como problema de saúde pública", de F. Cavalcante, o Transtorno de Estresse Pós-Traumático é desenvolvido por 11,5% dos acidentados de trânsito, que passam a sofrer de ansiedade, fobia, estresse e/ou depressão. Outrossim, tal transtorno também traz como consequência a diminuição do foco e da eficiência no trabalho e a dificuldade de relacionamento interpessoal, prejudiciais tanto às vítimas quanto ao Estado, que perde trabalhadores e arca com suas demandas econômicas. Nessa perspectiva, percebe-se que tais incidentes são excessivamente negativos ao bem-estar do Brasil. Portanto, é imprescindível a tomada de medidas que contenham os prejuízos humanos e materiais das falhas humanas no trânsito. Dessarte, cabe à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), por meio de campanhas em painéis publicitários em rodovias e estradas, cartazes nas cidades ou transmissões de rádio, melhor instruir motoristas a como se comportar em trânsito e em quais condições físicas ou psicológicas dirigir, além de incentivar o uso de aplicativos de navegação que notifiquem o usuário de acidentes, vias obstruídas e outras anormalidades em sua rota. Feito isso, a diminuição dos acidentes de trânsito acarretarão o fim dos prejuízos humanos e materiais ao Brasil e o Fator Humano deixará de ser a principal causa desses.
Compartilhar