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Física 2B Relatório de Laboratório de Física Experimento 04 Ondas Estacionárias Longitudinais em Tubos de Ar e Determinação da Velocidade do Som no Ar (Tubo Semiaberto) Curso: Licenciatura em Física Aluno: Vinícius Corrêa de Almeida Matrícula: 20114040070 Polo: Duque de Caxias Duque de Caxias 2021 I. Introdução Dentro do escopo estudado pela disciplina, sabemos que uma perturbação que se propaga pelo espaço, na origem de sua criação, que não transporta matéria, mas sim energia é denominada de onda. Dependendo da onda, precisa ou não do meio para se propagar: sólido, líquido ou gasoso. As ondas que estudaremos nesse experimento são denominadas estacionárias e longitudinais. Essas ondas não se mexem, não havendo propagação de pulsos. Uma das características é na nulidade da taxa média de passagem energética nos pontos. Em relação à direção das ondas longitudinais, as oscilações de uma partícula do meio é paralela à direção de propagação da onda. II. Objetivos Determinar a velocidade de propagação de uma onda sonora no ar através da geração de ondas estacionárias em um copo de vidro parcialmente preenchido com água; Identificar a ressonância em relação à onda estacionária do harmônico fundamental e; Excitar a ressonância do modo fundamental de vibração de uma coluna de ar no interior de um tubo que está fechado em uma extremidade e aberto na outra. III. Materiais Utilizados Para realizar o experimento, foram utilizados os seguintes materiais: Celular com aplicativo “gerador de frequência”; Celular com o aplicativo “decibelímetro”; Copo longo de vidro; Colher de chá metálica; Régua de metal. IV. Metodologia Aplicada Para realizar o experimento, foram executados os seguintes procedimentos: 1. Foi utilizado um recipiente de vidro (pote de azeitona) medindo 15 cm de altura e 5 cm de diâmetro parcialmente preenchido com água; 2. Foi medida com uma régua de metal a coluna de ar L do tubo ressonante sendo os resultados anotados em uma planilha; 3. Foram estimadas suas respectivas incertezas; 4. Para o valor de L medido, foi calculado o correspondente comprimento de onda λ1 do modo fundamental do tubo aberto em uma extremidade e fechado na outra, de acordo com a Figura 15.7 na página 200 da apostila; 5. Foi calculado o valor de 1/λ1; 6. Foi calculado a incerteza de λ1; 7. Foi calculado a frequência estimada f1 est do modo fundamental (n = 1), usando o valor de λ1 medido e o valor de vs = 340 m/s como aproximação para a velocidade do som; 8. Foi utilizado no primeiro celular o aplicativo Gerador de Frequência / Function Generator no qual foi introduzida a frequência estimada no passo anterior para rodar o aplicativo; 9. Foi posicionado o celular sobre o copo com o alto-falante apontando na direção da abertura do copo e aproximando do ouvido para perceber as variações na intensidade do som; 10. Foi utilizado um segundo celular com decibelímetro posicionado perto, para medir o nível sonoro e determinar a ressonância onde a intensidade é máxima. 11. Foi realizada a análise das frequências fundamentais das ondas estacionárias para diferentes comprimentos do tubo; 12. Foi determinada a frequência f1 med e sua incerteza; 13. Foi determinada a velocidade do som a partir das ondas estacionárias e dos comprimentos de onda; 14. Foi incluída uma foto do experimento em anexo no trabalho; 15. Foram realizados os cálculos tendo por base os dados anotados na planilha. V. Cálculos, Resultados e Discussões sobre os Procedimentos Aplicados Dados do experimento: λ=4L; f1 est = 340 / λ; Velocidade do som no ar = 340 m/s; A incerteza é de 10%, ou seja, 34 m/s, sendo que fora das condições laboratoriais, podemos considerar 30 m/s; Incerteza da menor parte do instrumento de medida para L, isto é, para régua de metal considera-se 1mm = 0,001m. Figura 01 - Cálculos do experimento Figura 02 - Cálculos do experimento Figura 03 - Cálculos do experimento Figura 04 - Cálculos do experimento L [m] σ(L) [m] λ1 [m] σ(λ1) [m] 1/λ1 [m -1] f1 est [Hz] f1 med [Hz] σ(f1 med) [Hz] 0,07 0,001 0.280 0.004 3.57 1214.3 1243.5 113.5 0,08 0.001 0.320 0.004 3.13 1062.5 1004.0 15.0 0,09 0.001 0.360 0.004 2.78 944.4 979.5 14.5 0,10 0.001 0.400 0.004 2.50 850.0 968.0 24.0 0,11 0.001 0.440 0.004 2.27 772.5 762.5 22.5 0,12 0.001 0.480 0.004 2.08 708.3 713.5 7.5 0,13 0.001 0.520 0.004 1.92 653.8 642.0 63.0 0,14 0.001 0.560 0.004 1.79 697.1 613.0 24.0 Tabela 1- Dados obtidos no experimento Cálculo de 1/ λ1 [m -1] 1/λ1 [m-1] = 1/ 0,28 = 3,57 m-1 1/λ1 [m-1] = 1/0,32 = 3,13 m-1 1/λ1 [m-1] = 1/ 0,36 = 2,78 m-1 1/λ1 [m-1] = 1/ 0,40 = 2,50 m-1 1/λ1 [m-1] = 1/ 0,44 = 2,27 m-1 1/λ1 [m-1] = 1/ 0,48 = 2,08 m-1 1/λ1 [m-1] = 1/ 0,52 = 1,92 m-1 1/λ1 [m-1] = 1/0,56 = 1,79 m-1 Tabela 2- Cálculos realizados pós experimento Figura 05 – Materiais utilizados no experimento Utilizando o Módulo de Regressão Linear, podemos obter o gráfico de f1 med como função de 1/ λ1 assim demostrado na fotografia abaixo. Gráfico 1- Gráfico do comportamento f1 med x 1/λ Aplicando-se os valores de f1 med e 1/λ no Módulo de Regressão Linear, os valores e incertezas dos coeficientes angular e linear obtidos foram: A = (315,90389 ± 13,31937) e B = (62,64507 ± 31,71573). Analisando o gráfico e realizando os devidos arredondamentos, podemos observar que a velocidade do som no ar é representada pelo coeficiente angular, isto é, A = 316 m.s-1. Nesse mesmo gráfico, podemos verificar a incerteza é de 13 m.s-1. Logo, a velocidade do som pode ser representada por [316±10] m.s-1. De acordo com o tutor, a incerteza deve ser 10 m.s-1 ao invés de 13 m.s-1. VI. Conclusão Em virtude daquilo que foi exposto acima, podemos concluir que o experimento de ondas estacionárias longitudinais utilizando um tubo semiaberto, conseguiu ratificar que a velocidade do som no ar é compatível com o valor tabelado de vs, de [340±30] m.s -1, já que chegou a uma faixa correspondente de [316±10] m.s-1, uma faixa bastante próxima do valor tabelado. Cabe ressaltar que o experimento foi feito em um ambiente pouco controlado, pois a localização da residência em questão fica em frente a uma avenida movimentada com muitas interferências sonoras.
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