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GRAU DE DESIDRATAÇÃO Os critérios utilizados para determinar o grau de desidratação, em adultos e em neonatos são: comportamento, postura, tugor da pele, enoftalmia, proteína total e umidade das mucosas. FLUIDOTERAPIA EM RUMINANTES QUANDO O PACIENTE É NEONATO: EM RUMINANTES ADULTOS Adultos e Neonatos Na clínica, rotineiramente, são diagnósticados casos de distúrbios que comprometem o equilíbrio volêmico de ruminantes. Esses sinais clínicos são observados tanto em animais adultos como em filhotes, podendo agravar-se muito rapidamente e evoluir dedesidratações leves a choques hipovolêmicos, levando o animal a óbito. DESIDRATAÇÃO Identificar a causa do distúrbio Analisar indicadores fisiológicos e verificar alterações eletrolíticas Examinar vias disponíveis para administração de fluidoterapia e eleger a mais adequada Selecionar repositores hidrícos adequados a cada situação Determinar velocidade e quantidade da infusão, além de estipular a duração do tratamento. É competência do médico veterinário: MODALIDADES ORAL ENTERAL PARENTERAL Ingestâo espontânea do repositor hídrico Nasoesofágica Ororruminal Oroesofágica Endovenosa Para corrigir desequilíbrios eletrolíticos e ácido base, a reposição do défict hídrico deve ser feita por meio de soluções eletrolíticas adequadas a cada quadro clínico aliada a via de administração eleita, sempre levando em consideração casos onde há contraindicações para modalidade enteral. A via oral é a via de primeira escolha Há várias formulações de repositores eletrolíticos que podem ser diluídos em leite, sucedâneo ou água, no mercado. Em situações de choques hipovolêmicos, desidratação acentuada ou onde o reflexo de sucção estiver ausente outras vias devem ser consideradas e permite que o neonato faça ingestão espôntanea da SE. A fluidoterapia enteral, administrada via ororruminal com infusão em bolus, é usualmente utilizada. e possui grande vantagem sobre a via endovenosa, além de ser preferência em situações de desidratação discreta e moderada. A hidratação parenteral por via intravenosa e com infusão contínua é recomendada em casos de desidratação acentuada, e em choques hipovolêmicos, devido seu efeito imediato na expansâo da volemia. Em quadros toxêmicos ou choques septicos a modalidade parenteral é a via de eleição, sempre levando em conta a necessidade de atenção ao acesso e troca de frascos sem interrupção da infusão. SOLUÇÕES ELETROLÍTICAS Os cristalóides disponíveis no mercado atualmente possuem formulações isotônicas e hipertônicas, cabe ao médico veterinário avaliar o a situação do paciente e determinar qual solução eletrolítica é mais adequada para reestabelecer o equilíbrio. POR: ANA CRISTINA MESQUITA
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