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Sistema respiratório função e disfunção

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Isabela Alves – Medicina Veterinária 
 Sistema respiratório – função e disfunção 
✓ O2 para manter o metabolismo 
tecidual e remoção do gás carbônico; 
✓ Termorregulação; 
✓ Equilíbrio ácido base – manutenção do 
pH sanguíneo; 
✓ Metabolismo energético; 
✓ Metabolização de substâncias 
endógenas e exógenas; 
✓ Proteção do animal contra poeiras, 
gases tóxicos e agentes infecciosos; 
✓ Fonação e olfação. 
ECA – Enzima conversora em Angiostina 
- converter ANG 1 em ANG 2. 
Parte condutora 
➢ Narinas até bronquíolos. 
Parte respiratória 
➢ Alvéolos. 
Histologia 
Estruturas tubulares – revestido por 
mucosas; 
Células basais/tronco – regeneração do 
epitélio. 
 
Portas de entrada: 
✓ Aerógena – via + comum; 
✓ Hematógena – vista em septicemias, 
bacteremias; 
✓ Extensão direta – lesões 
permanentes que podem afetar 
pulmões e pleura. 
 
Mecanismos de defesa: 
• Pelos e glândulas (muco) das fossas 
nasais; 
• Cornetos; 
• Lençol mucociliar. 
Defesas celulares: 
• Balt; 
• Macrófagos; 
• Linfócitos. 
Importância: 
• Causas de doenças. 
Alterações cadavéricas 
✓ Colabamento – pulmão reduz volume 
de ar porque não tem mais respiração 
ativa; 
✓ Hipostáse cadavérica – deslocamento 
do sangue por ação da gravidade na 
porção mais baixa; 
✓ Efisema intersticial pós morte – 
acumulo de gases entre a pleura e o 
periquêmia pulmonar. 
Cavidade nasal 
Distúrbios circulatórios: 
• Hemorragia – epistaxe; 
• Traumas; 
• Inflamação; 
• Neoplasias invasivas; 
• Diáteses hemorrágicas. 
Distúrbios inflamatórios: 
• Rinite – interior da cavidade nasal 
Fatores predisponentes: 
• Baixa umidade do ar; 
• Vírus; 
• Alérgenos; 
• Bactérias patogênicas; 
• Antibioticoterapia da microbiota nasal; 
• Gases nocivos; 
• Superpopulação de animais; 
• Ventilação inadequada; 
• Alta concentração de poeira. 
Classificação 
Patógenos 
Defesas estruturais 
 
 Isabela Alves – Medicina Veterinária 
• Aguda e crônica 
Etiologia 
• Virais, bacterianas, alérgicas, tóxicas. 
Exsudato – aguda e crônica 
• Serosa – vírus de curta duração; 
• Catarral; 
• Catarral/purulenta (cinomose); 
• Fibrinosa (RIB – Rinotraqueite 
Infecciosa Bovina); 
• Fibrinosa. 
Consequências: 
Gerar sinusites; 
Broncopneumonias. 
Rinite atrófica dos suínos 
Forma de transmissão: 
Contato direto (até pela mãe). 
Animais susceptíveis: 
Principalmente jovens. 
Sinais clínicos: 
Espirro, corrimento nasal mucoso e formação 
de placas escuras nos ângulos internos dos 
olhos (devido à obstrução do canal lacrimal). 
Rinite atrófica – não progressiva 
(Bordetella bronchiseptica) 
Pode acontecer a autoresolução (cura) sem 
sequela. 
Rinite atrófica – progressiva 
(Bordetella brochiseptica e Pateurella 
multocida) 
Caso tenha infecção secundária vai ser mais 
grave – principalmente tipo A e D; 
Atrofia das conchas ou cornetos nasais: 
Deformidade que dificulta respiração; 
Formação de crostas. 
Rinotraqueite Infecciosa Bovina 
Herpesvírus bovino tipo I (BHV – 1) 
• Trato aéreo superior; 
• Lesões nas células ciliadas e 
caliciformes; 
• Infecções bacterianas secundárias em 
casos mais graves; 
• Exsudato mucopurulenta; 
• Ulcerações. 
Garrotilho (adenite equina) 
Causa: Streptococcus equi – bactéria gram+ 
Transmissão nasal mucopurulenta; 
Conjuntivite; 
Linfonodos mandibulares e retrofaríngeo – 
supuração de linfonodo: 
➢ Inflamação do trato resp. inferior pode 
também afetar inferior; 
➢ Afeta principalmente cavalos jovens. 
Consequências: 
• Empiema dos seios paranasais 
(sinusite) e bolsas guturais (bolsa 
revestida por mucosa); 
• Pneumonia por aspiração ou inalar 
essa secreção. 
Sinais clínicos: 
• Tosse e secreção; 
• Febre; 
• Secreção nasal purulenta. 
Faringe, laringe e traqueia 
Paralisia larígea equina (cavalo roncador) 
• Paralisia parcial ou total do músculo 
da laringe; 
• Degeneração do nervo laríngeo 
recorrente; 
• Atrofia; 
Colapso traqueal 
• Redução do lúmen da traqueia; 
• Debilidade dos anéis cartilaginosos 
e/ou músculo liso; 
• Achatamento da traqueia; 
• Comum em animais idosos. 
Tosse/engasgo – quando come 
 
 Isabela Alves – Medicina Veterinária 
Mais comum em yorkshires e braquicefálicos; 
Músculo traqueal “invadindo’’ o lúmen 
traqueal; 
Cirurgia – reconstrução da traqueia: 
Remodelar (estrutura tubular semelhante a 
uma malha). 
Radiografia – principalmente (exame + 
prático): 
+ exame físico; 
Posição -> latero-lateral. 
 
Disfunções do sis. Respiratório 
inferior 
Da inflamação (doenças que vão 
comprometer o preenchimento adequado de 
ar no pulmão): atelectasia (distenção 
incompleta nos alvéolos) e enfisema 
pulmonar (destruição dos septos alveolares); 
Distúrbios circulatórios: hiperemia, 
congestão, hemorragia, edema pulmonar e 
embolia pulmonar. 
Pneumonias: broncopneumonia, pneumonia 
intersticial, pneumonia granulomatosa, 
pneumonia embólica. 
Pleura: pneumotórax, hidrotórax, hemotórax 
e quilotórax. 
Atelectasia – disfunção incompleta dos 
alvéolos. 
Classificada em: 
Congênita (partos distócicos, fetos 
prematuros e abortos); 
Adquirida (compressiva – pode ser 
secundária a outra doença – ou obstrutiva – 
algo/corpo estranho). 
 
A = normal. 
B e C = atelectasia adquirida – distensão 
incompleta dos alvéolos. 
 
 
 
Enfisema pulmonar 
Nos animais é sempre uma condição 
secundária resultante de uma variedade de 
lesões pulmonares. 
É definido como um aumento anormal 
permanente dos espaços. 
Macroscopicamente: pulmão muito pálido e 
hiperciptante e pode ter atelectasia 
compressiva junto. 
Ao contrário da atelectasia; 
Não é incomum encontrar os dois juntos. 
 
 Isabela Alves – Medicina Veterinária 
Destruição parcial da parede. 
Tipos: 
Alveolar – ruptura dos alvéolos e formação 
de bolhas de ar de tamanhos variáveis no 
parênquima pulmonar (todas as espécies). 
Intersticial – acúmulo de ar entre os septos 
Inter tubulares e na pleura. Mais comuns em 
bovinos. 
(Enfisema intersticial) 
 
Distúrbios circulatórios – pulmão 
Hiperemia (aumento de fluxo de sangue 
arterial dentro de um órgão ou tecido) – 
estágios iniciais da pneumonia. 
Congestão pulmonar – insuficiência 
cardíaca. Pulmão engurgitado acumulado de 
sangue venoso, extravasamento do líquido. 
Hemorragia pulmonar – traumas, 
coagulopatias, trombolismo pulmonar, CID., 
hemorragia pulmonar induzido por exercício 
físico intenso. 
Distúrbios circulatório do pulmão: 
edema 
Ocorre quando a taxa de transudação 
(extravasamento) de fluidos dos vasos 
pulmonares para o interstício ou alvéolos 
excede a da remoção linfática ou alveolar. 
Classificação: 
Cardiogênico (hidrostático) e não 
cardiogênico (de permeabilidade) 
Macroscopicamente – pulmões são úmidos e 
pesados, de cor variada, em casos graves 
pode haver líquido espumoso nos brônquios 
e traquéia. 
Pressão oncótica – atrai o líquido (proteínas 
plasmáticas do sangue) para dentro do vaso. 
Pressão hidrostática – sangue de dentro do 
vaso para fora. 
Edema – acumulo de fluidos no interstício. 
Desequilíbrio nas pressões hidrostáticas 
(aumento) e oncóticas (redução) 
• Aumento da pressão hidrostática 
• Redução da pressão oncótica 
• Permeabilidade capilar 
• Obstrução linfática 
O que pode aumentar a pressão 
hidrostática? 
➢ Aumento do fluxo de sangue dentro do 
vaso. 
Pressão linfática 
Pneumonias 
➢ É o processo inflamatório do 
parênquima pulmonar. 
Classificação de pneumonias nos animais 
domésticos: 
• Broncopneumonia – transição entre 
brônquio e alvéolo pulmonar – 
(cranioventrais): suporativa e fibrinosa; 
 
 
 Isabela Alves – Medicina Veterinária 
 
• Pneumonia intersticial (difusas); 
 
• Pneumonia embólica (multifocais); 
 
• Pneumonia granulomatosa (extensas);

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